EDIFÍCIOS
DOENTES:
PERIGO INVISÍVEL
AOS FREQUENTADORES
Síndrome do edifício doente: Saiba mais sobre esse
perigo invisível que afeta muitos trabalhadores no ambiente de trabalho.
Alguns
sintomas como:
· Dor
de cabeça;
· Mal-estar;
· Fadiga;
· Náusea;
Irritação nos olhos, nariz e garganta.
São muito comuns nos locais de trabalho que
aparentemente são seguros e saudáveis.
Torna-se até difícil imaginar que um ambiente assim
possa prejudicar nossa saúde.
Mas
…. Ao contrário do que muitos pensam, esses locais podem ser muito
prejudiciais.
O perigo é invisível, mas está em nossa volta.
Muitas pessoas se preocupam em ter uma alimentação
saudável, praticar exercícios, beber três litros de água por dia.
Mas quem de fato presta atenção no ar que respira?
E olha que respiramos por volta de 9000 litros de ar
por dia…
Mas
afinal, o que é a Síndrome do Edifício Doente?
A síndrome do edifício doente foi
reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1982.
Trata-se de um conjunto de doenças desencadeadas pela
proliferação de microorganismos infecciosos e partículas
químicas em prédios fechados.
E foi identificada a partir da grande incidência de
doenças acometidas em trabalhadores que não desenvolviam suas atividades em
setores industriais.
Uma vez que a princípio todos os olhares estavam
voltados a assuntos relacionados a emissão de poluentes por parte das
indústrias e dos automóveis.
Pode não parecer, mas nossas roupas, cortinas, móveis,
produtos de limpeza, plantas, impressoras, papéis e até mesmo nossa pele
desprendem aerossóis, gases e vapores que se dispersam pelo ar.
Outro fator de poluição é a biológica no ambiente, e
ela se dá através da emissão de bio aerossóis, como fungos, mofos e bolor, e
esses são justamente nossos maiores inimigos.
Na Resolução RE nº 09, de 16 de janeiro de 2003 ficou
estabelecido que o ideal para o ambiente seria a relação de 750 unidades
formadoras de colônia por metro cúbico.
Portanto se a taxa estiver maior, nós teríamos um
ambiente com o ar de baixa qualidade.
O
que devemos fazer?
Primeiramente a medida macro, ou seja, a eliminação da
fonte do problema.
Ela pode estar no sistema de climatização de ar
condicionado, ou até mesmo no próprio ambiente de trabalho.
Além dos aerossóis temos também a questão química,
onde não pode haver mais 1000 PPM (partículas por milhão) de CO2 no ambiente e
na questão física a temperatura ideal seria em torno de 22 a 24 graus célsius
com a umidade relativa do ar entre 40% e 60%.
A falta de limpeza e manutenção regulares e o mal
funcionamento do sistema de ar condicionado podem trazer diversos malefícios a
nossa saúde, como lesões sérias no pulmão, olhos, pele.
A forma de implantação e multiplicação dos
microrganismos no ar condicionado se dá onde a água condensada é recolhida,
Nessa água eles se multiplicam exponencialmente e com
a ajuda do próprio equipamento eles são dispersados pelo ambiente.
Existem
medidas de prevenção Síndrome do edifício doente?
Existem
medidas práticas e muito eficazes de prevenção que podem evitar a síndrome do
edifício doente, sendo elas:
· Salas
claras e espaçosas;
· Pouco
tecido na decoração;
· Móveis
com superfícies lisas, claras e fácil de limpeza.
Essas medidas são muito importantes, mas não podemos
esquecer que nada disso vale se o sistema de ar condicionado não for de
qualidade e ter um programa de limpeza e manutenção preventiva.
O segredo para evitar a síndrome do edifício doente
está ligada a não somente a limpeza e higienização, vem desde as etapas de
projeto, instalação e operação do sistema de ar condicionado.
Sem esquecer é claro de ficar atento às normas e
legislações.
Autor: Guilherme Severiano Lage / Engenheiro de
saúde e segurança.
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