SEGURANÇA
DO TRABALHO NA INDÚSTRIA:
GUIA
COMPLETO SOBRE O ASSUNTO
Seja qual for o ramo industrial, se há risco
atrelado a uma tarefa ocupacional, o empregador precisa se preocupar com
a segurança do trabalho nas dependências de sua empresa. Entretanto,
mesmo sendo classificada como uma obrigatoriedade na indústria, a preocupação
com a segurança dos colaboradores no ambiente de trabalho, infelizmente, nem
sempre é considerada em nosso país.
Como prova disso, podemos destacar o triste ranking
mundial dos países que mais sofrem com acidentes de trabalho, em que o Brasil
aparece na quarta colocação. Isso evidencia que, mesmo tendo várias normas
regulamentadoras voltadas para a promoção da saúde e da medicina ocupacional,
a indústria brasileira precisa, mais do que nunca, repensar de que
forma é organizado e executado o seu planejamento de segurança.
Nesse contexto, com o intuito de explicar o que
é segurança do trabalho, bem como qual é a sua importância para a indústria
e como aplicá-la, preparamos este guia completo, detalhando todos os pontos
acerca desse tema. Boa leitura!
O
que é a segurança do trabalho na indústria?
A expressão segurança do trabalho na
indústria diz respeito a toda e qualquer medida que visa promover a saúde
e a segurança do colaborador em meio a execução de atividades consideradas como
de risco ocupacional. Em outras palavras, é um conjunto de parâmetros que reúne
diferentes metodologias de aplicação e que resultam em ambientes de trabalho mais
confortáveis e que oferecem menos riscos.
Cabe ressaltarmos que, mesmo sendo aplicada da maneira
mais correta possível, a segurança do trabalho jamais representará
situações com nenhuma chance de ocorrer um acidente de trabalho. Isso porque
ela é uma ferramenta que permite controlar e reduzir ao máximo os riscos
ocupacionais. Entretanto, eles sempre existirão (mesmo que com possibilidades
remotas).
Principais
riscos ocupacionais na indústria
Veja a seguir quais são os principais riscos
ocupacionais que os colaboradores comumente enfrentam em um meio
industrial.
Risco
físico
Como
o próprio nome sugere, é qualquer tipo de ameaça física contra o corpo humano,
tais como os seguintes:
· Ruídos excessivos —
gerado pela elevada intensidade sonora, os ruídos excessivos, quando não
atenuados por um protetor auricular, podem acarretar a perda progressiva da
audição humana, bem como a confusão mental e a perda da concentração;
· Cortes —
existem várias atividades industriais que expõem os colaboradores ao risco de corte.
Entre elas, podemos destacar os serviços realizados em frigoríficos e em
serralherias, em que o contato com peças e ferramentas cortantes é rotineiro;
· Choque elétrico —
o choque elétrico é, talvez, um dos riscos físicos mais severos, já que a
porcentagem de fatalidades quando ele ocorre é altíssima. Em vista disso, a
utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em ambientes onde há
possibilidades de haver fontes e fios desencapados é imprescindível.
Risco
químico
Já
o risco químico está relacionado com todas as substâncias classificadas como
tóxicas. Ao ser exposto a uma delas, os colaboradores estão sujeitos a
sofrerem:
· Asfixia —
o risco de asfixia é bastante comum em ambientes confinados (galerias, vasos de
pressão, tubulações e entre outros), os quais têm baixa ventilação natural e
elevada concentração de gases nocivos (principalmente o dióxido de carbono
(CO2));
· Irritações nos olhos e no
nariz — um exemplo clássico de substância química
que tem potencial para causar muita irritação nos olhos e no nariz (quando não
são utilizados os EPIs) é o cromo (muito comum de ser aplicado na superfície de
peças metálicas para o aumento da dureza do material). Em vista disso, se há
processos químicos na indústria que envolvem a utilização do cromo e de outros
elementos similares, o risco de irritação na face precisa de ser controlado.
Risco
biológico
O risco biológico é mais comum de ser verificado nas
indústrias hospitalar e alimentícia e também precisa de medidas que visam o seu
gerenciamento. A contaminação (seja por bactérias, seja por vírus) é um dos
principais riscos de origem biológica.
Deste modo, tanto para colaboradores que atuam em
frigoríficos quanto para aqueles que manuseiam lixo hospitalar, a utilização de
luvas de proteção e máscaras são equipamentos de proteção indispensáveis.
Diferença
entre risco e perigo no trabalho
Por mais que possam aparentar ideias semelhantes, as
palavras “risco” e “perigo” têm diferenças enormes quando estamos tratando
de segurança do trabalho. Isso porque, quando falamos que uma tarefa
representa um perigo, estamos dizendo que os riscos atrelados a ela não foram
controlados da maneira correta, o que implica em situações de vulnerabilidade
do colaborador.
Simplificando, há perigo em um ambiente ocupacional
quando os riscos de trabalho estão fora de controle (ou que até mesmo nem
chegaram a ser previamente identificados e posteriormente controlados). Dessa
forma, seja qual for a natureza da tarefa industrial, o cenário ideal é que um
colaborador jamais tenha que passar por uma situação de perigo.
Por
que se preocupar com isso?
Existem vários fatores industriais importantes e que
se relacionam diretamente com a garantia de locais de trabalho mais seguros.
Evitar
acidentes de trabalho
Naturalmente, evitar acidentes de trabalho é um dos
principais pontos quando nos referimos à garantia da segurança ocupacional.
Isso porque, ao executar as adequadas medidas preventivas nos locais em que há
riscos de trabalho, automaticamente o empregador está reduzindo as chances de
ocorrer algum acidente na empresa. Assim, é possível que as tarefas sejam
efetuadas com qualidade e com a melhor ergonomia possível.
Promoção
da saúde do colaborador
A preocupação em manter locais de trabalho seguros
reflete automaticamente na promoção da saúde dos colaboradores, o que é de
extrema importância em qualquer contexto.
Evitar
penalidades
Engana-se quem acha que negligenciar a segurança
do trabalho em uma indústria remete “apenas” no aumento dos índices de
acidentes. Isso porque empresas que não cumprem com as normas regulamentadoras
de segurança são passíveis de multas, embargos financeiros, processos judiciais
e, até mesmo, processos criminais.
Garantir
a produtividade
Trabalhar sem EPI’s, além de ser perigoso, pode
resultar em baixos níveis de produtividade. Basta imaginar um colaborador
que atua em um canteiro de obras e que não utiliza uma botina — certamente o
seu desempenho será bastante comprometido.
Quais
os maiores desafios?
Por mais que possa parecer simples, organizar e
implementar a segurança do trabalho em uma indústria carrega muitos
desafios. A seguir, veja quais são eles.
Garantir
que os colaboradores usem EPI’s
Um desses desafios é assegurar que todos os colaboradores
usem os EPI’s durante o expediente, já que não é raro encontrar profissionais
no chão de fábrica que fiquem alguns minutos sem utilizar os EPI. Nesse
sentido, a atuação de fiscalização por parte do setor de segurança do
trabalho é essencial.
Investir
no setor de segurança do trabalho
Todo o planejamento que envolve o controle de riscos
ocupacionais em uma indústria é feito preferencialmente pelos colaboradores que
integram o setor de segurança do trabalho. Desse modo, uma vez que esse
setor conta com uma maior infraestrutura, os serviços desses profissionais
ficam mais acessíveis.
Identificar
todos os riscos ocupacionais na empresa
Como já destacamos acima, em ocasiões em que o risco
de trabalho não é previamente identificado, há potencial para ocasionar
situações de perigo. É por esse motivo que a identificação de todos os riscos
ocupacionais presentes em uma empresa é imprescindível. Dessa forma, torna-se
possível traçar medidas que visam o seu controle.
Como
formar a equipe de segurança do trabalho?
A escolha de colaboradores especializados no assunto é
o primeiro passo para uma empresa que deseja montar uma equipe competente.
Nesse contexto, é interessante dar prioridade para a contratação de técnicos e
engenheiros em segurança do trabalho; até porque são eles os profissionais
responsáveis por elaborar toda a gestão e o controle dos riscos na empresa.
Essa dica pode parecer meio óbvia, mas é comum
encontrarmos empresas que não têm profissionais especialistas nessa área e que
realocam outros colaboradores para o setor. Desse modo, essa prática representa
um enorme equívoco, já que se trata de uma improvisação.
Quais as melhores práticas de segurança do trabalho?
Entre as melhores práticas de segurança do
trabalho em uma indústria podemos destacar as seguintes.
Disponibilizar
equipamentos de proteção individual
Uma das medidas mais importantes nesse assunto
certamente é a de disponibilizar para os colaboradores toda a linha de EPI’s
necessária, garantindo, assim, que a equipe execute as tarefas de forma
confortável e segura.
Comprar
bons Equipamentos de Proteção Individual
Mais do que disponibilizar todos os EPIs para a equipe
de trabalho, garantir que os equipamentos estejam em boas condições de uso é
extremamente importante. Por isso, a atenção com a qualidade dos EPI’s que são
adquiridos é fundamental, uma vez que equipamentos de proteção ruins também
podem ser motivo para um acidente de trabalho.
Oferecer
treinamentos para a utilização de EPI’s
É comum encontrar colaboradores no chão de fábrica que
apresentam dificuldades quanto à utilização correta de um equipamento de
proteção. Em vista disso, a oferta de treinamentos e capacitações internas com
o intuito de educar a equipe de trabalho acerca da correta utilização de EPI’s
passa a ser útil.
Como
evitar acidentes e promover a saúde ocupacional?
Reduzir as chances de um acidente de trabalho na
indústria é algo que reúne uma série de fatores. Além daqueles que se
relacionam com os EPI’s (já mencionados acima), também é importante ficar
atento com as seguintes diretrizes.
Implementar
programas de prevenção
Por se tratar de um tema que contém diferentes
metodologias, foi preciso criar várias frentes de atuação que adotam distintas
abordagens na hora de gerir os riscos ocupacionais em uma indústria. Estamos
falando dos programas de segurança no trabalho. Veja só.
Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
Elaborado para complementar as outras medidas
preventivas, o PCMSO é a ferramenta responsável pelo mapeamento e pela descrição
de todos os ambientes de risco da empresa, bem como as suas possíveis
consequências.
Com o objetivo de se antecipar ao surgimento de alguma
enfermidade no local de trabalho, esse programa visa realizar exames
ocupacionais mais precisos e em situações como: admissão, retorno ao trabalho,
demissional e mudanças de função.
Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
Um dos programas preventivos mais conhecidos da
indústria, a CIPA (que é integrada pelos próprios colaboradores da empresa) tem
como principal objetivo a redução dos números de acidente de trabalho.
Entre
as suas funções na empresa, temos:
· organizar
reuniões periódicas entre a equipe de trabalho para a discussão e o
compartilhamento de experiências;
· identificar
locais e tarefas que apresentam riscos de trabalho;
· divulgar
para os colaboradores informações acerca da saúde e da segurança do
trabalho em geral.
Respeitar
as normas regulamentadoras
Um outro ponto extremamente importante para as
empresas que desejam evitar acidentes é o respeito às Normas Regulamentadoras
(NR’s). Isso porque uma vez que uma atividade ou um local de trabalho apresenta
algum risco ocupacional, obrigatoriamente a empresa em questão precisa ficar
atenta ao que diz a norma regulamentadora específica para essa demanda.
Nesse contexto, entre as principais NR’s
em segurança do trabalho podemos citar as seguintes.
Norma
Regulamentadora 12
Conhecida pelo nome Segurança no Trabalho em Máquinas
e Equipamentos, a NR-12 como o próprio nome sugere, detalha quais são os parâmetros
ideias de segurança para o funcionamento adequado de uma máquina classificada
como de risco.
Entre
esses parâmetros de segurança, os que se relacionam com a disposição do
maquinário ganha destaque. Segundo a NR-12:
· nos locais de
instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação
devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas
oficiais;
· as áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente desobstruídas;
· os
materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas
específicas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor indicada
pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas
externas;
· os
espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao seu tipo e
ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho.
Norma
Regulamentadora 6
A NR-6 sobre Equipamento de Proteção Individual aponta
basicamente quais são os deveres dos funcionários e dos empregadores em relação
ao uso de EPIs.
Sobre
as responsabilidades dos funcionários temos:
· utilizar
os EPI’s fornecidos;
· ficar
atento com a conservação dos equipamentos;
· comprometer-se
a falar com o empregador em caso de qualquer alteração no EPI.
· Para
os empregadores os deveres são:
· exigir
de seus funcionários o uso dos EPI’s;
· comprar
equipamentos de qualidade;
· assegurar
a correta higienização dos equipamentos;
· disponibilizar
toda a linha de EPI’s conforme os riscos identificados na empresa.
Sinalizar
áreas de risco
Uma vez que as áreas de risco são devidamente
sinalizadas, ao serem avistadas pelos colaboradores, a tendência é que eles
fiquem mais atentos e cuidadosos nesse ambiente, o que implica a diminuição dos
riscos de acidentes de trabalho.
Para exemplificar, imagine um pático com a sinalização
de que o chão está escorregadio e propício para acarretar quedas. Ao se
depararem com essa placa, é natural que os colaboradores andem de forma mais
cautelosa e tomem mais cuidado com a velocidade de deslocamento.
Fazer
uma Análise Preliminar de Risco – APR
A Análise Preliminar de Risco é um estudo técnico
preventivo que tem como intuito identificar todos os possíveis riscos presentes
em uma dada tarefa ou ambiente. Dessa forma, a sua realização é importantíssima
antes do início de qualquer serviço novo, pois é a partir da APR que são
elaboradas as medidas de controle dos riscos levantados.
Em outras palavras, é por meio dessa ferramenta que é
possível mapear todos os riscos presentes em uma indústria, reduzindo, assim,
as chances de algum tipo de risco passar despercebido e gerar situações de
perigo.
Manter
o ambiente de trabalho organizado
Outro ponto que merece ser enfatizado é o impacto da
organização em um ambiente de trabalho. Locais em que é difícil achar uma
ferramenta, que não há uma lógica para o armazenamento e que a organização em
geral não é prezada geralmente tendem a ser ambientes mais suscetíveis a
ocorrer acidentes.
Um bom exemplo é pensar em um canteiro de obras onde
os colaboradores não se preocupam em guardar as máquinas e os equipamentos — o
risco de queda nesses locais é maior.
Realizar
manutenção preventiva
Muitos empregadores enxergam as práticas de manutenção
preventiva de uma máquina como sendo medidas exclusivas ao seu desempenho
e funcionamento. Essa lógica de raciocínio não procede, já que essas medidas
também refletem o aumento da segurança no local de trabalho.
Para ficar mais claro esse raciocínio, basta
refletirmos sobre a manutenção preventiva de uma máquina de corte
qualquer (como uma serradeira) que precisa ter a sua lâmina de corte
substituída com uma dada frequência.
Ao assegurar que a troca dessa lâmina esteja dentro do
padrão estabelecido pelo fabricante, o operador, além de garantir a qualidade
do corte da máquina, reduz as chances de a lâmina se romper (devido ao desgaste
excessivo) e ocasionar um acidente de trabalho.
Como
oferecer treinamentos e capacitações?
Muitos empregadores questionam o fato de ser difícil
implementar treinamentos e capacitações em sua equipe de trabalho em meio à
jornada corrida da empresa. Em vista disso, elencamos a seguir alguns fatores
que favorecem a aplicação de atividades que visam treinar e capacitar
colaboradores quanto à segurança do trabalho.
Buscar
por empresas especializadas
Há indústrias que reúnem um número de atividades de
risco tão grande que é necessário recorrer a uma empresa especializada no ramo
de segurança do trabalho para garantir de fato que todas as medidas
preventivas sejam tomadas.
Nesse ponto, é interessante frisarmos que, atualmente,
existem inúmeras empresas que são encarregadas de organizar treinamentos, fazer
APR e qualquer outro serviço relacionado com as medidas de segurança do
trabalho na indústria em geral.
Participar
de workshops
Como qualquer outra área, a segurança do
trabalho é um setor em que periodicamente surgem inovações, que envolvem
principalmente o aperfeiçoamento das técnicas de controle de risco para algumas
atividades. Por esse motivo, é sempre interessante adotar medidas que buscam
conhecimento e atualizações na área, como é o caso da participação em feiras e
workshops na área.
Implementar
políticas de promoção à segurança do trabalho
Esse tipo de treinamento talvez seja um dos mais
eficientes, porque envolve trabalhar com a mentalidade de que os parâmetros de
segurança ocupacional passam a ser naturais dentro de uma empresa, os quais
fazem parte de uma política institucional.
Dessa forma, a promoção de exercícios, como rodas de
conversa entre a equipe, dinâmicas de grupo e outras atividades recreativas
dentro da empresa, passam a ter o seu valor.
Como
máquinas com mau funcionamento causam problemas?
Como já enfatizamos acima, não é raro depararmos com
situações em que os riscos saem do controle devido à avaria de uma máquina.
Além da serradeira, um outro exemplo bem tradicional de máquina que passa a
representar um perigo para o local de trabalho quando os seus parâmetros de
funcionamento são negligenciados é o trator, que pode perder a sua capacidade
de carga e gerar em um grave acidente de trabalho em uma obra.
Outro risco comum de ser encontrado em máquinas com
mau funcionamento é o de choques elétricos.
Nesse
contexto, a NR-12, norma específica para máquinas e equipamentos industriais,
descreve bem alguns parâmetros mínimos de segurança para esses equipamentos,
tais como:
· as
ligações e as derivações dos condutores elétricos das máquinas e dos
equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos apropriados e conforme as
normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e
contato elétrico adequado, com características equivalentes aos condutores
elétricos utilizados e proteção contra riscos;
· as
instalações elétricas das máquinas e dos equipamentos que utilizam energia
elétrica fornecida por fonte externa devem ter dispositivo protetor contra
sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito;
· as
máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo protetor contra sobretensão
quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes;
· os
comandos de partida ou de acionamento das máquinas devem ter dispositivos que
impeçam o seu funcionamento automático ao serem energizadas.
Acidentes
de trabalho por falha humana
De acordo com as estatísticas, uma das principais
causas de acidente de trabalho na indústria é oriunda de falha humana. Nesse
contexto, é interessante pautarmos que, mesmo que o plano de segurança do
trabalho seja executado corretamente e que as máquinas estejam com a
manutenção em dia, as chances de ocorrer um acidente ainda serão plausíveis, já
que existe a possibilidade de ocorrer uma falha humana.
Portanto, após a leitura desse guia fica mais simples
concluirmos o porquê de a segurança do trabalho na indústria ser um
tema tão sério, que precisa ser constantemente debatido na sociedade. Vale
lembrarmos, ainda, que a busca por ambientes de trabalho mais seguros envolve
responsabilidades tanto dos empregadores quanto dos colaboradores, ou seja, sem
um esforço em conjunto fica impossível de controlar da forma adequada os riscos
ocupacionais.
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