segunda-feira, 30 de setembro de 2024

 





 

BOW TIE: COMO APLICAR ESSA ANÁLISE NA GESTÃO DE RISCOS

 



A Análise Bow Tie é uma metodologia amplamente reconhecida na área de segurança do trabalho, que visa identificar e gerenciar os riscos associados a eventos críticos. Esta abordagem visualiza as causas, consequências e medidas de controle de um evento, proporcionando uma compreensão abrangente e sistêmica dos possíveis cenários de incidentes.

Neste artigo falaremos a respeito da Análise Bow Tie e sua importância para a gestão de riscos. Explicaremos seu conceito, vantagens, e quando deve ser feita na sua empresa. Boa leitura!

 

O que é a Análise Bow Tie?

A Análise Bow Tie é uma técnica de avaliação de riscos que utiliza um diagrama em formato de gravata borboleta para representar graficamente os elementos chave de um evento crítico. Os riscos são identificados e categorizados como ameaças potenciais, enquanto as medidas de controle são implementadas para mitigar esses riscos.

 

Quais os objetivos dessa metodologia?

 

Os principais objetivos da Análise Bow Tie são:

·       Identificar os eventos críticos e as possíveis causas que podem desencadeá-los.

·       Avaliar as consequências potenciais associadas a esses eventos.

·       Desenvolver medidas de controle eficazes para prevenir ou mitigar os riscos identificados.

·       Promover uma cultura de segurança proativa e preventiva dentro da organização.

 

Quando deve ser feita?

A Análise Bow Tie deve ser realizada em diversas fases do ciclo de vida de uma operação ou projeto, incluindo:

Durante a fase de planejamento, para identificar os riscos potenciais e desenvolver medidas de controle.

Durante a fase de implementação, para garantir que as medidas de controle sejam adequadamente implementadas.

Durante a fase de operação, para monitorar continuamente os riscos e atualizar as medidas de controle conforme necessário.

Após incidentes ou mudanças significativas no processo, para revisar e melhorar a eficácia das medidas de controle existentes.

 

Quais seus benefícios?

A Análise Bow Tie oferece uma série de benefícios para a segurança do trabalho, incluindo:

Visualização clara dos riscos: o diagrama Bow Tie fornece uma representação visual clara das ameaças, do evento crítico e das consequências, facilitando a compreensão dos riscos envolvidos e das relações entre eles.

Identificação proativa de riscos: a análise por Bow Tie permite identificar proativamente as ameaças que podem levar a um evento crítico, permitindo que medidas de controle sejam implementadas antes que o evento ocorra.

Análise de cenários: a metodologia Bow Tie permite a análise de múltiplos cenários de risco, ajudando as organizações a entender as diferentes maneiras pelas quais um evento crítico pode ocorrer e suas potenciais consequências.

Desenvolvimento de medidas de controle eficazes: ao identificar as ameaças e as consequências associadas a um evento crítico, a análise por Bow Tie ajuda a desenvolver medidas de controle específicas e direcionadas para mitigar os riscos identificados.

Promoção de uma cultura de segurança: ao envolver os funcionários na análise de riscos e na identificação de medidas de controle, a metodologia Bow Tie promove uma cultura de segurança consciente e proativa dentro da organização.

Melhoria contínua: a análise por Bow Tie é um processo dinâmico que pode ser revisado e atualizado conforme necessário, permitindo que as organizações melhorem continuamente suas práticas de segurança e gerenciamento de riscos.

 

Como promover essa metodologia?

 

Para pôr em prática a Análise Bow Tie na empresa, é fundamental:

·       Capacitar os funcionários em técnicas de análise de riscos e na utilização da Análise Bow Tie.

·       Integrar a Análise Bow Tie aos processos existentes de gerenciamento de riscos e segurança do trabalho.

·       Realizar sessões de brainstorming e workshops para identificar riscos e desenvolver medidas de controle.

·       Incorporar a Análise Bow Tie aos planos de treinamento e desenvolvimento dos funcionários.

·       Estabelecer métricas e indicadores de desempenho para monitorar a eficácia das medidas de controle implementadas.

 

Como funciona a metodologia Bow Tie na prática?

Na prática, a metodologia Bow Tie envolve várias etapas que ajudam a identificar, analisar e controlar os riscos associados a eventos críticos. A seguir mostramos uma visão geral de como ela funciona:

 

Identificação do evento crítico 

O primeiro passo é identificar o evento crítico que se deseja analisar. Isso pode ser um acidente grave, uma falha de segurança importante ou qualquer outro evento que represente um risco significativo para a organização.

 

Identificação de ameaças e consequências 

Uma vez que o evento crítico tenha sido identificado, o próximo passo é identificar as ameaças que podem levar a esse evento e as consequências que podem resultar dele. As ameaças podem incluir falhas de equipamentos, erro humano, condições ambientais adversas, entre outros.

 

Desenvolvimento do diagrama Bow Tie 

O diagrama Bow Tie é construído para representar graficamente as relações entre as ameaças, o evento crítico e as consequências. No centro do diagrama está o evento crítico, representado por um nó central. À esquerda do nó central estão as ameaças, representadas por nós na 'asa' esquerda do laço (a gravata). À direita do nó central estão as consequências, representadas por nós na 'asa' direita do laço.

 

Identificação de medidas de controle

Uma vez que o diagrama Bow Tie tenha sido construído, o próximo passo é identificar as medidas de controle que podem ser implementadas para mitigar as ameaças e reduzir a probabilidade de ocorrência do evento crítico, bem como reduzir as consequências caso o evento ocorra.

 

Implementação das medidas de controle

Após a identificação das medidas de controle, elas devem ser implementadas de acordo com o plano estabelecido. Isso pode envolver treinamento de pessoal, manutenção de equipamentos, melhoria de procedimentos operacionais, entre outras ações.

 

Monitoramento e revisão

Uma vez que as medidas de controle tenham sido implementadas, é importante monitorar continuamente sua eficácia e revisar o diagrama Bow Tie conforme necessário. Isso pode envolver a realização de auditorias de segurança, análise de incidentes, feedback dos funcionários, entre outras atividades.

Ao seguir essas etapas, a metodologia Bow Tie ajuda as organizações a entender e gerenciar de forma proativa os riscos associados a eventos críticos, contribuindo para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e protegido.

 

Conclusão

Como vimos, a Análise Bow Tie é uma ferramenta valiosa para a gestão de riscos na segurança do trabalho, fornecendo uma abordagem sistemática e visual para identificar, avaliar e controlar os riscos associados a eventos críticos. Ao adotar esta metodologia, as empresas podem fortalecer sua cultura de segurança, proteger seus funcionários e ativos, e garantir a continuidade das operações de forma segura e eficiente.

 

 

 

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QUEM É RESPONSÁVEL PELA AUTORIZAÇÃO/ANUÊNCIA PARA TRABALHOS COM RISCO ELÉTRICO SEGUNDO NR-10?

 



A NR 10, visa garantir a segurança dos trabalhadores que atuam em instalações e serviços com eletricidade. Uma das principais exigências dessa norma é a autorização adequada para que os profissionais possam realizar trabalhos com risco elétrico. Esta autorização é um processo que envolve diferentes níveis de qualificação e capacitação, garantindo que apenas pessoas devidamente preparadas possam executar tais atividades.

O texto de hoje aborda especificações da NR 10 quanto às modalidades de profissionais que têm autorização para o trabalho envolvendo eletricidade. Acompanhe e boa leitura!

 

O que é um trabalhador qualificado?

A NR 10 em seu item 10.8.1 define:

10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

Conforme descrito na NR 10, um profissional qualificado é aquele que possui um curso específico na área elétrica, devidamente reconhecido pelo sistema oficial de ensino. Esses profissionais têm a formação técnica necessária para entender os perigos e procedimentos relacionados ao trabalho com eletricidade.

Isso inclui cursos como Eletrotécnico, Eletromecânica, Engenharia Elétrica, entre outros, aprovados pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Esses profissionais são certificados após passarem por exames e avaliações rigorosas, recebendo um diploma ou certificado que comprova sua competência.

 

O que é um trabalhador habilitado?

A NR 10 em seu item 10.8.2 define:

10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.

O profissional habilitado é definido na NR 10 como aquele que, além de ser qualificado, possui registro no conselho de classe competente, como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Esse registro atesta que o profissional não só tem a formação adequada, mas também está legalmente apto a exercer a profissão. A habilitação assegura que os trabalhadores possuem conhecimento técnico e legal atualizado, essencial para a segurança no trabalho com eletricidade.

 

O que é um trabalhador capacitado?

Um profissional capacitado é aquele que recebeu treinamento sob a orientação e responsabilidade de um profissional habilitado e autorizado, conforme definido pela NR-10, item 10.8.3. Para ser considerado capacitado, o profissional deve atender a duas condições:

Receber capacitação: o treinamento deve ser ministrado por um profissional habilitado, que emitirá uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Trabalhar sob supervisão: o profissional capacitado deve atuar sob a supervisão contínua de um profissional habilitado e autorizado.

Esse treinamento deve ser realizado periodicamente e cobrir tanto aspectos teóricos quanto práticos da segurança elétrica. A capacitação contínua tem como objetivo garantir que os profissionais mantenham um alto nível de segurança em suas práticas diárias.

 

O que é um trabalhador autorizado?

10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.

Para ser considerado um profissional autorizado a realizar trabalhos com risco elétrico, o indivíduo deve, além de ser qualificado, habilitado ou capacitado, ter sido formalmente autorizado pela empresa. Essa autorização só deve ser concedida após a confirmação de que o profissional cumpriu todas as exigências de qualificação, habilitação e capacitação. Segundo a NR 10,  a responsabilidade pela autorização é do empregador, que deve garantir que todas as condições de segurança estejam atendidas antes de permitir que o trabalhador realize qualquer atividade com eletricidade.

 


Conclusão

A responsabilidade pela autorização para trabalhos com risco elétrico, conforme a NR 10, é uma tarefa que exige atenção aos detalhes e um rigoroso processo de verificação. A norma estabelece que apenas profissionais devidamente qualificados, habilitados e capacitados podem ser autorizados a executar essas tarefas. A segurança no trabalho com eletricidade depende diretamente da competência e preparação dos trabalhadores, e a empresa tem a obrigação de garantir que todos os critérios sejam rigorosamente cumpridos.

Dessa maneira, seguir as orientações da NR 10 além de proteger os funcionários quanto a acidentes de trabalho, garante o cumprimento da norma, e evita danos a terceiros.

 

 



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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

 





 

QUAIS SÃO OS EPI’s PARA O TRABALHADOR RURAL?

 



A cultura agrícola envolve uma série de riscos que podem afetar a saúde do profissional e por isso conhecer os EPI’s para o trabalhador rural torna-se primordial neste momento. A verdade é que a lista poderá variar de acordo com as análises feitas, mas é possível elencar uma lista de produtos que se repetem na maioria das situações.

Os EPI’s são equipamentos imprescindíveis para a segurança física dos trabalhadores, além de aumentarem a produtividade e manterem a empresa em dia com a legislação. No entanto, ainda vemos muitos acidentes e doenças do trabalho que poderiam ter sido evitadas.

Muitas vezes, o trabalhador não sabe das suas responsabilidades, e o mesmo ocorre com o empregador. Quanto o assunto é EPI, todos têm que fazer a sua parte para zelar pela segurança do trabalho dentro da companhia. Por isso que a NR 6 deixa tão claro quais os deveres de cada parte no que se refere a estes produtos.

Bem, se você tem dúvidas sobre os EPI’s para o trabalhador rural, bem como o uso de EPI na agricultura, as responsabilidades de cada um quanto a eles, fique de olho neste artigo! Iremos elencar a você a lista completa dos possíveis EPI’s para a área, e muito mais.

 

O que diz a NR 31?

A NR 31 é a norma regulamentadora responsável pela segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, silvicultura e aquicultura. 

Desta forma, além de propor as medidas de segurança que devem ser implementadas e os requisitos necessários para proporcionar aos trabalhadores boas condições de trabalho, é também responsável por determinar as obrigações dos empregadores e dos trabalhadores. 

Isso é fundamental porque, apesar dos avanços tecnológicos, casos de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais ainda são comuns no meio rural, principalmente devido às condições de trabalho oferecidas aos funcionários. 

Ao longo dos anos, a falta de fiscalização adequada tornou esse ambiente de trabalho perigoso para os trabalhadores exercerem suas atividades. Por isso, a extinta Secretaria do Trabalho aumentou as fiscalizações e exigências para tornar esse ambiente mais seguro para os funcionários.

Assim, a NR 31 nasceu para proporcionar aos trabalhadores boas condições de trabalho, higiene e conforto. A norma exige medidas de segurança adequadas para proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores rurais. 

Os empregadores devem fornecer um ambiente de trabalho seguro, realizar avaliações de risco e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de todas as atividades, locais de trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos de produção. 

Além disso, informar os trabalhadores de todas as medidas de proteção implementadas nas áreas rurais e treiná-los também são cruciais para manter a saúde e prevenir acidentes de trabalho.

 

EPI’s para o Trabalhador Rural: veja quais são eles!

Os equipamentos de proteção mais importantes que os trabalhadores rurais devem usar são: 

1- Máscara de Proteção

Quando se trata de agrotóxicos, a primeira coisa que vem à nossa mente é a nossa respiração. As máscaras nos protegem da respiração de substâncias extremamente nocivas à nossa saúde. Eles oferecem a proteção ideal que você precisa para o seu trabalho.

2- Luvas de proteção

As luvas são, obviamente, para proteger as mãos. Sua construção possui materiais impermeáveis ​​que não deixam passar nada, além de serem protegidos de agrotóxicos que não entram em contato com a pele. 

3- Óculos de segurança 

Os óculos de segurança não apenas protegem os olhos dos pesticidas, mas também de detritos de outros objetos que podem atingir a área e, até certo ponto, também protegem os olhos da luz. Esses vidros são comumente conhecidos na construção civil, mas no meio rural apresentam algumas diferenças. 

4- Macacão de segurança 

Não é qualquer tipo de macacão que os trabalhadores rurais podem usar. Existe um modelo específico, facilmente encontrado em lojas de EPI’s, que foi feito exatamente para este ramo. Com tecido impermeável grosso, pode proteger o corpo de várias lesões acidentais, como lesões, além da exposição a produtos químicos e dejetos. 

5- Touca árabe

As toucas árabes são aqueles bonés sem aba, mas que possuem um tecido caído ao redor, que protege também o pescoço do usuário. São características de quem trabalha no meio rural. Além de proteger o topo da cabeça, o tecido se estende até os ombros, cobrindo o pescoço, as laterais e as orelhas para evitar queimaduras solares. 

6- Avental

O avental geralmente é utilizado por cima do macacão do trabalhador. É resistente a produtos químicos e é facilmente encontrado em uma variedade de materiais e de revestimentos, até mesmo de PVC. 

7- Bota ou Botina de Segurança

Podemos encontrá-lo de várias formas, das quais o PVC é o mais comum, no entanto, estes não são os melhores. Os mais seguros são feitos de materiais mais duráveis, garantindo a proteção correta dos pés.

 

Onde comprar EPI’s para o Trabalhador Rural? 

O melhor local para comprar os seus EPIs para o trabalhador rural, será em um distribuidor especializado em EPIs. O motivo é simples: eles podem lhe dar acesso às principais marcas do mercado. Além disso, eles fornecem orientação se você ficar em dúvida.

Outro ponto muito importante, o CA. Vamos relembrar novamente a NR 6, que diz no segundo parágrafo: 

6.2 os equipamentos de proteção individual de fabricação nacional ou importados somente poderão ser vendidos ou utilizados sob a orientação de um Certificado de Aprovação – CA emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Estado, órgão responsável pela segurança e saúde no trabalho. 

Dito isto, não compre EPI sem a identificação do CA! Aqui na Prometal EPI’s, todos os EPI’s possuem Certificado de Aprovação, ou seja, foram fabricados corretamente para oferecerem a melhor proteção. 

 

 

 

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JAPONA: CONHEÇA OS TIPOS DE JAPONAS NO MERCADO!

 



A Japona é um item muito importante em algumas profissões muito específicas aqui no Brasil. Podendo ser considerada um EPI ou não – a depender de suas características – este produto costuma ser bem eficiente ao que se propõe: segurança ou até mesmo a uniformização da equipe. 

É claro que aqui não nos referimos a apenas um modelo. Existem no mínimo duas especificações para este produto ser utilizado de maneira profissional. E cá entre nós, nós já sabemos a importância dos EPIs e demais itens de proteção, certo?

Aqui no Brasil ainda há uma preocupação muito grande quando o assunto é Segurança do Trabalho. Por este motivo, toda informação de qualidade deve ser incorporada pela empresa e repassada aos seus colaboradores na forma de treinamentos e reuniões.

A importância da utilização dos Equipamentos de Proteção Individual bem como dos demais itens de proteção é algo primordial a ser repassado. Somente assim o empregador poderá ter a certeza de que cada um estará apto a fazer a sua parte. 

No artigo de hoje, iremos falar mais sobre a Japona no mundo da Segurança do Trabalho, para que possamos entender melhor este produto e as diferentes maneiras de encontrá-lo no mercado. Se você tem alguma dúvida em relação a este assunto, fique ligado!

 

O que é uma Japona?

Japona é o nome dado ao casaco de tecido grosso, muitas vezes impermeável, que serve para oferecer proteção térmica ou somente uniformizar e aquecer o usuário. Se houver a necessidade de utilização da mesma em atividades profissionais, o uso passará a ser obrigatório por parte do trabalhador e o fornecimento, por parte do empregador.

Quando se trata de um EPI, a Japona entra na classificação das Vestimentas de Proteção do tronco e membros superiores. Regulamentada pela NR 6, oferece proteção contra baixas temperaturas, umidade ou trabalho com água, entre outros. 

 

Hoje em dia temos dois tipos principais de Japonas que são muito procuradas pelos nossos clientes:

·       Japona Militar (ou Japona do Exército); e 

·       Japona Térmica.

 

As duas são bem diferentes, e não é somente pela estampa clássica do exército não. Suas características as diferem tanto que até mesmo suas classificações são opostas: uma é considerada EPI enquanto a outra, não. Vamos ver um pouco mais sobre elas!

 

Japona Militar (ou Japona do Exército)

A Japona Militar, também conhecida como Japona do Exército, é produzida especialmente para o uso tático e militar. Por este motivo, é composta por materiais que garantem resistência e durabilidade até mesmo nas operações mais complicadas.

Pode ser fabricada em tecido Cedro com fios de alta densidade, o que torna o produto extremamente resistente tanto para rasgos e furos quanto para trações. Mas é claro que neste momento, o conforto também é importante. 

Por isso, é bom deixar claro que apesar da robustez, a japona do exército também é muito confortável para ser utilizada durante muitas horas. Dessa forma, temos aqui um verdadeiro vestuário tático – excelente para operações arriscadas, como também para situações do dia a dia. 

Este produto não é considerado um EPI, pois não possui CA e nem mesmo é listado no Anexo I da Norma Regulamentadora de número 6. No entanto, ainda assim é de uso indispensável e deve ser fornecido pelo órgão responsável.

 

Japona Térmica

Diferente do item anterior, a Japona Térmica é considerada um Equipamento de Proteção Individual. Isso porque atende a todos os requisitos para tal, como: possui Certificado de Aprovação; é listada no Anexo I da NR 6 e oferece proteção individual ao usuário.

Este modelo consiste em uma jaqueta geralmente confeccionada em lona 100% poliamida que pode ter impermeabilidade ou não. Tem como principal objetivo manter a temperatura do corpo do trabalhador amena até mesmo quando o mesmo entrar em ambientes de temperaturas extremamente baixas, produzidas artificialmente

Nesse sentido, é interessante entender que existe o frio (clima) e o frio (de câmara fria). Um é natural e o outro é artificial, respectivamente. É importante frisar isso pois, quando o assunto é uniforme ou vestimenta, estes itens devem ser tratados de formas diferentes.

Para isso, podemos pensar assim: uma coisa é sanar a necessidade quando existe desconforto térmico. Outra é sanar a necessidade quando o frio artificial pode até mesmo matar. Portanto, lembre-se de levar essa diferença em consideração. 

Este EPI é muito recomendado para trabalhadores de frigoríficos, câmaras frias, açougues, entre outros. Para que seja mais confortável, o tecido interno é revestido em poliéster ou algum outro parecido, para oferecer um certo conforto apesar da rigidez do tecido externo.

Possui fecho, que pode ser de velcro, zíper revestido ou botões de pressão. Um capuz revestido da mesma forma que a japona também é acoplado, para uma maior proteção que inclui a cabeça do usuário. Além disso, geralmente possui punhos produzidos em fibras sintéticas, a fim de diminuir a entrada do frio. 

A Japona Térmica foi desenvolvida para a proteção do tronco (membros superiores) do usuário contra todos os riscos de origem térmica. Na maioria dos casos, sendo as temperaturas muito baixas ou negativas as principais vilãs contra a saúde do colaborador.

Dentre os tecidos que geralmente é fabricada, está o brim liso de alto padrão ou Rip Stop de alta solidez. Pode haver cordão de amarração, cotoveleiras, velcro para colocação de insígnias além de bolsos adjacentes com lapelas entreteladas (com a exceção do padrão frigorífico, que não permite bolsos).

Conforme mencionamos, a Japona Térmica é considerada EPI e por isso é um item obrigatório. 

 

Riscos do Trabalho em Baixas Temperaturas

Independente da profissão, qualquer pessoa se tiver que desenvolver qualquer atividade em temperaturas extremamente baixas, já estará enfrentando riscos que podem ser graves. Afinal de contas, um mero frio de inverno já pode causar problemas, imagine trabalhar sob condições mínimas de temperatura?

Como este tipo de trabalho não pode ser evitado, utiliza-se de Medidas de Controle de Risco para atenuar ou eliminar por completo os riscos do ambiente. No entanto, a eliminação nem sempre é possível. Se tratando do frio por exemplo, muitas vezes ele é necessário para a atividade e por isso não é possível eliminá-lo.

 

Nestes casos, utiliza-se os EPI’s, que têm como principal objetivo atenuar o impacto do risco no trabalhador. Assim, no caso das baixas temperaturas que provocam o uso da japona térmica por exemplo, podemos citar como agentes de risco as seguintes enfermidades:

·       Resfriados;

·       Hipotermias;

·       Pneumonias;

·       Tremores;

·       Dormências nas extremidades ou nos membros;

·       Dificuldade na respiração;

·       Baixa pulsação; 

·       Entre outros.

 

Para cada um destes problemas deverão ser pensadas medidas de controle para atenuar a chance dos trabalhadores contraírem alguma dessas enfermidades. Por este motivo que os Equipamentos de Proteção são tão importantes.

Quando todas as demais medidas já tiverem sido tomadas e ainda assim forem insuficientes, é que eles deverão ser empregados. Evidenciando, assim, a importância da utilização correta do produto, que é a última das medidas preventivas de proteção.

Outro ponto muito importante é que geralmente um ambiente de trabalho não possui somente um risco, como vários. Neste caso, não somente um EPI será empregado, como vários também! Um para cada tipo de risco.

 

Procurando EPI? O melhor lugar é aqui! 

Se você está procurando a Japona ideal para o seu negócio, acabou de encontrar. Aqui na Prometal EPI’s você tem a oportunidade de acessar as melhores marcas do mercado, através de condições exclusivas de negociação e pagamento.

Além disso, conseguimos chegar ao melhor custo-benefício, pois sabemos que mesmo sem este ser um fator decisivo, a economia pode fazer toda a diferença no seu negócio! E caso você tenha dúvidas, também dispomos de uma equipe inteira especializada para oferecer a melhor orientação.

Portanto, se você busca EPI’s de qualidade e um distribuidor que seja da sua confiança, chegou ao lugar certo. Nós queremos ser o seu parceiro na busca por um país com mais Segurança do Trabalho para todos os brasileiros.

 

 

 

 

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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

 




 

TODOS CONTRA A DENGUE

 



Abril Verde: Prevenção da Dengue com Medidas de Segurança

O Abril Verde é um mês dedicado à conscientização sobre a segurança no trabalho e a preservação da saúde, e uma das questões de saúde pública que merecem destaque é a prevenção da dengue. Neste artigo, vamos explorar os sintomas da dengue, as formas de prevenção e a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na aplicação de inseticidas.

 

Sintomas da Dengue

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, caracterizada por sintomas como febre alta, dores musculares intensas, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo. Em casos mais graves, pode levar a complicações como hemorragia e choque hemorrágico, exigindo atendimento médico imediato.

 

Prevenção da Dengue

A prevenção da dengue é fundamental para controlar a disseminação da doença. Algumas medidas simples podem ajudar a evitar a reprodução do mosquito transmissor e a proteger-se contra picadas:

Eliminação de criadouros: Remova recipientes que acumulam água parada, como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias e recipientes descartáveis. Mantenha caixas d’água, piscinas e outros reservatórios de água fechados e devidamente tratados.

Uso de repelentes: Aplique repelentes regularmente na pele exposta, especialmente durante o amanhecer e o entardecer, períodos de maior atividade do mosquito Aedes aegypti.

Uso de telas e mosquiteiros: Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada do mosquito em ambientes fechados. Use mosquiteiros sobre camas e berços, principalmente durante o sono.

Uso de roupas protetoras: Vista roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças compridas e camisas de manga longa, especialmente em áreas onde há alta incidência de mosquitos.

Aplicação de inseticidas: Utilize inseticidas de forma adequada e segura para eliminar mosquitos adultos em áreas internas e externas. É importante seguir as instruções de uso do produto e utilizar Equipamentos de Proteção Individual - EPI durante a aplicação.

 

EPI para Aplicação de Inseticida

A aplicação de inseticidas requer cuidados específicos para garantir a segurança do aplicador. Os Equipamentos de Proteção Individual desempenham um papel crucial na prevenção de intoxicações e outros riscos à saúde. Alguns dos EPI’s recomendados para a aplicação de inseticidas incluem:

Máscara respiratória (respirador): Protege contra a inalação de substâncias tóxicas e partículas presentes no ar durante a aplicação de inseticidas.

Luvas: Evitam o contato direto da pele com o produto químico, prevenindo irritações e queimaduras.

Óculos de proteção: Protegem os olhos contra respingos de inseticida, impacto de partículas volantes e outros agentes irritantes.

Vestimenta de proteção: Utilize roupas de manga longa, calças compridas e sapatos fechados para cobrir o máximo possível da pele durante a aplicação. Em casos de aplicação em larga escala, utilize a vestimenta de proteção para aplicação de agrotóxicos, em razão da sua característica de hidrorepelência.

Boné ou chapéu: Ajuda a proteger o rosto e o couro cabeludo contra respingos e vapores de inseticidas.

Ao utilizar os EPI’s corretamente, é possível reduzir significativamente o risco de intoxicação e garantir um ambiente de trabalho seguro para os aplicadores de inseticidas.

 

Conclusão

O Abril Verde é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância da prevenção da dengue e a segurança na aplicação de inseticidas. Ao adotar medidas simples de prevenção e utilizar Equipamentos de Proteção Individual adequados, podemos proteger nossa saúde e contribuir para o controle da dengue e de outras doenças transmitidas por mosquitos.

 

 



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NR 20: SEGURANÇA DO TRABALHO EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

 



A NR 20, estabelecida pelo Ministério do Trabalho, define as diretrizes para a gestão da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e líquidos combustíveis. Seu principal objetivo é garantir que todas as atividades realizadas em postos de combustíveis sejam executadas de maneira segura, minimizando riscos e promovendo um ambiente saudável para os colaboradores.

O cumprimento rigoroso da NR 20, norma regulamentadora específica para locais que manipulam inflamáveis e líquidos combustíveis, é essencial para prevenir acidentes e assegurar um ambiente de trabalho seguro.

Neste artigo falaremos a respeito da NR 20 e a importância do treinamento para frentista e demais pessoas que têm contato com inflamáveis, a fim de evitar acidentes de trabalho. Boa leitura!

 

Qual a importância da segurança nos postos de combustíveis?

Postos de combustíveis são locais que apresentam diversos riscos inerentes às atividades relacionadas à manipulação, armazenamento e comercialização de substâncias inflamáveis. Daí a importância de um ambiente seguro que preserve a integridade física do trabalhador. A seguir mostramos porque a segurança é necessária nesse ambiente:

 

Prevenção de Acidentes Graves

Postos de combustíveis lidam com materiais inflamáveis, tornando-se propensos a acidentes graves, como incêndios e explosões. Medidas de segurança são essenciais para evitar tais eventos e proteger vidas e propriedades.

 

Proteção dos Trabalhadores

A segurança nos postos de combustíveis é vital para proteger os trabalhadores que estão expostos a riscos durante atividades como abastecimento de veículos, manuseio de produtos químicos e operação de equipamentos.

 

Conformidade com Normas Regulamentadoras

A operação de postos de combustíveis está sujeita a normas regulamentadoras, como a NR 20, que estabelece requisitos específicos para a segurança no trabalho com inflamáveis. O cumprimento dessas normas é essencial para evitar penalidades e garantir a conformidade legal.

 

Criação de um Ambiente de Trabalho Saudável

A segurança contribui para a criação de um ambiente de trabalho saudável e positivo, promovendo o bem-estar dos funcionários e influenciando diretamente a produtividade e a satisfação no trabalho.

Em resumo, a segurança nos postos de combustíveis vai além da simples conformidade legal; trata-se de proteger vidas, o meio ambiente e o patrimônio da empresa, além de promover uma cultura de segurança que beneficia todos os envolvidos.

 

Quais são os principais riscos em um posto de combustível?

Os postos de combustíveis apresentam uma série de riscos inerentes às atividades relacionadas à manipulação, armazenamento e comercialização de substâncias inflamáveis. Entre os principais riscos estão:

 

Incêndios e Explosões

A presença de combustíveis líquidos e vapores inflamáveis aumenta o risco de incêndios e explosões, podendo ser desencadeados por faíscas, chamas abertas, eletricidade estática ou fontes de calor.

 

Vazamentos e Derramamentos

A manipulação inadequada de combustíveis, falhas em equipamentos, ou mesmo acidentes durante o abastecimento de veículos podem resultar em vazamentos e derramamentos, aumentando o risco de incêndios e causando impactos ambientais.

 

Exposição a Substâncias Tóxicas

Além dos riscos de incêndio, os trabalhadores podem estar expostos a substâncias químicas tóxicas presentes nos combustíveis, podendo causar danos à saúde se não forem tomadas as precauções necessárias.

 

Operação de Equipamentos

O manuseio inadequado de equipamentos, como bombas de combustível, mangueiras e extintores, pode resultar em acidentes. A falta de manutenção preventiva também aumenta o risco de falhas operacionais.

 

Armazenamento Inadequado

A má disposição de recipientes de combustíveis, falta de sinalização adequada e o armazenamento inadequado de produtos químicos podem aumentar os riscos de acidentes e dificultar a resposta rápida em caso de emergência.

É fundamental que os postos de combustíveis adotem medidas de segurança, proporcionando treinamentos regulares aos funcionários, implementando práticas seguras e mantendo equipamentos e instalações em conformidade com as normas regulamentadoras, especialmente a NR 20, para minimizar os riscos associados a essas atividades.

 

Como diminuir os riscos no posto de gasolina?

Para diminuir os riscos de acidentes e garantir a segurança dos trabalhadores, clientes e do meio ambiente, é fundamental adotar práticas preventivas e seguir as Normas Regulamentadoras. Para isso algumas medidas podem ser implementadas, entre elas:

 

Treinamento e Capacitação

Proporcionar treinamentos regulares para os funcionários sobre procedimentos de segurança, manipulação adequada de combustíveis, uso de equipamentos de proteção individual - EPI’s e protocolos em caso de emergência.

 

Uso Adequado de Equipamentos

Garantir que todos os equipamentos, como bombas de combustível, extintores, mangueiras e sistemas de contenção, estejam em perfeito estado de funcionamento e sejam utilizados corretamente.

 

Manutenção Preventiva

Implementar um programa de manutenção preventiva para equipamentos e instalações, identificando e corrigindo potenciais problemas antes que se tornem fontes de risco.

 

Sinalização Clara e Adequada

Instalar sinalizações claras e visíveis para indicar áreas de risco, rotas de fuga, localização de equipamentos de segurança e proibir atividades que possam representar perigo.

 

Armazenamento Seguro

Armazenar combustíveis e produtos químicos de forma segura, seguindo as diretrizes da NR 20, incluindo a correta segregação e identificação dos materiais, evitando vazamentos e derramamentos.

 

Atendimento a Normas Regulamentadoras

Cumprir rigorosamente as normas regulamentadoras, especialmente a NR 20, estabelecendo planos de prevenção, realizando avaliações de riscos e garantindo a conformidade legal.

 

Plano de Emergência

Desenvolver e treinar os colaboradores em um plano de emergência, que inclua procedimentos claros para evacuação, acionamento de serviços de emergência e utilização de equipamentos de combate a incêndio.

Ao implementar essas medidas de forma consistente e integrada, os postos de gasolina podem significativamente reduzir os riscos associados às suas operações, proporcionando um ambiente mais seguro.

 

Qual NR fala sobre segurança nos postos de combustíveis?

A norma regulamentadora que trata especificamente da segurança nos postos de combustíveis é a NR 20, estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A NR 20, intitulada 'Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis', foi criada para regulamentar as atividades relacionadas à manipulação, armazenamento e transporte dessas substâncias, visando prevenir acidentes, proteger a saúde dos trabalhadores e garantir a segurança do ambiente.

A NR 20 estabelece requisitos e diretrizes para a gestão da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e líquidos combustíveis, abrangendo desde treinamentos específicos até medidas preventivas e de controle de riscos. Seu cumprimento é essencial para garantir a conformidade legal e a prevenção de incidentes graves em postos de combustíveis.

 

Quais EPI’s devem ser usados pelo frentista?

Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s são fundamentais para garantir a segurança dos frentistas que trabalham em postos de combustíveis, considerando os riscos associados à manipulação de substâncias inflamáveis. Entre os mais importantes, podemos citar:

 

Uniforme Específico

Utilização de uniformes específicos, muitas vezes antichamas, que cubram completamente o corpo para proteção contra respingos de combustíveis.

 

Calçados de Segurança

Botas ou calçados de segurança com solados antiderrapantes para proteção dos pés contra impactos, quedas e possíveis derramamentos.

 

Luvas de Proteção

Luvas resistentes a produtos químicos para proteger as mãos durante atividades como abastecimento e manipulação de combustíveis.

 

Máscara Respiratória

Máscaras respiratórias apropriadas para proteger as vias respiratórias em situações onde há possibilidade de inalação de vapores ou gases tóxicos.

A seleção dos EPI’s deve considerar as atividades específicas realizadas pelos frentistas e os riscos presentes no ambiente de trabalho. Além disso, é necessário que os EPI’s estejam em bom estado de conservação, sejam fornecidos pela empresa e que os trabalhadores sejam treinados para utilizá-los corretamente. A implementação adequada desses equipamentos contribui significativamente para a segurança e bem-estar dos profissionais que atuam nos postos de combustíveis.

 

Qual a importância da NR 20 no curso de frentista?

A NR 20, que trata da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis, é de extrema importância no curso de frentista. Essa norma regulamentadora estabelece diretrizes específicas para atividades desempenhadas em postos de combustíveis, onde há manipulação, armazenamento e comercialização de substâncias inflamáveis.

 

Dicas de segurança do trabalho em postos de combustíveis

A segurança do trabalho em postos de combustíveis tem como objetivo prevenir acidentes, proteger a saúde dos trabalhadores e garantir a conformidade com normas regulamentadoras, especialmente a NR 20. A seguir listamos dicas importantes para promover um ambiente mais seguro:

 

Treinamento e Capacitação

Proporcione treinamentos regulares para todos os funcionários, abordando temas como manipulação segura de combustíveis, uso correto de equipamentos, procedimentos de emergência e a importância do cumprimento das normas de segurança.

 

Uso Adequado de EPI’s

Garanta que os trabalhadores utilizem corretamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados pela NR 20, incluindo uniformes especiais, luvas, óculos de proteção, calçados de segurança, entre outros, de acordo com as atividades desempenhadas.

 

Manutenção Preventiva

Realize manutenção preventiva regular em equipamentos, sistemas elétricos e estruturas do posto para identificar e corrigir potenciais falhas antes que se tornem problemas sérios.

 

Sinalização Adequada

Instale sinalizações claras e visíveis para indicar áreas de risco, rotas de fuga, localização de equipamentos de segurança e proibição de atividades que possam representar perigo.

 

Armazenamento Seguro

Siga as diretrizes da NR 20 para o armazenamento adequado de combustíveis e produtos químicos, garantindo a correta identificação, segregação e contenção de possíveis vazamentos.

 

Emergência e Plano de Evacuação

Desenvolva e treine os trabalhadores em um plano de emergência, incluindo procedimentos claros de evacuação, acionamento de serviços de emergência e uso de equipamentos de combate a incêndio.

 

Inspeções Regulares

Realize inspeções periódicas para identificar possíveis riscos, corrigindo imediatamente quaisquer não conformidades encontradas.

 

Comunicação Efetiva

Estabeleça canais efetivos de comunicação para relatar incidentes, discutir preocupações de segurança e promover uma cultura de segurança no ambiente de trabalho.

 

Uso Seguro de Equipamentos

Instrua os trabalhadores sobre o uso seguro de equipamentos, como bombas de combustível, mangueiras e extintores, evitando práticas que possam resultar em acidentes.

 

Atenção à Saúde Mental

Considere a saúde mental dos trabalhadores, pois ambientes de trabalho seguros também incluem o cuidado com o bem-estar psicológico. Promova um ambiente de trabalho saudável e incentive a comunicação aberta.

Ao implementar essas dicas de segurança do trabalho, os postos de combustíveis podem criar um ambiente mais seguro, protegendo não apenas os trabalhadores, mas também os clientes e o meio ambiente. O engajamento contínuo e a conscientização são essenciais para manter o alto padrão de segurança.

 

Conclusão

A segurança do trabalho em postos de combustíveis é um aspecto crítico para o bem-estar dos trabalhadores e a sustentabilidade do negócio. A NR 20 desempenha um papel fundamental na promoção de ambientes laborais seguros e na prevenção de acidentes graves.

Ao adotar e implementar as diretrizes desta norma, os postos de combustíveis não apenas cumprem com suas obrigações legais, mas também garantem a segurança e integridade de todos os envolvidos.





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