TREINAR
OU TEMER? O DILEMA DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO DE SST
Você não está sozinho, a preocupação em treinar um
funcionário tão eficazmente que ele decida partir para abrir seu próprio
negócio, tornando-se um concorrente direto, é compartilhada por muitos
empresários. Esse cenário, além de resultar em um concorrente altamente
qualificado, também significa perder um ativo valioso da equipe. À primeira
vista, esse medo pode parecer insuperável. No entanto, é importante abordar
esta questão com uma perspectiva diferente.
Neste artigo, vamos explorar porque o medo de formar
concorrentes não deve deter o investimento no desenvolvimento dos seus
funcionários, especialmente no mercado de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).
Acompanhe-nos nesta discussão e descubra como transformar essa apreensão em uma
vantagem competitiva para o seu negócio.
Por que treinar um funcionário?
Henry Ford, um pioneiro da indústria automobilística,
certa vez observou algo que ressoa profundamente no mundo dos negócios até
hoje: “Pior do que treinar um funcionário e vê-lo partir, é não o treinar e
vê-lo ficar. ” Essa máxima captura a essência do dilema enfrentado por muitos
empresários: investir no desenvolvimento dos funcionários e correr o risco de
vê-los sair e, possivelmente, se tornarem concorrentes. No entanto, a
alternativa — negligenciar o treinamento — apresenta riscos ainda
maiores.
Funcionários mal preparados são sinônimos de trabalho
de baixa qualidade, entregas atrasadas ou incorretas, afetando diretamente o
tempo, o lucro e a reputação da empresa. A falta de treinamento não só
compromete a eficiência operacional, mas também mina o potencial de crescimento
do negócio, arrastando a qualidade dos serviços ou produtos oferecidos. Em um
mercado tão competitivo e especializado como o de Saúde e Segurança do Trabalho
(SST), a excelência operacional é indispensável. Dessa forma, a formação
contínua dos colaboradores não é apenas uma questão de manter a
competitividade; é uma necessidade intrínseca para a sustentabilidade e a
evolução do negócio.
Treinei o funcionário e ele criou uma nova empresa, e agora?
Quando um funcionário bem treinado decide sair para
abrir sua própria empresa, o instinto inicial pode ser de frustração ou mesmo
de traição. Afinal, recursos significativos foram investidos em seu
desenvolvimento, com a expectativa de que ele contribuiria para o crescimento
da sua empresa. No entanto, é crucial reconhecer essa situação não apenas como
uma perda, mas como uma oportunidade de reavaliação e crescimento.
Primeiramente, a saída de um talento pode revelar pontos de melhoria na gestão
de recursos humanos, incluindo políticas de retenção e desenvolvimento de
carreira. Além disso, ao invés de criar um concorrente, esse movimento pode
gerar um potencial parceiro de negócios.
Uma cultura empresarial que celebra a evolução e a
independência dos colaboradores pode, paradoxalmente, fortalecer a lealdade da
equipe e atrair novos talentos. Além disso, ex-funcionários que se tornam
empreendedores de sucesso no mesmo ramo podem abrir caminhos para colaborações
futuras, ampliando sua rede de contatos e criando oportunidades de mercado. Ao
invés de ver a partida de um funcionário como um revés, encare-a como um
testemunho do alto nível de treinamento e desenvolvimento profissional
oferecido pela sua empresa, um ativo valioso na atração de novos talentos e na
manutenção de uma imagem positiva no mercado.
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