quinta-feira, 27 de abril de 2023

 





 

RUÍDO  

CONHEÇA OS DANOS QUE CAUSA À SAÚDE

 

 

Pode ser tentador pensar que o ruído não é um sério problema de saúde, afinal, é apenas ruído. Não vai nos matar…certo? Bem, talvez.

O ruído está presente em nossas vidas diariamente e para muitas pessoas este se faz presente 24 horas por dia, sete dias por semana. É o caso de pessoas que moram próximas à aeroportos, vias de trafego constante e intenso, independente de dia e horário, etc.

O que a maioria das pessoas não sabem é que, dependendo de sua intensidade e tempo de exposição, são prejudicais à saúde e podem provocar doenças graves, como as cardiovasculares, por exemplo.

 

Mas afinal, o que é ruído?

 



Uma definição aceitável é que ruído é qualquer som indesejável, desagradável e que perturba, tanto de forma física como de forma psicológica àquele que o ouve.

Varia na sua composição naquilo que se refere à frequência, intensidade e duração.

Podemos conceituá-lo como som ou a mistura de sons que são capazes de causar danos à saúde de quem o percebe.

Ou seja, é um som ou um conjunto de sons desagradáveis ao ouvido dos indivíduos.

 

O ruído pode ser produzido por muitas fontes, como por exemplo:

 

·       Motor em funcionamento;

·       Máquina em funcionamento;

·       Turbina de avião;

·       Buzina;

·       Alarme, etc.

·       Tipos de ruído

·       Basicamente há três tipos de ruído e estes são:

·       Intermitente;

·       Contínuo e;

·       Impacto.

 

Diferença entre os tipos de ruído

 



Segundo a NR 15 Anexo I, “entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja de impacto”.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

 

“Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo”, conforme imagem abaixo:

 



Ruído contínuo é o produzido continuamente. Pode ser causado por máquinas que funcionam de forma ininterruptas (sem parar) durante toda uma jornada de trabalho.

Ruído intermitente é um nível de ruído que aumenta e diminui rapidamente. Para exemplificar podemos citar a passagem de um metro ou trem.

Outro exemplo é o trabalhador que faz uso de alguma máquina ruidosa durante alguns períodos de sua jornada de trabalho.

Ruído de impacto, segundo anexo II da NR 15 “é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo”.

Podemos citar como exemplo de ruído de impacto, aquele provocado por bate estacas, pois o ruído da batida é inferior a 1 (um) segundo e o intervalo entre uma batida e outra é superior a 1 (um) segundo.

Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.

Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”.

Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).

 

Quando o som passa a ser prejudicial à saúde?

 



O som deixa de ser considerado som quando este se torna desagradável. A partir daí este passa a ser considerado ruído e é prejudicial à saúde.

Especialistas dizem que o som acima de 80 decibéis – dB (que é a unidade utilizada para medir a intensidade de um som), já é prejudicial.

O anexo I da NR 15, que trata dos limites de tolerância e tempo de exposição do trabalhador ao ruído contínuo ou intermitente, diz que para uma jornada de trabalho de 8 horas, o nível de ruído não pode exceder 85 decibéis – dB.

Se o trabalhador estiver exposto a níveis de ruído superior a 85 decibéis – dB, o tempo de exposição deve ser reduzido, conforme mostra a imagem do anexo I da NR 15, acima.

 

Exame audiômetro

 

O exame audiômetro é utilizado para identificar possíveis perdas auditivas antes do trabalhador ser contratado, durante o período de seu contrato com empregador e após o trabalhador se desligar da empresa.

 



O exame audiômetro deve ser realizado antes da contratação do empregado (Exame Admissional), seis meses após contrato de trabalho e na sequência a cada 12 meses ou conforme definido no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO pelo médico coordenador (Exame Periódico) e no término do contrato de trabalho (Exame demissional)

O exame de audiometria é benéfico tanto para a empresa quanto para o empregado, pois identifica no ato da contratação do empregado se este apresenta perdas auditivas ou se está apresentando perda após contrato de trabalho, possibilitando medidas preventivas.

 

Danos provocados a saúde

 

Alguns efeitos negativos para os seres humanos, provocados pelo ruído são:

 

·       Estresse;

·       Depressão;

·       Insônia;

·       Agressividade;

·       Perda de atenção;

·       Perda de memória;

·       Dor de cabeça;

·       Cansaço;

·       Gastrite;

·       Problemas cardiovasculares;

·       Queda de rendimento no trabalho;

·       Zumbido;

·       Perda de audição temporária ou permanente;

·       Surdez;

·       Impotência sexual, etc.

 

Como se proteger?

 



·       Em local de trabalho ruidoso devemos utilizar protetores auditivos, que podem ser do tipo pulg de inserção ou tipo concha/abafador;

·       Seguir as orientações do empregador quanto a guarda, conservação e uso do Equipamento de Proteção Individual – EPI;

·       Escutar música no aparelho portátil com um volume baixo e não o utilizar por um período muito longo;

·       Evitar ficar perto das caixas acústicas de shows e casas noturnas e etc.

 

 



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MÁQUINAS PESADAS

11 DICAS DE SEGURANÇA

 

 

Os trabalhos que necessitam do uso de máquinas pesadas para serem executados, devem ter os cuidados relacionados à segurança redobrado.

Um simples descuido durante execução de algum trabalho que envolva o uso de máquinas pesadas pode causar acidentes graves, como fraturas, lacerações, amputações, perda de vida humana, além dos danos materiais e financeiros causados pelo acidente.

É de extrema importância que o operador verifique as condições do equipamento antes de iniciar o trabalho de operação.

 



Este deve conhecer bem o funcionamento da máquina, sua capacidade de carga, elevação, riscos no entorno da atividade, características do terreno onde irá trabalhar e também as características do material a ser transportado, se for o caso, etc.

Este artigo destaca abaixo algumas dicas e cuidados a serem observados para prevenir acidentes do trabalho envolvendo máquinas pesadas.

Continue lendo e saiba mais sobre segurança nos trabalhos com máquinas pesadas.

 

1º – Pontos cegos

 

Os operadores de equipamentos pesados ​​precisam ter 100% de certeza de que ninguém está atrás deles ou em seus pontos cegos ao se mover, mesmo que isso envolva sair da máquina e verificar.

Se a visão for limitada, mantenha um observador em uma posição visível e segura para guiá-lo e direcioná-lo.

Informe sobre os pontos cegos às pessoas que o rodeiam durante o dia de e exija que eles façam contato visual antes de chegar nas proximidades do equipamento.

É de extrema importância que todos que dividem espaço de trabalho com máquinas pesadas, façam uso de coletes de refletivos, facilitando sua visibilidade pelo operador.

 

2º – Comunicação

 



Sempre esteja em constante comunicação com as pessoas que trabalham ao seu redor.

Um rádio bidirecional é a melhor forma de comunicação.

Se essa opção não estiver disponível, use sinais manuais pré-definidos e que seja de conhecimento de todos, facilitando a compreensão e a prevenção.

A comunicação com os operadores deve ser abordada em todas as reuniões de segurança e reforçada pelo superior imediato no local.

 

3º – Cintos de segurança

 

Cintos de segurança não são apenas uma sugestão. Eles podem salvar sua vida.

No caso de o equipamento começar a inclinar ou rolar, o cinto de segurança provavelmente irá mantê-lo vivo.

Se o equipamento começar a inclinar ou rolar, você pode instintivamente ser forçado a pular para fora da cabine. Infelizmente, essa é a pior coisa que você poderia fazer.

O equipamento pode tombar para o outro lado e cair enquanto você faz a sua fuga ou você pode ser pego ou atirado para fora quando ele rola e se machucar seriamente.

Usar o cinto de segurança em equipamentos pesados ​​é tão importante quanto em um veículo a motor em movimento.

Não há desculpa, mas preguiça de não o usar o tempo todo.

Não apenas salvará sua vida em caso de capotamento, mas também o manterá firme em seu assento ao operar em terrenos acidentados, economizando energia e reduzindo a probabilidade de incidentes ou acidentes ao longo dia.

 

4º – Montagem e Desmontagem

 

Nunca entre ou saia do equipamento em movimento ou em operação.

Certifique-se de desligar completamente o equipamento, engatar o freio de estacionamento e liberar qualquer pressão dos controles hidráulicos.

Certifique-se de levar as chaves consigo para evitar qualquer uso não autorizado.

Quedas são algumas das maiores causas de lesões registradas pela OSHA e outros departamentos de segurança.

Isso inclui entrar e sair da cabine de uma máquina.

Uma boa regra é sempre manter três pontos de contato ao entrar ou sair do seu equipamento.

Nunca pule.

Lembre-se de que a regra dos três pontos exige que três ou quatro pontos de contato sejam mantidos com o veículo o tempo todo – duas mãos e um pé, ou ambos os pés e uma mão.

Se degraus houver defeitos nos degraus, faça ou solicite manutenção, pois isso poderá evitar um acidente com uma lesão grave.

 

5º – Esteja ciente do seu entorno

 



Ao operar equipamentos pesados, você deve ter em mente a área em que está trabalhando e os obstáculos que encontrar.

As linhas elétricas aéreas devem ser desenergizadas ou, se isso não for possível, estabelecer barreiras para evitar o contato com elas.

Se cavar, certifique-se de que todos os serviços públicos subterrâneos, como esgoto, água, gás e eletricidade, tenham sido identificados e claramente sinalizados para evitar danificá-los e criar atrasos e mais trabalho.

Sempre que possível, os trabalhadores devem ser mantidos fora das áreas onde o equipamento pesado está em operação.

Os operadores devem estar cientes de seu raio de giro, especialmente ao trabalhar em espaços mais apertados, para evitar atingir outros trabalhadores, espectadores ou outros veículos ou equipamentos nas proximidades.

Ao deixar buracos nos quais os trabalhadores ou o público possam cair, não deixe de criar barreiras e cercas de neve.

 

6º – Bloqueio / etiquetagem

 

De acordo com a OSHA, os empregadores devem treinar e implementar procedimentos para garantir que, antes que qualquer funcionário realize serviços ou manutenção em uma máquina, está seja bloqueada/etiquetada.

Este procedimento se faz necessário para evitar que a inicialização ou liberação inesperada de energia elétrica ou acionamento da máquina ocorra sem prévia autorização.

Avisos de imagem, bloqueios e etiquetas devem ser usados ​​para evitar incidentes.

 

7º – Limites de carga

 



Esteja ciente dos limites de carga de equipamentos variados ao operar máquinas diferentes ao longo do dia.

Dependendo da configuração e tamanho do equipamento, os limites de carga podem mudar drasticamente.

Ao levantar objetos com uma máquina, certifique-se de que as cargas estejam seguras com os acessórios adequados e sempre verifique se estão em boas condições de funcionamento.

Como na maioria das operações de equipamentos, confirme se todos os trabalhadores estão a uma distância segura ao levantar e mover cargas.

 

8º – Conhecendo seus limites

 

A operação de equipamentos pesados pode ser um trabalho estressante em algumas situações, mesmo para um veterano experiente.

Nunca se coloque em uma situação em que não se sinta à vontade, independentemente de suas instruções.

Saia da cabine e olhe em volta se não tiver certeza sobre o trabalho em uma ladeira ou em torno de riscos.

Ficar calmo e alerta durante todo a execução da atividade permitirá que você seja mais produtivo e se traduza em um ambiente de trabalho positivo para as pessoas ao seu redor.

 

9º – Inspeção geral

 



O equipamento deve ser inspecionado pelo menos uma vez ao dia antes de operar.

Isso envolve andar com uma lista de verificação (Check List) pré-desenvolvida de componentes para verificar o bom funcionamento.

Mangueiras hidráulicas, material rodante, níveis de óleo, pontos de tensão, etc., são todas as áreas que precisam ser inspecionadas e relatadas ao departamento de manutenção / segurança antes da partida da máquina.

O simples fato de ter um check list com itens a serem verificados e essa verificação ser realizada previamente à operação, permite que o operador identifique possíveis danos ou falhas nos sistemas da máquina, evitando acidentes com perdas materiais e físicas.

Lembre-se que o check list é apenas uma orientação geral sobre o que deve ser lembrado.

Acidentes podem acontecer, mas a maioria são incidentes evitáveis.

Realizar reuniões regulares de segurança, procedimentos atualizados e treinamento manterá os incidentes baixos e os dias úteis mais eficientes.

 

10º – Utilize apenas equipamentos para o fim a que se destina

 

Cada equipamento foi projetado para realizar uma tarefa específica.

Escavadeiras não são guindastes e carregadeiras de rodas não foram feitas para transportar trabalhadores na concha ou lança ou usadas como um elevador aéreo.

Escolha o equipamento certo para a tarefa e use-o conforme recomendação do fabricante.

Não sobrecarregue o equipamento.

Esteja atento à carga útil ou capacidade de elevação do equipamento. Isso pode exigir um equipamento maior se o que você tem não for suficiente para fazer o trabalho.

Se levantar o material, certifique-se de que o mesmo está bem apoiado e seguro.

Não tente ir muito rápido ao operar equipamentos, especialmente em encostas.

 

11º – Faça uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI

 

Ao executar qualquer atividade, não esqueça de usar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Certifique-se de usar o EPI de segurança adequado e verificar se o mesmo não está danificado, diminuindo a probabilidade de você se machucar.

Siga estas dicas de segurança ao trabalhar com equipamentos pesados ​​no canteiro de obras para garantir que você continue produtivo e mantenha um local de trabalho sem acidentes

 

 



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quarta-feira, 26 de abril de 2023

 




 

08 DICAS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS COM SEGURANÇA

 

 

A movimentação de cargas costumava ser uma operação totalmente manual. No entanto, nos últimos anos, ela evoluiu para um processo altamente mecanizado, onde equipamentos de última geração estão fortemente envolvidos em todas as etapas do processo.

Porém, o fator humano não foi eliminado completamente. Ainda faz parte do processo e, junto com ele, surgem várias preocupações com a segurança.

É imprescindível a conscientização de todo pessoal envolvido e em todos os níveis hierárquicos no processo de manuseio e movimentação de cargas para que as atividades sejam realizadas com segurança

Apesar de haver riscos de acidentes durante a movimentação de cargas e estes acidentes podem ser graves, provocando até mesmo a morte do (s) trabalhador (es), há também medidas que se forem adotadas podem evitar o acidente e salvar vidas.

Continue lendo esse artigo e conheça 08 dicas que você pode adotar e implantar nas suas atividades diária de movimentação de cargas.

 

Dica 01: Treinamento sobre perigos e riscos da atividade

 



Provavelmente a proteção mais eficaz que você pode oferecer aos seus funcionários é um bom treinamento operacional e de segurança.

Um trabalhador que sabe reconhecer riscos pode usar seu treinamento para controlar a situação e evitar a exposição às condições inseguras.

Se você espera que um operador opere com segurança a máquina ou equipamento durante movimentação de cargas, precisa entender que ele deve primeiro ser treinado para entender os princípios operacionais, os controles do equipamento e os possíveis perigos para si e para os outros.

Os demais trabalhadores envolvidos na atividade de manuseio ou movimentação, também precisam conhecer os perigos e riscos, não se expondo a estes sem os devidos cuidados.

É crucial entender por que as proteções de segurança nas máquinas e equipamentos devem ser usadas.

O empregador precisa criar e escrever procedimento operacional, treinar e exigir que tal procedimento seja seguido por todos e em todos os níveis hierárquicos.

 

Dica 02: Faça uso do equipamento de proteção Individual

 



Usar o tipo certo de equipamento de proteção individual é de suma importância ao mover a carga de um lugar para outro.

Equipamentos como capacetes de segurança, sapatos de segurança e vários outros devem ser usados ​​o tempo todo durante o manuseio de carga no local de trabalho.

Trabalhar sem esses equipamentos coloca sua vida em sério risco. Verifique também o uso adequado de todos os equipamentos de proteção existentes.

Outro aspecto que deve ser considerado é a manutenção destes equipamentos e a verificação de danos antes do uso.

Ou seja, inspecione seus equipamentos antes do uso, seja ele equipamento de proteção individual (EPI) ou equipamento de proteção coletiva (EPC), além dos equipamentos que servirão para movimentar a carga.


Dica 03: Não interfira no uso de um dispositivo de segurança e compreenda todos os procedimentos de segurança


Antes de manusear a carga, os trabalhadores devem ser informados dos vários dispositivos de segurança no local que os protegerão em caso de incidente desagradável.

A equipe não deve de forma alguma interferir no funcionamento de tais dispositivos ou alterar seu funcionamento de qualquer forma.

Outra coisa importante é entender todos os métodos e práticas seguras de manuseio de carga e garantir que eles sejam adotados sem atalhos.

 

Dica 04: Movimentando a carga

 



É de suma importância que toda a carga ao ser movimentada esteja bem acondicionada, bem amarrada, com peso bem distribuído, cabos de aço ou cintas de movimentação de cargas adequadas, operadores e auxiliares bem treinados e se mantenham distantes da carga durante movimentação.

 

Dica 05:  O uso correto do equipamento de elevação

 

O manuseio de carga requer o uso de equipamentos de elevação, como cabos de aço, lingas de cabos, ganchos, empilhadeiras, guindastes, gruas, etc.

Seja qual for o equipamento, é necessário garantir que este tenha sido testado e mantido de acordo com as Normas de segurança e regulamentos relevantes.

O operador deve ter consciência de sua responsabilidade e da gravidade que pode ser provocada por uma falha, seja ela operacional ou mecânica.

O uso incorreto do equipamento de elevação pode pôr em risco a vida das pessoas que trabalham dentro e ao redor deste equipamento.

 

Dica 06: Não fique embaixo de uma carga içada

 



Em um ambiente em que a carga está sendo manuseada, sempre há o risco de alguém ser atingido por essa carga, caso esteja no caminho ou embaixo dela.

Existem duas facetas nesse aspecto de segurança específico. Em primeiro lugar, o operador do equipamento deve garantir um caminho seguro para a movimentação da carga e, em segundo lugar, os demais trabalhadores devem saber qual é esse caminho e manter-se afastado do mesmo.

Nem sempre o acidente acontece por culpa do operador, mas mesmo assim ele precisará provar que não foi negligente ou imprudente, para que não tenha que responder na esfera cível e até mesmo criminal.

É importante que o operador seja orientado a parar a operação se alguém estiver descumprindo procedimento de segurança operacional.

 

Dica 07: Importância da visibilidade adequada

 


Não manuseie a carga com pouca visibilidade. Se você sentir que a visibilidade está sendo afetada devido a certas razões, como uma mudança nas condições climáticas, entre outras, tome as medidas necessárias para melhorar a iluminação nos locais de trabalho.

Também é importante que a iluminação não ofusque os olhos e permita ver claramente cada área do local de trabalho.

Trabalhar com iluminação inadequada é uma receita para o desastre e pode levar a alguns acidentes graves.

 

Dica 08: Entre em contato com o supervisor em caso de problemas

 



Se você sentir, a qualquer momento, que a segurança do local de trabalho está comprometida de alguma forma, é importante entrar em contato com o supervisor.

Você pode achar que uma carga não está sendo posicionada corretamente no equipamento de elevação ou pode encontrar outra coisa que você acredita que impactará a segurança do processo de manuseio de carga.

Nesses casos, é importante que o supervisor ou responsável pela operação seja informado imediatamente e que suas descobertas sejam discutidas antes que aconteça o pior.

Estas são apenas algumas das muitas dicas que devem ser lembradas para melhorar a segurança do processo de manuseio de carga.

Se você faz parte desse processo, é importante ter uma ideia muito clara de como lidar com movimentação de cargas de forma segura.

 

 

 

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11 DICAS PARA TREINAMENTO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

 

 

Somos todos a favor do treinamento de segurança no trabalho, mas, melhor ainda, somos a favor de um treinamento de segurança no trabalho que seja eficaz.

Treinamento de segurança com o qual os funcionários aprendam identificar os perigos e riscos existentes no local de trabalho ou na função que desempenham e, é claro, obtenham conhecimento sobre as medidas preventivas, evitando acidentes e/ou doenças do trabalho.

Treinamento de segurança que reduz o número de acidentes, ferimentos, doenças, quase acidentes e danos à propriedade. Talvez até o zero.

Mas o treinamento de segurança eficaz não apenas acontece. Ele vem de um esforço concentrado e que envolve muito conhecimento e planejamento.

Neste artigo, veremos algumas coisas que você pode fazer para tornar seu treinamento em segurança mais eficaz e, como resultado, tornar seu local de trabalho mais seguro.

Continue lendo esse artigo e veja abaixo algumas dicas que você pode usar para tornar seu treinamento em segurança no trabalho mais eficaz.

Se você seguir essas dicas, com certeza estará indo na direção certa.

Você notará que as duas primeiras etapas não estão diretamente relacionadas ao treinamento de segurança no trabalho, mas à segurança em geral.

Acho que você concorda que eles são pontos de partida lógicos

 

1ª Dica – Identifique seus perigos

 



A primeira coisa que você pode fazer é inspecionar o local de trabalho quanto aos riscos. Seu treinamento em segurança não será muito bom, a menos que você saiba de que riscos está tentando proteger seus trabalhadores.

A realização de uma análise de riscos no trabalho é uma ótima maneira de começar.

Durante análise de riscos, você ou uma equipe de pessoas analisa uma área de trabalho e procura os riscos associados a um trabalho ou ambiente específico.

 

2ª Dica – Elimine, Controle e/ou Minimize os perigos

 

É bom analisar o ambiente de trabalho com objetivo de identificar os riscos existentes, mas é ainda melhor eliminar, controlar e/ou minimizar os perigos, pois são eles que geram os riscos.

Eliminar, controlar e/ou minimizar os perigos, significa tornar o local de trabalho mais seguro, pois estará eliminando ou reduzindo os riscos e, consequentemente os acidentes e doenças do trabalho.

 

3ª Dica – Conheça regulamentos de treinamento de segurança no trabalho

 



Procure saber os requisitos de treinamento de segurança no trabalho e que são determinados por Leis e Normas.

Primeiro, porque a lei é a lei, e o cumprimento da lei é uma coisa boa.

Mas mesmo que a conformidade com a lei seja uma coisa boa, duas razões ainda melhores para verificar esses regulamentos de treinamento de segurança são:

(a) garantir que você não esteja ignorando algo que o regulamento possa ajudá-lo a identificar e;

(b) Para definir uma “linha de base” mínimo ”para o treinamento que você pode aplicar.

 

4ª Dica – Conheça seus objetivos de aprendizado

 



No início do processo de criação do treinamento, você deverá criar um conjunto de objetivos de aprendizado.

Seus objetivos de aprendizado são as coisas que você deseja que seus funcionários façam no trabalho deles como resultado do treinamento.

Se você escolher os objetivos de aprendizado corretos (por exemplo, bloquear e etiquetar máquinas antes de realizar a manutenção), poderá projetar seu treinamento para ensinar os funcionários a executar essas ações.

Portanto, em resumo, seus objetivos de aprendizado são o que todo o resto do seu treinamento suporta.

 

5ª Dica – Conheça seus funcionários

 

Há uma chance muito maior de o treinamento ter resultados melhores, se você o criar de acordo com as características da equipe a ser treinada.

Qual a melhor didática e recurso a ser usado durante o treinamento?

Por exemplo: promover uma discussão em grupo sobre determinado assunto, ministrar aula teórica, aula prática, conduzir o grupo ao local de trabalho e analisar as condições de trabalho, etc.

Outro ponto importante é conhecer qual o nível de conhecimento anterior da equipe sobre o assunto a ser ministrado e que conhecimento existente você pode usar para fazer comparações e introduzir novos conhecimentos?

Quanto mais você souber sobre seus funcionários, mais eficaz será o seu treinamento.

 

6ª Dica – Conhecer e reconhecer “O que é bom para mim”?

 

Seus funcionários prestarão atenção ao treinamento e se preocuparão com isso, se souberem como é importante para eles.

Se você começar explicando como o treinamento os manterá seguros em seus empregos (ou, melhor ainda, pergunte a eles como isso está relacionado aos seus empregos), você começará bem.

E lembre-se de projetar o treinamento para que eles se concentrem em como realmente estão trabalhando.

Evite simplesmente ler um regulamento Segurança no Trabalho, pois isso é muito abstrato. Torne pessoal.

 

7ª Dica – Saiba sobre o aprendizado ativo

 



Um desses princípios de aprendizagem de adultos é a importância da aprendizagem ativa.

A ideia é que as pessoas não aprendam sentando e ouvindo passivamente uma palestra.

Em vez disso, eles aprendem quando estão sendo ativos. Isso pode significar liderar a sessão de treinamento, participar ativamente de uma sessão de perguntas e respostas, compartilhar seus pensamentos e experiências, realizar treinamento prático e coisas semelhantes.

Se você criar um treinamento sabendo que é importante que os trabalhadores sejam participantes ativos, eles aproveitarão mais e você terá um local de trabalho mais seguro.

 

8ª Dica – Saber escrever e conversar

 



Quando você escreve materiais de treinamento ou fala durante uma sessão de treinamento, é importante usar o tipo certo de conversa.

E para um treinamento eficaz, isso significa usar um tom de conversa e o tipo de linguagem que os próprios trabalhadores usam.

 

9ª Dica – Conheça o poder combinado de palavras e imagens

 

Somos criaturas visuais e por isso a maioria das informações que chega até nós vimos dos nossos olhos.

Portanto, não é surpresa que o treinamento com bons recursos visuais (fotos, filmes, objetos da vida real etc.) possa ser muito eficaz.

Ainda melhor, muitos estudos mostram que o treinamento que inclui visuais e palavras bem projetados é ainda mais eficaz.

Isso ocorre porque nosso cérebro possui dois “centros de processamento”, um para imagens e outro para palavras.

 

10ª Dica – Conheça a importância dos testes

 



O treinamento é bom, mas também é importante testar seus funcionários para garantir que eles entenderam conceitos importantes e/ou possam demonstrar que sabem executar tarefas de trabalho com segurança ANTES de enviá-los para o trabalho.

Não se esqueça de testar. Sem ele, você só espera que as pessoas tenham aprendido.

 

11ª Dica – Saiba como avaliar sua eficácia no treinamento

 

E aqui está uma última dica desse artigo e que você precisa saber sobre o treinamento eficaz de segurança no trabalho.

Para saber se é eficaz ou não, você precisa avaliar os resultados. Você não pode simplesmente presumir que funcionou.

Saia em campo e observe comportamentos e veja o que os trabalhadores estão fazendo.

Verifique seus números de quase acidentes e sua contagem de lesões/ doenças/incidentes.

Verifique se o seu treinamento está tendo o efeito que você espera.

 

 



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