sexta-feira, 28 de junho de 2024

 





 

BOTINAS PARA ELETRICISTA: CONHEÇA OS MODELOS, CA E COMO ESCOLHER A IDEAL!

 

 


 

As botinas para eletricista são de extrema importância para o cuidado com a segurança do profissional, visando evitar acidentes em relação ao choque elétrico, entre outros.

São fundamentais para proteger os pés em casos de acidentes, proporcionando isolamento para que o eletricista não sofra uma descarga elétrica.

No entanto, botinas para eletricista devem seguir algumas especificações importantes, para que possam ser eficientes na proteção do profissional.

Cada profissional demanda um tipo de EPI e é muito importante que o comprador saiba todas as normas para escolher o modelo ideal.

As botinas são de extrema importância para a segurança em caso de descarga elétrica e nós iremos explicar mais detalhes sobre isso a seguir!

 

Modelos de botinas para eletricista

Existem diferentes modelos de botinas para eletricista disponíveis no mercado, cada modelo visa oferecer a segurança necessária para um cenário de trabalho específico.

O modelo mais apropriado para a rotina de um eletricista é a utilização de um calçado que seja especial para o uso contra o risco elétrico. Pode ser botina, tênis, coturnos e até mesmo sapatos de segurança. 

O calçado precisa ser resistente a objetos perfurocortantes, temperaturas elevadas, presença de produtos químicos e agentes abrasivos.

Além de ser um material que seja capaz de isolar o pé do profissional em casos de choques elétricos, possibilitando também um solado antiderrapante. Uma vez que, essa característica protegerá o profissional de quedas em caso de piso molhado ou etc.

Escolher a botina de seu profissional considerando as necessidades de quem atua como eletricista, faz toda a diferença para que o conforto possibilite o uso do EPI.

Além disso, garante que a sua equipe esteja sempre resguardada e possa ter o melhor desempenho de acordo com as demandas existentes. Por isso, elencamos várias dicas práticas para a sua compra de botinas para eletricista.

 

O que é Certificado de Aprovação - CA?

O Certificado de Aprovação é uma segurança para o calçado e para o comprador, comprovando que ele é apropriado para o uso do eletricista.

O ideal é que o profissional responsável pela compra de equipamento de segurança e botinas para eletricista conheça as normas e possa efetuar a compra de um EPI mais adequado para a função que o profissional em questão desempenha.

Tendo em vista que, as normas mais recentes visam justamente ajustes necessários para que seja possível oferecer a máxima segurança para o profissional.

Atualmente, a norma válida é a ABNT NBR 16.603:2017, portanto, os calçados que foram submetidos à avaliação da norma e obtiveram a aprovação do CA, podem ser comprados. Uma vez que, são calçados com a máxima eficiência de acordo com as novas regras vigentes para esse tipo de EPI.

A verdade é que a botina para eletricista até pode ser utilizada com CA vencido, mas não poderá ser comercializada. Isso porque essa certificação é para assegurar que o produto recebeu todos os testes para comprovar sua eficiência e por isso pode ir para o mercado.

Portanto, vale a pena consultar o CA no momento da compra para evitar esse tipo de equívoco, com o objetivo de resguardar a todos em sua equipe. Evitando, assim, que existam danos que poderiam ter sido evitados na rotina de trabalho se o profissional estivesse bem protegido.

Aqui na Prometal EPI’s, todos os EPI’s que você encontra possuem Certificado de Aprovação dentro do prazo de validade. 

 

Especificações técnicas para guiar a compra de botinas para eletricista

É interessante conhecer algumas especificações técnicas para identificar qual é o modelo mais apropriado para sua equipe de eletricistas trabalhar diariamente.

Dessa forma, possibilita a aquisição de botinas adequadas, gerando conforto e total segurança para que seus profissionais possam trabalhar diariamente.

1. Composição

A botina precisa ser confeccionada em couro, com coloração preta, marrom, nobuck, entre outros. 

O acabamento não deve ter falhas, com o objetivo de que a peça sirva como um isolante em caso de choque. A costura da lingueta muitas vezes impede a passagem de água para o interior da bota, mesmo em caso de chuva forte.

No entanto, caso a peça esteja molhada por dentro, o isolamento não irá funcionar e a tendência é que o profissional seja eletrocutado.

2. Certificado CA

Como já dissemos, para que sejam comercializadas, as botinas para eletricista precisam de certificado de aprovação (CA), que contenha data, lote e identificação detalhada do fabricante.

Todas essas informações são estampadas na parte interior da língua em alto relevo, ou então na região do solado, calcanhar, a depender da marca. De modo que a autenticidade e qualidade da peça possam ser verificados pelo profissional que adquiriu os equipamentos de proteção.

3. Palmilha

As palmilhas das botinas para eletricista precisam receber tratamento antifúngico e antibacteriano, ser em tecido de fibra curta e absorvente.

A palmilha em questão precisa de, no mínimo, 2 milímetros de espessura com o tratamento antibacteriano. Dessa forma, mesmo o profissional que transpira muito nos pés terá um local seco e apropriado para o uso durante todo o expediente.

4. Biqueira

As botinas para eletricista precisam contar com biqueira plástica, que tenha resistência mecânica e sem ressalto interno.

É muito comum o erro de comprar uma botina que tenha bico de aço, isso minimiza intensamente a proteção do profissional. Apesar de que, acredite ou não, hoje em dia já existem botinas com biqueira de açoque possuem a proteção para Uso Eletricista.

No entanto, o ferro é um condutor de energia, sendo teoricamente não recomendado para o uso no calçado de um eletricista. Afinal, se o profissional receber alguma descarga elétrica durante a rotina de trabalho, ao invés de estar protegido por seu calçado, estará exposto ao risco elevado de choque.

5. Solado

O solado isolante e antiderrapante em poliuretano é importante para que o profissional não escorregue caso o chão esteja molhado.

A altura do calçado pode ser de até 15 mm com ângulo mínimo de 95° e ângulo máximo de 115° que é o ângulo formado entre o salto da bota e sua parte mais baixa da sola.

Escolher corretamente o calçado com o ângulo adequado, permite que o profissional tenha conforto na pisada todos os dias.

Possibilitando uma rotina de trabalho livre de dores no corpo e inconvenientes causados por um calçado inadequado.  

 

Avalie o custo benefício para escolher o modelo ideal

Um aspecto muito importante, é que o comprador de EPI de uma empresa precisa sempre ter atenção em relação ao custo benefício.

É importante que as botinas para eletricista sejam confeccionadas de acordo com as normas vigentes, bem como, tenham a máxima qualidade.

Uma vez que, é um equipamento de proteção que visa oferecer isolamento em caso de descarga elétrica. Evitando que o profissional tome um choque ao chegar em seu local de trabalho, por exemplo.

Todas as especificações das botinas são pensadas justamente para a máxima proteção, até por isso que as normas em relação a este EPI foram atualizadas.

Com o objetivo de aumentar ainda mais a proteção que o profissional tem em relação ao seu ambiente de trabalho, evitando que o profissional sofra uma descarga elétrica e possa vir a óbito durante o expediente.

Por ser uma questão muito séria, é sempre importante analisar o custo benefício de cada EPI, não se atendo somente ao objetivo de baratear as compras.

Aqui na loja nós garantimos sempre o melhor custo benefício do mercado. 

 

Forneça EPI’s confortáveis para sua equipe

É fundamental que sua equipe tenha equipamentos de proteção individual que tenham a máxima qualidade e proporcionem conforto para o profissional.

O objetivo é que sua equipe de eletricistas tenha calçados no tamanho adequado, proporcionando segurança durante todo o expediente. Uma vez que, o calçado em tamanho equivocado causa desconforto e dificulta a mobilidade na rotina de trabalho.

Por isso mesmo, é um equívoco que não pode ser cometido pelo comprador de EPI. Que precisa oferecer ao eletricista as botinas adequadas e todos os demais EPI’s necessários para evitar o risco de um choque elétrico ser fatal.

Os profissionais precisam receber EPI’s em boas condições, comprados especificamente para as funções que executam.

De modo que, possa ter uma rotina de trabalho com o máximo conforto e consiga ter um bom rendimento, utilizando todos os itens de proteção.

Quando os profissionais recebem EPI’s ruins, que não se adaptam à sua rotina de trabalho, é natural que a equipe tenha dificuldades em relação ao uso dos equipamentos.

Portanto, é preciso não só conscientizar da necessidade de usar o equipamento de proteção corretamente, como também fornecer EPI’s de qualidade.

Com o objetivo que o conjunto de fatores contribua para a proteção de toda a equipe e isso seja um aspecto importante para que o seu colaborador esteja sempre protegido.

Afinal, o eletricista precisa utilizar uma série de EPI’s e isso acaba dificultando a locomoção e os movimentos mais finos quando o equipamento não é adequado para a função. Agora que já sabe quais são as especificações das botinas, será mais fácil acertar na compra.

 

 

 

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QUANDO UTILIZAR A MÁSCARA DE GASES?

 

 


 

A Máscara de Gases é um Equipamento de Proteção Individual do Tipo Respirador. Como você deve imaginar, serve para proteger as vias respiratórias do trabalhador contra diversos tipos de gases presentes na atmosfera do ambiente, que podem ser prejudiciais à saúde.

Um nariz ou mesmo olhos desprotegidos podem ter consequências irreversíveis a curto e longo prazo. É por isso que precisamos entender e nos preparar para diferentes situações de risco dentro de diversas áreas profissionais. 

Caso você tenha dúvidas sobre este importante equipamento, continue sua leitura. Neste artigo, explicaremos qual máscara de gases utilizar, por que motivos e quais as profissões ou atividades onde ela é obrigatória! 

 

O que é a Máscara de Gás?

A Máscara de Gases é um equipamento de proteção individual - EPI que protege o usuário de diversos tipos de gases, vapores ou partículas tóxicas em seu ambiente. Dessa forma, problemas de saúde causados ​​pela inalação destes componentes podem ser evitados. 

As máscaras faciais vêm em diferentes modelos, tamanhos e formas, e são versáteis o suficiente para diferentes situações ou procedimentos. É importante distinguir entre o tipo de filtro e o EPI a ser utilizado em cada caso para evitar de utilizar o produto errado. 

Cada um destes equipamentos foi desenvolvido a níveis muito específicos, podendo oferecer diferentes tipos de proteção para diferentes ocasiões. Por este motivo, é importante ter uma compreensão básica de todos esses parâmetros para obter a melhor proteção.

Para tomar uma decisão assertiva, há muitos parâmetros a serem considerados, incluindo tipo de filtro, tipo de uso, projeto, etc. Uma boa escolha permitirá o uso adequado e confortável desses dispositivos. Vamos ver abaixo os diferentes tipos de máscara de gases.

 

Tipos de Máscara de Gases

Existem pelo menos três tipos de máscaras de gás: a semifacial, a facial e ¼ facial. Quando sabemos qual elemento polui o ar do local, o respirador utilizado é o facial, que possui um filtro à base de carvão ativado que não deixa passar gases tóxicos.

Já a máscara semifacial é bem parecida, só que sem o visor. O carvão ativado utilizado nos filtros é feito em temperaturas muito altas, isso cria milhares de poros microscópicos em sua superfície. É basicamente um cartucho plástico cheio de carvão, e para cada tipo de gás, vai existir um tipo de carvão específico para servir como filtro. 

No entanto, quando surge o perigo em circunstâncias imprevistas, quando você não sabe qual é o gás tóxico, por exemplo, (como em um incêndio ou ataque terrorista), você deve usar uma máscara completamente fechada. 

Nestes casos, o conjunto autônomo é quem fornece o oxigênio, transportado por um cilindro ou compressor de ar na parte traseira, evitando assim todo o ar externo que estaria contaminado. 

 

Então dessa forma, podemos concluir que existem basicamente 03 tipos de máscara de gases. São eles:

·       Respirador Facial;

·       Respirador Semifacial;

·       Respirador ¼ facial. 

 

Cada um destes equipamentos deve ser utilizado em condições específicas, respeitando os limites de filtragem de cada um dos filtros acoplados. 

 

Filtros para Máscara de Gases

Podemos dividir os filtros para respirador entre: os mecânicos; os químicos; ou uma combinação das duas opções anteriores. Segundo a Norma Europeia EN 14387, os filtros são classificados através de uma tabela de cores, onde cada cor indica o fator de risco que aquele produto oferece proteção.

 

Confira a tabela do código de cores para filtros abaixo: 

Como você pode ver na tabela, existem filtros específicos para utilização na presença de gases tóxicos, e são estes os utilizados nas máscaras de gases. A indicação da cor do filtro virá estampada na embalagem do produto, então é um importante ponto a se observar quando for comprar o equipamento.

Mas não são somente as cores que classificam os diferentes tipos de filtros para este equipamento. Há também as classes P1, P2 e P3, referentes aos filtros químicos. 

 

Veja abaixo:

·       P1 = 80% (capacidade de filtragem)

·       P2 = 94%

·       P3 = 99,95 %.

Cada um desses valores indicam um parâmetro mínimo para identificação dos filtros. Porém, é possível que as marcas também produzam um filtro PFF2 com 96%, por exemplo.

Estes filtros poderão ser acoplados em EPI’s como a máscara de gases, que estamos vendo neste artigo. Porém, cada filtro tem suas recomendações de equipamento, como você pode ver na tabela abaixo: 

E os Cartuchos Químicos?

Cartuchos químicos também são usados ​​em respiradores e são produzidos com carvão ativado. Este componente também permite que o produto ofereça excelente proteção contra gases e vapores presentes no ambiente de trabalho.

No entanto, vale lembrar que este produto sozinho não é eficaz contra partículas como poeira, névoa e fumaça. Agora, se for combinado com um filtro mecânico (já vimos essa combinação no mercado), aí sim, a partir daí pode ser usado para essa finalidade.

Para tornar este produto durável, as recomendações do fabricante para substituição ou substituição devem ser seguidas. Além disso, sua vida útil varia de acordo com os contaminantes e concentrações a que está exposto, umidade do ar e cuidados com o produto.

 

Quando trocar o filtro da Máscara de Gases?

Além do prazo do fabricante, outra maneira de saber quando substituir um filtro da máscara de gases é caso sinta o gosto de produtos químicos ou partículas, ou quando respirar pelo respirador se torna mais difícil. 

No entanto, somente esses métodos de alerta não devem ser usados ​​para determinar a vida útil de um filtro ou cartucho do EPI. Alguns fabricantes oferecem software gratuito para ajudá-lo a escolher o respirador certo e determinar sua vida útil esperada.

Os cronogramas de substituição devem ser baseados em estimativas de exposição, instruções do fabricante, modelos matemáticos, tabelas ou testes completos. De acordo com as normas de segurança, todo EPI deve vir com informações sobre sua vida útil e a data de validade de forma visível e indelével.

Alguns fabricantes, inclusive, mantêm indicadores que ajudam a determinar as datas de troca. Existem até mesmo sensores de cores que mudam para alertá-lo quando os itens precisam ser substituídos.

 

Quando utilizar a Máscara de Gases?

A Máscara de Gases deve ser utilizada sempre que for identificada a presença de contaminantes gasosos na atmosfera de um ambiente. Essa identificação irá partir primeiramente do PGR – o Programa de Gerenciamento de Riscos, e depois do PPR – o Programa de Proteção Respiratória. 

 

PGR – o Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Risco é mais um programa desenvolvido para reduzir e controlar os riscos no ambiente de trabalho. Ele veio em substituição ao conhecido PPRA, e refere-se a uma série de estratégias implementadas visando a segurança do trabalhador.

Determinado pela NR 1, este programa está previsto no parágrafo 1.5, onde encontramos o item de Gestão de Risco Ocupacional, que inclui a determinação do PGR.

 

Além de organizar o programa, o empregador tem a responsabilidade de:

·       Evitar todos os riscos que possam surgir no trabalho;

·       Identificar possíveis perigos e possíveis lesões aos trabalhadores;

·       Avaliar os riscos existentes no meio ambiente, indicando o nível desses riscos;

·       Triagem dos agentes identificados para determinar se medidas de prevenção e controle de risco são necessárias (ou não);

·       Implementar essas medidas de acordo com as necessidades de cada ambiente;

 

Sendo assim, sendo identificado neste programa a presença de qualquer tipo de contaminante respiratório, então se torna necessária a criação do PPR – o Programa de Proteção Respiratória.

 

PPR – o Programa de Proteção Respiratória

Um Programa de Proteção Respiratória - PPR é o conjunto de medidas de segurança destinadas a proteger as vias aéreas dos trabalhadores de diversos riscos químicos e biológicos presentes no local de trabalho. 

O objetivo do programa é controlar as doenças ocupacionais causadas pela inalação de impurezas do ar prejudiciais à saúde, como poeira, névoa, fumaça, vapores e também os gases tóxicos.

Este é o processo responsável por fazer a seleção das medidas de controle de risco relativas aos riscos respiratórios. Como por exemplo, determinar a necessidade de utilização dos Equipamentos de Proteção Respiratória, como a máscara de gases. 

Portanto, é a partir destes dois programas que a determinação de quando utilizar a máscara de gases deve ser feita. São programas obrigatórios, previstos nas normas regulamentadoras e que visam diminuir o impacto dos riscos sobre os trabalhadores.

 

 

 

 

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quinta-feira, 27 de junho de 2024

 




 

PARA QUE SERVE O TALABARTE DE POSICIONAMENTO?

 

 


 

O Talabarte de Posicionamento é um importante item de segurança utilizado em Trabalho em Altura. Em conjunto com outros itens, se torna indispensável para evitar a queda do trabalhador que atua acima de dois metros do nível inferior e deve ser fornecido pela empresa.

Atualmente, existem diversos modelos diferentes no mercado, o que implica em muitas dúvidas e inseguranças no momento da compra ou da utilização. Lembrando que o uso de um equipamento errado pode acarretar em problemas sérios para aquele trabalhador.

Por isso, toda a atenção é necessária neste momento. Entender para que serve o talabarte de posicionamento é primordial para a segurança do trabalho e neste artigo iremos falar bastante sobre o tema. Então se essa é a sua dúvida, fique de olho!

 

O que é o Talabarte de Posicionamento?

Como o próprio nome já indica, o talabarte de posicionamento serve para que o profissional consiga se posicionar corretamente durante suas atividades para ter suas duas mãos livres. Isso possibilita que ele esteja seguro e possa desenvolver o seu trabalho em altura.

Mas antes de falarmos mais sobre este produto em específico, precisamos entender melhor sobre os talabartes no geral. Este equipamento é utilizado em conexão ao cinto paraquedista, que conecta o usuário ao ponto de ancoragem e o travaquedas. 

O talabarte de posicionamento não é considerado um EPI, unicamente porque não possui Certificado de Aprovação - CA. No entanto, é um item obrigatório como todos os EPI’s, e também deve ser fornecido gratuitamente pelo empregador aos funcionários.

Existem diversos tipos no mercado, dentre eles o talabarte de posicionamento. Veja abaixo os modelos existentes e suas características:

 

Talabarte Duplo

O talabarte duplo, por sua vez, contém duas alças, formando um Y. Funciona como o modelo anterior, mas permite ancoragem dupla em pontos alternados. Dessa forma, os usuários podem se mover horizontal e verticalmente com mais facilidade.

A forma em “Y” proporciona maior segurança ao trabalhador durante as atividades de propulsão vertical ou horizontal. Através das duas alças, o usuário pode superar obstáculos, evitando o risco de queda enquanto está em conexão com o sistema de ancoragem 

 

Talabarte de Posicionamento

Por último, e não menos importante, está o talabarte de posicionamento, que estamos vendo neste artigo. Este modelo por si só não impede quedas, e por isso deve ser utilizado em conjunto com outro talabarte. No entanto, também possui suas vantagens.

Este modelo é ideal para aqueles trabalhadores que precisam de um bom posicionamento, seguro e prático, que permita que eles fiquem com as duas mãos livres para realizar a atividade pretendida com conforto. 

 

Talabarte x Travaquedas

Enquanto o talabarte é o item que faz a conexão entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem, podemos dizer que o travaquedas é um item mecânico de travamento. Ou seja, tem como principal missão reter uma queda caso isso ocorra. 

Geralmente utilizado para trabalhos que exijam o uso de andaimes ou escadas; serviços de limpeza; pintura e manutenção de fachadas de edifícios; torres de informação; coberturas; e entre várias outras atividades que envolvem a suspensão de funcionários.

Portanto, um travaquedas é um acessório de segurança que pode ser fixado na corda ou no cabo de aço. Ele deve ser preso a uma linha de vida e, sempre que for atingido, é ativado para impedir automaticamente que o usuário se mova e/ou caia.

 

Tipos de Travaquedas

Travaquedas deslizante: O dispositivo antiqueda deslizante é um modelo que deve ser fixado a uma linha de vida, seja corda ou arame, e deve ser colocado verticalmente. O movimento de deslocamento do trabalhador será realizado na linha de ancoragem, seja um modelo rígido ou um modelo flexível.

Cabos de ancoragem rígidos são cabos de ancoragem constituídos por trilhos de aço ou cabos de aço. O cabo de ancoragem flexível pode ser feito de corda ou cabo de aço feito de material sintético.

Portanto, os travaquedas deslizantes são os modelos normalmente usados ​​para andaimes ou cadeiras suspensas; escadas de marinheiro; ou em qualquer lugar onde seja necessário acesso a escadas e acima de 2m do solo.

Travaquedas retrátil: Os travaquedas retráteis são modelos que geralmente consistem em cabos de aço ou poliéster. O dispositivo é retraído ou estendido por meio de uma mola, e será acionado quando necessário de acordo com o movimento vertical do funcionário.

 

O sistema inicia da mesma forma: quando é submetido a um choque, como uma queda, o produto começa a funcionar. Desta forma, o movimento de queda do usuário é interrompido, evitando um acidente potencialmente fatal.

Portanto, o travaquedas telescópico é indicado para operações que envolvam movimentação vertical ou horizontal acima de 2m do solo; atividades com carrinhos; carga e descarga de caminhões; etc.

 

Qual a importância e como utilizar o Talabarte de Posicionamento?

O talabarte é um recurso essencial no trabalho em altura e, assim como os equipamentos de proteção individual, como o cinto de segurança, garante a proteção contra acidentes de trabalho causados ​​por quedas ou posicionamento inadequado. Por exemplo, as atividades subterrâneas ou em andaimes, telhados e torres, têm este risco associado.

Portanto, sua importância está na manutenção da integridade física dos trabalhadores. Assim, além de pagar indenizações ou multas pelo descumprimento das regras, os empregadores evitam a perda de produtividade. 

O produto deve ser fixado acima do ponto de conexão das costas ou tórax, para que a distância de queda livre seja menor, proporcionando maior segurança e conforto ao trabalhador. No caso do talabarte de posicionamento, a ancoragem deve ser feita para que o trabalhador tenha a posição mais confortável para realizar suas atividades.

Além disso, o ponto de fixação do talabarte deve ser escolhido com cuidado – ele deve ser capaz de suportar a tração necessária em caso de queda. Por fim, trabalhadores e empresas devem estar sempre atentos à qualidade da trava e sempre utilizar todos os itens de segurança necessários para a segurança do trabalho.





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ANÁLISE DE RUÍDO: O QUE É, COMO FAZER + MODELO DE LAUDO

 

 


 

A análise de ruído é uma técnica utilizada para alcançar diferentes objetivos: reduzir falhas em equipamentos, garantir o cumprimento das diretrizes de segurança no trabalho e minimizar ruídos ambientais que causem desconforto acústico. 

 

O que é análise de ruído? 

A análise de ruído é uma técnica de medição utilizada para identificar o nível de ruído emitido em determinadas situações, averiguando se ele está dentro dos parâmetros ideais ou do que a lei determina. 

Essa é uma estratégia muito utilizada pela manutenção preditiva para antecipar falhas em máquinas e equipamentos. Isso acontece através do monitoramento dos níveis de ruído, que ajuda a identificar, a partir da sonoridade, quando algo não está funcionando como deveria. 

Também é uma técnica muito utilizada para avaliar a emissão de ruídos de empresas e estabelecimentos e o impacto sonoro que estão causando nos arredores. 

Outro uso comum para a análise de ruído está nos processos de segurança do trabalho. Nesse caso, a análise serve para identificar riscos aos quais os trabalhadores estão expostos e auxiliar na implementação de medidas preventivas em relação a esses perigos, contribuindo assim para a segurança dos colaboradores. 

Independente da aplicação, a análise de ruído busca evidenciar os valores reais dos ruídos, ajudando nas adequações necessárias para que a cada medição os valores sejam os mais próximos possíveis dos limites seguros.

 

Quais são os principais tipos de análise de ruído? 

Como vimos, a análise de ruído pode ser utilizada em diferentes aplicações, conheça mais sobre cada uma: 

 

Análise de ruído ambiental 

A análise de ruído ambiental é realizada para garantir a qualidade de vida e o conforto acústico em áreas habitadas, porque busca identificar os ruídos emitidos por diferentes tipos de empresas e estabelecimentos como: indústrias, bares, casas de show, instituições religiosas, restaurantes, entre outros. 

Nesses casos o grau de perturbação ou incômodo é tanto que pode causar sérios riscos para a saúde dos habitantes daquele espaço. Por isso, a lei prevê que uma análise de ruído seja feita para obtenção do alvará de funcionamento e ainda determina os limites de tolerância de ruído para cada caso: 

 



Análise de ruído ocupacional 

Por sua vez, a análise de ruído ocupacional se concentra em avaliar exclusivamente os ruídos provenientes do ambiente de trabalho e que ofereçam riscos para os colaboradores que estão expostos à eles. 

Esse é um tipo de ruído que deve ser monitorado e acompanhado de perto, porque em casos de exposição prolongada os trabalhadores podem sofrer com perda auditiva, distúrbios do sono, estresse e até problemas de concentração. 

A avaliação também determina se os níveis de exposição estão sendo respeitados e quais medidas podem ser implementadas para mitigação de riscos, como o uso de equipamentos de proteção individual como protetores auriculares e abafadores de ruídos. 

 

Análise de ruído na manutenção de máquinas e equipamentos

Na manutenção, a análise de ruído desempenha um papel muito importante na identificação de fontes de falhas e suas possíveis causas raízes. 

Isso acontece porque essa avaliação permite identificar quando os níveis de ruído emitidos pelos maquinários fogem do normal, ou seja, ela facilita a diferenciação do som de funcionamento normal do maquinário e do som de quando alguma falha acontece.

Assim, através da análise de ruído essas não conformidades são previstas e antecipadas e podem ser resolvidas antes de se tornem mais graves, levando os equipamentos a paradas não programadas, intervindo e atrapalhando o processo produtivo. 

Com o emprego dessa técnica os equipamentos melhoram o desempenho, os procedimentos de manutenção são adequados para as periodicidades corretas e os maquinários se tornam mais seguros para a operação. 

 

Para que serve a análise de ruído? 

·       A análise de ruído ajuda a identificar quando os sons ultrapassam os valores de referência, contribuindo para: 

·       Mais eficiência na manutenção industrial;

·       Diminuição de paradas não planejadas de equipamentos; 

·       Redução de custos com manutenções corretivas;

·       Melhora na assertividade dos planos de manutenção;

·       Prolongamento do ciclo de vida útil de componentes e maquinários; 

·       Identificação das causas dos ruídos;

·       Preservação da qualidade de vida e do conforto acústico;

·       Cumprimento de normas e leis;

·       Aumento da segurança no trabalho. 

 

Como é feita a análise de ruído ambiental? 

Independentemente do tipo de análise de ruído que será realizada e do seu objetivo final, ela deve necessariamente cumprir os seguintes procedimentos: 

 

1. Coleta de dados

A coleta de dados é a primeira fase, na qual as medições dos níveis de pressão sonora são coletadas.

Esse processo deve ser realizado tanto no período diurno, quanto no período noturno, após às 22h, com a operação normal dos serviços. 

É importante que os instrumentos estejam calibrados de acordo com recomendações dos fabricantes para a realização das medições. 

São utilizados um analisador sonoro com microfone e equipamentos como decibelímetros, que registram a pressão sonora em momentos e locais diferentes. 

Nas manutenções é fundamental que a coleta de dados sobre os ruídos dos maquinários seja realizada de tempos em tempos, durante as inspeções periódicas, realizadas conforme estipulado no cronograma de manutenção. 

 

2. Análise dos valores e resultados 

Na análise os profissionais devem responder à algumas perguntas: 

·       Os resultados encontrados respeitam os limites de segurança estipulados por normas e legislações? 

·       Os resultados apontam uma tendência em comparação com históricos de outras medições?

·       Os resultados encontrados estão dentro de padrões considerados normais?

·       Qual o grau de exposição dos trabalhadores a esses ruídos?

·       Quais são os riscos relacionados aos níveis de exposição de ruídos no local de trabalho? 

·       De acordo com o resultado obtido, quais trabalhadores estão mais expostos aos ruídos e riscos?

·       Quais áreas da empresa apresentam níveis mais elevados de ruídos?  

 

3. Avaliação de impacto

Depois de realizar a avaliação dos resultados obtidos através das medições, a análise de ruídos deve se preocupar em avaliar os impactos gerados a partir da emissão desses ruídos.

Por exemplo, no caso de uma avaliação de ruído em equipamentos pode-se chegar a conclusão que os ruídos identificados são irregulares e podem representar problemas no equipamento, como o desbalanceamento dos componentes, e se não forem resolvidos no longo prazo podem impactar o funcionamento da máquina e interromper o processo produtivo. 

Nesse sentido, a análise de ruídos é um ótimo caminho para identificar a causa raiz da não conformidade encontrada, resolvendo o problema de vez, para que não volte a acontecer. 

 

4. Medidas de mitigação

Com os impactos identificados, fica muito mais fácil propor medidas preventivas ou de mitigação para riscos e não conformidades encontradas na análise. 

Isso exige um estudo para cada caso de aplicação, mas alguns exemplos são:

·       Implementação de barreiras acústicas;

·       Propostas de mudanças no planejamento urbano;

·       Restrição de horários para atividades ruidosas;

·       Regulamentações mais rigorosas;

·       Utilização de equipamentos de proteção individual;

·       Adoção de práticas de trabalho mais silenciosas; 

·       Realização de treinamentos;

·       Implementação de programas de conscientização; 

·       Ajuste nas rotinas de manutenção, incluindo inspeções de forma mais recorrente;

·       Melhorias no plano de lubrificação;

·       Melhorias na qualidade das peças em estoque;

·       Entre outros. 

 

5. Monitoramento contínuo

A análise de ruídos deve ser um processo contínuo, porque garante que qualquer mudança no ruído emitido pelos equipamentos ou no ambiente de trabalho, sejam detectadas e corrigidas para respeitar os padrões e parâmetros estabelecidos. 

 

Quais são as normas que tratam sobre ruído?

Existem diferentes normas regulamentadoras e técnicas que tratam sobre ruídos em diferentes aspectos. Confira o que cada uma diz: 

·       NBR 10151: Trata sobre como devem ser os procedimentos de medição de ruídos em áreas habitadas. É usada em estudos de impacto ambiental e planejamento urbano;

·       NBR 10152: É utilizada para definição dos níveis de ruído para conforto principalmente em edificações, mas também pode ser utilizada em espaços de trabalho. Estabelece valores médios e máximos de pressão sonora; 

·       NBR 13368: Estabelece diretrizes que ajudam na avaliação do incômodo e do impacto do ruído na qualidade de vida das pessoas em áreas habitadas;

·       NBR 15575: Estipula critérios de desempenho acústico para edificações residenciais, como isolação ao som para dormitórios e sistemas de vedação externa; 

·       NR 15: Determina quais atividades são consideradas insalubres de acordo com o tipo de risco ao qual o trabalhador é exposto (incluindo o ruído), estipula limites de exposição, bem como medidas de controle e de prevenção; 

·       NR 9: Estabelece a obrigatoriedade do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR, que por sua vez deve abordar a avaliação e controle dos ruídos em espaços de trabalho. 

 

Qual a classificação dos níveis de ruídos?

Os ruídos podem ser classificados em:

·       Uniforme e contínuo: Quando existem flutuações se mantendo ao longo do tempo, um exemplo seria um motor elétrico;

·       Uniforme e intermitente: Quando o ruído começa e termina em intervalos, sem continuidade, como em máquinas automáticas;

·       Flutuante: Tem variações, mas na maior parte do tempo apresenta uma média constante;

·       Impulsivo: Tem duração curta e intervalo de tempo aleatório. 

 

Como os ruídos podem ser controlados?

Ações de controle para ruídos podem ser implementadas em três fases:

·       Controle na fonte: Implementadas na fase de projeto, como quando o equipamento a ser utilizado ainda está sendo considerado pelos gestores ou através de ações implementadas na fase de funcionamento como realização de manutenções, lubrificação de máquinas e instalação de abafadores; 

·       Controle no percurso: Tipo de controle feito através da absorção do som, como barreiras entre fonte e receptor, isolamento acústico, entre outros;

·       Controle no receptor: Limitação do tempo em que um colaborador fica exposto ao ruído, possibilitado através de rodízio de trabalhadores e uso de EPI’s. 

 

Como fazer um laudo de ruído?

O laudo de ruído é um documento técnico que deve ser elaborado por profissionais habilitados contendo dados como:

·       Tipos de ruídos;

·       Fontes dos ruídos;

·       Duração;

·       Pico máximo;

·       Imagem dos ambientes em que as medições foram feitas;

·       Limites de tolerância e limites encontrados nas medições; 

·       Local, data e horário das medições;

·       Método de medição utilizado.  

 





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