GERENCIAMENTO
DO RISCO EM TRABALHO EM TELHADOS
Trabalho
Altura em Telhados
As quedas em altura são uma das causas mais comuns em
acidente mortais no local de trabalho, nomeadamente nos setores da montagem
eletromecânica e civil, as quedas em altura provocam acidentes mortais é com
muita sorte provoca lesões graves, em certos casos a perca da mobilidade
(tetraplegia) a toda uma série de limitações e incapacidade ao retorno ao mundo
laboral, com isso a um impacto humano, financeiro e econômico em todas as
esferas. Os custos humanos destes acidentes não são aceitáveis, pois há sempre
maneiras economicamente viáveis de ser evitar o acidente quando estivermos em
atividades classificadas como trabalho em altura.
Obedecendo a hierarquia do risco em atividade em
altura conforme descrito no item 35.4.2 da NR35, devemos sempre buscar
alternativas que evitem a exposição ao risco de queda, sempre, considerando a
primeira opção de:
“NÃO
REALIZAR DE ATIVIDADE EM ALTURA, SEMPRE QUE EXISTIR MEIO ALTERNATIVO DE
EXECUÇÃO. ”
A segunda opção consiste na utilização de proteções
que elimine o risco de queda dos trabalhadores.
A terceira opção medidas que minimizem as
consequências da queda, quando o risco de queda não for eliminado, em qualquer
atividade em altura devemos sempre estabelecer padrões robustos de planejamento.
Trabalho
em altura em telhados é o tema deste post.
Para este tema vamos comentar os cuidados com o padrão
de trabalho com restrição de queda.
Este sistema é usado para impedir o usuário de
alcançar a zona aonde exista o risco de queda com diferença de nível, existe
uma diferença notória em relação a outras técnicas mais utilizadas, sendo a
principal diferença é que adotando este método a única queda que o usuário
poderá sofre é uma queda no mesmo nível.
Queda
de mesmo nível do executante da atividade.
O
sistema de restrição possui várias limitações sendo as principais:
· São
limitadas a movimento no plano horizontal;
· Restringem
a mobilidade do usuário, isto é, podem permitir o movimento para certas partes
de uma estrutura mais não para outras;
Sistema
de restrição de queda de limita o executante a borda.
Aumento do comprimento do sistema de restrição de
queda permite ao usuário acessar o canto, mas o coloca em risco de queda sobre
uma das extremidades mais próximas
Legenda
O método de trabalho com restrição leva em
consideração características específicas do local como:
O comprimento do talabarte de segurança ou linha de
ancoragem pode somente ser apropriado para a uma situação
Não poderá ser utilizado em situações em que possa
ocorrer uma queda, por exemplo, onde existir um risco de uma queda no raio de
atuação
Deve atentar para o risco de queda em uma superfície
feita de material frágil, quebra de telhas por exemplo, visto que isto poderá
levar a graves ferimentos ao usuário, no caso de superfície frágil outras
medidas deverão ser utilizadas como pranchas metálicas ou de madeira.
Obs: No uso de pranchas metálicas ou de madeira
devemos analisar a resistência, e as mesmas deverão estar amarradas, isso
poderá trazer morosidade a execução da atividade.
Trabalho
com restrição.
· Ponto
de ancoragem;
· Linha
de vida flexível de corda;
· Ponto
frágil no telhado, risco de queda acidental do executante.
As várias opções de equipamento para trabalho com
restrição, desde talabarte fixo ou regulável, alguns trava-queda retrátil
específicos, e cordas com trava queda de corda, devemos nos atentar a escolha
correta dos equipamentos sempre buscando medidas que evitem o executante caia
pela borda
Em uma passarela onde temos como ponto de ancoragem de
uma linha de vida, recomendamos uso de um talabarte como restrição, porém se
este é maior que a largura da passarela, certamente o executante correrá risco
de cair pela borda, na queda o usuário do sistema poderá fazer um pendulo, este
pendulo irá danifica a parte têxtil do talabarte aumentando assim a
possibilidade de rompimento havendo o rompimento, aumentando o risco do usuário
do cair em queda livre, nesta situação devemos sempre evitar que o equipamento
deixe que o executante se aproxime da borda a ponto de cair.
Talabarte de segurança ou linha de vida flexível e
comprida demais; o usuário em risco de queda.
Talabarte
de segurança ou linha de vida flexível e comprida demais; o usuário cai sobre a
extremidade.
O talabarte de segurança ou linha de vida flexível não
é longo o suficiente; o usuário não é capaz de alcançar a posição do trabalho.
Importância do comprimento correto do talabarte de
segurança ou linha de vida flexível em um sistema de restrição, no caso de
utilização de linha de vida flexível (linha de vida de corda) um nó deverá ser
feito no tamanho ideal para evita assim a queda da borda, lembrando que este nó
deverá ser feito antes que o executante se coloque na plataforma de trabalho da
atividade, o planejamento é essencial neste tipo de atividade e a escolha certa
do SRCQ (sistema de restrição contra queda).
Nesta ocasião o ponto de ancoragem do sistema de
retenção de queda é fixo, isso pode limitar o usuário a um único ponto, em
certas situações devemos adotar linha de vida de perfil rígido ou de perfil
flexível para a ancoragem do SRCQ, isso trará uma maior mobilidade ao usuário
do sistema, no uso de linha de vida de perfil flexível pode ser utilizado
corda, de fita chata ou de cabo de aço devemos nos atenta a catenária, está
catenária é muito comum em linha de vida de cabo de aço.
· Limite
de movimento do usuário;
· Elemento
de engate do cinturão de segurança;
· Ancoragem;
· Talabarte
de segurança;
· Área
de risco de queda.
Sistema
recomendado para trabalho em telhados
Na montagem de um telhado devemos utilizar sistema de
proteção contra queda (SPCQ) linha de vida de corda em dois sentidos uma
na diagonal em um ponto fixo evitado a queda do usuário na borda interna do
telhado, é outra na cumeeira do telhado evitando a queda do usuário na borda
externa do telhado ou seja na borda da calha, sempre devemos atentar a
resistência da telha caso a resistência não atenda ao peso do usuário, devemos
busca meios alternativos como pranchas metálicas ou tabuas de madeiras.
· Pontos
de ancoragem fixo;
· Linha
de vida de corda;
· Nó
na ponta da corda limitando o usuário do sistema a borda
· Linha
de vida de corda;
Trava
queda de corda.
Em telhado montado devemos ter uma atenção nas bordas
laterais das extremidades onde a o risco de queda, a duas situações distintas é
dois riscos grave que pode ser fatal, a primeira seria uma queda na lateral
aonde o executante irá pendular indo assim ao centro de gravidade da linha de
vida de ancoragem do sistema de deslocamento, com isso o sistema de
deslocamento irá entrar em contato com as bordas afiadas que podem danificar a
corda, aumentando risco de queda fatal.
· Linha
de vida flexível;
· Linha
de vida de cabo de aço;
· Extremidade
da aresta.
· A,B
e C- são as opções segura de deslocamento sobre o telhado;
D-
Posição a qual a o risco de queda.
A segunda situação seria uma queda direta no solo
devido a sua altura em relação a sua largura, este tipo de situação e bem comum
neste caso devemo utiliza duas linha de vida flexível uma evita a queda na
extremidade da calha é outra para extremidade da aresta, com isso a uma
mobilidade maior do usuário sem o risco de queda.
· Linha
de vida flexível;
· Linha
de vida de cabo de aço;
· Extremidade
da aresta;
· Extremidade
da calha.
· Trabalho
em atura com restrição a borda com uso de trava queda retrátil.
É
preciso muito cuidado porque o uso de travaquedas retrátil tem severas
restrições.
A maioria dos travaqueda retrátil e feito para
trabalho na vertical, aonde o ponto de ancoragem e acima da cabeça do usuário,
em casos excepcionais a trava queda retrátil poderá ser utilizado em plano
diferente, devemos sempre buscar está informação no manual do equipamento ou
diretamente com o fabricante.
A uma série de complicações no uso deste equipamento
para estar atividade uma delas que pode se torna fatal é o fator de queda já
que este equipamento não foi projetado para trabalha em fator de queda, o
travamento deste equipamento somente ocorre é retém uma queda quando a
velocidade de extração da linha de vida retrátil alcança a velocidade de
travamento, no caso do fator de queda poderá levar mais tempo para o
trava queda retrátil bloquear, levando a uma distância de queda excessiva, isso
afeta alguns componente do equipamento podendo haver rupturas dos sistemas e o
usuário vir ao solo.
Exemplo de uma queda em pêndulo, neste cenário o trava
queda irá levar mais tempo para bloquear, levando a uma distância de queda
excessiva, vale ressaltar que este equipamento tem uma resistência nominal de
600kgf facilmente podemos ultrapassar está carga, por isso não
recomendamos o uso deste equipamento em plano inclinado, em superfície de
trabalho de material granular solto, por exemplo, carvão, açúcar ou grãos, em
uma situação de deslizamento causada pelo colapso do material, a velocidade de
bloqueio do trava queda retrátil pode não ser alcançada, por esta razão, o
usuário pode ficar submerso e ser asfixiar.
Qualquer atividade em altura deverá ser planejada é em
caso de mudança do cenário ou outros riscos adicionais a atividade deverá ser
paralisada e uma nova análise deverá ser realizada sempre devemos envolver a
equipe do SMS principalmente nesta atividade.
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