sexta-feira, 31 de março de 2023

 




 

QUANTO COBRAR POR SEU SERVIÇO NA ÁREA DE SST?

 



Todo profissional da SST já passou ou ainda vai passar por alguma das 3 situações abaixo:

 

1) Você já foi contatado para fazer um PGR, e não soube quanto cobrar.

2) Foi contatado para dar um treinamento e ficou inseguro na hora de estabelecer o preço.

3) Foi sondado para fazer uma auditoria em uma obra e não tinha nem ideia de quanto cobrar.

 

Quanto cobrar por serviços na área de SST é um desafio. Eu sei disso porque eu mesmo passo por essa dificuldade. E também recebo muitos pedidos de ajuda nesse sentido.

No artigo de hoje, abordaremos o lado business da segurança no trabalho, ou seja, como os profissionais da SST ganham dinheiro. Mais precisamente, vamos responder uma das dúvidas mais comuns, que é justamente quanto se deve cobrar pela consultoria de SST.

Se você já foi contatado para fazer um PGR e não soube quanto cobrar ou se você já foi solicitado para dar um treinamento e ficou inseguro no momento de estabelecer o preço, assim como se já foi sondado para fazer uma auditoria em uma obra e não teve nem ideia do quanto cobrar, saiba que muitos profissionais passam por isso.

Definir o preço de um produto ou serviço, é uma das partes mais desafiadoras de qualquer negócio, especialmente se você é iniciante ou tem pouca experiência na área. A verdade é que não existe uma fórmula de estabelecer o preço de um serviço. Mas há 5 critérios que podem ser aplicados para construir a precificação:

 

Quanto realmente você quer aquele cliente? – Essa pergunta pode parecer estranha para os iniciantes, mas depois de adquirir certa experiência no mercado, você não estará mais disposto a lidar com qualquer tipo de cliente. Por outro lado, para quem é iniciante e precisa desesperadamente ganhar experiência, é mais comum estar propenso a aceitar qualquer cliente. Então, se você quer muito um cliente, pode baixar o preço. Mas se não quiser tanto assim, pode aumentar o preço.

Uma situação muito comum, é quando um cliente abre portas para outros. Quando é assim, pode valer a pena cobrar um pouco menos.

 

Análise da Concorrência – É necessário saber quais são os profissionais que fazem parte da sua concorrência. Existem muitas empresas que atuam no seguimento, então, é interessante descobrir o quanto elas realmente cobram pelos serviços. Por mais que você entenda o valor do serviço que você presta, é bacana definir o quanto você consegue se descolar e se diferenciar da concorrência.

Realizar uma pesquisa de mercado ajuda muito nesse momento. Tenha em mente que preços muito altos e inclusive muito baixos, podem afastar os clientes. O valor praticado pelo mercado sempre será uma boa referência para te ajudar a montar o seu preço, que pode ser maior ou menor, tudo vai depender das suas qualificações e da sua experiência. A pesquisa de preço de mercado também pode ser usada para não entrar em determinado seguimento que não seja verdadeiramente atrativo, financeiramente falando.

 

Sua Credibilidade no Mercado – Pense em como você é reconhecido dentro do mercado. Pense se as pessoas sabem quem você é. Pense se você é visto como um especialista ou se tem pouca visibilidade dentro do setor. Essas são algumas das reflexões mais importantes, pois a forma como o cliente enxerga o seu trabalho faz toda diferença. É isso o que explica o fato de que algumas empresas pagam fortunas em consultorias, enquanto por outro lado, outros bons profissionais cobram muito pouco e quase não tem demanda. No momento de apresentar o orçamento, procure mostrar os ganhos que o cliente terá ao te contratar.

 

Preço Mínimo Viável – É importante calcular a margem do serviço. Isto é, se você vai incorrer em algum custo, é importante avaliar qual é o custo total com transportes, impressões, CREA, equipe, aluguel e calibração de equipamentos, por exemplo. Você precisa conhecer o seu custo para prestar o serviço. Qualquer custo que vá incorrer para prestar aquele serviço, deve ser considerado. Então, é necessário pegar o preço bruto que será cobrado pelo serviço e desconta os impostos. Se você for do Simples Nacional e sua alíquota for 10%, o seu preço liquido será o seu preço bruto menos os 10% do Simples. Em seguida, você pega o seu preço liquido e desconta os seus custos, para então, chegar à margem de lucro, que é o que no final, ficará com você. Uma dica importante quando se trata de custos, é ter cuidado para não jogar todos os custos nas costas de um cliente só. Suponha que você vá calibrar um equipamento ou um instrumento de medição e essa calibração dure um ano. Você, obviamente, atenderá vários clientes com a mesma calibração. Neste caso, você não pode jogar todo esse custo em um único cliente. O correto é diluir o valor em vários clientes.

Então, esse critério do Preço Mínimo Viável, economicamente, serve para te ajudar a não tomar prejuízo na prestação do serviço. É um ponto mínimo, ou seja, abaixo disso, nem vale a pena trabalhar.

 

Margem Média Por Hora – Após calcular a média de lucro, é necessário dividir pelo total de horas a serem dedicadas àquele cliente. Em seguida, compare esse valor com quanto você ganharia realizando outros trabalhos. Esse tipo de comparação pode indicar se o preço do seu serviço está bom ou está baixo demais.

Esses são os 5 critérios para te ajudar no momento de montar o preço do serviço de saúde e segurança no trabalho, e como dito no início deste artigo, não existe uma fórmula mágica. Precificar é algo que realmente exige conhecimento e experiência de mercado. Quem deseja crescer na área, precisa vencer essas barreiras e aprender a cobrar bem pelos serviços.

 

Tabela de preços de segurança do trabalho

 

Então, para ajudar nessa parte de precificação de serviços de SST, eu fiz um vídeo onde apresento 5 critérios para você levar em conta na hora de precificar.

 

Consultoria de segurança do trabalho

 

Se você chegou neste artigo, provavelmente já sabe no que consistem os serviços de consultoria de segurança e saúde no trabalho, mas, como nossa missão é ajudar a todos e fornecer informação de qualidade em todos os níveis, não custa nada passarmos brevemente pelo conceito, não é mesmo? A consultoria em segurança do trabalho tem como objetivo prestar serviços que elaboram e supervisionam as medidas que visam minimizar os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Além disso, a proteção da integridade e a capacidade de trabalho dos funcionários também é um encargo dessa área. Bom, agora que estamos todos na mesma página vamos direto ao assunto, apertem o cinto de segurança e boa leitura!

 

Quanto custa uma Consultoria de segurança e saúde no trabalho?

 

Os valores de uma consultoria de segurança e saúde no trabalho podem variar significativamente já que dependem diretamente do número de funcionários da empresa, bem como de acordo com o plano ou pacotes escolhidos. Em média, esse valor pode ir de R$ 350 à R$ 1600. Para uma melhor noção do valor do investimento necessário para sua empresa ou negócio, preparamos as listas a seguir com os principais serviços e custos, confira só:

 

 

PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais):

 

·       Até 100 funcionários - R$700.

·       Entre 101 e 200 funcionários - R$850.

·       Acima de 200 funcionários - R$1200.

 

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção:

 

·       Até 50 funcionários - R$700.

·       Entre 51 e 100 funcionários - R$850.

·       Entre 101 e 200 funcionários - R$1000.

·       Acima de 200 funcionários - R$1300.

 

Veja também a tabela de preço de outros serviços:

 

·       Além dos programas mencionados acima, temos também outros serviços que a consultoria pode auxiliar, confira!

·       Processo Eleitoral da CIPA completo incluindo curso de formação de cipeiros e registro junto a SRTE - Entre R$ 50 a R$ 70 por membro da comissão;

·       Processo Eleitoral da CIPA S/curso de formação de cipeiros e registro junto a SRTE - R$ 50 por membro da comissão;

·       PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) - R$ 50 cada;

·       PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) com urgência - R$ 100 cada;

 

Por que contratar consultoria de segurança e saúde?

 

Não é segredo que a legislação trabalhista é extensa e específica, logo, é normal que muitas empresas tenham dúvidas sobre lei e sobre como colocá-las em prática. Garantir que seu negócio está totalmente dentro dos parâmetros é uma tarefa que não somente exige muito trabalho e atenção, como também conhecimento e expertise no assunto. Optar por contratar uma consultoria de segurança e saúde do trabalho é a maneira mais eficiente e proveitosa de cumprir com essa demanda sem dores de cabeça ou equívocos. Se depois de tudo isso você ainda tem dúvidas se deve ou não contratar um consultor de saúde, ou um consultor de segurança, o tópico a seguir é para você!

 

Quais as vantagens de contratar uma consultoria?

 

Se você ainda está na dúvida sobre contratar um serviço de consultoria, trouxemos as maiores vantagens para mostrar que vale muito a pena contratar esse serviço. Confira!

 

Profissionais qualificados

 

Ao contratar o serviço, você terá à sua disposição profissionais especializados e com grande conhecimento de mercado. Além de receber uma assessoria qualificada e personalizada no aperfeiçoamento de estratégias próprias ou, inclusive, na construção de um planejamento do zero, você e sua empresa também poderão se informar melhor sobre as exigências do e-social em relação à SST.

 

Análise de Cenário

 

Com uma consultoria de segurança e saúde no trabalho, maiores são as chances de que você faça escolhas mais acertadas e tenha em mãos as ferramentas adequadas para a resolução de problemas relacionados à SST. Ler bem o cliente e identificar suas dores e necessidades específicas é um dos pilares de toda boa consultoria e, nesse sentido, garantimos que se feita uma escolha consciente da prestadora de serviços, a etapa de análise de cenário será bem-sucedida.

 

Prevenção de Acidentes

 

É necessário mencionar que a segurança e saúde no trabalho não se trata apenas de tentar bloquear ocorrências indevidas. Esse trabalho é complexo e consiste em identificar e prevenir potenciais riscos. Sabendo disso, quem melhor para atuar na prevenção de acidentes do que um consultor de segurança? Assim como mencionamos nos tópicos anteriores, o know-how tanto destes profissionais quanto das empresas de consultoria é justamente na análise de caso e prevenção, e claro, sem mencionarmos todo o acúmulo adquirido na prática, né? Ou seja, independente dos custos, no final do dia mais caro é não fazer uma consultoria.

 

e-Social na empresa, como funciona?

 

Mencionamos anteriormente que muitas empresas ainda têm dúvidas sobre o e-Social e sua relação sobre a Saúde e Segurança do Trabalho e, se você achou que apenas iríamos fazer esta constatação e sair de fininho: achou errado! Agora é o momento em que te ajudamos a compreender melhor este assunto. Preparado(a)? Então vamos lá. Para resumir em poucas palavras, o e-social é um sistema implementado pelo Governo Federal para simplificar e facilitar o gerenciamento das informações relacionadas aos trabalhadores. Desde 2019, o Governo Federal passou a exigir que todas as empresas que têm faturamento superior a R$ 78 milhões precisarão registrar no e-Social as informações acerca da Saúde e Segurança do Trabalho.

 

O que deve ter no e-social?

 

Existem registros importantes que devem ser realizados dentro de certos prazos estabelecidos pelo sistema, como é o caso da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). Em suma, no e-social consta todas as informações relacionadas aos trabalhadores.

 

Confira algumas documentações que são indispensáveis:

 

·       Cadastramento Inicial do Vínculo;

·       Admissão;

·       Comunicação de Acidente de Trabalho;

·       Atestado de Saúde Ocupacional;

·       Afastamento Temporário;

·       Alteração do Motivo do Afastamento;

·       Retorno do Afastamento;

·       Estabilidade – Início;

·       Estabilidade – Término;

·       Condição Diferenciada de Trabalho – Início (Exposição Riscos);

·       Condição Diferenciada de Trabalho – Término (Exposição Riscos).

 

Porque contratar uma consultoria em saúde e segurança do trabalho com foco no e-Social?

 

Com o e-Social as diferentes áreas da empresa passam a estar interligadas o que, por si só, é ótimo. No entanto, fazer essa integração não é uma tarefa simples e contar com uma consultoria de segurança e saúde no trabalho pode otimizar muito esse processo para a empresa, inclusive economizando tempo e esforços de toda a equipe. Uma vez que estes consultores conseguem compreender em detalhes todos os pontos da legislação, eles conseguem realizar um mapeamento completo de todos os possíveis gargalos no processo de adequação à norma, o que torna o preenchimento do e-Social mais simples e acessível. Ficou convencido dos benefícios e não quer perder tempo a procura de uma consultoria em saúde e segurança no trabalho?

 



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COMO MONTAR CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS

 



Não é nenhum mistério que empresas são processadas o tempo inteiro por não oferecerem condições adequadas de trabalho. Isso sem mencionar os problemas gerados para os colaboradores que, em situações mais sérias, podem ter sequelas permanentes ou ainda virem a óbito. Nesse sentido, ter treinamentos regulares de segurança do trabalho não é só uma forma […]

 

Não é nenhum mistério que empresas são processadas o tempo inteiro por não oferecerem condições adequadas de trabalho.

Isso sem mencionar os problemas gerados para os colaboradores que, em situações mais sérias, podem ter sequelas permanentes ou ainda virem a óbito.

Nesse sentido, ter treinamentos regulares de segurança do trabalho não é só uma forma evitar processos, mas sim de empoderar o colaborador de sua própria segurança através do conhecimento.

O treinamento em segurança do trabalho é uma prática obrigatória em praticamente todas as empresas, independente do setor.

A obrigatoriedade deles são definidas pelo Ministério do Trabalho e estão dispostas em Normas Regulamentadoras.

Vale enfatizar que os treinamentos não são meramente feitos para cumprir uma obrigação legislativa. A integridade física e psicológica do funcionário deve estar sempre em primeiro lugar.

O objetivo desse texto também é ajudar a montar um cronograma de treinamentos anual, voltado não só para a área de segurança do trabalho, mas também para área correlatas, como saúde e meio-ambiente.

Sem mais delongas, agora nos aprofundaremos mais no mundo dos treinamentos de segurança no trabalho, sua importância, e como organizar isso anualmente.

 

O QUE É O TREINAMENTO EM SEGURANÇA DO TRABALHO?

 

O nome é bastante autoexplicativo, contudo vamos abordar o que é o treinamento em segurança do trabalho para que não reste nenhuma dúvida a respeito da temática.

Consiste em um treinamento com todos os colaboradores que estão expostos a determinado risco.

Haverá a explanação sobre esses riscos e sobre as metodologias que devem ser aplicadas para que esses riscos não se tornem acidentes.

Sua função é promover conscientização aos colaboradores a respeito da importância de seguir as regras de segurança da empresa e também da legislação vigentes.

E também para gerar o entendimento que, muitas vezes, a segurança dele está em suas próprias mãos.

Afinal, as essas regras foram criadas por um motivo, certo?

O trabalhador necessita ser sensibilizado para o risco que está correndo assim como para a necessidade da utilização do equipamento destinado a eliminar ou diminuir o risco.

Um dos exemplos mais emblemáticos são operários dentro de uma construção que se recusam a usar capacete ou mesmo o cabo de segurança quando trabalhando em altitudes.

Por isso temos a real necessidade da prática constante do treinamento em segurança do trabalho.

 

POR QUE TREINAMENTOS SÃO IMPORTANTES?

 

Ao fazer um calendário de treinamento em segurança do trabalho, a empresa está se propondo a fazer uma troca de conhecimento com os seus funcionários.

É uma maneira, fácil, rápida e “barata” de levar o conhecimento a respeito da segurança no trabalho para todos os funcionários.

Também uma ótima forma de receber um feedback dos mesmos a respeito de suas atividades.

Além disso, essa atividade, que aparentemente é bem simples, contudo, é muito importante para a construção de uma cultura de segurança, além de outros benefícios que veremos a seguir.

 

BENEFÍCIOS DOS TREINAMENTOS

 

A prática do treinamento em segurança do trabalho acarreta diversos benefícios para a empresa e seus funcionários:

 

Padronização de hábitos

 

Sem a padronização dos hábitos dos funcionários dentro do regulamentado pela empresa não há como garantir a segurança.

Isso quer dizer que o trabalho deve ser executado sempre da mesma maneira?

Ou mesmo que o trabalho será monótono?

A resposta para a primeira pergunta é sim. Para a segunda é talvez. Mesmo que o trabalho se torne monótono, pois deve-se respeitar um conjunto de regras rigorosas, a alternativa é muito mais perigosa, concorda?

Além de que, todos os processos de trabalho foram (ou pelo menos deveriam) ser pensados sempre com a segurança do funcionário em primeiro lugar.

Falhar em seguir esses procedimentos padronizados é se colocar em risco.

 

Conhecimento

 

O treinamento gera conhecimento.

 

Mesmo que seu funcionário fosse leigo no assunto, logo estará mais interessado na própria segurança.

Além disso, quando sensibilizado ao problema, o colaborador estará apto a identificar problemas de segurança que podem ter passados despercebidos, evitando assim acidentes.

O empoderamento causado pelo conhecimento também permite que o funcionário tenha compromisso com seus direitos e deveres, fazendo-o capaz de analisar suas próprias tarefas e escolher qual a melhor maneira de evitar/minimizar os riscos agregados.

 

O desenvolvimento de uma cultura de segurança

Quando há uma cultura de segurança no ambiente de trabalho todos os funcionários estarão atentos a eventualidades.

Os hábitos de trabalho, nesse cenário, colocam a segurança em primeiro lugar e elimina as possibilidades de um trabalho “feito de qualquer jeito”.

A segurança também agrega qualidade, pois garante que os processos estão sendo desenvolvidos como foram inicialmente planejados.

 

Evitar encargos trabalhistas

 

O treinamento em segurança do trabalho é uma obrigação legal do empregador, ou seja, caso não o faça o mesmo terá problemas com os órgãos regulamentadores.

Especialmente se, por ventura, algum funcionário vier a se acidentar.

 

Maior credibilidade da empresa

 

Uma empresa que investe tempo na criação e manutenção de uma cultura de segurança demonstra que esse item não é visto como a execução de uma ordem legal, mas sim um valor para com seus funcionários e também para com o meio ambiente.

 

Custos versus produtividade

 

A padronização dos hábitos, a criação de um ambiente uma cultura de segurança e a execução correta das atividades aumentam bastante a produtividade dos funcionários.

Eles sentem-se seguros em desempenhar suas funções, sabendo que o risco de sofrerem um acidente é muito baixo – e em cenários perfeito chaga a ser nulo – conseguindo fazer mais no mesmo tempo.

Todos esses fatores fazem com que os indivíduos se sintam em casa dentro da empresa na qual trabalha, cria engajamento e, também, um relacionamento, podendo diminuir até a rotatividade de funcionários.

 

COMO PLANEJAR O CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS ANUAL

 

Bem, o planejamento não é a parte mais complicada.

Primeiramente deve-se identificar os riscos existentes dentro do ambiente empresarial, seja ele um escritório, uma construção ou um hospital.

Todos esses ambientes têm riscos agregados e devem ser devidamente identificados por um profissional capacitado.

Após isso, é necessário pensar em soluções corretivas ou minimizadoras dos riscos identificados.

A ordem das ações deve ser dos maiores riscos para os menores, uma vez que, caso fatalidades aconteçam, os maiores têm maior probabilidade de causar sérios problemas aos funcionários.

Esse cenário é facilmente visualizado quando comparamos riscos de curto prazo – a exemplo de técnicos em elétrica lidando com fiações sem o tipo de luva adequado – a riscos de longo prazo – como o desenvolvimento de L.E.R.

Isso não quer dizer que o de menor risco deve ser deixado de lado, muito pelo contrário, só estabelece uma ordem na qual esses devem ser solucionados.

Quando colocamos isso em um cronograma, estamos estabelecendo prioridade.

Agora que o “básico” está pronto, podemos pensar nas abordagens que se pode usar para solucionar os riscos do ambiente de trabalho.

Isso pode se dar através de palestras sobre as soluções em segurança, infográficos, simulações, entre outras abordagens.

Vale ressaltar que cada empresa é tão única quanto seus funcionários, então, não existe uma fórmula mágica.

Cada grupo responde de determinada forma às intervenções e é importante contar sempre com o feedback desses para que as mesmas sejam ajustadas de maneira a serem mais efetivas.

Para facilitar a sua vida, disponibilizamos um modelo de cronograma de treinamentos. Clique no link para abrir uma nova aba, para conhecer.

Montar o documento que contém o cronograma das ações não é nada difícil e pode ser realizado até em uma planilha de Excel como foi demonstrado.

 

EXEMPLOS DE TREINAMENTOS

 

Treinamento de integração: esse é executado com os novatos e serve para deixá-los informados sobre todas os procedimentos da empresa (ou da área que irão atuar);

Treinamento de conscientização: esse serve para funcionários que já estão na empresa, contudo, por algum motivo, não aderiram as práticas de segurança da mesma;

Análise de risco: nesse treinamento, os funcionários são capacitados para identificar possíveis riscos em suas atividades diárias, podendo, assim, criar artifícios para neutralizá-los ou amenizá-los;

Ergonomia no trabalho: trata de como o funcionário deve posicionar o próprio corpo ao utilizar seu instrumento de trabalho, seja um simples computador ou uma retroescavadeira.

 

TREINAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO MAIS COMUNS

 

·       Higiene do trabalho;

·       Psicologia do trabalho;

·       Segurança em instalações e serviços em eletricidade (NR-10);

·       Equipamentos de proteção individual (NR-06);

·       Segurança e saúde no trabalho em espaços confinados (NR-33);

·       Trabalho em altura (NR-35); dentre outros.

 

Apesar de esses estarem na lista dos treinamentos mais comuns em empresas, não estão limitados a essa temática.

Essas ações podem incluir qualquer ação específica que diminua riscos e gere conscientização.

 

 



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O QUE É PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?

 



Nesse artigo técnico você aprenderá o que é Prontuário de Instalações Elétricas. A NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade) em seu item 10.2.4, sobre medidas de controle, apresenta o seguinte “… devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo: a) conjunto de procedimentos e […]

 

Nesse artigo técnico você aprenderá o que é Prontuário de Instalações Elétricas.

A NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade) em seu item 10.2.4, sobre medidas de controle, apresenta o seguinte

 

“… devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:


a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.”

 

Resumindo, é um sistema que engloba os procedimentos, ações, programas e documentos que o estabelecimento possui com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos elétricos.

Ou seja, é um sistema organizado de informações e documentos, referentes às instalações elétricas e aos trabalhadores no ambiente de trabalho.

 

Pergunta bônus 1: O que é Esquema Unifilar?

 

Ainda estudando a NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade), no item 10.2.3 temos:

 

“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção”, somos apresentados ao termo Esquema Unifilar.

 

O Esquema Unifilar, ou conhecido como diagrama de linhas simples, é a forma simplificada de representar um circuito, através de linhas e símbolos gráficos adequados/específicos.

Os símbolos gráficos são estabelecidos pelas normas, NBR’s, da ABNT.

As linhas simples representam dois ou mais condutores que estão ligados entre os componentes no circuito real.

Dica: digite no Google “esquema unifilar” e veja as imagens!

 

Pergunta bônus 2:  o que é SEC e SEP?

 

Quando estamos estudando a NR-10 e NR-16 em seu Anexo 4, nos deparamos com esses dois termos: SEC (Sistema Elétrico de Consumo) e SEP (Sistema Elétrico de Potência).

Sistema Elétrico de Potência (SEP) é o conjunto de centrais elétricas, subestações (transformação e de interligação), linhas e receptores, interligados, ou seja, compõe um sistema de geração, transmissão, distribuição de energia elétrica até a medição ou relógio de medição.

O Sistema Elétrico de Consumo é todo sistema elétrico, de baixa tensão, situada após o relógio medidor, ou seja, a unidade consumidora.

 

 

Fontes:

NR-10
NR-16 Anexo 4
NBR- 5460 (1992) Sistemas Elétricos de Potência

 

 



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ORDEM DE SERVIÇO:

O QUE É E COMO FAZER

 



Quando estamos falando de gestão em segurança do trabalho, falamos de protocolos, ações e operações que garantem a segurança dos colaboradores da empresa. Um exemplo desses “protocolos” é a ordem de serviço. Não importa se se trata de um escritório de telemarketing, uma grande obra de construção civil ou uma grande indústria, atentar-se para a […]

 

Quando estamos falando de gestão em segurança do trabalho, falamos de protocolos, ações e operações que garantem a segurança dos colaboradores da empresa. Um exemplo desses “protocolos” é a ordem de serviço.

Não importa se se trata de um escritório de telemarketing, uma grande obra de construção civil ou uma grande indústria, atentar-se para a segurança do trabalho é uma obrigação.

Nesse contexto, a criação da Ordem de Serviço é um bom começo.

 

Mas você sabe exatamente do que se trata esse documento?

 

Ele serve para conscientização dos colaboradores e demonstrar as medidas que estão sendo tomadas para a resolver os riscos que são diagnosticados no exercício de suas atividades no ambiente empresarial.

 

O que é a Ordem de Serviço

 

Já te adiantamos que a ordem de serviço se trata de um documento confeccionado dentro da própria empresa e tem função na segurança do trabalhador. Mas o que exatamente é esse documento?

Bem, a ordem de serviço nada mais é que um documento onde ficam dispostos todos os riscos que cada colaborador corre no exercício de suas funções assim como as ações necessárias para neutralizar ou diminuir o risco corrido.

Nele, também fica descrito as atividades que serão desempenhadas dentro da empresa, isso garante que todo trabalhador tenha o primeiro contato com a segurança do trabalho, já que nele também contém as diretrizes necessárias para que o trabalho seja desempenhado com segurança.

Ademais, essa é uma medida de segurança prevista no Artigo 157, Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho (CTL), logo, é obrigação das empresas instruir os seus funcionários como podemos ver abaixo:

 

II – Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;

Ou seja, é mais que somente uma cortesia ao trabalhador, é uma obrigação e deve ser devidamente respeitada, afinal, é um dos momentos mais importantes para o estabelecimento de uma cultura de segurança dentro da empresa.

 

A importância da Ordem de Serviço

 

Como todo documento, esse é assinado tanto pela empresa quanto pelo colaborador, demonstrando assim que esse tem conhecimento a respeito dos riscos de sua ocupação e também das diretrizes implementadas pela empresa para contorna-los.

Também vale lembrar que esse documento serve como um comprovante que a empresa cumpriu o seu dever de informar e tomar providência a respeito dos riscos ocupacionais de seus colaboradores, afinal, essa pode vir a responder legalmente em caso de acidentes, como destacado pela própria CTL:

 

22 – A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04. (Divulgada em 10/12/2009 e publicada no DJe do STF de 11/12/2009).

 

Mas atenção, a responsabilidade da empresa para com o funcionário não acaba aí, essa deve explicar minuciosamente os riscos descritos pelo documento, assim como as medidas de segurança que foram padronizadas pela empresa.

Além disso, é muito importante manter um contato contínuo com a segurança do trabalho como, por exemplo, a execução de diálogos de segurança.

 

Há ainda outros benefícios envolvidos, tais como:

 

·       Controle da produção através da informação da quantidade de recursos que devem ser utilizados em cada tarefa;

·       Controle da produtividade uma vez que estabelece também métricas de avaliação;

·       Serve como fonte de informação para o controle de estoque e para o financeiro da empresa;

·       Maior confiabilidade nos dados e documentos;

·       Melhoria da comunicação intersetorial.

 

Esses são somente alguns exemplos das melhorias que a implementação de um sistema de ordem de serviço pode fazer tanto para a produtividade e lucratividade da empresa, quanto para a segurança do trabalhador.

 

Como fazer uma Ordem de Serviço

 

Mas agora que você já tem toda essa informação, como fazer uma ordem de serviço? É sobre isso que falaremos agora.

Cada empresa terá uma informação específica para colocar nesse documento uma vez que cada realidade é única, assim como seus colaboradores.

Não é obrigatório que esse documento seja elaborado por um técnico de segurança no trabalho, mas, certamente pode ser um diferencial para que todas as medidas de segurança que devem ser tomadas sejam bem definidas, assim como os próprios riscos.

 

Dos itens que devem obrigatoriamente constar nesses documentos estão:

 

·       Número da ordem de serviço;

·       Função que será desempenhada;

·       Nome do funcionário que desempenhará a função;

·       Versão da ordem de serviço (quantas vezes foi revisada);

·       Descrição das atividades que serão desenvolvidas;

·       Os riscos envolvidos no desempenho da atividade;

·       Medidas de segurança que devem ser tomadas para o desenvolvimento da tarefa (desde EPIs até a postura);

·       Os treinamentos necessários para o desempenho da função;

·       Os procedimentos que devem ser tomados em caso de acidente de trabalho;

·       Termo de responsabilidade; e

·       Assinatura, onde o colaborador comprova que tem ciência de todas as informações e procedimentos descritos.

 

Como dito acima, esse documento não necessariamente deve ser desenvolvido por um técnico em segurança do trabalho, mas faz toda a diferença que o seja, afinal, todo cuidado é pouco quanto se trata da segurança dos colaboradores no desempenho de funções em nome da empresa.

 

 



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