CONFIRA
O PASSO A PASSO PARA ELABORAR UMA ANÁLISE DE RISCO EFICIENTE
A análise de risco está entre as principais atividades
da segurança do trabalho. A partir dela, identificamos as condições
perigosas e levantamos quais são as suas circunstâncias.
Com tudo documentado, geramos conhecimento para
diversos processos, como compra de EPI's, projetos de implementação de medidas
de controle, planos de ação e treinamentos. Portanto, o conhecimento dos riscos
ocupacionais deve abranger situações que geram prejuízo imediato e
potencialmente perigosas. Com isso, deixaremos de ser apenas reativos para
também prevenir acidentes e doenças causadas no ambiente de trabalho.
Sendo assim, a análise de risco é um tema muito
importante e você pode se beneficiar bastante ao aplicá-la na sua empresa.
Continue a leitura deste conteúdo e confira o passo a passo para fazer uma
pesquisa eficiente dos riscos da sua organização!
Conheça
as rotinas de trabalho
O ponto de partida é definir em quais itens a análise
de risco será aplicada. Para isso, precisamos conhecer
os processos, fluxos de trabalho existentes, suas etapas, equipamentos,
materiais, tarefas e pessoas envolvidas.
Na prática, existem diversas formas de mapear uma
rotina de trabalho. Uma das mais interessantes é levantar informações sobre
os 6M’s, utilizados no Diagrama de Ishikawa:
Ø Máquina:
equipamentos, computadores, ferramentas, entre outros;
Ø Materiais:
insumos, matéria-prima e produtos;
Ø Mão de obra: colaboradores
que participam das atividades;
Ø Meio ambiente: contexto
em que a rotina está inserida;
Ø Método: modelos
de trabalho e processos adotados;
Ø Medida: ordens
e decisões adotadas.
As informações podem ser dispostas em fluxogramas,
gráficos de espinha de peixe, plantas do ambiente ou outro recurso visual que facilite
sua análise.
Outra forma ainda mais eficiente seria utilizando
um software mobile que realiza o mapeamento dos riscos ocupacionais.
Mapeie
o ambiente de trabalho
Um ponto importante é que as rotinas de trabalho
acontecem em um ambiente, e, ao lado dos comportamentos inseguros, temos as
condições que representam riscos, que normalmente são visualizadas a partir das
energias envolvidas com a condição de perigo.
Por isso, a definição da sua análise de risco
deve mapear todas as energias envolvidas, condições perigosas existentes,
bem como as circunstâncias que o colaborador fica exposto a essa condição.
Identifique
os riscos ocupacionais
Na prática, você deve observar o ambiente, identificar
as energias potencialmente danosas e as rotinas em busca das condições
perigosas originadas por essas energias.
Para
isso, adotamos diversos procedimentos:
Ø Inspeções
de trabalho e mapeamento das condições perigosas;
Ø Aconselhamento
com especialistas;
Ø Pesquisa
junto aos colaboradores;
Ø Reuniões
de equipe;
Ø Obtenção
de informações com a CIPA.
Os
riscos observados podem ser diversos, porém os mais comuns são:
Ø Riscos
de acidentes,
Ø Riscos
ergonômicos,
Ø Agentes
biológicos,
Ø Físicos
e
Ø Químicos.
Liste
as medidas preventivas
Posteriormente, levante quais são as medidas
preventivas que já são adotadas no ambiente de trabalho e seus objetivos. É
importante avaliar se elas vêm se mostrando efetivas para atenuar ou mitigar os
riscos, bem como levantar novas melhorias que possam ser implementadas como
novas medidas de controle diante de erros ou novas informações.
Defina
os indicadores de saúde e segurança no ambiente
O processo também abrange fixar os indicadores-chave
pelos quais serão avaliados o sucesso e o insucesso da prevenção de
riscos.
Normalmente, esses indicadores de
desempenho se referem à quantidade e frequência das ocorrências, que,
quanto menores, mais próximos estamos da direção certa. Porém, é muito
importante adotarmos critérios de avaliação e uma matriz de risco adequada à
realidade da empresa.
Nesse caso pode ser utilizado a ferramentas que
realizam a avaliação de risco de maneira objetiva, em que a avaliação de cada
condição perigosa é feita por meio de variáveis com critérios específicos e
padronizados gerando uma avaliação de risco mais objetiva e
fidedigna em termos de valoração do risco.
Desta forma a empresa economiza recursos financeiros
criando apenas planos de ação para projetos e medidas de controle, exatamente
nos pontos onde o risco foi avaliado, como: intolerável ou substancial. Além
disso, evita-se perdas com indenizações devido a ocorrências de incidentes
ou acidentes graves que poderiam estar subjetivamente avaliados como controlados.
Elabore
o mapa de riscos
Organize os riscos encontrados em uma planta
representativa do ambiente de trabalho.
Nela,
as condições potencialmente perigosas são indicadas com círculos preenchidos
por cores, conforme a Portaria 25 de 1994 do Ministério do Trabalho:
Ø Vermelho
— riscos químicos;
Ø Azul
— risco de acidente
Ø Marrom
— risco biológico;
Ø Verde
— risco físico;
Ø Amarelo
— ergonômico.
Esse mapa facilita tanto a adoção de medidas
preventivas e do plano de ação, como a conscientização dos colaboradores.
Afinal, é mais fácil entender uma disposição visual do que listagens e tabelas.
Divulgue
para equipe envolvida nos processos
O último passo é apresentar a documentação para os
profissionais que dependem das informações para tomar decisões e implementar
medidas. As consequências posteriores à análise de risco dependem do tipo
de avaliação:
Ø Proativa;
Ø Preventiva;
Ø Reativa.
Um desafio das etapas apontadas é gerir o volume de
informações levantadas, com eficiência, para produzir conhecimento. É preciso
que os dados sejam organizados e disponibilizados de maneira simples e
compreensível para os profissionais de segurança e demais envolvidos.
Atualmente, os investimentos em
tecnologia existem soluções para reduzir a burocracia, automatizar tarefas
e gerir essas informações. Com o software de gerenciamento de riscos,
conseguimos integrar todos os processos, permitindo o acompanhamento dos
riscos, medidas e ações em uma única plataforma.
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