GRO
- GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Toda empresa precisa contar com práticas modernas de
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Afinal, como requisito básico, nenhum
empreendimento pode prejudicar a vida e integridade física das pessoas, e o
papel do GRO é promover a saúde e segurança no ambiente de trabalho.
O tema é tão importante que o Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais é abordado na Norma Regulamentadora do Trabalho n. º 1 (NR-1). Na
prática, as regras desse documento trazem as principais obrigações das
empresas, e são utilizadas para entender e aplicar as demais regulamentações.
A seguir, explicamos o que é GRO e qual é a sua
importância. Você pode tirar dúvidas e entender os pontos principais para
aplicar na sua empresa. Não deixe de conferir!
O
que é Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO
O GRO é um conjunto de atividades de gestão,
voltadas para construir uma empresa livre de ameaças à saúde e
segurança dos funcionários. Para isso, são adotadas medidas para identificar,
avaliar e prevenir acidentes e doenças causados por agentes presentes no
ambiente de trabalho ou pelas atividades profissionais.
Como dito, o assunto é regulamentado pela NR-1. O
tema central dessa norma é como a empresa lidará com os riscos ocupacionais:
eventos futuros e incertos que podem gerar danos à saúde e à segurança do
trabalhador. Logo, exige o envolvimento de administradores, gestores de RH,
profissionais de saúde e segurança do trabalho, e dos próprios colaboradores.
O uso da expressão “Gerenciamento de Riscos Ocupacionais” pela legislação tem origem
recente: a Portaria 6.730, de 9 de março de 2020. Com a mudança, as práticas
definidas pela legislação foram expandidas, uma vez que, anteriormente, se
limitava a definir o Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, e agora
abrangem todos os aspectos do GRO.
Como
funciona na prática?
Com base na NR-1, podemos entender o Gerenciamento de
Riscos Ocupacionais como um sistema. Ele é composto de diversas diretrizes, que
precisam atuar juntas para a empresa apresentar resultados eficientes na
prevenção de riscos.
Em primeiro lugar, o GRO contém as obrigações de
empregadores e empregados.
No
caso das organizações, os pontos mais importantes são os seguintes:
ü Identificar
e evitar riscos ocupacionais;
ü Avaliar
os riscos ocupacionais e indicar o nível de risco;
ü Fazer
a classificação desses riscos e verificar a necessidade de medidas preventivas;
ü Implementar
e acompanhar as medidas preventivas, de acordo com a legislação.
Logo
após, a própria NR-1 regulamenta os componentes mais relevantes do GRO:
ü Levantamento preliminar: mapeamento dos riscos ocupacionais em
ambientes, métodos de trabalho e técnicas antes do início das atividades;
ü Identificação de perigos: detalhamento
dos riscos existentes, suas fontes e grupos de trabalhadores expostos a eles;
ü Avaliação de riscos: discriminação
dos riscos em graus, de acordo com o potencial de cada perigo existente no
ambiente de trabalho;
ü Inventário de riscos:
documentação dos riscos ocupacionais, formando um catálogo;
ü Controle dos riscos: preparação
para emergências, medidas preventivas, monitoramento, plano de ação, análise de
ocorrências.
Durante a implementação, a empresa passará de um
modelo reativo para atividades preventivas e proativas de redução dos riscos
ocupacionais. Afinal, o objetivo é evitar que os acidentes e doenças aconteçam
na organização.
Qual
é a importância do GRO?
O sucesso do GRO ajuda a construir um ambiente de
trabalho saudável para os colaboradores, o que representa uma série de
vantagens para a organização.
Entre
outros, podemos citar os benefícios abaixo:
ü Reduzir
riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais;
ü Melhorar
a atração e retenção de talentos com um ambiente profissional adequado;
ü Minimizar
riscos jurídicos, como indenizações, rescisões contratuais e multas;
ü Reduzir
despesas com seguro;
ü Aumentar
a produtividade dos colaboradores;
ü Otimizar
os recursos priorizando medidas preventivas.
Para alcançar esses resultados, devemos coordenar as
diversas atividades, como identificação, avaliação, documentação e
acompanhamento dos riscos. Além disso, temos de monitorar o progresso dos
planos de ação e medidas preventivas, com revisões periódicas, visando a
melhoria contínua das práticas.
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