terça-feira, 30 de maio de 2023

 





 

PRECIFICAÇÃO DE PRODUTOS: POR QUE SABER PRECIFICAR PRODUTOS DE REVENDA DE EPI?

 



A precificação de produtos ocupa um lugar de destaque na gestão da revenda (e de qualquer outro negócio). Afinal, estamos falando de cobrar valores atrativos, ao mesmo tempo que se tem em mente o retorno necessário para cobrir custos e despesas e gerar lucro.

Chegar a um equilíbrio entre esses dois lados é um processo desafiador e que exige estratégia. É preciso considerar diversos fatores, tais como os padrões praticados no mercado, a margem de lucro esperada, os gastos da empresa, a percepção de valor por parte dos clientes, entre outros.

 

O que é a precificação e quais são seus objetivos?

Como o nome indica, trata-se de dar um preço para os produtos e/ou serviços comercializados por um negócio. Como o faturamento é a base de todo o planejamento financeiro, esse aspecto é decisivo para a saúde da sua loja.

 

A precificação deve considerar:

ü Padrões do mercado — isto é, os preços médios praticados pela concorrência;

ü Os gastos envolvidos na venda — desde a compra do fornecedor e os impostos até o salário de funcionários, as embalagens, as tarifas de água e aluguel, entre outros;

ü A margem de lucro desejada — quanto os donos esperam receber para ultrapassar o equilíbrio entre custos e receita e ter retorno financeiro;

ü A percepção de valor dos clientes — isto é, o quanto eles estão dispostos a pagar por aquele produto.

 

Os objetivos de uma boa precificação

Equilibrar todos esses aspectos pode ser uma tarefa bastante desafiadora, e acertá-la traz grandes impactos ao desenvolvimento do seu negócio. Então, precificar bem tem objetivos importantes.

 

São eles:

ü Atrair clientes — os valores devem se encaixar no bolso do seu consumidor, de modo que ele possa escolher a sua loja em vez de uma concorrente;

ü Atingir o público-alvo desejado — a média de preços praticados também mostra ao mercado o foco de vendas da sua loja, por exemplo, mais voltada ao custo-benefício ou dedicada às maiores tecnologias e tendências em EPIs;

ü Manter a posição competitiva — equiparando-se à concorrência, a loja tem mais oportunidades para oferecer descontos atrativos e outros diferenciais;

ü Possibilitar o crescimento do negócio — um preço adequado gera lucros que são utilizados para retroalimentar a revenda, gerando desenvolvimento;

ü Arcar com obrigações — por fim, um objetivo óbvio da precificação adequada é dar conta de pagar todas as obrigações financeiras da empresa.

 

Como fazer a precificação de produtos na revenda de EPI?

Agora que você viu todas as variáveis envolvidas nesse processo, veja só um passo a passo para atribuir preços aos EPIs da sua revenda de forma estratégica!

 

Conheça muito bem seus custos e despesas

O primeiro passo para formular um bom preço é levantar detalhadamente todos os custos e despesas envolvidos na venda do produto.

 

Veja só os conceitos desses gastos:

ü Custos — próprios da atividade, como o pagamento do fornecedor de EPI, a compra de matéria-prima e as embalagens;

ü Despesas — dão suporte ao funcionamento da empresa, como aluguel, frete e transporte, salários e contas básicas de água, energia e internet.

 

Nessa etapa, um dos erros comuns é considerar apenas gastos fixos, esquecendo-se das variáveis. Afinal, mesmo que não sejam previstos todos os meses, alguns custos esporádicos podem desequilibrar a relação entre entradas e saídas, incluindo manutenções físicas na loja, mão de obra indireta, impostos, despesas com veículos, entre outros.

 

Defina a margem de lucro desejada

Agora, pense também em quanto você deseja lucrar em cima das vendas de EPI’s. Esse é um propósito importante no seu negócio. Afinal, como dissemos, vender apenas para cobrir gastos manterá sua empresa em funcionamento, mas não a levará a lugar nenhum.

Não existe uma margem de lucro ideal ou universal. Os donos devem definir esse percentual pensando em uma rentabilidade responsável, isto é, que não agrida todos os outros fatores de que já falamos.

 

Use a fórmula de mark-up

 

O mark-up é um dos índices mais utilizados, pois leva em conta gastos e lucros, que é justamente o objetivo de uma boa precificação. Para calculá-lo, você deve seguir esta fórmula: 

ü mark-up = 100 / [100 — (DF + DV + ML)]

Em que:

ü preço unitário da venda = 100%;

ü DF = despesas fixas;

ü DV = despesas variáveis;

ü ML = margem de lucro.

 

Também é preciso considerar o custo de produção (CP), que corresponde ao valor inerente ao produto. 

Uma observação importante é que todas as variáveis da fórmula são colocadas em porcentagem. Já o CP aparece em reais. 

Vamos usar um exemplo em que as despesas fixas ocupam 20% sobre a venda, as variáveis correspondem a 15% e a margem de lucro desejada é de 10%. Além disso, o custo de produção do produto é de R$ 50,00 (nesse caso, o valor de compra do fornecedor).

 

Veja só:

ü Mark-up = 100 / [100 – (DF + DV + ML)]

ü Mark-up = 100 / [100 – (20 + 15 + 10)]

ü Mark-up = 100 / [100 – 45]

ü Mark-up = 100 / 55

ü Mark-up = 1,82


Em seguida, basta multiplicar o mark-up pelo custo de produção, assim:

ü 1,82 x 50,00 = 91,00

Então, o preço de venda adequado de um produto com essas variáveis é de R$ 91,00.

 

Leve em conta o mercado e a percepção de valor

Depois de chegar ao preço de venda adequado, baseando-se nos custos, nas despesas e no lucro desejado, é hora de fazer uma pesquisa sobre os valores praticados pelo mercado concorrente. Assim, você consegue entender o comportamento de preço das lojas que têm o público-alvo semelhante ao seu.

Nesse ponto, entra em jogo um conceito importante: a percepção de valor do seu cliente. Se você tem um público-alvo específico, sabe quais são as expectativas dele em relação à experiência de compra. 

Desse modo, você pode estipular valores um pouco mais baixos ou mais altos do que seus concorrentes. No primeiro caso, o resultado é estabelecer um diferencial de preço. No segundo, você agregará valor ao produto, que parecerá mais vantajoso ou de melhor qualidade aos olhos do cliente.

Por último, você poderá pensar em pacotes promocionais, benefícios exclusivos para clientes fiéis e outras estratégias de venda. 

Agora, você já sabe por onde começar na hora de fazer a precificação de produtos na sua revenda. Lembre-se da importância desse processo: com preços inadequados, o seu negócio corre o risco de perder a competitividade, ter prejuízos ou ficar estagnado, vendendo apenas para cobrir despesas. 

 

 



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ENTENDA A IMPORTÂNCIA E O IMPACTO DA GESTÃO DE FACILITIES EM PORTOS

 



Você já parou para pensar na complexidade do dia a dia de um porto? Lugares como esse exigem um grande nível de expertise, tecnologias e pessoal capacitado para que operem da melhor maneira. Sendo assim, a adoção de facilities integradas em um porto é essencial para aumentar a qualidade dos serviços, como também reduzir custos.

 

Mas o que são facilities?

O termo facilities está ligado à aplicação de serviços de mão-de-obra especializada dentro de uma organização, que quando bem integrados aprimoram a qualidade dos processos rotineiros. Um dos objetivos é permitir a redução de custos, ou seja, facilities nada mais é que um forte aliado de uma empresa.

No âmbito de facilities, uma série de serviços podem ser terceirizados com pessoal capacitado, como nos setores de limpeza, administração, segurança, logística e manutenção. Quando falamos em gestão de facilities, queremos dizer sobre a área que coordena e é responsável por todas essas atividades que dão suporte diário a uma organização.

Em relação aos portos não é diferente. Como já foi dito acima, portos são ambientes bem complexos e, para que funcionem com excelência diariamente, é primordial a contratação de serviços de facilities para o desempenho de todas as atividades.

 

Qual é a importância das facilities para os portos?

Nos portos, muitas operações podem ser terceirizadas, tais como a logística da movimentação, despacho e entrega de cargas, a limpeza de terminais, ou até mesmo a administração de setores de segurança.

As atividades desenvolvidas em um porto podem oferecer riscos ao trabalho, e a fim de aumentar a qualidade dos serviços e também reduzir custos, as operações devem ser desenvolvidas de forma planejada e segura.

Assim, a importância das facilities para os portos é imprescindível para não só aprimorar os serviços diários contando sempre com pessoal com conhecimento técnico e especializado, mas também reduzir os gastos indesejados.

 

Quais serviços podem ser terceirizados em um porto?

Nos portos, diversos serviços podem ser terceirizados com a gestão de facilities. 

 

São eles:

·       Conservação e limpeza;

·       Limpeza técnica e industrial;

·       Logística interna;

·       Manutenção industrial;

·       Combate à incêndio;

·       Montagem e desmontagem de andaimes;

·       Operação de cargas e descargas.

 

É importante ressaltar que em áreas portuárias, o risco de acidentes pode ser iminente com as possíveis condições adversas de tempo, contaminação de substâncias tóxicas, incêndios e explosões ou tarefas realizadas em alturas.

Por isso que os serviços de facilities são tão fundamentais, já que seguindo normas e padrões de segurança, a mão-de-obra disponibilizada permite controlar os riscos de acidentes no setor portuário.

 

Como os acidentes podem ser evitados?

Cada equipe de facilities é treinada e capacitada para o setor que será destinado, com planejamento estratégico e uso das melhores tecnologias e instrumentos adequados. O gestor de facilities é o responsável direto pela coordenação dessas equipes para garantir a funcionalidade do sistema.

 

Para tal, o encarregado da terceirização das facilities integradas deve fazer um alinhamento dos processos, que precisa incluir:

·       um mapeamento de riscos, onde é possível identificar os possíveis perigos que os funcionários podem ser submetidos;

·       o conhecimento de normas de um ambiente complexo como um porto, ou seja, tais regimentos definirão os procedimento corretos para a gestão do trabalho;

·       um planejamento estratégico com base no mapeamento de riscos e das normas portuárias;

·       o treinamento eficaz dos funcionários para que evitem acidentes e lidem da melhor maneira com atividades que envolvam riscos;

·       e o uso de equipamentos adequados para desenvolver com excelência as atividades propostas.

 

Já mencionamos ao longo deste artigo que o treinamento especializado em facilities permite que a execução de tarefas seja exemplar. Portanto, para que isso aconteça com excelência, é preciso que o serviço seja executado por profissionais capacitados. 

 

 



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segunda-feira, 29 de maio de 2023

 





 

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PMOC

 



Atuar no ramo de manutenção exige atualização constante, já que mesmo profissionais com anos de experiência na área acabam se deparando com mudanças em relação a procedimentos e adequação à legislação.

 

O que é PMOC?

É para minimizar dificuldades dessa ordem que se coloca em prática o PMOC, sigla para Plano de Manutenção, Operação e Controle. Sua aplicação está prevista na Portaria MS n° 3.523/98 do Ministério da Saúde.

Por meio do PMOC é possível definir com que frequência será avaliada a correção, limpeza e grau de conservação dos sistemas de climatização que integram um determinado ambiente. A partir dessa definição serão indicados os procedimentos escolhidos para que a verificação e manutenção sejam realizadas corretamente.

O tema tem sido bastante citado e pesquisado ultimamente, mas essa compilação de procedimentos já era prevista desde o final dos anos 90, ganhando força e relevância após o estabelecimento da Lei Federal n° 13.589, no início do ano de 2018.

A força de lei modificou um cenário que durou até 2017, no qual a aplicação do PMOC era demandada exclusivamente para ambientes “climatizados com exigências de filtros absolutos ou instalações especiais”, como é o caso de centros de produção e hospitais. 

A partir desse novo entendimento, todas as construções de uso coletivo, que possuam um ambiente climatizado, passam a necessitar da aplicação do PMOC. Ou seja, lojas, espaços de trabalho, consultórios médicos, bares, condomínios, hotéis, hospitais, clubes entre outros estabelecimentos comerciais ou produtivos estão obrigados a estabelecerem seu Plano de Manutenção, Operação e Controle.

A grande preocupação, que levou à criação da lei, está relacionada à existência de bactérias, fungos ou outros organismos nocivos que possam estar presentes nos equipamentos e estruturas que participam do processo de climatização.

Assim, proprietários e empreendedores responsáveis por locais que apresentem um sistema de climatização acima de 60.000 BTU/h estão obrigados legalmente a realizarem o PMOC. Em estabelecimentos que não atinjam os 60.000 BTU/h, o PMOC é apenas recomendado e não obrigatório. 

 

Como o PMOC deve ser feito?

Quem orienta sobre a elaboração do PMOC é o CONFEA/CREA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), que define a elaboração em três etapas, contando com o auxílio de empresas distintas.

 

Primeira etapa: reunindo dados

Inicialmente é preciso ter uma visão ampla da estrutura, que surge a partir do levantamento de dados sobre o prédio e os sistemas de climatização. Além de definir quantas e quais áreas são impactadas pelo sistema, também será possível saber o número de usuários presentes nessas áreas. 

Além disso, é de suma importância ter claro quem é o responsável técnico pelo PMOC para que, munido de todas essas informações, seja possível saber se existe adequação às indicações presentes nas normas.

 

Segunda etapa: criando o PMOC

O responsável pela primeira etapa deverá produzir um relatório que apresente as informações levantadas, todas as adequações que deverão ser feitas, os passos e a frequência para que seja realizada a manutenção. 

Esta é a etapa em que o nível de detalhe é fundamental. Tudo que for necessário para uma boa conservação e limpeza dos sistemas de climatização deve constar no relatório.

 

Todos que possuam a obrigação de realizar o PMOC ou que queiram estar em dia com a prática, mesmo sem exigência legal, devem possuir o documento em seus estabelecimentos, detalhando os seguintes pontos: 

·       registro dos dados relacionados ao prédio, aos equipamentos que compõem o sistema de climatização e a frequência em que cada procedimento deverá ser realizado.

·       para cada ambiente climatizado deverá ser determinado o número máximo de pessoas presentes.

·       assim como o número de ocupantes, o PMOC deve explicitar as atividades desempenhadas em cada ambiente, bem como a frequência com que acontecem.

·       listar a capacidade de todos os aparelhos de ar condicionado presentes no prédio.  

·       deve-se apresentar a somatória da carga térmica dos equipamentos presentes em cada local.

·       o responsável técnico precisa estar identificado no plano, pois é a sua assinatura que certifica que todos os serviços foram realizados de acordo com sua ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) registrada junto ao CREA.

 

Terceira etapa: analisando a qualidade do ar

Na etapa final, uma empresa responsável por prestar serviços de análise biológica, química e física do ar deve ser adicionada ao processo para atestar a qualidade do ar circulante no sistema de climatização.

Recomenda-se que essa coleta de material para análise em laboratório ocorra pelo menos duas vezes ao ano, com um intervalo de seis meses.

 

A importância do responsável técnico

Dentre os profissionais que podem assinar o PMOC estão os técnicos e tecnólogos em Mecânica e também os engenheiros mecânicos. Eles ficarão responsáveis pela implementação e a preservação dos planos de manutenção, garantindo que o PMOC seja executado corretamente.

Cabe também a esse profissional, arquivar os históricos envolvendo qualquer procedimento que seja efetuado e criar formas de divulgação desses procedimentos para todos que ocupem os ambientes cobertos pelo plano.

É fundamental que o indicado como responsável técnico esteja devidamente registrado no órgão regulador da área, com a obrigatoriedade desse profissional estar com sua habilitação em dia para criar e colocar o PMOC em prática.  

Nas etapas que incluem a análise da qualidade do ar que circula nos sistemas, engenheiros industriais e químicos podem ser acionados.

Em relação à mão de obra que ficará encarregada dos procedimentos de manutenção descritos no PMOC, o importante é que esteja de acordo com todas as solicitações relacionadas no plano, podendo ser uma empresa terceirizada ou parte do quadro de colaboradores do próprio empreendimento.

 

PMOC é economia e inteligência

Além do cuidado com a qualidade do ar que circula em cada ambiente, a realização do PMOC representa um ganho significativo no desempenho dos aparelhos de ar condicionado, diminui a necessidade de manutenções não previstas, amplia a vida útil dos aparelhos e sistemas e representa uma economia considerável no consumo de eletricidade.

Uma boa forma de realizar o PMOC com segurança e total adequação às normas é contar com uma empresa especializada nas diferentes etapas do plano.

 

 

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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MANUTENÇÃO CORRETIVA

 



A manutenção corretiva é geralmente associada às máquinas e equipamentos em fábricas, mas também pode ser aplicada em itens como peças, dispositivos, acessórios e outras possibilidades.

Dessa forma, o principal objetivo da manutenção corretiva é restaurar o ativo para a condição em que possa funcionar como pretendido, seja com a substituição de componentes ou a reparação de sistemas. 

 

O que é manutenção corretiva?

A manutenção corretiva é um processo voltado a corrigir os problemas conforme as falhas surgem, como o próprio nome diz.

Quando uma máquina, equipamento, peça ou dispositivo apresenta uma queda no desempenho, quebra ou outro problema de funcionamento, este tipo de manutenção é realizado para o item voltar a a funcionar adequadamente.

Ou seja, a correção é feita quando a solução precisa ser mais imediatista e, geralmente, não é esperada, podendo causar prejuízos financeiros à companhia.

 

Os principais tipos de manutenção corretiva são:

 

Manutenção corretiva emergencial ou não planejada

Este tipo de manutenção demanda urgência pois pode envolver fatores decisivos e prioritários, como a segurança física das pessoas, a integridade do ambiente e interrupções que possam afetar a produção ou conservação de produtos.

Quando um equipamento deixa de funcionar, causa uma desorganização no fluxo de trabalho e, na maioria das vezes, um custo elevado, bem como situações potencialmente perigosas para a equipe.

Por isso, quando ocorre, é um sinal de alerta para fazer a revisão do plano de manutenção. 

 

Manutenção corretiva planejada

Quando os profissionais notam a queda no desempenho de uma máquina ou pequenas falhas que afetam seu funcionamento, é importante realizar a manutenção corretiva planejada.

Neste caso ela segue o plano de manutenção, tornando possível agendar vistorias, programar paradas estratégias e aumentar a segurança dos envolvidos, evitando surpresas.

Assim, a principal diferença entre os dois tipos é que a manutenção corretiva planejada acontece quando há falha, mas os equipamentos continuam em funcionamento (falha potencial), enquanto a manutenção corretiva não planejada ocorre quando a operação para por completo (após a falha funcional).

Para saber mais sobre as principais diferenças entre a manutenção preventiva e corretiva, confira o texto.

 

Como aplicar a Curva PF na manutenção corretiva?

A Curva PF é considerada uma ferramenta analítica fundamental para um bom planejamento e controle de manutenção (PCM), guiando o gestor na tomada de decisões durante o desenvolvimento das estratégias operacionais.

O gráfico usado nessa curva tem o objetivo de determinar o intervalo entre os pontos P (falha potencial = primeira falha ou falha em estágio inicial) e F (falha funcional, responsável pela incapacidade de funcionamento do ativo).

Dessa forma, a Curva PF comprova o desempenho e/ou condição do ativo, tornando fundamental a análise do intervalo de tempo entre uma falha e outra para gerenciar os custos de manutenção e disponibilidade do ativo.

De acordo com o gráfico, quanto maior for a demora para tomar a decisão de correção de falha, maior será o custo de reparo.

Esse conceito pode ser aplicado em qualquer ativo que se deseja identificar os intervalos e, a partir disso, é possível criar uma estratégia eficiente para os tipos de manutenção existentes.

 

Conheça nossas soluções de manutenção predial e industrial

Uma empresa que oferece serviços de manutenção preventiva e corretiva, além de predial e industrial, com Gestão de Facilities para que seu empreendimento mantenha o bom funcionamento.

Disponibilizamos soluções específicas para cada caso a fim de garantir uma vida útil maior ao equipamento com equipes especializadas para a execução das tarefas, com serviços como:

 

Manutenção e operação predial civil;

·       Manutenção de instalações elétricas, eletromecânicas e hidráulicas;

·       Sistema de refrigeração, automação e segurança;

·       Gerenciamento de energia, água, gás e combustível;

·       Operação de utilidades (geração de energia, vapor, ar comprimido, sistemas de refrigeração industrial);

·       Limpeza industrial (aspiração de resíduos, limpeza química, sucção com alto vácuo, hidrojateamento de baixa e média pressão).

 

 

 

 

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sexta-feira, 26 de maio de 2023

 





 

GESTÃO DE FACILITIES:

COMO A TECNOLOGIA CONTRIBUI NA EFICIÊNCIA?

 



A tecnologia tem um papel fundamental no nosso dia a dia e não seria diferente no ambiente corporativo. Ferramentas modernizam e aprimoram atividades da gestão de facilities e são capazes de melhorar a produtividade de um negócio em pouco tempo.

Todavia, é necessário um bom planejamento e visão estratégica para que o uso da tecnologia seja realmente eficaz na gestão de facilities. 

 

O que é gestão de facilities?

O termo surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 60. Na época, facilities ou facilities management se referia ao crescimento de práticas de terceirização. 

Sendo assim, a gestão de facilities é a gestão de facilidades, uma função que une diversas ações para garantir a segurança, qualidade, produtividade e bem-estar de um ambiente, seja de qual tamanho ou segmento for.

 

Essa integração de processos internos visa manter e desenvolver multisserviços. Na EPS, as soluções atendem à:

·       Recepção e portaria;

·       Serviços de TI;

·       Conservação e limpeza;

·       Limpeza de fachada;

·       Limpeza técnica e industrial;

·       Montagem e desmontagem de andaimes;

·       Limpeza e higienização hospitalar;

·       Manutenção de áreas verdes e jardinagem;

·       Gerenciamento de resíduos;

·       Controle de pragas;

·       Qualidade do ar e da água;

·       Combate a incêndio.

 

Não importa se a gestão de facilities é feita para um condomínio, residência, escritório ou indústria. Ela deve levar em consideração todos os colaboradores, clientes, fornecedores visitantes e demais stakeholders. 

A ideia é que o planejamento e operacionalização dos processos os torne mais eficientes, contribuindo para a economia de recursos, aumentando a confiabilidade e a competitividade da empresa.

 

Tecnologia na gestão de facilities

A importância da tecnologia na gestão de facilities mostra-se a partir da realidade que o setor trabalha unindo diversas equipes e serviços com atividades diferentes.

As inovações permitem que, mesmo a distância, a equipe tenha acesso às informações que necessitam para realizar suas funções.  

A partir desse entendimento, o gestor pode otimizar funções e processos, reduzir custos, gerenciar falta ou excesso de materiais e até mesmo ter um cronograma sobre possíveis manutenções. 

Seguindo com esse pensamento que unifica a mão de obra humana e a tecnologia, um sistema informatizado de gestão para a criação de planos de trabalho personalizados e a avaliação de performance dos profissionais e serviços.

Essa ferramenta permite o monitoramento de indicadores de desempenho em tempo real e a elaboração de relatórios que auxiliam na melhoria contínua dos processos. Sendo assim, a organização mantém todas as áreas em excelente funcionamento. 

 

7 usos da tecnologia na gestão de facilities

 

Para exemplificar como a tecnologia já está presente na gestão de facilities, listamos algumas inovações que auxiliam na resolução de problemas.

 

Confira: 

 

1. Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas (ou IoT, Internet of Things) permite que as instalações se tornem automatizadas. Ferramentas e sensores fazem a leitura do espaço e indicam a solução, como ajustes na luminosidade e temperatura do ambiente. 

O funcionamento das lâmpadas é um exemplo comum. Quando funcionam por meio de sensores de presença, elas acendem apenas quando necessário, o que reduz os custos com energia elétrica, por exemplo.

 

2. Gerenciamento via mobile

Os avanços de computação e armazenamento em nuvem possibilitam uma gestão que pode ser feita na palma da mão por meio de um smartphone ou tablet.

Além da praticidade, essa tecnologia garante mobilidade na gestão de facilities, dando autonomia para os gestores terem o controle e fazerem acompanhamento em tempo real de suas equipes. 

 

3. Construções inteligentes

A otimização dos recursos é uma necessidade do planeta Terra. Por isso, essa vertente tecnológica passa a ser primordial na gestão de facilities.

As construções inteligentes podem ser vistas na gestão dos prédios, por exemplo, com uso da energia solar, reaproveitamento da água da chuva, uso de portarias remotas e os próprios sensores de temperatura e luz. 

 

4. Automação e robótica

Automação e robótica são praticamente sinônimos da gestão de facilities. O uso da inteligência artificial e dos robôs podem ser exemplificados no uso de aplicativos para reservar espaços de reuniões, para sistemas de segurança, gestão de resíduos e até limpeza!

 

5. Big Data

O uso do Big Data possibilita a tomada de decisões mais assertivas, baseadas em números concretos. Com isso, as empresas que adotam essa tecnologia na gestão de facilities podem reduzir custos desnecessários com diversas atividades.

 

 6. BIM

O Building Information Modeling – BIM também pode ser chamado de Modelagem da Informação da Construção. 

Ele é um novo conceito de projetos para a construção civil, pois trabalha com modelos em 3D, dando a oportunidade de trabalhar com maquetes virtuais. 

Na gestão de facilities, a vantagem é ter uma visão detalhada da infraestrutura da empresa, fator essencial para corrigir e prever problemas. 

 

7. Drones

 O uso dos drones também é uma tecnologia que traz vantagens para o gestor de facilities. Com as imagens capturadas por eles, dá para ter maior precisão de possíveis melhorias nos edifícios como reformas, reparos e pinturas. Dessa forma, o objetivo de manter o local seguro e agradável será atendido. 

 

Otimize os processos operacionais

Entendemos que os processos de gestão de facilities e multisserviços impactam diretamente na organização, afinal, as metodologias e procedimentos consideram aspectos operacionais e administrativos para garantir o pleno funcionamento da empresa.

Por isso, o Sistema de Gestão Integrada - SGI, criado para aprimorar os processos internos e garantir o atendimento aos requisitos legais e melhores práticas da área.

Sendo assim, firmamos o compromisso de garantir qualidade, segurança do trabalho, saúde dos colaboradores e contribuir para a preservação do meio ambiente de acordo com as certificações internacionais. 

 



 

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