terça-feira, 1 de julho de 2025

 



 

COMO ORGANIZAR UM CRONOGRAMA DE VISITAS

 

 


 

Para serviços de manutenção em campo, organizar um cronograma de visitas ajuda no aproveitamento, organização e produtividade do técnico. Veja como fazer!

Se sua empresa ainda não usa um cronograma de visitas, que tal conhecer mais sobre essa ferramenta para agilizar e organizar a execução dos serviços?

O cronograma, ou calendário de visitas, ajuda a otimizar o tempo do técnico, fideliza seu relacionamento com o cliente e ainda contribui para a organização geral da empresa.

A seguir, vamos entender melhor como usar esse tipo de ferramenta e também como organizar o cronograma de maneira eficiente para todas as partes. Continue lendo o artigo!

 

O que é cronograma de visitas técnicas

O cronograma de visitas técnicas é um calendário que organiza todos os chamados a serem atendidos pela empresa. Ele deve conter todas as atividades programadas dentro de um prazo que faça sentido para cada um, e também levar em consideração a disponibilidade do técnico e do cliente.

Embora seu uso seja intuitivo, o cronograma necessita de atenção para que ele não seja apenas um lembrete das atividades, mas também uma ferramenta para organização e gestão do tempo da equipe.

 

Veja algumas atividades que podem ficar mais fáceis com o uso do calendário:

·       Avaliação para elaboração de orçamento;

·       Manutenção preventiva;

·       Manutenção preditiva;

·       Manutenção corretiva curativa.

 

Alguns benefícios do cronograma de visitas técnicas são:

Otimização do tempo do técnico

Quando as visitas são devidamente organizadas (falaremos sobre isso mais adiante), é possível reduzir o tempo gasto com locomoção do profissional encarregado, e até incluir mais visitas no calendário.

Satisfação do cliente

Ao levar em conta a disponibilidade do cliente, a empresa demonstra respeito pelo seu tempo e ainda evita atrasos e esperas desnecessárias causadas por falta de organização.

Gerenciamento de riscos

Organizando sua agenda de visitas, você também pode elaborar um calendário para fazer manutenções preventivas ou preditivas, evitando futuros danos ao equipamento e reduzindo a necessidade de manutenção corretiva emergencial.

Como montar um cronograma de visitas a clientes

Antes de elaborar o calendário de visitas técnicas, é preciso levar alguns pontos em consideração. O principal objetivo do cronograma de visitas a clientes é otimizar o tempo gasto de maneira efetiva, por isso considere:

Objetivo da visita

Alguns chamados demandam mais tempo que outros, por isso considere o tempo médio estimado para cada visita e organize o calendário do técnico.

Procure agendar visitas com o mesmo objetivo no mesmo dia ou em horários próximos. Assim o profissional leva apenas os documentos e equipamentos necessários para aquele tipo de chamado, e o gestor consegue estimar melhor o tempo médio gasto em cada um, evitando atrasos no cronograma.

Localização

Esse é o ponto mais importante para quem atende chamados externos. Não faz sentido agendar a primeira visita do dia em uma região da cidade e a seguinte, do lado oposto; isso adiciona custos de transporte, eleva o tempo gasto com deslocamento e aumenta o risco de atrasos.

Se possível, agende os atendimentos em regiões próximas no mesmo dia e em horários seguidos. Caso sua empresa trabalhe com solicitações emergenciais, avalie a possibilidade de designar um técnico para cada área da cidade.

Frequência

Alguns ativos ou equipamentos demandam manutenções agendadas com frequência pré-determinada, facilitando seu encaixe na agenda. Caso isso se aplique à sua empresa, você pode se organizar com antecedência para que os serviços da mesma categoria ou em locais próximos sejam agendados no mesmo dia ou turno.

Além disso, como essas visitas normalmente não são emergenciais, há mais espaço para flexibilizar datas e horários.

Tendo esses fatores em vista, chegou a hora de montar o cronograma de visitas. Considere quais são os pontos mais importantes para você (os técnicos podem ajudar a decidir o que é prioridade) como ponto de partida.

Você pode usar um calendário, um documento tipo Excel ou até um software digital para fazer a montagem.

Nesse modelo de cronograma, preferimos separar os serviços primeiro por localização (note como a mesma região tem atendimentos em sequência) e depois por objetivo da visita. Nem sempre isso será possível, já que dependemos da disponibilidade do cliente, mas controlar ao menos parte do cronograma já facilitará sua rotina.

Seu cronograma deve conter os dias da semana que sua empresa atende, e janelas de horário que façam sentido para os seus chamados. Se necessário, crie intervalos menores ou maiores e adapte o calendário conforme preferir.

 

Cronograma de visitas: dicas

Para te ajudar na organização do seu cronograma de visitas, separamos algumas dicas valiosas para o seu negócio:

Deixe espaços livres

Se você trabalha com atendimentos não planejados, deixe um espaço na agenda para esses casos. Para evitar tempo ocioso, deixe uma margem extra de tempo no intervalo estimado, assim é possível fazer encaixes ou adiantar o próximo serviço caso o anterior seja encerrado antes do previsto.

Confirme a visita

Se a visita técnica foi agendada com antecedência (ou seja, não foi emergencial) retome para o seu cliente para lembrá-lo do compromisso. Assim você evita que o técnico faça uma viagem desnecessária caso o cliente tenha esquecido, e ainda pode encaixar outros atendimentos naquele horário.

Invista na tecnologia

Para que o técnico não precise carregar pilhas de papel em cada visita, que tal investir em um software? No Produttivo, você tem acesso a ordens de serviço digital que ajudam no recebimento, planejamento e execução dos chamados.

 

 

 

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ERGONOMIA NO TRABALHO: COMO ELA AUMENTA A PRODUTIVIDADE?

 

 


 

Ergonomia no trabalho é o estudo e a adaptação do ambiente e das tarefas para garantir conforto, segurança e eficiência ao colaborador. Ao melhorar a postura, os equipamentos e a organização do espaço, a ergonomia ajuda a prevenir lesões e aumenta a produtividade, tornando o dia a dia mais saudável e produtivo para todos. 

 

O que a ergonomia aborda?

Ergonomia é a ciência que estuda a relação entre o ser humano e os elementos de um sistema (como máquinas, ferramentas, mobiliário, ambiente e tarefas), com o objetivo de otimizar o bem-estar, a segurança e o desempenho das pessoas no trabalho ou em outras atividades.

Ela busca adaptar o trabalho às capacidades e limitações do ser humano — e não o contrário.

A ergonomia é multidisciplinar e envolve três grandes áreas:

 

Ergonomia Física

A ergonomia física foca nas características físicas do trabalho, como:

·       Postura corporal no trabalho;

·       Movimentação repetitiva;

·       Layout do posto de trabalho;

·       Esforços físicos e levantamento de cargas;

·       Ajuste de mobiliário, ferramentas e equipamentos.

 

Ergonomia Cognitiva

A ergonomia cognitiva relaciona-se com os processos mentais e psicológicos, incluindo:

·       Carga mental de trabalho;

·       Tomada de decisão;

·       Percepção e atenção;

·       Interação com sistemas e tecnologias;

·       Estresse e fadiga mental.

 

Ergonomia Organizacional

A ergonomia organizacional aborda a estrutura e a dinâmica do ambiente de trabalho, como:

·       Comunicação entre equipes;

·       Organização do tempo e das tarefas;

·       Cultura organizacional;

·       Turnos de trabalho e pausas;

·       Políticas de saúde e segurança.

 

Tipos de ergonomia

Além das três áreas clássicas da ergonomia — física, cognitiva e organizacional — existem outras classificações que ampliam a abordagem da ergonomia, especialmente quando se trata de aplicações específicas.

A seguir, estão alguns tipos complementares de ergonomia reconhecidos em contextos acadêmicos e profissionais:

 

Ergonomia Ambiental

Foca nas condições ambientais que afetam o trabalhador, como:

·       Iluminação;

·       Ruído;

·       Temperatura e ventilação;

·       Vibração;

·       Qualidade do ar.

·       Objetivo: Ajustar o ambiente para promover conforto térmico, visual e auditivo, além de prevenir riscos à saúde.

 

Ergonomia de Correção (ou Ergonomia Corretiva)

Aplica-se após a identificação de problemas ergonômicos em ambientes já existentes.

Exemplo: adaptação de mobiliário inadequado, reestruturação de processos ou postos de trabalho para reduzir lesões.

 

Ergonomia de Concepção (ou Ergonomia Preventiva)

É aplicada na fase de projeto de um produto, posto de trabalho ou sistema, prevenindo problemas antes que ocorram.

Exemplo: desenvolver um novo posto de trabalho com base em análises ergonômicas desde o início.

 

Ergonomia Participativa

Envolve diretamente os trabalhadores no processo de identificação e solução de problemas ergonômicos.

Exemplo: colaboradores contribuem com sugestões durante a implantação de mudanças ergonômicas.

 

Ergonomia Informacional

Foca na forma como a informação é apresentada e percebida, buscando facilitar o entendimento e a tomada de decisão.

Exemplo: painéis de controle em máquinas, sistemas de alerta, design de interfaces.

Essas classificações podem variar conforme o autor ou a escola de pensamento, mas todas contribuem para o mesmo objetivo: adequar as condições de trabalho ao ser humano, e não o contrário.

 

O que é a Análise Ergonômica do Trabalho (AET)?

Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma ferramenta prevista na Norma Regulamentadora 17 (NR-17) do Ministério do Trabalho, que tem como objetivo avaliar as condições de trabalho para adequá-las às características físicas e cognitivas dos trabalhadores.

 

Ela analisa fatores como:

·       Posturas adotadas durante as atividades;

·       Esforços físicos exigidos;

·       Organização do trabalho (ritmo, pausas, turnos);

·       Uso de mobiliário e equipamentos;

·       Condições ambientais (iluminação, ruído, temperatura).

A AET é essencial para empresas que buscam um ambiente de trabalho mais seguro, eficiente e em conformidade com a legislação.

 

Uso da ergonomia em cada setor de trabalho

A ergonomia pode, e deve ser aplicada a todos os setores de trabalho, sempre com o objetivo de adaptar o trabalho ao ser humano, e não o contrário.

Abaixo, listamos exemplos práticos de como a ergonomia se manifesta em diferentes setores:

 

Escritório / Setor Administrativo

Ajuste de mobiliário: cadeiras ergonômicas, mesas com altura adequada;

Equipamentos: monitores na altura dos olhos, apoios para punhos e pés;

Pausas ativas: incentivo a alongamentos e mudanças de postura durante o dia;

Iluminação: luz natural ou artificial adequada para evitar fadiga ocular.

 

Indústria / Setor Operacional

·       Layout de trabalho: ferramentas e peças organizadas para minimizar movimentos repetitivos ou forçados;

·       Equipamentos de proteção e apoio: cintos ergonômicos, suportes de carga, esteiras rolantes;

·       Treinamentos: instruções sobre posturas corretas e uso adequado de maquinários;

·       Ritmo de trabalho: alternância de tarefas para evitar fadiga muscular.

 

Saúde / Hospitais e Clínicas

·       Transporte de pacientes: uso de macas com altura ajustável e sistemas de rotação;

·       Postura durante procedimentos: apoio para braços, bancos reguláveis para cirurgiões e dentistas;

·       Organização do ambiente: insumos médicos ao alcance, evitando deslocamentos desnecessários;

·       Redução do estresse: ergonomia cognitiva para lidar com pressões mentais e tomada de decisão;

 

Transporte e Logística

·       Cabines de veículos: bancos com regulagem, volante ajustável, controle de vibração;

·       Carga e descarga: paleteiras, elevadores de carga, técnicas de levantamento correto;

·       Rotinas de descanso: pausas regulares para evitar fadiga e manter o estado de alerta.

 

Comércio / Atendimento ao Público

·       Pontos de venda (caixas): altura correta de balcões, cadeiras para alternância de posição;

·       Organização do espaço: mercadorias posicionadas para fácil acesso;

·       Ergonomia visual e auditiva: redução de ruídos e exposição à luz intensa.

 

Por que aplicar a ergonomia em todos os setores?

Porque além de prevenir doenças ocupacionais (como LER/DORT), ela:

·       Aumenta a produtividade;

·       Reduz o absenteísmo;

·       Melhora a qualidade de vida no trabalho;

·       Diminui acidentes e afastamentos.

 

Ergonomia no trabalho home office

A ergonomia no trabalho home office é essencial para garantir conforto, produtividade e saúde física e mental — especialmente porque, em casa, nem sempre o ambiente é pensado para o trabalho. Aqui estão os principais pontos a considerar:

 

Mobiliário adequado

·       Cadeira ergonômica: com apoio lombar, regulagem de altura e braços;

·       Mesa na altura certa: cotovelos devem formar um ângulo de 90° ao digitar;

·       Apoio para os pés (se necessário): ajuda a manter a postura correta.

 

Posição da tela e equipamentos

·       Altura da tela: o topo do monitor deve estar na linha dos olhos;

·       Distância: cerca de 50 a 70 cm dos olhos à tela;

·       Teclado e mouse: próximos ao corpo, com apoio para os punhos se possível.

 

Iluminação adequada

·       Prefira luz natural indireta;

·       Evite reflexos na tela (cortinas ou persianas ajudam);

·       Lâmpadas de luz branca neutra são ideais para foco.

 

Pausas e movimento

·       Faça pausas a cada 50-60 minutos;

·       Levante, alongue-se, caminhe por alguns minutos;

·       Considere usar alarmes ou apps para lembrar de se movimentar.

 

Ergonomia mental e emocional

·       Tenha um espaço dedicado ao trabalho para separar a vida pessoal;

·       Estabeleça uma rotina com horário para começar e terminar;

·       Evite excesso de horas na frente do computador;

·       Mantenha contato com colegas para reduzir o isolamento.

 

Ergonomia como uma exigência legal (NR -17)

A ergonomia no ambiente de trabalho não é apenas uma recomendação de bem-estar — é uma exigência legal no Brasil, regulamentada pela Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) do Ministério do Trabalho.

 

Aqui estão os pontos principais sobre o que diz a NR 17:

O que é a NR 17?

A NR 17 estabelece parâmetros para a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, garantindo conforto, segurança e desempenho eficiente.

Ela se aplica a qualquer empresa ou organização com trabalhadores em regime CLT.

 

Quais aspectos a NR 17 abrange?

·       Organização do trabalho

·       Ritmo de trabalho adequado;

·       Pausas regulares;

·       Alternância de tarefas.

·       Postos de trabalho

·       Dimensões e layout compatíveis com a atividade;

·       Mobiliário ergonômico;

·       Posicionamento correto de equipamentos.

 

Equipamentos

·       Teclados, monitores e cadeiras devem permitir postura correta;

·       Mínimo esforço físico e movimentos repetitivos.

 

Condições ambientais

·       Iluminação, temperatura e ruído em níveis confortáveis;

·       Qualidade do ar adequada.

 

Transporte manual de cargas

·       Limites de peso e formas corretas de levantamento;

·       Treinamentos específicos para prevenir lesões.

 

Por que é importante cumprir a NR 17?

·       Evita multas e penalidades legais;

·       Reduz acidentes e doenças ocupacionais;

·       Melhora a produtividade e o clima organizacional;

·       Valoriza a empresa perante colaboradores e o mercado.

 

Como aplicar na prática?

·       Realizar análise ergonômica do trabalho (AET) regularmente;

·       Investir em treinamentos e conscientização;

·       Adaptar o ambiente conforme as atividades reais dos colaboradores;

·       Envolver equipes de SST (Segurança e Saúde no Trabalho).

 

Formas de aumentar a produtividade por meio da ergonomia

A ergonomia é uma aliada poderosa da produtividade no trabalho, pois ao adaptar o ambiente e as atividades às necessidades do ser humano, reduz desconfortos, fadiga e falhas, gerando mais eficiência.

Aqui estão formas práticas de aumentar a produtividade por meio da ergonomia:

 

Redução da fadiga física e mental

·       Ajustes ergonômicos reduzem dores, tensão muscular e estresse.

·       Colaboradores menos cansados são mais focados e produtivos.

·       Exemplo: cadeiras com apoio lombar e mesas na altura certa evitam dores que distraem ou exigem pausas não planejadas.

 

Organização eficiente do posto de trabalho

·       Ferramentas e equipamentos ao alcance das mãos reduzem movimentos desnecessários.

·       Telas bem posicionadas evitam torções e melhoram a concentração.

Exemplo: uso de suportes para monitores e organizadores de mesa.

 

Gestão de pausas inteligentes

·       Pausas curtas e regulares evitam queda de rendimento por esforço contínuo.

·       Alongamentos ajudam a oxigenar o cérebro e melhorar a performance cognitiva.

Exemplo: pausas ativas de 5 minutos a cada 60 minutos de trabalho.

 

Melhoria no foco e na concentração

Ambientes com boa ergonomia visual (iluminação adequada, ausência de reflexos) e sonora (redução de ruído) favorecem o foco.

Exemplo: usar luz natural e fones com cancelamento de ruído.

 

Redução de erros e retrabalhos

Posturas corretas e ambientes confortáveis aumentam a atenção e diminuem falhas operacionais.

Exemplo: em atividades manuais, como montagem ou digitação, a ergonomia diminui erros por desconforto ou movimentos imprecisos.

 

Maior engajamento e satisfação dos colaboradores

Colaboradores que se sentem bem no ambiente de trabalho tendem a ser mais comprometidos.

Menor absenteísmo e rotatividade.

Exemplo: programas de ergonomia aliados à saúde mental e bem-estar geram equipes mais estáveis e produtivas.

Aplicar ergonomia não é só questão de saúde, é estratégia de produtividade. Pequenas mudanças trazem grandes retornos. 

 

 

 

 

 

 

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