BURNOUT
-
A
SÍNDROME DO ESTRESSE NO TRABALHO
Oficialmente reconhecida como doença ocupacional,
chama cada vez mais atenção das lideranças. Saiba como identificá-la e o que
fazer
No ano passado a Síndrome de Burnout, ou síndrome do
esgotamento profissional, foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) como doença ocupacional. Desde 1º de janeiro deste ano, está oficialmente
na Classificação Internacional de Doenças (CID-11).
Mas,
o que é a Síndrome de Burnout?
Segundo a Classificação Internacional de Doenças,
trata-se de uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho
que não foi gerenciado com sucesso. A síndrome está relacionada ao trabalho.
Por isso, de acordo com a legislação brasileira, será de notificação
compulsória. Assim, a empresa deverá reparar os danos, além de prevenir a
doença.
E
como identificá-la?
O diagnóstico deve ser feito por um profissional
especialista após análise clínica do paciente. O psiquiatra e o psicólogo são
os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a
melhor forma de tratamento, conforme cada caso.
Segundo
a OMS, a síndrome de burnout é caracterizada por três dimensões:
1- Sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia;
2- Aumento do distanciamento mental do próprio
trabalho ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio
trabalho.
3- Redução da eficácia profissional.
Sempre
checar os seis fatores de risco descritos pela pesquisadora e professora
norte-americana Christina Maslach:
· carga
de trabalho está adequada ao trabalhador;
· incompatibilidade
entre o profissional e o ambiente de trabalho;
· falta
de recompensas no ambiente profissional;
· Injustiças
no ambiente corporativo;
· Impossibilidade
de ter o mínimo de autogerenciamento e de flexibilidade;
· Incompatibilidade
de valores entre a empresa e o colaborador.
E
o que fazer diante do diagnóstico?
· Proporcionar
dias de folga após um período de muita demanda.
· Realizar
pausas para mindfulness, como massagem e meditação no meio do expediente.
· Possibilitar
flexibilidade no horário de trabalho.
· Atuar
na inclusão dos colaboradores e na prevenção ao assédio moral.
· Revisar
o sistema de reconhecimento profissional, como plano de carreira e incentivar
feedbacks positivos.
· Ter
um processo de desenvolvimento profissional transparente e universal a todos os
colaboradores da organização.
· Possibilitar
que os colaboradores tenham ao menos um controle mínimo do seu trabalho e que
possam contribuir minimamente com suas ideias em prol do trabalho e da
organização.
· Possuir
uma política de recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento de pessoas
coerente com os valores da organização.
Comunicação
é tudo!
As empresas precisarão cada vez mais oferecer
condições melhores e mais atrativas de trabalho para atrair e reter talentos.
Ter diagnósticos organizacionais em dia, como realizar pesquisas de clima, será
importante, pois não é possível tratar o que não se conhece. Possibilitar que
gestores e colaboradores tenham canais de comunicação sempre abertos também é
fundamental. Além disso, é importante que a organização comunique com
antecedência sobre novos projetos, visões e mudanças, para transmitir a
sensação de segurança aos colaboradores. E, por fim, encaminhar colaboradores
que necessitarem para tratamentos adequados, além de realizar o monitoramento
desses colaboradores para certificar-se de que estão bem atendidos.
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