EPI
NA CONSTRUÇÃO CIVIL:
SAIBA
MAIS SOBRE A UTILIZAÇÃO DELES NA SUA OBRA
O Brasil possui um grande número de acidentes de
trabalho na construção civil em comparação a outros países do mundo. Em média,
4.098 acidentes fatais acontecem por ano, o que significa que a cada mês, 342
trabalhadores do ramo sofrem ocorrências irreversíveis para suas vidas.
A segurança no canteiro de obras depende de uma série
de medidas preventivas que devem ser tomadas pela empresa construtora ou
incorporadora. Entre essas ações efetivas está o uso de EPI na construção
civil.
Mas essa não é a única forma de proteger as pessoas. É
necessário, também, uma mudança de comportamento dentro das empresas e o
investimento em treinamentos e em capacitações para reduzir os riscos de acidentes
de trabalho.
O
que é EPI na construção civil?
Como já se sabe, o EPI é um equipamento de proteção
individual que garante a proteção dos trabalhadores durante as atividades.
Ele
é obrigatório para profissionais que atuam em locais de risco, envolvendo:
· transporte
de produtos pesados;
· consertos
em locais altos;
· manuseio
de substâncias tóxicas;
· transformação
de materiais usando objetos cortantes;
· entre
outros.
O
EPI para construção civil é indispensável e deve ser fornecido pelo empregador,
sobretudo quando:
· as
outras medidas não oferecerem proteção o suficiente;
· o
local da obra não comportar o EPC (equipamento de proteção coletiva);
· existirem
situações de emergência.
Então, para que a proteção seja completa, deve-se
utilizar equipamentos como capacetes, cinto de segurança, calçados com
revestimento especial, protetor auricular ou facial, luvas, entre outros itens
que garantam a saúde e o bem-estar do colaborador durante a sua atividade
laboral.
A
importância do uso de EPI na construção civil
O uso de EPI na construção civil é de extrema
importância, já que a mão de obra pode atuar em locais perigosos de um canteiro
de obras. A não utilização desse equipamento pode ocasionar acidentes graves
que necessitem de cuidados médicos mais intensos.
Contudo, além do uso dos equipamentos de segurança, as
empresas devem realizar um treinamento completo com informações acerca das
melhores condutas no local da construção. Sendo assim, os cursos e as reuniões
periódicas podem intensificar os cuidados e reduzir as chances de acidentes
graves.
O não uso do EPI na construção civil ainda pode ser
prejudicial para toda a equipe. Ou seja, até mesmo os companheiros de obra
podem sofrer algum tipo de acidente por causa da negligência do colega, ou da
empresa, sobretudo quando essa pessoa lida com produtos químicos.
Além disso, o Ministério do Trabalho obriga que os
trabalhadores estejam utilizando EPI’s durante as construções. A não utilização
pode implicar pagamentos de multas e indenizações por acidentes de trabalho.
Segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho,
há no Brasil uma incidência de 11,76 casos de mortes no setor civil para cada
grupo de até 100 mil pessoas. Esse setor é o que mais registra acidentes por
conta da incapacidade de as pessoas entenderem a importância do EPI na
construção civil.
Esses dados refletem não só sobre a segurança e a
saúde do colaborador no canteiro de obras como também revelam quanto se gasta
com processos trabalhistas. Entre 2021 e 2022, foram recebidos 242 mil
processos trabalhistas em atividades dentro da construção civil.
Vale salientar que a prática de usar equipamentos
individuais de segurança deve ser implementada em todas as fases da obra. Sendo
assim, independentemente do ramo de atividade ou do tipo de construção, é crucial
o uso desses itens, que salvam vidas.
NR-6:
saiba o que a norma regulamentadora diz a respeito
A NR-6 é uma forma que diz respeito ao uso de
equipamento de segurança em construção em diversos ambientes de trabalho. Ela
tem como objetivo prevenir acidentes e manter a saúde e a segurança dos
colaboradores.
Essa norma surgiu inicialmente em 8 de junho de 1978,
como um texto complementar da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, por meio
dos artigos 166 e 167. Neles, é dito que a empresa é obrigada a fornecer EPI’s
aos seus funcionários e eles devem ter o Certificado de Aprovação do Ministério
do Trabalho e emprego.
Como você já percebeu, a NR-6 tem como objetivos
prevenir acidentes de trabalho e evitar doenças ocupacionais e o afastamento de
colaboradores do ambiente de trabalho.
A partir dela, as empresas foram obrigadas a rever o
seu comportamento diante da sua equipe e fornecer diversos equipamentos aos
seus colaboradores. Caso as regras internas não sejam cumpridas, cabe uma série
de punições e multas, visto que os EPIs tornam o ambiente de trabalho mais
seguro.
10
EPI’s indispensáveis na construção civil
Hoje, o mercado da construção civil está muito mais
preparado para proteger os colaboradores. Por isso, listamos, a seguir, alguns
EPIs mais utilizados no Brasil na construção civil que vão ajudar a manter a
saúde do seu funcionário.
Veja
a lista de EPI’s.
Abafador
de ruído: esse é um importante EPI na construção civil e
protege trabalhadores expostos a ruídos nocivos. Além de ser obrigatório, ele
evita problemas auditivos e até mesmo a perda completa da audição.
Avental
de raspa: é um EPI que protege os profissionais de riscos
diversos na metalurgia, em operações de solda e contra objetos cortantes.
Capacete
de segurança: protege o trabalhador do impacto de
objetos no crânio, de agentes térmicos e de choques elétricos.
Calçado
de segurança: protege os pés contrachoques elétricos,
agentes escoriantes, perfurocortantes e abrasivos, além de quedas de objetos.
Cinto
de segurança: protege o funcionário de acidentes em
máquinas e em veículos da construção.
Luvas
de raspa: evita que as mãos do funcionário se machuquem em
obras pesadas.
Máscara
filtradora: evita a inalação de materiais
contaminantes de substâncias líquidas, sólidas e até mesmo gasosas, como é o
caso de gases poluentes.
Óculos
de proteção: protege os olhos contra poeiras, fuligem
e micropartículas de objetos.
Protetor
facial: como o próprio nome diz, protege o rosto do
trabalhador em diversas atividades periculosos.
Uniforme
profissional: item que transmite organização, proteção,
padronização e higiene aos trabalhadores.
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