quinta-feira, 30 de setembro de 2021

 



 

 

SESMT: entenda o que é e a sua importância para as empresas!

 

 


 

Todo local de trabalho deve garantir segurança e boas condições para os colaboradores exercerem suas atividades. Um ambiente com menos riscos de quedas e sinalizações adequadas é um exemplo. Quem cuida desses pontos é a equipe de SESMT, obrigação legal de acordo com a NR 4 da Secretaria Regional do Trabalho

 

Para ajudar você a entender a importância desse tipo de serviço e como sua empresa pode se adaptar às necessidades do seu ramo de atuação, com funcionários CLT ou terceirizados, conversamos com Leila Constantino de Lima, gerente de SESMT no Grupo Verzani. Continue a leitura e veja como o SESMT contribui para tornar sua organização um local de trabalho adequado!

 

Afinal, o que é SESMT?

 

SESMT é a sigla para Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. É uma obrigação de empresas e órgãos públicos proporcionar boas condições de trabalho aos empregados.

 

Na prática, o SESMT promove a saúde e protege a integridade dos funcionários no local de trabalho. O foco é possibilitar aos colaboradores um ambiente seguro e preservar a saúde de todos, de acordo com o grau de risco de cada organização.

 

Para Leila, contar com uma equipe de SESMT com bons profissionais faz toda a diferença. “Uma vez que o local é seguro e harmonioso, os colaboradores são mais estimulados a desempenhar suas funções da melhor maneira possível. Além de ficarem atentos às atividades e perceber, eles mesmos, seestão sob situação de risco”, diz a gerente.

 

Qual a relação entre SESMT e NR 4?

 

A necessidade do SESMT existe desde 1978, quando o Ministério do Trabalho criou a Norma Regulamentadora 4. A NR 4 estabelece que empresas privadas e públicas, assim como órgãos públicos, devem ter os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

 

Inclusive, é a própria NR 4 que classifica o grau de risco de cada empresa, que é um indicador que serve para mensurar o risco de cada atividade.. Leila explica melhor: “a Norma trata também do dimensionamento do SESMT, ou seja, qual número de profissionais será necessário de acordo com a quantidade dos trabalhadores de cada empresa e o grau de risco da atividade”.

 

As indústrias petroquímicas e de construção civil, por exemplo, têm grau de risco 4, “Já as nossas empresas aqui do Grupo Verzani são grau de risco 2 e 3.''

 

Quais os objetivos do SESMT?

 

De forma geral, o SESMT pode ser dividido em duas frentes: a engenharia e a medicina do trabalho. “A engenharia mapeia os riscos aos quais os funcionários estão expostos. Na sequência, a medicina analisa os riscos que podem ser físicos, químicos e biológicos — e quais são os exames médicos complementares que um trabalhador deve fazer para que a saúde seja preservada”, comenta Leila.

 

Dessa forma, os objetivos do SESMT estão relacionados a preservar a saúde dos funcionários e evitar que acidentes aconteçam. Na sequência, falamos com mais detalhes.

 

PROPORCIONAR UM AMBIENTE SAUDÁVEL E SEGURO

 

Há diversos acidentes de trabalho que podem acontecer quando o local não é verificado adequadamente. Na indústria civil, alergias à poeira, choques elétricos e quedas são possibilidades. Na limpeza industrial, a falta de equipamentos corretos pode ser problemática.

 

Para evitar qualquer contratempo, os engenheiros de segurança mapeiam todas as possibilidades, desenvolvem projetos e programas que atendam aos requisitos de segurança.

 

PRESERVAR A SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS

 

Após todo esse mapeamento, é a vez de os médicos exercerem suas funções. Cabe a eles verificar quais exames devem ser feitos na admissão de um colaborador, de modo que sua saúde seja preservada. Periodicamente, outros diagnósticos costumam ser realizados para garantir o bem-estar da equipe.


Também é importante disponibilizar equipamentos de proteção individual (EPIs), realizar treinamentos, ter campanhas de vacinação, entre outras ações.

 

PROMOVER A CONSCIENTIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

 

Leila aponta a necessidade do SESMT de melhorar a conscientização dos colaboradores a respeito de suas funções: “Com uma melhor compreensão, o próprio funcionário está ciente do risco que ele corre exercendo a atividade. Se for preciso fazer alguma outra ação, ele mesmo consegue dimensionar essa gravidade”.

 

Os trabalhos que visam a uma maior percepção de risco, à necessidade de usar os EPIs e a treinamentos recorrentes ajudam a melhorar a informação sobre cada atividade desenvolvida.

 

Quais são os profissionais que integram o SESMT?

 

Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança, de acordo com a NR 4, precisam de alguns profissionais específicos para a atuação e garantia de proteção.

 

São eles:

 

·       engenheiro de segurança do trabalho; 

 

·       médico do trabalho;

 

·       enfermeiro do trabalho;

 

·       auxiliar de enfermagem do trabalho;

 

·       técnico de segurança do trabalho.

 

No Grupo Verzani, outro profissional faz parte do SESMT: “temos uma fonoaudióloga no time. Ela faz um trabalho preventivo na admissão: quando definimos que existe risco de ruído, é realizado um exame de audiometria no início do contrato. Depois, também temos um acompanhamento”, conta a gerente de SESMT do Grupo Verzani.

 

Um detalhe importante da NR 4 é que, se sua companhia contrata uma empresa prestadora de serviços para algumas funções, como limpeza técnica ou segurança patrimonial, também deverá dar assistência de SESMT aos colaboradores desses serviços terceirizados.

 

O Grupo Verzani também atende à exigência do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo quanto a brigadas e simulados de abandono. “Fizemos um treinamento externo para ter conhecimento  prático de combate a incêndio, utilização de hidrantes e extintores. O objetivo não é transformar ninguém em bombeiro civil, mas é um requisito legal, que fazemos questão de atender”, afirma Leila.

 

Como acertar na escolha da equipe de SESMT?

 

Fazer uma boa triagem e, já no recrutamento e seleção, buscar profissionais qualificados e com boa formação é o primeiro conselho da gerente de SESMT na Verzani.

 

Mas ela vai além: “no nosso caso, estamos em vários segmentos, e esse profissional precisa entender dessa realidade. Ou seja, não pode ser focado só em limpeza e conservação, porque fazemos segurança patrimonial, limpeza industrial etc. Assim, é bom ter uma vivência e experiência generalista”, diz a gerente de SESMT.

 

Ter uma equipe de SESMT forte e capacitada, além de ser uma necessidade legal, ajuda o ambiente de trabalho a ficar livre de riscos, o que permite à equipe trabalhar até com mais produtividade. Por isso, a engenharia e a medicina do trabalho são tão importantes.

 

No longo prazo, sua companhia também tem menos problemas com funcionários que possam desenvolver doenças ocupacionais. Para tanto, a engenharia e a medicina do trabalho devem caminhar lado a lado e junto aos demais profissionais do SESMT.

 

Agora que a importância do SESMT já foi esclarecida, sugerimos que baixe nosso e-book para entender mais sobre os serviços terceirizados e como seu negócio se beneficia deles!

 

 

 

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A importância da ginástica laboral para a produtividade da empresa

 


O que é a ginástica laboral?

 

Trabalhar de 8 a 12 horas na mesma posição, ou até mesmo com esforço físico repetitivo não é fácil, isso pode ocasionar dores incômodas no longo prazo na vida dos colaboradores, afetando a sua produtividade e qualidade de vida.

 

Pensando na saúde dos trabalhadores, criou-se dentro das organizações a prática de ginástica laboral, são exercícios leves praticados dentro do local do trabalho, afim de diminuir dores que os funcionários poderão sentir devido as suas atividades físicas ou a inércia do corpo no local de trabalho, fato já comprovado em uma pesquisa que mostra que cada vez mais as pessoas se queixam de dores.

Qual o objetivo da ginástica laboral?

 

A ginástica laboral pode durar de 5 a 20 minutos, tem como objetivo diminuir as dores e aumentar a motivação, produtividade e entrosamento da equipe. 

 

A ginástica laboral tem duas vertentes com objetivos importantes, sendo elas a atividade preventiva e corretiva.

 

Preventiva: Tem o intuito de prevenir dores e lesões decorrentes do trabalho exercido pelo colaborador, utiliza de exercícios aeróbicos e anaeróbicos, focando na resistência cardiovascular e respiratória.

 

Corretiva: As ações corretivas têm como foco amenizar as consequências negativas decorrentes da função exercida pelo colaborador. 


Qual período do trabalho pode ser feito a ginástica laboral?

 

Antes, durante e após o trabalho, a ginástica tem um foco diferente em cada instante do expediente.

 

Preparatória: Exercícios realizados antes ou nas primeiras horas de trabalho, geralmente tem na sua execução alongamentos, que aumentam a circulação sanguínea, a viscosidade e lubrificação das articulações e tendões;

 

Compensatória: É feita no meio da jornada de trabalho, como uma pausa, e é praticada para diminuir a fadiga decorrente do cansaço ou para quebrar a monotonia, previne doenças ocupacionais crônicas.

 

Relaxamento: Ocorre no fim da jornada de trabalho, tem a função de oxigenar os músculos envolvidos nas tarefas repetitivas feitas ao longo da jornada de trabalho.

 

Como é realizado a ginástica laboral?

 

A atividade é projetada por um fisioterapeuta ou profissional de educação física, que vai até as organizações aplicar a ginástica. Exercícios os quais são em sua maioria alongamentos e relaxamentos musculares.

 

Existe diferença de exercícios em escritórios e fábricas?

 

Sim, no caso de trabalhadores que ficam em escritórios, é necessário corrigir problemas de postura, procurando também compensar o desgaste proveniente das atividades repetitivas (como digitação). 

 

Pensando nos colaboradores da linha de produção, é necessário compensar os grupos musculares exigidos pela atividade, então os exercícios variam de uma fábrica para a outra.

 

Existe alguma legislação quanto a ginástica laboral?

 

Existe, ela se encontra na Norma Regulamentadora nº17 (NR-17), que trata especificamente sobre a ergonomia no ambiente de trabalho. Nesta norma consta as especificações que devem ser seguidas nas atividades diárias e como é pensado a ginástica laboral no ambiente de trabalho.



Quais são os benefícios para a saúde do colaborador?

 

 Aumento da produtividade;
O momento de descontração e quebra da rotina gera contentamento por parte dos colaboradores.

 

Prevenção de Doenças Laborais;
As ações corretivas e preventivas da ginástica diminuem o aparecimento de doenças causadas por doenças laborais.

 

Redução a fadiga;
Exercícios causam a redução da fadiga decorrente da jornada de trabalho.

 

 Melhora o Condicionamento Físico;
Praticar exercícios melhora o condicionamento físico dos colaboradores, garantindo maior vitalidade para eles.

 

Diminuição dos afastamentos;
Com a melhora da saúde proveniente da ginástica laboral, o afastamento por doenças que podem ser causadas pela jornada de trabalho diminuem.

 

Melhoria na interação entre os colaboradores;
Equipe motivada é também uma equipe unida, o momento da ginástica garante um momento de interação e descontração entre os colegas de trabalho.

 

Redução do sedentarismo.
Apenas a prática da ginástica laboral não garante que o colaborador deixe de ser sedentário, apenas reduz esse quadro, mas ela pode até mesmo fazer com que o funcionário tenha vontade de praticar exercícios após o trabalho, pelo bem estar causado pela ginástica laboral.

 

O cuidado com a saúde dos colaboradores, beneficia tanto a empresa quanto o funcionário. Há maior sustentabilidade na organização, manter a sua mão de obra saudável, diminui o absenteísmo, aumenta a produtividade e retém talentos.

 

 

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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

 



 

Melhores Práticas de SST exigem envolvimento geral, alta gestão e procedimentos bem definidos

 


Práticas que visam evitar acidentes não são simples de serem identificadas. A busca pela prevenção esbarra na falta de procedimentos, protocolos ou na ausência de informação disponível para tomada de decisão ou formulação de práticas padronizadas e Planos de Ação. Por isso, é fundamental manter as Boas Práticas em SST (Saúde e Segurança do Trabalho) arquivadas e disponíveis.

 

No texto de hoje, você vai aprender com a ERPLAN sobre a melhor maneira para implementar Boas Práticas em SST no ambiente de sua empresa, a partir dos seguintes pilares:

 

·       Práticas de administração;

 

·       Práticas de Segurança;

 

·       Práticas de Engenharia e

 

·       Práticas de Fiscalização. 

 

·       Práticas de Administração

 

·       Gestão e Administração

 

É evidente que o primeiro passo para evitar riscos é fazer uma boa administração. São características de uma boa gestão: regularidade do processo produtivo, boa manutenção, material disponível, regras e procedimentos bem definidos, treinamento adequado, correção de desvios de comportamento, vistorias periódicas, investigação de acidentes e planos de ação para evitar erros.

 

Faltar com a perícia na hora de administrar esses processos leva a deterioração de materiais e equipamentos, mina a eficiência dos processos e, em última instância, expõe os trabalhadores aos riscos que poderiam ser controlados. E tudo que não se quer no ambiente de trabalho é que colaboradores estejam sujeitos a riscos incontroláveis ou imprevistos.

 


Ações de administração exigem um sistema gerencial robusto e municiado de informações passíveis de serem aferidas ou rastreadas. A opção por uma ferramenta de Sistema de Gestão Integrada (SGI) possibilita que se encontre informações em tempo real e com possibilidade de rastreio.


 

Análise do Risco

 

A Análise de Risco consiste na substituição da ação por intuição por ações pautadas em dados. Mais do que encontrar uma estratégia, é preciso incorporar a análise à cultura organizacional da empresa, transformando o risco em tema primário na mente de gestores.

 

Disciplina

 

A elaboração de planos de ação de nada vale se não houver disciplina para que seus passos sejam seguidos. Assim, é considerado normativo que haja medidas disciplinares com o objetivo de se instaurar cultura de autodisciplina, fazendo com que as atividades de trabalho cotidiano passem a seguir a ótica do controle de comportamentos de risco.

 

Práticas de Segurança

 

Cultura de Comportamentos Seguros

 

Este é um dos pilares mais complexos de serem implementados na estrutura de qualquer empreendimento. Isso porque a Cultura de Comportamentos Seguros exige esforço integral do quadro de funcionários, desde a direção de alto nível até aqueles que estão na “linha de frente”, no chão de fábrica ou em uma mina.

 

A mudança no comportamento tradicionalmente permissivo do brasileiro implica em um processo abrangente de treinamento e reeducação dos trabalhadores. Assim, é fundamental que as ações estejam interligadas entre os setores que tomam as decisões e aqueles que as colocam as ações de segurança definitivamente em prática no dia a dia.

 

Barreiras

 

Toda atividade que ocorre no ambiente laboral carrega consigo um potencial de acidentes. Isso, entretanto, não implica em um risco iminente. Assim, para se expor a uma atividade, é necessário encontrar barreiras que permitam que aquela parte do processo seja executada em um contexto em que acidentes sejam improváveis, embora possíveis.

 

Tais barreiras podem ser:

 

·       Bloqueios: Medidas de engenharia que impedem o risco, tais como cadeados, dispositivos de travamentos ou separação;

 

·       Mecanismos de inibição de comportamentos errados: Como equipamentos de vigilância como radares e câmeras ou

 

·       Medidas de gerenciamento administrativo: Protocolos de ação e procedimentos de segurança que exigem atuação de gestores. 

 

Práticas de Engenharia

 

Ações de engenharia podem ser implementadas em diversas vertentes, tais quais:

 

·       Engenharia de Processo: Processos elaborados de acordo com as condições previstas nas Normas Regulamentadoras (como as NR-06 e NR-12) certamente contêm menor potencial de risco do que aqueles desenvolvidos sem metodologia. Sempre que se afasta um trabalhador de uma potencial fonte de risco, diminui-se consideravelmente a possibilidade de acidentes e seguir as NR’s é determinante para atingir esse objetivo.

 

·       Engenharia de novos projetos: A inclusão de uma nova área, linha produtiva ou setor no ambiente da empresa não pode ocorrer de maneira acrítica e instantânea. Levar os trabalhadores a um ambiente sem antes fazer uma vistoria completa a fim de se encontrar situações de risco é decisivo para o aumento da incidência de acidentes. Por isso, assegure-se de que o novo ambiente é seguro com auxílio da equipe de Saúde e Segurança do Trabalho.

 

·       Engenharia dos Sistemas de segurança: Manter o sistema de emergência como hidrantes, combate ao fogo, rotas de fuga e protocolos de emergência em funcionamento é fundamental.

 

·       Engenharia para eliminação de riscos: Contar com serviços de uma equipe especializada em Engenharia de Segurança do Trabalho é fundamental para se adotar processos que exponham os trabalhadores a menos riscos.

 

Práticas de Fiscalização

 

Quando se fala em fiscalização, pensa-se apenas naquela feita pelo poder público, no papel do Ministério Público do Trabalho, do INSS ou demais instituições do Estado com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entretanto, o processo é mais complexo do que parece e pode ser divido em três etapas:

 

·       Inspeção periódica: Este é o processo responsável por identificar deteriorações em equipamentos, sinalizações ou barreiras no ambiente de trabalho. A partir da Inspeção de Segurança, agentes de acidente são combatidos a partir da coleta de indicadores.

 

·       Auditoria Interna: É fundamental contar com uma equipe interna de auditoria para conferir o andamento da implementação das práticas de segurança periodicamente. Não se deve deixar de fora do processo de fiscalização aqueles trabalhadores que não pertencem oficialmente ao quadro de funcionários e operam como terceirizados no ambiente da empresa.

 

·       Fiscalização externa: Agora sim, somente nesta etapa do processo de fiscalização estão envolvidas organizações do Estado acompanhadas por sindicatos de trabalho e ações do Ministério Público do Trabalho. Tendo seguido os passos citados acima, a chance de sanções serem aplicadas caem drasticamente.

 

Afinal, quais são as boas práticas de segurança?

 

Assim como todos os processos contidos no funcionamento de uma empresa, a Gestão de Segurança deve ser feita de maneira adequada à realidade da empresa. Esse é um processo coordenado integralmente pela alta gestão a partir da análise de indicativos coletados ao longo dos processos supracitados e, assim, os seguintes passos podem ser incorporados às rotinas de segurança:

 

·       Áreas a serem inspecionadas obrigatória e periodicamente nas Inspeções de segurança;

 

·       Procedimento para acompanhamento dos riscos prioritários;

 

·       Protocolos de ações a serem desenvolvidos como práticas-padrão;

 

·       Quais procedimentos operacionais devem ser periodicamente reciclados;

 

·       Procedimento para orientação de novos funcionários;

 

·       Feedback de desempenho periódico aos trabalhadores e

 

Periodicidade das reuniões da CIPA.

 

Mesmo tendo em mente quais são as áreas e procedimentos a serem adotados, nem sempre é natural a elaboração de procedimentos a serem inseridos na rotina como um padrão de comportamento. Por isso, sempre que um insight surge, é imprescindível arquivá-lo e disponibilizá-lo para consulta de gestores, trabalhadores e da equipe responsável por SST.

 

 

 

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Gestão de segurança do trabalho: entenda a importância para as empresas

 

 

 


 

Garantir a segurança dos seus colaboradores nas atividades cotidianas é fundamental para permitir que os trabalhadores possam atuar com eficiência e tranquilidade ao mesmo tempo. Afinal, acidentes são inadmissíveis, principalmente por negligência. A gestão de segurança do trabalho, assim, cumpre um papel fundamental nas empresas.

 

Ela é responsável por verificar os principais riscos aos quais os funcionários estão submetidos, elaborar planos de ação para minimizá-los e fiscalizar as condutas internas no dia a dia.

 

Vamos mostrar, neste artigo, a importância dessa função e tirar as suas dúvidas sobre o tema. Boa leitura!

 

Redução de custos

 

Quando a gestão de segurança do trabalho realiza as suas ações de forma consistente, é possível ter uma redução de custos significativa em diversas partes do processo produtivo. Em primeiro lugar, como há uma maior segurança por parte dos colaboradores em suas ações, minimiza-se o índice de erros no local.

 

Além disso, quando um colaborador passa por um acidente de trabalho, ele pode ser imediatamente afastado e, com isso, a empresa arca com:

 

·       custos judiciais, em caso de ação trabalhista;

 

·       indenizações legais previstas em lei;

 

·       contratação de profissional temporário para substituição daquele que passou por problemas.

 

Melhora da qualidade de vida dos colaboradores

 

Trabalhar constantemente sob pressão pode ser altamente prejudicial para a saúde do colaborador. Para aqueles que trabalham em condições de risco, é fundamental ter medidas que garantam maior proteção e minimizem possíveis chances de acidentes e, até mesmo, de óbitos.

 

Imagine, por exemplo, para quem realiza trabalho em altura, como é sentir-se inseguro em suas práticas e, consequentemente, correr o risco de ter eventuais problemas em suas atividades. O trabalhador ficará tenso, nervoso e desatento e, consequentemente, haverá mais chances de eventuais questões que possam levar a acidentes.

 

Assim, há uma correlação muito contundente entre qualidade de vida e segurança ocupacional. Quando o profissional está seguro de suas atividades, ele tem benefícios, tais como:

 

·       maior tranquilidade; minimização de riscos de queda de imunidade devido ao estresse e, consequentemente, redução dos riscos de doenças infecciosas;

 

·       redução de chances de desordens psicológicas, como crises de ansiedade, síndrome do pânico, depressão, entre outras, que podem gerar afastamento;

 

·       redução dos acidentes de trabalho, já que a pessoa estará menos estressada e mais focada em suas atividades, entre outros.

 

Aumento de produtividade

 

Maior qualidade de vida e maior sensação de segurança fazem com que o engajamento do trabalhador em sua atividade seja potencializado. Com isso, ele consegue realizar as suas funções com maior calma, mas, ao mesmo tempo, mais focado, elevando a produtividade.

 

Desse modo, além de colaboradores mais satisfeitos, a empresa ganha com redução de atrasos, cumprimento de prazos e maior satisfação dos seus clientes finais. E isso só é possível com uma gestão de segurança do trabalho eficiente.

 

Atendimento à legislação vigente

 

Outro ponto fundamental para adoção de uma gestão de segurança do trabalho é o cumprimento da legislação vigente. Afinal, há uma série de normas importantes adotadas para garantir maior proteção dos trabalhadores e, consequentemente, da empresa.

 

Exemplos são as Normas Regulamentadoras (NR’s), que atuam como dispositivos complementares ao capítulo V da Consolidação das Leis Trabalhistas, sendo obrigações para as empresas.

 

Um profissional especializado, assim, será responsável por realizar todas as adequações para as normas vigentes e a verificação de seu cumprimento no dia a dia da organização. Com isso, são evitadas as sanções em caso de descumprimento do dispositivo legal.

 

A gestão de segurança do trabalho precisa, assim, ser implementada com excelência. Uma parte importante de suas funções está relacionada aos cuidados com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), que permitem, assim, a proteção dos seus colaboradores. Mas, para isso, é fundamental que eles sejam de um fornecedor de qualidade.

 

 

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

 




 

A segurança e a higiene em obras e serviços de construção

 

 



A construção civil é uma indústria que apresenta um número significativo de acidentes e que possui uma série de particularidades que a diferem de outros ramos industriais, portanto, é de fundamental importância que sejam desenvolvidos estudos e pesquisas voltados a este setor, no que se refere à segurança e à saúde do trabalhador.

 

Essa premissa é corroborada ao entender que a segurança e a saúde do trabalhador não são de interesse exclusivo dos funcionários e das empresas em que atuam, mas também do governo e de toda a sociedade, uma vez que acidentes, além de comprometerem a integridade dos trabalhadores, resultam em impactos sociais e elevado ônus econômico. Dessa forma, é importante conhecer os requisitos normativos em relação à segurança e higiene em obras e serviços de construção e os procedimentos e medidas, de caráter individual e coletivo, para manutenção dessas condições na execução de tarefas específicas.

 

Segundo o Ministério da Economia, por meio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, um dos segmentos que mais registram acidentes de trabalho no Brasil é a construção civil, sendo o primeiro do país em incapacidade permanente, o segundo em mortes (perde apenas para o transporte terrestre) e o quinto em afastamentos com mais de 15 dias.

 

Para reduzir os riscos de acidentes de trabalho existem regras dispostas na Norma Reguladora 18 (NR 18), que trata especificamente da saúde e segurança na construção civil. Para conhecimento e aplicação dessa regulamentação é preciso treinamento inicial e periódico (por fase da obra), com duração de seis horas. É importante também conhecer e seguir as Recomendações Técnicas de Procedimento publicadas pela Fundacentro.

 

Todo canteiro de obra deve contar com uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) ou um representante. É fundamental que o ambiente de trabalho esteja preparado de acordo com as normas e que os operários adotem medidas de segurança.

 

Caso o empregado se sinta inseguro ou vítima de negligência, a orientação da Coordenação-Geral de Segurança e Saúde no Trabalho é conversar com a Cipa e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa. Se não houver êxito, a denúncia deve ser feita ao sindicato da categoria ou na unidade mais próxima da Rede de Atendimento do Trabalhador.

 

NBR 7.678/83

 

A NBR 7.678 de 01/1983, que trata da segurança na execução de obras e serviços de construção, fixa condições exigíveis de segurança e higiene em obras e serviços de construção e os procedimentos e medidas, de caráter individual e coletivo, para manutenção dessas condições na execução de tarefas específicas. Aplica-se especialmente a edificações em geral e, onde couber, a outras obras de engenharia. Tem como finalidade servir as autoridades que tenham jurisdição sobre trabalhos da indústria de construção civil, de um modo geral e aos interessados na prevenção de acidentes do trabalho.

 

De acordo com a Norma, para a segurança individual, devem existir na obra, em condições de utilização imediata, os equipamentos de proteção individual necessários às atividades em execução, segundo as normas e legislação vigentes e mais aqueles que o órgão de segurança indicar. O pessoal da obra deve ser instruído e treinado no uso do equipamento de proteção individual necessário ã execução de suas tarefas. A utilização do equipamento de proteção individual, por força das tarefas em execução, é obrigatória e deve ser feita de maneira correta. A execução de trabalhos em locais em que haja possibilidade de queda de mais de 3 m exige o uso de cinto de segurança, adequadamente ligado ao cabo de segurança. O conjunto cinto de segurança e cabo de segurança deve ser capaz de resistir a uma força de tração de 12.000 N, sem sofrer ruptura.

 

Proteção facial, ocular e luvas

 

É obrigatória o uso, no canteiro de obras, de proteção facial ou ocular adequada ao caráter do serviço, especialmente nos casos de: soldagem e corte a quente; corte de materiais que produzem estilhaços; serviço de perfuração; operação com esmeril; utilização de produtos que possam oferecer perigo aos olhos; utilização de talhadeiras, martelos, ou qualquer outra ferramenta que possa produzir fagulhas ou fragmentos; outras atividades em que haja risco para a face ou para os olhos. As pessoas que executam trabalhos que exijam proteção das mãos por luvas de segurança devem usar as de tipo adequado ao caráter da tarefa executada.

 

As tarefas com manipulação de vergalhão, cabo de aço, corda, chapa, madeira aparelhada e substância agressiva requerem o uso de luvas de segurança. As pessoas expostas a ruídos capazes de prejudicar a saúde devem usar protetores apropriados. Os operadores sujeitos a serem atingidos por partes móveis de e equipamentos devem ser instruídos para: não usar, durante o trabalho, relógios de pulso, braceletes, máquinas, anéis, colares, correntes ou outros ornamentos que possam ser colhidos pelas partes em movimento; não usar roupas folgadas, compridas e, na necessidade de usar mangas compridas, usá-las justas e/ou arregaçadas e não usar gravatas ou lenços de pescoço; quando usarem cabelos compridos adotar proteção adequada; não usar luvas, a não ser que explicitamente orientados nesse sentido.

 

Nenhuma pessoa, trabalhando em obra, deve permanecer com roupas que tenham sido atingidas por produtos inflamáveis ou agressivos. Ao penetrar em túneis, galerias ou escavações profundas de pequenas dimensões, cuja frente de trabalho não ofereça bom contato visual e exija trabalho individual, a pessoa deve estar presa por um cabo-guia que permita, em caso de perigo, alertar imediatamente o encarregado que a deve acompanhar toda a sua permanência no local.

 

Antes do início da obra, deve ser feito um levantamento minucioso e completo da área do canteiro de obras e imediações, para verificar se existem, entre outros: desníveis perigosos; fragilidades perigosas do terreno; drenos ou tubulações enterradas de utilidade pública ou de terceiros; propriedades vizinhas em estado precário; possibilidade de enfraquecimento de construções vizinhas por vibrações, escavações e explosões; proximidade de hospitais, escolas, igrejas e outros locais de reunião pública; proximidades de linhas de distribuição de energia elétrica. Em qualquer caso, é recomendado que se faça uma vistoria completa das propriedades vizinhas, inclusive com coleta de informações dos moradores e proprietários e um exame cuidadoso das estruturas, para verificar se existe alguma potencialidade de risco relacionada com as atividades na obra a ser iniciada.

 

No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as autoridades competentes e os interessados devem ser informados. A obra não deve ser iniciada até que haja certeza de execução segura. Os tubos e outros materiais de seção circular devem ser estocados em pilhas homogêneas e separados de acordo com o comprimento, diâmetro e tipo de material. O piso sobre o qual se armazenarem tubos e vergalhões metálicos deve ser escolhido levando em conta sua resistência à compressão. Os materiais como areia, brita ou entulho nunca devem ser armazenados contra paredes, a não ser que seja verificada a sua resistência.

 

São muitas as orientações a serem seguidas, pois há diversas situações que devem ser evitadas. A queda de objetos, por exemplo, é um acidente bastante comum, sendo causado, entre outros motivos, por desatenção. Nos canteiros de obras, é comum encontrar mosquitos, cobras, aranhas e escorpiões, sendo preciso estar atento onde se pisa ou coloca a mão e andar sempre com os EPI indicados. 


A lesão por esforço repetitivo (LER) é outro problema nos locais de obras, assim como os tombos, que ocorrem por vários motivos, desde escorregões em pisos molhados a corridas desnecessárias.

 

Percebe-se que a prevenção de acidentes não se resume aos EPI, já que as proteções coletivas e a organização do trabalho são as principais medidas de gerenciamento dos riscos no trabalho. O ideal é sempre disseminar a cultura da prevenção, entendendo os riscos e as melhores soluções em cada atividade.

 

 

 

Fonte:

https://seconci-rio.com.br/wp/a-seguranca-e-a-higiene-em-obras-e-servicos-de-construcao/

 

 

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