COMO FAZER UM MAPA DE
RISCO – PASSO A PASSO
Vamos
aprender como fazer um mapa de risco, uma ferramenta bastante utilizada no
âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
A Norma
Regulamentadora nº 05 (NR-5) estabelece que a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), entre suas atribuições, deve registrar a percepção dos riscos
dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-1, por meio do
mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem
ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT), onde houver.
Porém, a
elaboração do mapa de risco é algo que provoca bastante dúvidas entre os
membros da CIPA, bem como entre alguns estudantes e profissionais da área de
Segurança e Saúde no trabalho (SST). Em virtude disso, confira a seguir como
elaborar um mapa de risco.
Para aprender como fazer um mapa de
risco, basta seguir os passos abaixo:
1º Passo – Conhecer as atividades e os ambientes
de trabalho da empresa, assim como os seguintes aspectos abaixo:
· O número de trabalhadores por
ambiente de trabalho e ao total na empresa;
· Os equipamentos, procedimentos e
materiais utilizados no exercício do trabalho;
· As atividades exercidas pelos
trabalhadores;
· As características de
cada ambiente de trabalho.
2º Passo – Identificar os riscos ocupacionais
existentes em cada ambiente de trabalho, por exemplo, com auxílio da tabela de
classificação dos riscos ambientais abaixo:
Nesta etapa,
pode-se utilizar também como suporte o inventário de riscos do Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR), etc. Assim como, garantir a participação do
maior número possível de trabalhadores.
3º Passo –
Estabelecer a intensidade da presença dos riscos ocupacionais identificados
durante o passo anterior (2º passo) através do uso de círculos,
especificamente, 3 (três) círculos:
Círculo Pequeno – Para intensidade ou presença
baixa do risco no ambiente de trabalho;
Círculo Médio – Para intensidade ou presença
regular do risco no ambiente de trabalho;
Círculo Grande – Para intensidade ou presença
excessiva do risco no ambiente de trabalho.
É importante
destacar que existe outros métodos ou símbolos para indicar a intensidade do
risco em determinado ambiente de trabalho. No entanto, o uso dos
círculos é o mais comum.
4º Passo – Escolher um programa de computador
que esteja mais familiarizado para desenvolver o mapa de risco, por exemplo: o
Microsoft Word, Microsoft PowerPoint, Microsoft Visio Viewer, AutoCAD,
CorelDRAW, etc.
5º Passo – Com base no layout da empresa
elaborar o mapa de risco, descrevendo os seguintes itens abaixo:
· Indicar o grupo em que o
risco pertence, conforme a tabela de classificação dos riscos ambientais
demonstrada no 2º Passo;
· Estabelecer a intensidade da presença
do risco no ambiente de trabalho, conforme gradação ou graduação dos
riscos (círculo pequeno, médio e grande);
· Definir a cor em que o
risco pertence, conforme a tabela de classificação dos riscos ambientais
demonstrada no 2º Passo;
· Estabelecer o número de trabalhadores
expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;
· Especificar o agente causador
dentro do círculo, por exemplo: ácido clorídrico, ergonômico-repetividade,
ritmo excessivo, etc;
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