quinta-feira, 11 de agosto de 2022

 




 

GRO - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

 

 


 

Toda empresa precisa contar com práticas modernas de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Afinal, como requisito básico, nenhum empreendimento pode prejudicar a vida e integridade física das pessoas, e o papel do GRO é promover a saúde e segurança no ambiente de trabalho.

O tema é tão importante que o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais é abordado na Norma Regulamentadora do Trabalho n. º 1 (NR-1). Na prática, as regras desse documento trazem as principais obrigações das empresas, e são utilizadas para entender e aplicar as demais regulamentações.

A seguir, explicamos o que é GRO e qual é a sua importância. Você pode tirar dúvidas e entender os pontos principais para aplicar na sua empresa. Não deixe de conferir!

 

O que é Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO

 

O GRO é um conjunto de atividades de gestão, voltadas para construir uma empresa livre de ameaças à saúde e segurança dos funcionários. Para isso, são adotadas medidas para identificar, avaliar e prevenir acidentes e doenças causados por agentes presentes no ambiente de trabalho ou pelas atividades profissionais.

Como dito, o assunto é regulamentado pela NR-1. O tema central dessa norma é como a empresa lidará com os riscos ocupacionais: eventos futuros e incertos que podem gerar danos à saúde e à segurança do trabalhador. Logo, exige o envolvimento de administradores, gestores de RH, profissionais de saúde e segurança do trabalho, e dos próprios colaboradores.

 

O uso da expressão “Gerenciamento de Riscos Ocupacionais” pela legislação tem origem recente: a Portaria 6.730, de 9 de março de 2020. Com a mudança, as práticas definidas pela legislação foram expandidas, uma vez que, anteriormente, se limitava a definir o Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, e agora abrangem todos os aspectos do GRO.

 

Como funciona na prática?

 

Com base na NR-1, podemos entender o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais como um sistema. Ele é composto de diversas diretrizes, que precisam atuar juntas para a empresa apresentar resultados eficientes na prevenção de riscos.

Em primeiro lugar, o GRO contém as obrigações de empregadores e empregados.

 

No caso das organizações, os pontos mais importantes são os seguintes:

 

ü Identificar e evitar riscos ocupacionais;

ü Avaliar os riscos ocupacionais e indicar o nível de risco;

ü Fazer a classificação desses riscos e verificar a necessidade de medidas preventivas;

ü Implementar e acompanhar as medidas preventivas, de acordo com a legislação.

 

Logo após, a própria NR-1 regulamenta os componentes mais relevantes do GRO:

 

ü Levantamento preliminar:  mapeamento dos riscos ocupacionais em ambientes, métodos de trabalho e técnicas antes do início das atividades;

ü Identificação de perigos: detalhamento dos riscos existentes, suas fontes e grupos de trabalhadores expostos a eles;

ü Avaliação de riscos: discriminação dos riscos em graus, de acordo com o potencial de cada perigo existente no ambiente de trabalho;

ü Inventário de riscos: documentação dos riscos ocupacionais, formando um catálogo;

ü Controle dos riscos: preparação para emergências, medidas preventivas, monitoramento, plano de ação, análise de ocorrências.

 

Durante a implementação, a empresa passará de um modelo reativo para atividades preventivas e proativas de redução dos riscos ocupacionais. Afinal, o objetivo é evitar que os acidentes e doenças aconteçam na organização.

 

Qual é a importância do GRO?

 

O sucesso do GRO ajuda a construir um ambiente de trabalho saudável para os colaboradores, o que representa uma série de vantagens para a organização.

 

Entre outros, podemos citar os benefícios abaixo:

 

ü Reduzir riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais;

ü Melhorar a atração e retenção de talentos com um ambiente profissional adequado;

ü Minimizar riscos jurídicos, como indenizações, rescisões contratuais e multas;

ü Reduzir despesas com seguro;

ü Aumentar a produtividade dos colaboradores;

ü Otimizar os recursos priorizando medidas preventivas.

 

Para alcançar esses resultados, devemos coordenar as diversas atividades, como identificação, avaliação, documentação e acompanhamento dos riscos. Além disso, temos de monitorar o progresso dos planos de ação e medidas preventivas, com revisões periódicas, visando a melhoria contínua das práticas.

 

 



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