INSTRUÇÕES PARA
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE CONTROLE DE PERIGOS
Processo
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Área
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Atividade
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C
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E
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T
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Identificação do Perigo
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Tipo
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Natureza do Perigo
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Controle
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||||||
D
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I
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F
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Q
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B
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E
|
A
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Tipo
|
Desc.
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|||||||
1
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2
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3
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4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
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10
|
11
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12
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13
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14
|
15
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16
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Monitoramento
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Caracterização da Lesão, Doença ou Dano
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Comentários
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Avaliação
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Risco
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Ação
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|||||
Tipo
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Desc.
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S
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P
|
L
|
O
|
P
|
||||
17
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18
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19
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20
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21
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22
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23
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24
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25
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26
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27
|
COLUNA
01 – PROCESSO
Deve ser
descrito o tipo de processo que está sendo avaliado.
Exemplo: - Administrativo
- Operacional
COLUNA
02 – ÁREA
Descrever a
área que está em análise, por Setor / Seção/ Departamento, etc.
Exemplo: - Ambulatório Médico
- Manutenção
COLUNA
03 – ATIVIDADE
Discriminar
a atividade que está sendo avaliada.
Exemplo:
- Trabalho em computador
- Aplicação de
medicamentos (injeção)
- Transporte de
materiais / cargas manualmente
COLUNA
04 – CONDIÇÕES (C)
Nesta coluna, deve-se escrever a
condição sob a qual a atividade está sendo analisada.
Para
condições normais (atividades rotineiras) = (N).
Para
condições anormais (atividades não rotineiras) = (A).
Ou
para atividades realizadas no combate às situações de emergências = (E).
COLUNA
05 – EFETIVO DE PESSOAS EXPOSTAS (E)
Anotar uma estimativa do número
de pessoas expostas ao perigo a ser avaliado.
Lembrar
que, algumas vezes (por exemplo, no caso de visitantes) este número pode não
estar disponível. Neste caso, dizer que o campo não é aplicável.
COLUNA
06 – TEMPORALIDADE (T)
Nesta coluna, deve-se escrever a temporalidade sob a
qual atividade está sendo analisada.
Temporalidade
presente = (P).
Temporalidade
futuro para um empreendimento planejado no horizonte de, por exemplo, 01
(Um) ano = (F).
COLUNA 07 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Nesta coluna deve-se descrever o perigo sob análise,
identificado na respectiva atividade, conforme a tabela a seguir.
RISCOS FÍSICOS
Ruído
Frio
Calor
Umidade
Radiações
Ionizantes
Radiações
Não Ionizantes
Pressões
anormais
Vibrações
RISCOS QUÍMICOS
Gases
e Vapores
Poeiras
Névoas
Fumos
Substâncias
químicas
RISCOS BIOLÓGICOS
Vírus
Bactérias
Fungos
Bacilos
Protozoários
Parasitas
RISCOS ERGONÔMICOS
Esforço
físico excessivo
Movimentos
repetitivos
Monotonia
Levantamento
e transporte manual de cargas
Exigência
de postura inadequada
Trabalho
em turno e noturno
Jornadas
de trabalho prolongadas
Tensão
mental ou psicológica
Imposição
de ritmos excessivos
RISCOS DE ACIDENTES
Falta
de acesso ou acesso inadequado
Máquinas
e equipamentos sem proteção
Plataformas
e bordas de piso desprotegidas
Escadas
sem corrimão ou guarda corpo
Canaletas
e aberturas de pisos desprotegidas
Pisos
escorregadios ou irregulares
Animais
peçonhentos
Iluminação
inadequada
Eletricidade
Ferramentas
inadequadas ou defeituosas
Ordem
e limpeza deficiente
Condições
ambientais perigosas
Empilhamento/armazenamento
inadequados
Transporte
e movimentação de materiais
Sistemas
de advertência inadequados
Proteções
e barreiras inadequadas
Trabalho
em altura
Contato
com superfícies quente
Espaço
Restrito ou Congestionado
Projeção
de partículas
COLUNAS 08 - TIPO DO PERIGO – (D)
Nesta coluna, deve-se caracterizar (X), o perigo
direto (D).
O
perigo direto é aquele cuja fonte ou situação pode ser controlada pela VCP,
incluindo, todas as fontes ou situações geradas pelas atividades exercida pelos
empregados da empresa.
COLUNA
09 – TIPO DO PERIGO (I)
Nesta coluna, deve-se caracterizar (X) o perigo
indireto (I).
O
perigo indireto é aquele cuja fonte ou situação pode ser apenas influenciada
pela empresa incluindo, normalmente, as fontes ou situações geradas pela
interface com contratados, fornecedores, clientes, comunidades, visitantes,
etc.
Por
exemplo, os perigos identificados nas oficinas dos terceiros e no restaurante,
ambas no site da empresa, são perigos indiretos.
COLUNAS
10, 11, 12, 13 e 14 - NATUREZA DO PERIGO (Risco Físico, Químico, Biológico,
Ergonômico ou de Acidentes)
A natureza do perigo deve ser marcada na coluna respectiva
(X) conforme a tabela a seguir.
NATUREZA DO PERIGO
|
DISCRIMINAÇÃO
|
Física (F)
|
Ruído
Frio
Calor
Umidade
Radiações
ionizantes
Radiações
não ionizantes
Pressões
anormais
Vibrações
|
Química (Q)
|
Gases
e vapores
Poeiras
Névoas
Fumos
Substâncias
químicas
|
Biológica (B)
|
Vírus
Bactérias
Fungos
Bacilos
Protozoários
Parasitas
|
Ergonômico (E)
|
Esforço
físico excessivo
Movimentos
repetitivos
Monotonia
Levantamento
e transporte manual de cargas
Exigência
de Postura inadequada
Trabalho
em turno e noturno
Jornadas
de trabalho prolongadas
Tensão
mental ou psicológica
Imposição
de ritmos excessivos
|
Acidentes (A)
|
Falta
de acesso ou acesso inadequado
Máquinas
e equipamentos sem proteção
Plataformas
e bordas de piso desprotegidas
Escadas
sem corri mão ou guarda corpo
Canaletas
e aberturas de pisos desprotegidas
Pisos
escorregadios ou irregulares
Animais
peçonhentos
Iluminação
inadequada
Eletricidade
Ferramentas
inadequadas ou defeituosas
Ordem
e limpeza deficientes
Condições
ambientais perigosas
Empilhamento/armazenamento
inadequados
Transporte
e movimentação de materiais
Sistemas
de advertência inadequados
Proteções
e barreiras inadequadas
|
COLUNA 15 - TIPO DE CONTROLE
Nesta coluna deve-se contemplar o tipo do controle,
respectivamente, que a empresa possui:
O tipo de
controle pode ser:
I. Conscientização, educação e treinamento;
II. Definição de critérios operacionais;
III. Exigências contratuais de fornecedores;
IV. Requisitos de infra-estrutura,
equipamentos (EPCs) e afins;
V. Manutenção;
VI. Procedimentos documentados;
VII. EPIs;
VIII. Planos de emergência (para acidentes).
Lembrar que pode haver mais de um tipo de controle.
COLUNA 16 - DESCRIÇÃO DO TIPO DE
CONTROLE
Nesta coluna, deve-se contemplar a descrição do
controle que a empresa possui.
Como
exemplo, o tipo de controle pode ser (EPI) e a descrição (Protetor auricular),
Procedimentos formais (nesse caso referir o número).
Descrever
brevemente a sua característica.
COLUNA 17 - TIPO DE MONITORAMENTO
Nesta coluna devem-se contemplar o tipo do monitoramento, respectivamente, que a empresa possui.
O
Tipo de monitoramento pode ser:
I)
Pró-ativo
II)
Reativo
Em
ambos os casos, os monitoramentos mínimos devem ser de acordo com o que está listada
no item a seguir da OHSAS 18001:
item: 4.5.1
Medição e monitoramento do desempenho
A organização deve
estabelecer e manter procedimentos para monitorar e medir, periodicamente, o
desempenho da SSO. Estes procedimentos devem abordar:
- medidas qualitativas e
quantitativas apropriadas ás necessidades da organização;
- monitoramento da
extensão na qual os objetivos da SSO foram atingidos;
- medidas pró-ativas de
desempenho que monitorem o cumprimento do(s) programa(s) de gestão, critérios
operacionais e requisitos legais e regulamentares aplicáveis para a SSO;
- medidas reativas de
desempenho que monitorem acidentes, doenças, incidentes (incluindo quase
perdas) e outras evidências históricas de desempenho deficiente da Segurança e
Saúde;
- registro de dados e
resultados de monitoramentos e medições suficientes para auxiliar a análises
das ações corretivas e preventivas necessárias.
Lembrar
que pode ter mais de um tipo de monitoramento.
COLUNA 18 - DESCRIÇÃO DO MONITORAMENTO
Nesta coluna, devem-se contemplar a descrição do monitoramento, respectivamente, que a empresa possui.
Descrever brevemente a sua
característica.
O
monitoramento Pró-Ativo e a
descrição (Lista de verificação das NRs, Laudos de avaliações ambientais,
ergonômicos, exames médicos periódicos, monitoramento de ruído e concentração
de vapores e gases, cumprimento de objetivos, metas e plano de ação,
atendimento a requisitos legais e outros).
O
monitoramento Reativo e a descrição
(Número de acidentes e doenças ocupacionais, prejuízos financeiros devido a
emergências e outros).
COLUNA 19 – CARACTERIZAÇÃO DA LESÃO, DOENÇA OU DANO
Nesta coluna, deve-se descrever a caracterização da doença, lesão ou dano que pode ser provocado pelo perigo identificado.
Para
tanto, deve-se contemplar a tabela que define a severidade destas conseqüências
(vide comentários das colunas 18 e 19). Para essa caracterização pode se
envolver o Médico do Trabalho.
COLUNA 20 - COMENTÁRIOS
Nesta coluna, deve-se descrever os eventuais comentários que auxiliam a caracterização da situação ou fonte de perigo identificada (exposição Habitual, Permanente, Eventual, Intermitente)
Funciona
como um tipo de memória de cálculo. Recomenda-se sempre preenchê-la.
COLUNA 21 – AVALIAÇÃO (S)
Nesta coluna, deve-se discriminar a severidade (S) do perigo sob análise conforme tabela descrita a seguir.
Embora
esta tabela defina os conceitos de severidade para danos materiais em toda a
faixa de classificação, fica definido que será utilizada, pelo menos
inicialmente, apenas para severidade séria ou grave, de modo a não tornar a
análise muito complexa.
SEVERIDADE
DA LESÃO, DOENÇA OU DANO
|
CONCEITO
|
Extremamente leve
|
Lesão
ou perturbação extremamente superficial, sem nenhum comprometimento orgânico
ou funcional, que Não impede os Profissionais de retornarem às suas atividades
normais, imediatamente após um Simples Atendimento Ambulatorial (SAA). nos materiais ou perdas Inferiores a US$ 500
(valores estimados).
Exemplos:
-
Cisco no olho sem ulceração
-
Contusão sem sinal inflamatório
-
Escoriações leves
-
Queimadura de 1° grau em área < 1%
|
Leve
|
Lesão ou perturbação superficial, com comprometimento
orgânico ou funcional discreto, que não impede os profissionais de retornarem
às suas atividades normais até o dia subseqüente ao evento, após receberem atendimento
médico.
(SEM AFASTAMENTO / sem readaptação).
Danos materiais ou perdas entre US$
501 US$ 5.000 (valor estimado).
Exemplos:
- Contusão com sinal inflamatório.
- Queimadura 1° ou 2° grau >1 <10
-
Ferimento corto contuso de pequeno porte superficial
|
Séria
|
Lesão ou perturbação que resulta em
comprometimento orgânico ou funcional, que porém não impede os profissionais
de retornarem ao trabalho até o dia subseqüente ao evento, ou no máximo de 15
dias após receberem atendimento médico, em função ou atividade compatível a natureza
ou gravidade da lesão ou enfermidade ocupacional, até obterem a plena
recuperação.
(SEM
FASTAMENTO / com readaptação)
(COM
AFASTAMENTO < 15 dias)
Danos materiais ou perdas entre US$ 5.001
e US$ 50.000 (valor estimado).
Exemplos:
-
Queimadura 1°, 2° e 3° área >10%
-
Entorses sérios
-
Fraturas não cirúrgicas / ossos curtos
|
Grave
|
Lesão
ou perturbação funcional severa que acarreta em morte ou limitação funcional,
permanente ou temporária, que resulta em afastamento do trabalho.
(COM
AFASTAMENTO superior a 15 dias).
Danos
materiais ou perdas superiores a US$ 50.001 (valor estimado).
Exemplos:
-
morte;
-
Acidente com
-
Amputações;
-
Fraturas graves, múltiplas, ou cirúrgica.
|
COLUNA 22 – PROBABILIDADE (P)
PROBABILIDADE DA
OCORRÊNCIA
|
CONCEITO
|
Improvável
|
Não
há registros de ocorrências devido às medidas de controle existentes
reconhecidamente eficazes ou existem registros de ocorrências, mas a
probabilidade de recorrência é muito remota em função das medidas de controle
adotadas; e/ou a exposição ao perigo é muito ocasional ou eventual /
esporádica.
|
Pouco Provável
|
Existem
registros de ocorrências e as medidas de controle adotadas não eliminam
totalmente a possibilidade de recorrência; e/ou a exposição ao perigo não é
constante, mas ocorre de forma intermitente.
|
Provável
|
Existem
registros de ocorrências e as medidas de controle adotadas não são
suficientemente eficazes para garantir totalmente à possibilidade de
recorrência e/ou a exposição ao perigo é constante.
|
COLUNA 23 – LEGISLAÇÃO (L)
Nesta coluna, deve-se discriminar a legislação associada à fonte ou situação de perigo sob análise (vide comentários adicionais no tópico a seguir que aborda a operacionalização desta planilha via software).
COLUNA 24 – OUTROS REQUISITOS (O)
Nesta coluna, deve-se discriminar a existência de outros requisitos (O) associados à fonte ou situação de perigo sob análise (vide comentários adicionais no tópico a seguir que aborda a operacionalização desta planilha via software).
COLUNA 25 – PARTES INTERESSADAS (P)
Nesta coluna, deve-se discriminar a existência de demandas de partes interessadas (P) associadas à fonte ou situação de perigo sob análise (vide comentários adicionais no tópico a seguir que aborda a operacionalização desta planilha via software).
COLUNA 26 – RISCO
MATRIZ
|
SEVERIDADE
DA LESÃO, DOENÇA OU DANO
|
|||
PROBABILIDADE
DA OCORRÊNCIA
|
Extremamente leve
|
Leve
|
Sério
|
Grave
|
Improvável
|
Risco
trivial
|
Risco
tolerável
|
Risco
pequeno
|
Risco
substancial
|
Pouco provável
|
Risco
tolerável
|
Risco
pequeno
|
Risco
substancial
|
Risco
intolerável
|
Provável
|
Risco pequeno
|
Risco substancial
|
Risco
|
Risco
|
COLUNA 27 - AÇÃO
PLANO DE AÇÃO PARA O
RESULTADO DA Identificação dos perigos
e avaliação e controle dos riscos
|
|
Risco
|
Ação
|
Trivial
|
Nenhuma
ação é necessária e/ou nenhum registro documental precisa ser mantido.
|
Tolerável
|
Nenhum
controle adicional é necessário;
Considerações
podem ser feitas para avaliar soluções mais efetivas e de menor custo ou
ainda melhorias que não envolvem custos adicionais; e/ou
Monitoração é requerida para assegurar que os controles sejam mantidos.
Procedimentos e/ou objetivos, metas e planos de ação são opcionais.
|
Pequeno
|
Esforços
devem ser feitos para reduzir o risco. Os custos de prevenção devem ser
cuidadosamente estimados e definidos;
Devem-se
estabelecer prazos para implementação das medidas de redução do risco;
e/ou
Onde
risco moderado esteja associado a conseqüências extremamente prejudiciais,
uma avaliação adicional pode ser necessária para estabelecer mais
precisamente a probabilidade de ocorrência de prejuízo, como meio para
determinar a necessidade de medidas de controle melhoradas.
Procedimentos de controle operacional e/ou planos de
emergência são
obrigatórios.
Objetivos, metas e planos de ação são opcionais.
|
Substancial
|
O trabalho
não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido e ou eliminado.
Recursos
consideráveis podem ter que ser apropriados para reduzir ou eliminar o risco.
Quando
o trabalho se encontrar em progresso, ação urgente deve ser adotada.
Procedimentos
de controle operacional e/ou planos de emergência são obrigatórios e
deve-se avaliar a necessidade de definirem-se objetivos, metas e planos de
ação.
|
|
Inaceitável
|
O
trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha
sido reduzido ou eliminado.
Caso
não seja possível reduzir o risco, o trabalho deve permanecer proibido.
Procedimentos
de controle operacional, planos de emergência e objetivos, metas e planos
de ação são obrigatórios.
|
|
Nota:
|
Caso exista legislação
ou outros requisitos associados ao perigo em questão, deve-se ter, no mínimo,
controles operacionais e monitoramentos.
|
|
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