quinta-feira, 21 de setembro de 2023

 




 

MÁSCARA OU RESPIRADOR DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL?

 



Mas afinal de contas, tem tanto nome pra falar da máscara de proteção! Alguns chamam de máscara de proteção, outros chamam de respirador de proteção, e não são só essas opções, tem nomenclaturas também como máscara respiratória ou ainda respirador.

São tantos nomes, então vamos facilitar e deixar registrado para nunca mais esquecer, para esclarecer já avisamos que a forma técnica de se pronunciar este tipo de equipamento de proteção é : respirador de proteção individual.

 

O que é um respirador?

A NR 6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego), em conformidade com a CLT, considera Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo ou produto de uso individual do trabalhador, que se destina à redução de riscos que possam ameaçar a saúde e a segurança do empregado. Para entender mais sobre EPI’s,

Geralmente chamados de “máscaras”, os respiradores têm o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas tóxicas através das vias respiratórias, considerados riscos químicos à saúde ocupacional.

 

Temos no mercado os modelos mais utilizados separados em dois tipos de respiradores:

ü sem manutenção (chamados de descartáveis) que possuem uma vida útil relativamente curta ;

ü e os de baixa manutenção que possuem filtros especiais para reposição, normalmente mais duráveis.

 

Como descobrir qual respirador de proteção é mais indicado?

 

É preciso saber qual tipo de contaminante está presente no ambiente de trabalho:

Particulados: são contaminantes gerados a partir de processos mecânicos, como poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.

Exemplo de aplicação: lixamento, desbaste e solda.

Químicos: são contaminantes gerados a partir da manipulação de compostos químicos, como vapores orgânicos e gases ácidos.

Exemplo de aplicação: manipulação de solventes.

Particulados e Químicos: são contaminantes que geram particulados e químicos em conjunto no mesmo processo.

Exemplo de aplicação: processo de pintura e aplicação e agrotóxicos.

 

Pronto, agora que já sabe qual tipo de contaminante está exposto, basta verificar a tabela e adquirir seu modelo de respirador.

Em seguida, é necessário determinar o tipo de cobertura facial. Para isso, deve ser determinado o fator de proteção mínimo requerido (FPMR) na sua área de trabalho, de acordo com o seguinte cálculo:

 

FPMR = Concentração Área/ Limite de Exposição

Sendo que a cobertura facial deve ter Fator de Proteção Atribuído (FPA) maior que o FPMR calculado.

 

Lembrando sempre que em situações específicas, como o caso de empresas, quem indicará qual o respirador correto a ser utilizado será o técnico de segurança.

 

Normas vigentes

O EPI deve ter um C.A. - Certificado de Aprovação.

O C.A. vem no equipamento de segurança e tem uma numeração específica, onde, através dessa numeração, é possível ao empregador encontrar todas as informações sobre o fabricante, a validade e demais informações úteis. Para saber melhor sobre C.A, assista nosso vídeo explicativo.

 

Os respiradores são regulamentados pela Instrução Normativa Nº1, de 11 de abril de 1994. https://www.normasbrasil.com.br/norma/instrucao-normativa-1-1994_73570.html

 

A importância do EPI e do respirador de proteção

Todo trabalhador que está exposto a um dos tipos de contaminantes citados acima, deve entender que utilizar um EPI é importante não apenas para o funcionário (que estará seguro durante a sua jornada de trabalho), mas também para a empresa, que terá a certeza de que está oferecendo um local seguro para os seus empregados, e evitando possíveis ações trabalhistas.

Os respiradores devem sempre estar higienizados e os filtros saturados precisam ser substituídos. É importante enfatizar que, se utilizados de forma inadequada, os respiradores tornam-se desconfortáveis ao trabalhador e podem transformar-se numa verdadeira fonte de contaminação.

Porém, não se esqueça: é importante que todos os equipamentos de proteção individual e respiradores sejam armazenados em boas condições de uso, além de serem testados pelo órgão competente e recebam um certificado de aprovação que garanta que eles estão dentro das normas do Ministério do Trabalho.

 



 

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