COMO
MELHORAR O RESGATE EM ALTURA
No trabalho em altura, a queda é um evento a ser
considerado, então você pode (e deve) se preparar para agir caso ela ocorra.
Como? Treinamento, equipamentos corretos (e de qualidade) e planejamento.
Justamente pela importância do assunto e por envolver
vidas, o ponto crucial do salvamento e resgate é procurar um treinamento
específico para isso, ministrado por uma empresa reconhecida e com tradição em
capacitações de segurança. Não busque por preço, mas por qualidade; as
consequências de trabalhadores mal treinados, principalmente em proteção contra
quedas e resgates de emergência, podem ser irreparáveis para sua empresa.
Considere também sua área de atuação: já existem treinamentos especializados em
offshore e torres eólicas, por exemplo.
Os equipamentos também fazem toda a diferença. Para
garantir, adquira somente equipamentos de ponta e de fabricantes renomados. E
pesquise a fundo tipos disponíveis: alguns sistemas de resgate são fáceis de
usar, enquanto outros exigem mais habilidade, mas podem ser adaptados para uso
em diversas situações. No geral, dispositivos de descida de tipo automático
exigem muito menos treinamento que os controlados pelo usuário, mas também são
menos adaptáveis a diversas tarefas. Considere se o dispositivo precisará ser
utilizado por qualquer um de modo instantâneo e intuitivo, ou se funcionários
específicos serão treinados para tarefas de salvamento no local de trabalho.
Veja
alguns pontos que merecem atenção especial:
Analise
a situação: antes de iniciar, avalie o cenário
completo e procure por soluções simples e seguras, sem improvisar – sempre de
acordo com o seu sistema de resgate. Isso faz parte do gerenciamento de riscos
e do planejamento da operação.
Tenha
planos de ação: um plano de ação bem definido,
desenvolvido por tomadores de decisão capacitados, é um ponto crucial no
resgate e salvamento em altura. Há ocasiões em que uma solução simples pode
evitar manobras mais complexas e arriscadas.
Redundância
da segurança: em operações de resgate (como em qualquer
operação de risco) é essencial duplicar os sistemas de segurança ou, em casos
críticos, triplicá-los. Se um sistema falhar, outro já está de prontidão.
Socorrista
protegido: é preciso garantir a segurança também da equipe de
resgate e de todos os envolvidos, para não agravar o problema.
Cuidado
com lesões: muitas vezes, a manipulação correta da
vítima (imobilização, prevenção de choque) é mais importante do que a rapidez
do resgate em si.
Revise
os sistemas: antes do início de qualquer operação de
emergência, todo o sistema deve ser revisado. Com funcionários bem treinados,
bons equipamentos e um sistema simples e ordenado, não haverá perda de tempo.
No geral, toda a equipe precisa conhecer muito bem os
equipamentos e procedimentos, e estar muito bem treinada. Graças às novas
tecnologias e à qualidade dos produtos de segurança e resgate, hoje em dia está
mais fácil manter o trabalhador seguro, e também trazê-lo de volta ao solo.
Para ajudar na solução de situações críticas, deve-se
fornecer dispositivos automáticos de subida ou descida, assim como dispositivos
de resgate de emergência e sistemas de evacuação. Isso sem falar na grande
variedade de treinamentos para que sua equipe esteja sempre pronta para o pior.
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