Prevenção:
a melhor ferramenta da segurança do trabalho
Algumas atitudes são muito importantes para se
preservar a saúde e a segurança no ambiente de trabalho.
A ideia de que a simples utilização dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) é suficiente e determinante para evitar acidentes deve ser desconstruída,
uma vez que é apenas um dos fatores que auxiliam na proteção do indivíduo.
Todos os anos, milhões de trabalhadores vêm ao óbito
ou ficam seriamente feridos e com sequelas em virtude de acidentes ou lesões
ocasionadas durante suas atividades profissionais. Proporcionalmente, as
empresas são penalizadas com perda/afastamento de funcionários e demandas em
juízo com imensuráveis taxas de indenização e tratamentos médicos de alta
complexidade.
É certo que a melhor maneira de evitar episódios de
acidentes laborais é investindo em segurança do trabalho. A prevenção é,
sobretudo, uma ferramenta que atua a fim de evitar problemas futuros. Seja
engenheiro ou técnico de segurança do trabalho, todos devem ter como meta a
melhoria nas estatísticas de não acidentes.
Algumas
dicas para a prevenção no horário do trabalho:
1. Manter-se atento, todo e qualquer trabalho
deve ser feito com plena consciência;
2. Não se expor à riscos, acidentes acontecem
muitas vezes por imprudência;
3. Manter o local de trabalho limpo e organizado
pode evitar escorregões e quedas por exemplo;
4. Usar corretamente os equipamentos de proteção
(que devem ser, obrigatoriamente, fornecidos pela empresa);
5. Sempre comunicar incidentes para que a solução
não demore a aparecer.
Como se faz notar, uma simples caixa deixada no meio
do caminho, uma ferramenta largada ou um rastro de produto no chão podem ser
mais perigosos do que parecem. Assim como ocorre no ambiente residencial, as
situações mais simples e improváveis podem gerar acidentes. Por isso, prevê-las
e evita-las faz toda a diferença.
Importante destacar que a utilização de um EPI não
garante a proteção do trabalhador. Acidentes ocorrem, corriqueiramente, devido
à falta de atenção ou uso incorreto desses equipamentos. Portanto, não basta
entregar nas mãos do funcionário seu equipamento laboral, é preciso ensiná-lo a
usar, fiscalizar o seu uso e exigir a correta utilização, sob pena de
advertência.
Atitudes
como as listadas a seguir podem, se devidamente aplicadas, atuar de forma
significativa na segurança laboral:
– Evitar realizar atividade a qual não foi
devidamente treinado para fazer (departamentos diferentes).
– Analisar sempre os riscos e questionar-se:
estou preparado para realizar essa tarefa?
– Sendo necessário realizar a tarefa, verificar o que
pode fazer além da utilização do EPI para reduzir os riscos.
– Verificar as condições do ambiente: onde
será realizada a tarefa? Quais as condições do local (É muito úmido? É muito
seco? Existe ruído?)?
– Confirmar se os riscos mais prováveis foram
neutralizados, caso não esteja tudo neutralizado, ou caso não se sinta
seguro a realizar a tarefa, simplesmente não a faça. Comunicar essa situação é
primordial.
– Evitar ao máximo as distrações no
ambiente de trabalho, como aparelhos eletrônicos, fones de ouvido e conversas
paralelas, toda elas, evidentemente, tiram a atenção.
– Pedir, sempre que houver dúvidas, instruções ou
o auxílio direto a alguém que tenha mais conhecimento do procedimento.
– A pressa é de fato comprovado, inimiga da
perfeição, então, jamais pensar que fazer algo com pressa será a melhor opção.
– A tarefa a ser executada coloca em risco outras
pessoas ao seu redor? Muito cuidado! Sinalizar o local, colocar avisos, cones
ou demarcações no chão são ótimas sugestões para flagrar os desavisados.
– As ferramentas corretas para realizar essa
tarefa estão sendo utilizadas? O uso errado da ferramenta e o uso da ferramenta
errada são grandes causadores de acidentes.
– Caso a tarefa realizada seja em maquinas, quadros
elétricos ou hidráulicos, certificar-se de que não existe a possibilidade
de um terceiro ligar/desligar, mexer, mover, abrir ou acionar o equipamento.
Sinalize sua atividade!
Cumpre, por fim, frisar que o acidente só
acontece onde a prevenção falhou. Novamente, apenas o uso do EPI não protege
totalmente o trabalhador. É necessária uma gestão em grupo, participação e
discussão das medidas de segurança com a CIPA, SESMT, empregados, líderes e
empregadores.
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