COMO
TRABALHAR COM SEGURANÇA EM ELETRICIDADE?
Vamos aprender a trabalhar com segurança em
eletricidade. Todas as pessoas que forem trabalhar com eletricidade necessitam
de um treinamento especial, pois somente pessoal autorizado pode realizar
serviços desse tipo.
Dica: esse texto ficou bastante extenso, então, sugiro
que aplique o DDS em partes. Use a navegação em tópicos (tabela de conteúdo)
para selecionar o tema desejado. No final do DDS resumi algumas dicas gerais
sobre o tema.
Inclusive essa é uma exigência da Norma
Regulamentadora NR-10 que trata da segurança nos trabalhos com
eletricidade. Durante o treinamento previsto nessa NR, os trabalhadores serão
instruídos sobre práticas de segurança, bloqueios das fontes de energia,
equipamentos de teste, uso correto de ferramentas, EPI e muito mais.
Trabalho
seguro com eletricidade
É importante saber que ao trabalhar com eletricidade,
o trabalhador está exposto a riscos. Esses riscos podem provocar acidentes como
choque elétrico e explosão podendo causar queimaduras, graves lesões ou levar
até mesmo a morte.
Portanto, existem práticas seguras que devem ser
seguidas para que não aconteçam acidentes.
Conhecendo
os Riscos Elétricos
O primeiro passo para garantir a segurança no trabalho
com eletricidade é a identificação minuciosa dos perigos elétricos presentes no
ambiente.
A
seguir, destacaremos alguns perigos (no sentido de fatores de risco) que os
profissionais devem estar atentos ao realizar atividades em instalações
elétricas:
a)
Circuitos Energizados
– Um dos maiores riscos no trabalho com
eletricidade é a exposição a circuitos ainda energizados. Ao lidar com
equipamentos e fiação elétrica, existe a possibilidade de acidentes graves caso
não sejam tomadas as devidas precauções.
b)
Equipamentos Danificados
– Equipamentos elétricos danificados,
como cabos desgastados, tomadas ou interruptores quebrados, representam uma
fonte de perigo, podendo causar curtos-circuitos, incêndios e até mesmo choques
elétricos.
c)
Condições Climáticas Adversas
– Ambientes ao ar livre ou próximos a
locais úmidos apresentam um risco adicional, pois a umidade pode favorecer a
condução da eletricidade e aumentar a probabilidade de choques elétricos.
Condição
climática adversa é um perigo adicional durante serviços envolvendo
eletricidade
d)
Uso Inadequado de Equipamentos
– A utilização de ferramentas e
equipamentos impróprios para a tarefa pode acarretar em riscos adicionais, como
curtos-circuitos e superaquecimento dos equipamentos.
e)
Falta de Sinalização e Identificação de Riscos
– A ausência de sinalização adequada e a
identificação de pontos críticos, como quadros elétricos, podem levar a
acidentes graves e dificultar o rápido acesso para desligamento de emergência.
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f)
Riscos de Incêndio e Explosão
– O risco de incêndio e explosão é uma
preocupação relevante no trabalho com eletricidade. Curto-circuito, sobrecargas
e falhas em equipamentos elétricos podem gerar faíscas ou arcos elétricos,
capazes de inflamar materiais inflamáveis próximos e desencadear uma explosão.
É imprescindível que os profissionais sejam treinados
para reconhecer e avaliar esses perigos antes de iniciar qualquer trabalho em
eletricidade. A adoção de medidas preventivas, como a desenergização de
circuitos sempre que possível, e o uso adequado de EPI’s, tornam-se
fundamentais para a redução dos riscos e a garantia de um ambiente de trabalho
seguro.
O
choque elétrico e seus efeitos no corpo humano
O contato com a eletricidade pode resultar em
diferentes tipos de choques elétricos, variando desde sensações leves até
consequências extremamente graves. É essencial compreender esses tipos de choques
e seus efeitos sobre o corpo humano para que os profissionais possam tomar
medidas adequadas de prevenção e intervenção em caso de acidentes elétricos.
O choque elétrico direto ocorre quando uma pessoa
entra em contato físico direto com uma fonte de eletricidade, como fios
desencapados ou componentes energizados. Os efeitos desse tipo de choque variam
de acordo com a intensidade da corrente elétrica, podendo causar desde pequenas
sensações até lesões graves ou fatais, como parada cardíaca e queimaduras.
Choque
elétrico
O choque elétrico indireto ocorre quando a pessoa
entra em contato com um objeto ou superfície energizados que, por sua vez, está
em contato com uma fonte de eletricidade. Isso pode acontecer, por exemplo, ao
tocar um eletrodoméstico com defeito ou uma máquina aterrada incorretamente.
Nesses casos, a corrente elétrica pode percorrer o corpo da pessoa e causar
danos significativos.
Os efeitos do choque elétrico no corpo humano são
diversos e podem variar de acordo com a intensidade e a duração da corrente
elétrica. Além das queimaduras, os choques elétricos podem afetar o sistema
nervoso central, levando a problemas neurológicos e musculares. A fibrilação
ventricular, um tipo de arritmia cardíaca, é uma das principais causas de óbito
em casos de choques elétricos graves.
Os efeitos dos choques elétricos também podem variar
dependendo da tensão da eletricidade envolvida. Tensões mais altas têm maior
potencial para causar danos graves, mas tensões mais baixas também podem
representar riscos significativos, principalmente em ambientes úmidos ou com
outras condições adversas.
Para evitar esses riscos, é crucial que os
trabalhadores adotem medidas preventivas, como manter uma distância segura de
fontes de eletricidade energizadas, usar equipamentos de proteção adequados e
seguir procedimentos seguros para manusear equipamentos elétricos. Além disso,
é fundamental que todos os profissionais sejam capacitados para identificar e
lidar com situações de risco, e que estejam cientes dos procedimentos corretos
de primeiros socorros em casos de acidentes elétricos.
Normas
aplicáveis nos serviços envolvendo eletricidade
No Brasil, a segurança no trabalho com eletricidade é
regulamentada por normas específicas que estabelecem diretrizes e requisitos
para garantir a proteção dos trabalhadores. Dentre as normas aplicáveis,
destaca-se a Norma Regulamentadora NR-10, que abrange medidas de segurança
relacionadas à instalação, operação e manutenção de sistemas elétricos e
serviços com eletricidade.
Norma
Regulamentadora NR-10
A NR-10 tem como objetivo principal a promoção
da segurança e saúde dos trabalhadores que atuam em instalações elétricas. Ela
estabelece critérios e condições mínimas para garantir a segurança em
atividades envolvendo eletricidade.
A norma abrange diversas áreas relacionadas à
segurança elétrica, tais como: sistemas elétricos de potência, eletricidade
estática, atmosferas explosivas, serviços em eletricidade, treinamentos, entre
outros.
A NR-10 define as responsabilidades tanto dos empregadores
quanto dos trabalhadores no que diz respeito à segurança elétrica. Empregadores
devem promover condições seguras de trabalho, fornecer treinamentos e
disponibilizar equipamentos de proteção, enquanto os trabalhadores devem seguir
as normas e adotar práticas seguras.
Outras
Normas importantes
Além da NR-10, existem outras normas que complementam
e reforçam as medidas de segurança elétrica. Dentre elas, destacam-se a ABNT
NBR 5410 (Instalações Elétricas de Baixa Tensão) e a ABNT NBR 14039
(Instalações Elétricas de Média Tensão).
O cumprimento das normas é fundamental para garantir a
segurança dos trabalhadores e evitar acidentes relacionados à eletricidade. É
importante que os profissionais e empregadores estejam cientes das exigências
estabelecidas nas normas e as apliquem de forma adequada no ambiente de
trabalho.
Equipamentos
de Proteção Individual (EPI’s) e coletiva (EPC’s)
A utilização correta de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s) e coletiva (EPC’s) é uma das principais medidas preventivas
para assegurar a integridade dos trabalhadores em atividades com eletricidade.
Esses dispositivos são projetados para reduzir os riscos de acidentes
elétricos, protegendo os profissionais contrachoques, queimaduras e outros
danos decorrentes de exposição à eletricidade.
Equipamentos
de Proteção Individual (EPI)
Os EPIs são dispositivos de uso pessoal que têm como
objetivo proteger o trabalhador contra riscos específicos presentes em seu
ambiente de trabalho.
EPI para trabalho seguro envolvendo eletricidade
No
contexto elétrico, os EPIs mais comuns incluem:
Capacete
com viseira de proteção: protege a cabeça e o rosto contra
impactos e faíscas.
Luvas
isolantes: evitam o contato direto com componentes energizados,
impedindo a passagem de corrente elétrica através das mãos.
Vestimentas
de proteção: são fabricadas com materiais resistentes
ao fogo e protegem o corpo contra queimaduras e arcos elétricos.
Calçados
isolantes: impedem o fluxo de corrente elétrica através dos pés,
evitando choques elétricos.
Óculos
de segurança: protegem os olhos contra partículas e
faíscas durante trabalhos com eletricidade.
Esses
são apenas alguns exemplos. O profissional SST é capacitado para
indicar os EPI ideais para cada caso.
Equipamentos
de Proteção Coletiva (EPC)
Os EPC’s são dispositivos instalados nos ambientes de
trabalho para proteger os trabalhadores de forma coletiva, reduzindo ou
eliminando os riscos elétricos.
Alguns
exemplos de EPC’s aplicáveis ao trabalho com eletricidade são:
Proteções
para isolamento de áreas: Sinalização e barreiras que
delimitam áreas de risco, reduzindo o acesso de pessoas não autorizadas.
Quadros
de distribuição com portas e travas: Evitam o contato
acidental com componentes energizados.
Placas
de advertência: Informam sobre a presença de eletricidade
e indicam procedimentos de segurança.
Esses
são apenas alguns exemplos. O profissional SST e também da área
elétrica são capacitados para indicar os EPC ideais para cada caso.
Inspeção,
manutenção e substituição de EPI e EPC
É essencial que os EPI’s e EPC’s passem por inspeções
regulares para garantir seu adequado funcionamento. Caso sejam identificados
danos ou defeitos, os equipamentos devem ser imediatamente substituídos ou
reparados por profissionais qualificados.
A correta utilização dos EPI’s e EPC’s é obrigatória e
contribui significativamente para a prevenção de acidentes elétricos.
Treinamentos sobre a importância do uso adequado desses dispositivos devem ser
fornecidos aos trabalhadores, incentivando a cultura de segurança e conscientizando
sobre a relevância da adoção de práticas seguras no ambiente de trabalho.
No próximo tópico, abordaremos as “Medidas Preventivas
e Procedimentos Seguros” que devem ser implementados para minimizar os riscos
durante atividades com eletricidade.
Medidas
Preventivas e Procedimentos Seguros
Para garantir a segurança dos trabalhadores durante
atividades com eletricidade, a adoção de medidas preventivas e procedimentos
seguros é essencial. Essas práticas visam reduzir os riscos envolvidos nas
tarefas elétricas, protegendo os profissionais e criando um ambiente de
trabalho mais seguro.
Planejamento
de Tarefas Elétricas e Avaliação de Riscos
Antes de iniciar qualquer trabalho elétrico, é
fundamental realizar um planejamento detalhado das tarefas a serem executadas.
Isso inclui identificar os riscos envolvidos, avaliar as medidas de controle
necessárias e estabelecer um cronograma seguro para a execução das atividades.
Procedimentos
para Desenergização e Energização Segura de Equipamentos
Sempre que necessário, os equipamentos elétricos devem
ser desenergizados antes do início das intervenções. Essa medida evita o risco
de choques elétricos diretos. Além disso, é importante seguir procedimentos
específicos de desenergização e energização para garantir que o processo seja
realizado de maneira segura e controlada.
Bloqueio
e Etiquetagem (Lockout/Tagout) de Fontes de Energia
O bloqueio e etiquetagem são práticas essenciais para
evitar o acionamento acidental de circuitos ou equipamentos durante
intervenções elétricas.
LOCKOUT
/ TAGOUT
Essas ações garantem que as fontes de energia estejam
inacessíveis e sinalizam claramente que a intervenção está em andamento.
Trabalhos
em Altura e Espaços Confinados
Quando o trabalho com eletricidade envolve atividades
em altura ou espaços confinados, é necessário seguir procedimentos específicos
para garantir a segurança dos trabalhadores. O uso de dispositivos de proteção
contra quedas e a ventilação adequada em espaços confinados são exemplos de
práticas que devem ser adotadas.
Treinamento
e Capacitação Constante
Todos os profissionais envolvidos com eletricidade
devem receber treinamento adequado sobre as práticas seguras e os procedimentos
de emergência. Além disso, a capacitação deve ser contínua, abrangendo
atualizações sobre normas e melhores práticas, a fim de garantir que os
trabalhadores estejam sempre atualizados em relação à segurança elétrica.
A implementação rigorosa dessas medidas preventivas e
procedimentos seguros é fundamental para minimizar os riscos de acidentes
elétricos. Os trabalhadores devem estar cientes da importância de seguir essas
práticas e compreender que a segurança é uma responsabilidade de todos os
envolvidos.
No próximo tópico, abordaremos a relevância do
“Treinamento e Capacitação” para garantir que os trabalhadores estejam
preparados para lidar com os riscos elétricos e possam agir de forma adequada
em caso de acidentes.
Treinamento
e Capacitação
A capacitação adequada dos profissionais que trabalham
com eletricidade é uma das peças-chave para garantir a segurança no ambiente de
trabalho. O treinamento especializado proporciona aos trabalhadores o
conhecimento necessário para reconhecer e lidar com os riscos elétricos, bem
como para implementar as melhores práticas de segurança.
Treinamento
para trabalhar seguro com eletricidade
O treinamento deve abranger tópicos essenciais, como
os riscos elétricos e suas consequências, medidas preventivas, utilização
correta de EPI’s e EPC’s, procedimentos para desenergização e energização
segura, além de técnicas de primeiros socorros específicas para acidentes
elétricos.
O conteúdo programático, carga horária e demais
exigências para o treinamento podem ser encontrados na NR-10.
Não se esqueça que a evolução das normas de segurança
e tecnologias requer que os profissionais estejam sempre atualizados. Portanto,
é importante incentivar a participação em cursos de reciclagem e treinamentos
periódicos para manter os conhecimentos e habilidades em dia.
O treinamento também deve incluir procedimentos específicos
de primeiros socorros para acidentes elétricos, como a realização de massagem
cardíaca e o uso de desfibriladores externos automáticos (DEA) em casos de
parada cardíaca devido a choques elétricos.
Também vale lembrar que a certificação dos trabalhadores
após a conclusão do treinamento é essencial para garantir que os mesmos estejam
devidamente capacitados. Além disso, é importante manter registros dos
treinamentos realizados, fornecendo uma documentação adequada para auditorias e
fiscalizações.
O investimento em treinamentos em segurança elétrica
demonstra o comprometimento da empresa com a saúde e segurança de seus
colaboradores. A capacitação adequada dos profissionais não apenas reduz os
riscos de acidentes elétricos, mas também contribui para a criação de uma
cultura de segurança no ambiente de trabalho.
Práticas
seguras para trabalhar com eletricidade
Antes
de iniciar um trabalho envolvendo eletricidade:
· Desenergize
todas as fontes de energia;
· Desconecte
controle de circuitos tais como, botões de partida, chaves seletoras,
intertravamento de segurança.
· Trave
e etiquete todas as fontes de energia:
· Coloque
trava e etiqueta em casa meio de desconexão usado para desenergizar circuitos;
· Coloque
cadeados de forma a prevenir meios de operar os comandos;
· Etiquete
cada cadeado (em casos onde o cadeado não puder ser aplicado, uma etiqueta sem
trava precisa ser complementada por ao menos uma última e adicional medida de
segurança, que ofereça um nível de segurança igual ao do cadeado)
A
energia residual precisa ser aliviada antes de iniciar o trabalho:
· Descarregue
todos os capacitores;
· Curte-circuite
e aterre todos os elementos de alta capacitância.
E
como me certificar que o sistema está desenergizado?
· Certifique-se
que o seu aparelho de voltímetro esteja funcionando corretamente. Cheque em uma
fonte sabidamente energizada de algumas voltagens para assegurar que ele está
funcionando, antes e depois de checar o circuito no qual você estará
trabalhando;
· Opere
os controles do equipamento para checar se o mesmo não pode ser religado;
· Use
equipamentos de teste para testar o circuito e componentes elétricos quanto à
voltagem e corrente.
Para
efetuar a reenergização do equipamento:
· Efetue
testes e inspeções para assegurar que todas as ferramentas, jampeadores elétricos,
curtos circuitos, terras e outros dispositivos tenham sido removidos;
· Avise
aos outros trabalhadores para se manterem longe dos circuitos e equipamentos;
· Somente
a pessoa que aplicou os cadeados e etiquetas pode removê-los;
· Cheque
visualmente se todos os empregados estão longe dos circuitos e equipamentos.
Os trabalhadores que lidam com equipamentos
energizados precisam estar acostumados com o uso apropriado de técnicas
preventivas especiais, materiais de isolamento elétrico e físico e ferramentas
isolantes.
Portanto,
quando for trabalhar em circuitos energizados:
· Isole
a área de todo tráfego
· Coloque
placas e barreiras;
· Use
um auxiliar, se necessário;
· Use
ferramentas, tapetes e mantas isolantes.
Materiais condutivos precisam ser manuseados de forma a
resguardá-los de contato com elementos de circuito energizados ou parte do
próprio circuito. Portanto, quando for trabalhar remova todos os artigos
condutores de ornamentos e roupas, como, por exemplo: anéis, pulseiras,
correntes, colares, tornozeleiras, correntes de chaveiros, braceletes, relógio,
avental metalizado, etc.
Manuseio
de ferramentas elétricas
O manuseio de ferramentas elétricas portáteis também
exige certas especificações, para que seja manuseado de uma forma que não cause
danos, nem ao trabalhador nem ao aparelho.
Dica:
conheça a planilha Riscos de Ferramentas
Os cabos elétricos flexíveis conectados aos
equipamentos não devem ser usados para levantar ou abaixar os equipamentos,
assim como cabos flexíveis não podem ser fixados com grampos ou qualquer outro
meio que possam vir a danificar a carcaça ou isolamento.
Eletricidade:
uso de ferramentas elétricas
Fios
elétricos e plugues conectados a equipamentos e extensões devem ser
inspecionados visualmente antes do uso e a cada turno em relação a defeitos
perceptíveis:
· Pinos
faltantes ou deformados;
· Dano
da carcaça ou isolamento;
· Evidência
de potencial dano interno.
Se houver algum defeito ou evidência de dano em alguma
ferramenta elétrica ou equipamento, notifique imediatamente seu supervisor.
Após notificar, remova o equipamento de serviço e informe seus colegas.
Certifique-se de que as mãos, fios e tomadas estejam
secos ao plugar e desplugar, no caso de algum equipamento elétrico energizado
estiver envolvido.
Ao utilizar escadas portáteis, certifique-se que
tenham montantes não condutivos e mantenha os elementos da escada no mínimo
três metros longe de linhas elétricas.
Todos os instrumentos de teste, fiações e condutores
precisam ser visualmente inspecionados quanto aos defeitos externos e danos,
antes do equipamento ser utilizado. Todo item com defeito deve ser removido de
serviço.
É importante também que todos os trabalhadores que
atuam em áreas onde há potencial de acidentes elétricos, precisam usar EPI
apropriado ao trabalho a ser executado.
Dicas
gerais para trabalhar com segurança em eletricidade
No cenário industrial atual, o trabalho com
eletricidade é uma realidade constante e indispensável. Porém, essa atividade
traz riscos significativos que podem comprometer a segurança dos trabalhadores.
É fundamental que todas as pessoas envolvidas em tarefas envolvendo
eletricidade estejam cientes dos perigos envolvidos e adotem medidas
preventivas adequadas para mitigar esses riscos.
Nesse DDS já falamos bastante sobre isso. Mas, aqui
nesse tópico vou apresentar apenas algumas dicas gerais, caso você leitor
precisa apenas de um conteúdo mais curto para usar, ok?
Então vejamos algumas dicas gerais para um trabalho
seguro com eletricidade, com base nas melhores práticas e na Norma
Regulamentadora NR-10, visando garantir a integridade física dos profissionais
envolvidos e promover um ambiente laboral mais seguro e confiável.
Mantenha
sempre seus EPI’s em condições seguras após o uso.
Use capacetes não condutivos, onde quer que haja um
risco de ferimento da cabeça por choque elétrico ou queimaduras, devido ao
contato com partes energizadas.
Use proteção para os olhos e face, onde haja risco de
ferimento dos mesmos, devido a arcos elétricos, fagulhas ou partículas volantes
resultantes de explosão elétrica.
Não use seu EPI quando houver: buracos, rasgos,
bolhas, manchas por ação de químicos, furo ou corte, rachaduras, sinais de
queimaduras, afinamento das superfícies, trincas ou descosturas, qualquer
mudança de textura, com objeto estranho dentro e qualquer defeito ou dano que
possa danificar suas propriedades isolantes.
Todo EPI tem um prazo de validade, e se o seu não
estiver mais atendendo aos requisitos necessários, informe ao supervisor para
que a troca seja efetuada. EPI que não protege, de nada serve!
Não
trabalhe com equipamentos energizados quando:
· Não
houver iluminação adequada;
· Houver
obstrução que prejudique a visão da sua área de trabalho, pois você pode
alcançar cegamente áreas que podem conter partes energizadas.
Se
for trabalhar em ambiente molhado, certifique-se de estar utilizando
equipamentos elétricos adequados.
Somente trabalhadores qualificados podem desativar com
segurança o sistema elétrico, e só temporariamente. Enquanto o trabalhador
estiver trabalhando no equipamento, o sistema deverá estar desligado. Só
voltará a condição operável quando o trabalho estiver terminado.
Antes de começar a trabalhar, conheça os perigos da
eletricidade! Conheça o equipamento que for utilizar, utilize as práticas de
segurança e não trabalhe com circuitos energizados sem permissão!
Aplique
trabalho seguro com eletricidade
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