O
QUE É AUTISMO?
O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista -
TEA, é uma condição complexa de desenvolvimento que afeta a comunicação, o
comportamento e a interação social. Estima-se que aproximadamente 2 milhões de
pessoas no Brasil vivam com autismo, segundo a Sociedade Brasileira de
Pediatria - SBP.
Assim, reconhecer os sinais e buscar intervenção
precoce acabam fundamentais para melhorar a qualidade de vida e o
desenvolvimento das habilidades dessas pessoas.
Afinal,
o que é o Autismo?
Autismo
(Canva)
O autismo é caracterizado por uma ampla gama de
sintomas e níveis de habilidade. Embora os sintomas possam variar, existem
algumas características comuns que ajudam a identificar o transtorno. A seguir
listamos os principais deles:
Dificuldades na comunicação social: pessoas com
autismo podem ter dificuldades em manter contato visual, responder ao próprio
nome ou demonstrar interesse em interações sociais.
Comportamentos repetitivos e interesses restritos:
pode haver uma insistência em rotinas, movimentos repetitivos e um foco
intenso em interesses específicos.
Desafios na interpretação de códigos sociais:
muitas vezes, indivíduos com autismo podem achar difícil compreender
gestos, expressões faciais e normas sociais.
Fatores
causadores
O autismo é um transtorno multifatorial, ou seja,
resulta da combinação de diversas influências. Considera-se que cerca de 50%
das causas são genéticas e os outros 50% são fatores ambientais.
Esses fatores podem incluir desde influências durante
a gestação até exposições no ambiente pós-natal. A complexidade desses fatores
torna o entendimento das causas do autismo desafiador, segundo
a psiquiatra Rosa Magaly Morais.
Diagnóstico
O diagnóstico do autismo, por outro lado, é
eminentemente clínico, baseado na observação dos comportamentos e no
histórico de desenvolvimento do indivíduo.
Infelizmente, não existe um exame de sangue ou de
imagem que possa confirmar o diagnóstico de autismo, segundo Morais, por isso
profissionais de saúde utilizam critérios estabelecidos no Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) para identificar
o transtorno.
Intervenção
e tratamento
Embora o autismo não tenha cura, há várias
intervenções que podem ajudar a melhorar significativamente a qualidade de vida
das pessoas com TEA.
A
principal delas, por exemplo, é a terapia comportamental, mas dependendo das
necessidades específicas, o tratamento pode incluir:
Fonoaudiologia: para
ajudar nas dificuldades de comunicação.
Terapia
Ocupacional: para melhorar as habilidades motoras
e a capacidade de realizar atividades diárias.
Fisioterapia: para
ajudar em questões motoras e de coordenação.
Educação
Física Adaptada: para promover a saúde física e
bem-estar.
Pedagogia
Especial: para apoiar no desenvolvimento educacional e
acadêmico.
Importância
da intervenção precoce no Autismo
Morais pontua ainda que identificar sinais de
risco e buscar intervenções precoces é crucial para o tratamento. Quanto
mais cedo uma criança recebe suporte adequado, melhores serão os resultados no
desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas e cognitivas, segundo
ela.
Dessa forma, a intervenção precoce pode incluir
programas educacionais especializados e terapias personalizadas que se ajustam
às necessidades específicas de cada estágio do desenvolvimento.
Quem
procurar?
Profissionais
terapia autismo (Canva)
Se ao ler o artigo até aqui você identificou alguns
sinais, vale buscar a avaliação de profissionais especializados.
Os
pais e cuidadores podem procurar os seguintes profissionais:
Pediatra: primeiro
ponto de contato para orientação inicial.
Neurologista
pediátrico ou psiquiatra infantil: para avaliação e
diagnóstico mais detalhado.
Psicólogo: para
apoio emocional e comportamental.
Terapeuta
ocupacional e fonoaudiólogo: para intervenções
específicas de habilidades motoras e de comunicação.
Assim, se você tem o cartão de desconto, basta saber
quais são os profissionais disponíveis e agendar a consulta de maneira rápida e
fácil.
Com o suporte adequado e intervenções personalizadas,
pessoas com autismo podem levar uma vida plena e produtiva, desenvolvendo suas
habilidades ao máximo.
A conscientização e o entendimento do
autismo, por outro lado, também acabam essenciais para promover uma sociedade
inclusiva e acolhedora para todos.
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