MANUAL
DA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
A implantação da sinalização de segurança contra
incêndios e pânico possui o objetivo de reduzir os riscos de ocorrências,
emitindo alertas a respeito das ameaças existentes no ambiente.
A partir daí, são adotadas as medidas
de segurança que ajudam a adequar as atividades e a encontrar rotas
de saída para um abandono seguro, bem como encontrar os equipamentos. A seguir,
vamos falar mais sobre esses sinais. Confira!
Como se classifica a sinalização de segurança contra
incêndios e pânico?
A instrução técnica determina que a sinalização seja
dividida em dois grupos: básica e complementar. No entanto, ainda existe uma
outra categoria: a personalizada — que difere de ambas. De acordo com as definições:
Sinalização
básica
Caracteriza um conjunto referente à sinalização mínima
obrigatória a todas as empresas. Divide-se nos seguintes subgrupos:
· Proibição:
sinalização voltada para a proibição e coibição de ações que podem desencadear
um incêndio, ou agravá-lo. Possui forma redonda, cor de contraste branca, cor
de segurança vermelha e a cor do símbolo é preta;
· Alerta:
usada para alertar sobre materiais e áreas que possuem um grande potencial de
risco — de incêndio, choques, explosões, entre outros. Possui forma triangular,
cor de contraste amarela, moldura e cor do símbolo preta;
· Orientação e Salvamento:
usada para indicar saídas e rotas de fuga. Possui forma quadrada ou retangular,
a cor de contraste é verde e a cor do símbolo é fotoluminescente;
· Equipamentos:
indica a localização dos equipamentos, seus tipos e os alarmes que estão
disponíveis na área. Possui forma quadrada ou retangular, cor de contraste
vermelha, cor do símbolo fotoluminescente.
Sinalização
Complementar
Como o nome sugere, visa complementar a sinalização
básica, auxiliando na redução dos riscos. Estão nessa categoria:
· Rota de saída:
placas usadas para indicar o trajeto completo para uma rota de fuga. Finaliza
na saída de emergência;
· Obstáculos:
indica quais são bloqueios presentes na rota de fuga. Podem ser paredes,
pilares, vigas, degraus e desníveis, por exemplo;
· Sistemas hidráulicos:
mostra as tubulações e os acessórios usados no sistema de hidrantes.
Sinalização
personalizada
Nesse caso a sinalização é especial, como placas
escritas em língua estrangeira e medidas de proteção existentes. No caso do uso
em outras línguas, ela deve ser complementar, ou seja: o texto em língua
portuguesa não deve ser retirado.
Como
é o processo de implantação?
Existem algumas regras básicas a respeito da
implantação das placas de sinalização de segurança contra incêndios e pânico.
Dentre
elas:
· Instalação
em locais visíveis, a uma altura de 1,80m, no mínimo;
· Devem
possuir, no máximo, uma distância de 15 metros entre si. A distância máxima a
ser percorrida até uma sinalização de saída não deve ser superior a 7,5m;
· Ao
instalar equipamentos e alarmes em pilares, deve-se usar sinalizações em todos
os lados visíveis;
· Quando
houver algum obstáculo que impeça ou dificulte a visualização da placa, ela
deve ter sua altura alterada, até que seja possível vê-la adequadamente;
· Como
mencionamos, se necessário incluir sinalizações em outro idioma, o texto da
língua original não deve ser removido.
· A
sinalização que indica a rota de saída deve ser fixada em uma altura que esteja
entre 0,25 e 0,50m do piso. Com relação ao espaçamento entre si, devem estar a
3m de distância, no máximo;
· Sinalizações
referentes a portas de emergência e de saída devem ser fixadas logo acima, a
uma distância de, no máximo, 10cm do batente.
Quais
são os requisitos necessários?
Os requisitos necessários para garantir a sinalização
de segurança contra incêndios e pânico estão previstos na NBR 13.434/2005. Eles
precisam ser comprovados para que sejam aceitos, de acordo com a legislação
vigente. São eles:
§ Propagação
da chama;
§ Resistência
à água;
§ Resistência
a detergentes;
§ Resistência
a sabão;
§ Resistência
a agentes químicos e lavagem;
§ Resistência
a óleo e gordura;
§ Resistência
ao intemperismo;
§ Resistência
à névoa salina;
§ Efeito
fotoluminescente (se alimentam da luz e, na ausência dela, emitem brilho
luminoso).
Qual
é o layout mais adequado?
As categorias de sinalização se referem a situações
específicas. A norma NBR 13434 determina quais são os locais de instalação de
cada uma delas. Isso envolve a área, a altura e a distância entre elas, por
exemplo.
Nesse sentido, deve-se identificar os locais e
equipamentos e sinalizar a respeito dos riscos e dos cuidados.
Equipamentos
Sinalização de todos os equipamentos e alarmes que
existem na empresa, tais como: Central de Alarme e Incêndio, hidrantes,
extintores, bomba de incêndio, abrigo de mangueiras, entre outros.
Proibições
Locais em que existem proibições devido ao risco que
representam. São os casos do uso de placas de proibido fumar, produzir chamas e
entrar e transitar sem equipamentos de segurança, por exemplo.
Saídas
Sinalização de todas as saídas, portas corta-fogo e a
criação de rotas de fuga, considerando a planta da edificação e os caminhos
possíveis.
Locais
de risco
Identificação de todos os locais que oferecem riscos —
à saúde e à vida. Nesse caso, é necessário fixar as placas de alerta expondo as
ameaças, como choques, risco de quedas e de explosões e outros.
Como
complementar a eficácia da sinalização?
A implantação de uma sinalização de segurança contra
incêndios e pânico é uma exigência que precisa ser cumprida pelas empresas. No
entanto, somente essa prática não é suficiente para assegurar os
cuidados com os colaboradores.
Os treinamentos são necessários para
conscientizar e capacitar as pessoas a respeito do significado das
placas, a melhor maneira de agir durante determinadas situações e,
principalmente, deixar claro quais são as rotas de fuga — tudo isso além de
serem obrigatórios para a formação de uma brigada de incêndio.
A sinalização de segurança contra incêndios e pânico
deve obedecer algumas regras básicas que são definidas pela NBR 13434. A ideia
é criar um ambiente e condições de trabalho mais seguras para os profissionais,
além de fornecer meios de contornar as situações em que os riscos se
concretizam.
Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e
não deixe de compartilhar nas redes sociais.
Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este
artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre
o tema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário