ENTENDA
O QUE FAZER COM O USO DE CELULAR NO TRABALHO
O uso de celular no trabalho reflete muito bem o que
ocorre na vida privada. O que se observa, em muitos casos, é a introdução de um
verdadeiro vício que induz à consulta permanente a cada sinal ou vibração.
Na verdade, o celular já se posiciona como o agente
dispersor mais evidente. Assim, não há produtividade no trabalho que resista à
sua presença.
Além disso, diversas atividades exigem total atenção
em razão dos riscos diante da perda do foco na tarefa. Por essa razão,
reportam-se inúmeros casos de acidentes resultantes da distração provocada pelo
toque do aparelho.
Continue
neste post e saiba o que fazer com o celular no trabalho!
Quais
os impactos do uso de celular no trabalho?
É muito fácil imaginar como a utilização do aparelho
de telefone celular no ambiente laboral impacta o trabalho. Os estudos
e pesquisas confirmam e apontam que 82% dos trabalhadores que
têm um “smartphone” ficam de olho nele enquanto trabalham.
Com
o resultado da perda de foco, deve-se esperar:
§ déficit
de atenção nas atividades laborais;
§ risco
de acidentes de trabalho devido à falta de concentração ou constante distração;
§ surgimento
da indisciplina no ambiente de trabalho, sobretudo nos mais formais;
§ queda
na qualidade de produtos e serviços;
§ redução
drástica no desempenho pessoal;
§ redução
na produtividade da equipe;
§ descumprimento
de prazos.
Alguns segmentos são especialmente perigosos e
suscetíveis a acidentes de trabalho pelo uso do aparelho celular. Por essa razão,
devem ser objeto constante de atenção das áreas que
atuam na segurança do trabalho.
Entre esses, destaca-se a construção civil, em
inúmeras situações de risco que lhe são próprias. Do mesmo
modo, aquelas que envolvem operação manual de máquinas e equipamentos.
Por
sua vez, vale observar alguns dados obtidos com as referidas pesquisas.
Destacam-se os 10 principais usos do celular no ambiente de trabalho:
· Mensagem
pessoal: 65%;
· Previsão
do tempo: 51%;
· Notícias:
44%;
· Jogos:
24%;
· Compras:
24%;
· Trânsito:
12%;
· Fofoca:
7%;
· Vendas:
6%;
· Conteúdo
adulto: 4%;
· Namoro:
3%.
Como
a empresa pode lidar com o assunto?
A estratégia a ser adotada para minimizar a ocorrência
de uso do aparelho no trabalho está diretamente relacionada à cultura
organizacional. É essencial considerar esse aspecto, caso contrário, o
tratamento poderá ser pior que a doença.
Desse
modo, as medidas devem ser trabalhadas em conformidade com cada organização.
Logo, as iniciativas para lidar com o assunto podem ser assim resumidas, entre
outras:
· promover
rodadas de conscientização, deixando claros os efeitos negativos da prática;
· estimular
a autorreflexão sobre o assunto e o engajamento da equipe;
· assinar um acordo
de compromisso desde a contratação;
· estabelecer
regras com tolerância zero para setores de maior risco;
· adotar
penalização gradual até o desligamento da empresa;
· implantar
norma de política interna da empresa definindo as regras de uso ou a proibição;
· demitir
por justa causa (“indisciplina” ou “insubordinação”) com base na norma supra
referida.
Que
boas práticas podem ser adotadas?
Uma iniciativa importante no conjunto de medidas para
administrar a questão é a criação de um manual de boas práticas para o uso de
tecnologia. Desse modo, a empresa pode regular internamente, de maneira formal
e direta, a utilização de smartphones, tablets, câmeras fotográficas e outros
semelhantes.
Dentre
as principais recomendações, poderiam constar:
§ estabelecer
normas claras sobre a utilização desses equipamentos no ambiente de trabalho;
§ manter
o aparelho no modo silencioso;
§ desativar
as notificações dos diversos aplicativos;
§ definir
os aplicativos que poderiam ser acessados;
§ definir
os momentos e ambientes em que poderiam ser acessadas as redes sociais;
§ divulgar
princípios da ética e da boa educação.
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