quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

 


 

APROVEITANDO DADOS DO PPRA NO PGR?

 

 

É possível aproveitar dados do PPRA no PGR? Sim é possível aproveitar alguns dados, desde que observemos alguns cuidados.

 

O PGR está longe de ser um cópia e cola do PPRA. A nova NR 1 trouxe novos itens com nomes e formatos novos, mas a essência clara, permanece a mesma, gestão de riscos.

 

No dia 06/12 o Ministério do Trabalho e Previdência emitiu a Nota Técnica SEI nº 51363/2021/ME, na tal nota ficou claro o que nós aqui no site já dizíamos há muito tempo, é possível utilizar dados de um documento em (do LTCAT para o PPRA, Laudo de insalubridade para ambos, etc.) outro, nesse caso, do PPRA no PGR.

 

É o fim do PPRA e do PCMAT, mas eles ainda podem nos dar a última contribuição antes de saírem de cena de maneira honrosa (se bem que na maioria das empresas eles foram utilizados apenas para apresentar ao fiscal).

 

O QUE POSSO UTILIZAR DADOS DO PPRA NO PGR?

 



 

Isso é possível desde que tomemos alguns cuidados, e que sejamos transparentes sobre a fonte dos dados.

 

Há muitos dados que podemos utilizar, por exemplo, descrição das atividades desenvolvidas pelo trabalhador, GHE (Grupo Homogêneo de Exposição), descrição dos ambientes de trabalho, avaliação qualitativa e quantitativa de riscos, medidas de controle.

 

QUAIS CUIDADOS DEVO TOMAR PARA UTILIZAR DADOS DO PPRA NO PGR?

 

·       Na avaliação qualitativa de riscos: para aproveitar as avaliações quantitativas é preciso observar se os riscos continuam os mesmos da data do levantamento, e se o ambiente de trabalho continua o mesmo.

 

ü Em alguns casos o risco do trabalho aumenta se a quantidade de trabalhadores aumenta no setor, então observar se houve aumento de trabalhadores desde a última avaliação é importante.

 

·       Na avaliação quantitativa de riscos: além dos itens citados acima é precioso observar também outros itens, como por exemplo:

 

1) Se as avaliações quantitativas ainda fazem sentido dado a realidade atual, e os riscos ocupacionais.

Se a resposta for sim, podemos julgar que pode valer a pena aproveitar os dados do PPRA no PGR (mas lembre-se a estrutura deles é diferente e isso deve ser observado), no momento de lançar os dados no inventário de riscos devo:

2) Descrever a data, local e horário da avaliação.

3) Descrever nome do profissional que fez a avaliação (higienista ocupacional).

4) Descrever setor, função ou grupo homogêneo ou similar de exposição.

5) Equipamento utilizado na medição/avaliação.

6) Descrever metodologia de avaliação utilizada: tempo de medição, configuração do equipamento (vazão, fator de dobra, etc.), calibração de laboratório e se necessário, os resultados da calibração em campo.

 

NO PLANO DE AÇÃO

 

 



 

As ações não concluídas no PPRA e que ainda fazem sentido serem levadas a diante, podem ser lançadas no plano de ação do PGR.

 

CUIDAR PRIMEIRO DO GRO E SEU PGR ESTARÁ PRATICAMENTE PRONTO

 

Acredito que a primeira atenção do prevencionista é cuidar de organizar a casa, ou seja, de focar atenção nos itens do gerenciamento dos riscos ocupacionais (GRO) e somente depois disso focar no PGR.

 

Cuidando do GRO a organização estará cuidando dos aspectos básicos, dos pilares para uma gestão de riscos focada em melhoria.

 

 

 

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