TRABALHO
EM ESPAÇO CONFINADO: O QUE VOCÊ PRECISA SABER?
Infelizmente, o Brasil é um dos países que mais sofrem
com acidentes de trabalho, ocupando a quarta colocação no ranking
mundial. Dessa forma, é possível afirmar que esse cenário de perigo ocupacional
está presente em vários segmentos industriais, ou seja, independe da natureza
do serviço. Nesse contexto, um bom exemplo de tarefa que representa grande
risco para os colaboradores em questão é o trabalho em espaço confinado.
No entanto, para entendermos com precisão todos os
riscos e perigos aos quais um colaborador está exposto ao realizar um serviço
em um espaço confinado, é interessante, inicialmente, conceituar e caracterizar
o tipo de atividade.
Sendo assim, veja o que são espaços confinados, seus
riscos ocupacionais e como é a segurança do trabalho para esse ambiente.
Continue a leitura!
O
conceito e as características de um espaço confinado
Espaços confinados basicamente são todos os locais que
não foram projetados para a permanência humana, apresentando, em sua grande
maioria, limitados meios de entrada, saída e mobilidade em geral.
Desse
modo, um ambiente de trabalho com espaço confinado comumente tem as seguintes
características:
· pouca
concentração de gás oxigênio;
· alta
concentração de gases tóxicos, como sulfeto de hidrogênio, metano e monóxido de
carbono;
· precária
ventilação natural;
· baixa
visibilidade;
· escassa
mobilidade, com ambientes apertados e sem vias de escape.
Exemplos
de espaços confinados
São muitas as ocasiões nas quais um colaborador
necessita realizar tarefas (principalmente as que envolvem serviços de
manutenção preventiva e corretiva) em um espaço confinado.
Os
principais exemplos são:
· vasos
de pressão;
· reservatórios
e silos;
· tubulações,
galerias e instalações de saneamento básico em geral;
· tanques
de combustível.
Os
riscos de trabalhar em um espaço confinado
Um dos principais riscos aos quais um colaborador é
exposto nesse local, sem dúvidas, é o de intoxicação e sufocamento, visto que o
ambiente em questão não tem ventilação natural e há presença de gases tóxicos.
Além desse risco químico, há também a presença de risco físico (quedas,
escorregões e impactos), uma vez que a visibilidade é baixa devido à pouca ou à
inexistência de luz.
Outro risco a ser destacado é o risco de explosão,
pois como, em alguns locais, há a possibilidade de haver elevada concentração
de gases inflamáveis (combinada com a baixa circulação de ar), as chances de
uma explosão são consideráveis.
A
Norma Regulamentadora
A NR 33 é a responsável por estabelecer os parâmetros
de identificação e medidas de segurança para os espaços confinados.
Segundo
a NR 33, é obrigação do empregador:
· disponibilizar
para os colaboradores todos os Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s e em
boas condições de utilização;
· identificar
e divulgar os locais da empresa que são caracterizados como espaços confinados;
· reconhecer
e reduzir os riscos do espaço confinado em questão;
· capacitar
os colaboradores em relação às principais medidas preventivas de segurança para
espaços confinados;
· garantir
a evacuação rápida dos colaboradores e o isolamento do local, caso haja o menor
indício de perigo à saúde.
Equipamentos
de Proteção Individual
Para
um colaborador que atua em um espaço confinado, os seguintes EPI’s são
essenciais:
· cinturão
de segurança;
· tripé,
guincho resgatador e manual;
· equipamentos
auxiliares para resgate (polia, ascensor, descensor e mosquetão);
· capacete
de segurança;
· respirador;
· luvas
de segurança;
· calçado
fechado.
Sendo assim, após entender o seu conceito, bem como
analisar as suas características, é fácil perceber o quão importante é o tema
“trabalho em espaço confinado”, principalmente devido aos riscos que ele
representa para os colaboradores. Portanto, para as empresas que desejam
reduzir o número de acidentes de trabalho em suas dependências
confinadas, é fato que a NR 33 deve ser largamente promovida, assegurando, assim
a saúde e a segurança ocupacional.
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