sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

 




 

SEGURANÇA DO TRABALHO NAS EMPRESAS

 



Guia simplificado sobre o que é segurança do trabalho e seus equipamentos

 

Por que hoje tantas empresas se questionam o que é a segurança do trabalho e como ela pode impactar em diferentes cenários dentro de uma estrutura organizacional? A resposta é simples, o colaborador é seu bem mais valioso, cuidar deste tema é planejar e garantir que a empresa siga normas, padrões e processos organizacionais.

Muito mais que avaliação do ambiente de trabalho ou realizar manutenção em equipamentos. É preciso proporcionar espaço salubre, que ofereça condições físicas, mentais e emocionais para a produtividade do trabalho.

A preocupação constante com o assunto não é para menos. Por exemplo, 45% dos colaboradores pensam em deixar o emprego em decorrência do clima organizacional. Ou seja, tais fatores podem levar a perda de talentos!

Em relação a questões físicas e a própria vida, os números são mais assustadores. No Brasil, no último ano, foram registrados cerca de 700 mil acidentes e a cada 3 horas e 40 minutos, um funcionário vem a óbito, segundo dados da OIT - Organização Internacional do Trabalho.

Então, o que pode ser feito para garantir a segurança do trabalho? Se você deseja entender mais a respeito desse assunto, continue a leitura do artigo e veja tudo o que precisa entender!

 

1. O que é segurança do trabalho?

 

Quando falamos deste assunto, estamos abordando um tema muito mais complexo do que parece ser. A segurança do trabalho é um grande pilar das organizações que visa garantir que um trabalhador de sinta bem, fisicamente e mentalmente, para realizar suas atividades profissionais.

São diferentes medidas que tange diferentes temas como segurança, higiene, legislação, psicologia e treinamento, normas técnicas, responsabilidade legal, ergonomia, iluminação e diversas outras.

De maneira prática, podemos exemplificar o assunto. Os acidentes de trabalho ocorrem quando alguma norma técnica ou procedimento operacional deixou de ser cumprido. Assim, o conceito de segurança de trabalho envolve entender o que levou o fato acontecer e o que poderá ser feito para cuidar da saúde daquele colaborador, evitando que novos incidentes ocorram.

Além disso, a existência desse tipo de problema, quando recorrente, proporcionam uma série de questões que envolvem a satisfação de trabalho, clima organizacional, baixa produtividade e até mesmo, perda de colaboradores essenciais.

Sendo assim, é da grande importância que líderes e gestores das empresas avaliarem os locais de trabalho e desenvolver políticas que os possibilitem progredir os pilares de segurança do trabalho e evitar diferentes obstáculos no caminho do desenvolvimento organizacional.

 

2. Como a segurança do trabalho ajuda a prevenir acidentes?

 

Como adiantado anteriormente, a segurança do trabalho envolve diferentes assuntos que tem como um objetivo principal: cuidar de seus colaboradores. E tal preocupação, além de ser algo natural dentro das empresas, são prometidos por leis e normas técnicas que contam com mesmo propósito.

Assim, com a implantação de políticas que visam garantir a segurança do trabalho, a redução de acidentes são consequência bem-vistas e geradas. A CIPA, também conhecida como Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, é um ótimo exemplo para o assunto que estamos abordados. Ela é assegurada pela NR 05.

Entre os princípios da segurança do trabalho está a transparência com todos. É importante garantir que todos conheçam os riscos existentes e quais são os fatores para mitigá-los, mas é uma excelente maneira para demonstrar como os gestores estão buscando evitar que acidentes aconteçam.

 

3. Qual a importância do uso dos equipamentos de proteção?

 

Apesar de existirem diferentes dispositivos para implementação da segurança no trabalho, como a CIPA e também o SESMT, que é o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, ambos reúnem diferentes tipos de especialistas que tem como intuito garantir a segurança do trabalho na organização, também temos uma importante prática para o tema.

Os equipamentos de proteção individual, os EPI’s, são instrumentos utilizados por diferentes profissionais que os protegem de qualquer risco iminente. Os EPI’s agem em vários níveis de risco.

Eles são tão importantes que a falta de seu uso são uma das principais causas que levam colaboradores a sofrerem acidentes. E é justamente por sua relevância que a Lei n.º 6.514/77 da CLT torna obrigatório o seu uso.

É de responsabilidade do empregador oferecer todos os EPI’s que são necessários para as atividades de trabalho, em quantidade suficiente para todos e, quando necessário realizar substituições ou reparos, garantindo o uso com eficiência. 

Na Lei, também fica expresso a proibição de descontar, de alguma maneira, o valor referente ao EPI, independentemente da quantidade que seja necessário. O empregador tem direito de cobrar apenas diante do mau uso dos equipamentos. 

A Lei tem como intuito criar estratégias de treinamento e conscientização dos colaboradores para que eles consigam enxergar nas possibilidades de acidentes e o que as entidades envolvidas — eles e empresas — podem realizar para evitá-los.

Ainda sobre a legislação, ela tem como objetivo garantir que as empresas instiguem seus profissionais de trabalho e também resguardam para aplicação de advertência em caso de não uso. Entretanto, também responsabilidade realizar a CIPA que reforçará a importância do uso do material.

A Lei também regulamenta o processo de fabricação dos equipamentos de proteção, garantindo que eles estejam conforme as normas técnicas de cada um dos itens. Outro item que é acompanhado dentro da lei é a forma como eles são comercializados.

É obrigatório que eles contenham certificação adequada, que garante ao usuário proteção e qualidade para utilização com segurança. Sendo assim, é fundamental que as empresas, ao adquirirem os equipamentos, analisem de estão em conformidade com a Legislação nacional vigente.

Em caso de descumprimento podem ser aplicadas multas e até mesmo o encerramento temporário — ou não — das atividades no local. Os valores de multas variam de 3 a 30 salários-mínimos! Assim, fica como dever das empresas fornecer o equipamento, como fiscalizar que seus funcionários façam o uso.

 



4. Quais os principais equipamentos de proteção individual?

 

Os equipamentos de proteção individual são itens que são utilizados dentro de indústrias, construção civil e empresas com objetivos de proteger os usuários e evitar que acidentes ocorram, e coloquem em risco a vida dos colaboradores.

Por exemplo, é considerado trabalho em altura o realizado a partir de 2,00 m do nível inferior, ou seja, é possível que o empregado corra risco de queda durante sua atividade laboral. Nesse caso, é necessário que a pessoa que tiver nessa situação, utilizar equipamentos para sua proteção.

Outra situação em que eles se fazem extremamente necessários são em áreas potencialmente explosivas. Nesse caso, é necessário que faça utilização de equipamentos especiais, como insufladores de ar à prova de explosão.

Como eles podem ser usados em diferentes atividades, os EPI’s são encontrados em várias formas diferentes dentro do mercado. Para que você conheça, neste artigo listamos hoje quais são os mais comuns no mercado, confira:

 

Protetores de Cabeça

 

Um dos maiores riscos existentes é a região do crânio. Impactos mais agressivos podem levar a morte instantaneamente. Para isso, é recomendado equipamentos de proteção individual, como capacetes. 

Eles são essenciais em situações como choques mecânicos, impactos com objetos ou queda de desníveis e alturas. A falta de seu uso pode ser fatal em determinados cenários.

A opção com aba frontal é muito utilizada na construção civil, protege a cabeça contrachoques elétricos e impactos nela também.

Quando o EPI é com a aba total na face do usuário, a proteção é normalmente para atividades elétricas e agentes meteorológicos. No caso, as abas impedem que peças elétricas energizadas encostem no rosto. Já o capacete com a aba frontal e viseira é indicado em situações de alta temperatura e com risco de explosão. 

 

Proteção das mãos e membros superiores

 

Essa parte do corpo é uma das mais propensas a sofrer algum acidente, isso porque as utilizamos frequentemente para exercer nossas atividades. Em decorrência disso, é necessário que sejam protegidas com os equipamentos de proteção. 

As luvas são os itens mais frequentes e são utilizados em diferentes contextos. As isolantes de borrachas são as mais indicadas para os profissionais que trabalham com circuitos elétricos.

Materiais abrasivos e escoriantes são protegidos com luvas mistas, compostas por raspa e vaqueta. Já o manuseio de produtos químicos e biológicos requerer luvas de borracha nitrílica. Outra muito comum é a de PVC, para tratar óleos e solventes.

Ainda sobre esse último material, mangas e punhos de PVC também são utilizados para mesma situação, mas oferecem maior proteção a outros níveis de exposição.  

 

Proteção de pés e membros inferiores

 

Não muito diferente, pés e pernas também precisam ser protegidos! Alguns exemplos frequentes de EPI para esse caso são: botinas de borracha, botas de couro com cano baixo ou médio e perneiras de segurança.

Os principais agentes que demandam esses equipamentos são elementos químicos que em contato na pele podem causar desde alergias e até mesmo queimaduras. Assim como as luvas, botas podem evitar descargas elétricas no corpo do trabalhador.

As perneiras de segurança já são mais indicadas para colaboradores que realizam atividades laborais com presença de animais peçonhentos, como aranhas e escorpiões.

 

Protetores auditivos

 

Um dos EPI’s mais comuns são os protetores de ouvidos e pode ser o primeiro relacionamento que fazemos quando tocamos no assunto. Além de conseguir abafar ruídos, conseguem proteger a audição dos trabalhadores, como locais com possíveis explosões.

Os protetores articulares são divididos em dois tipos: tipo concha e tipo plug. Cada um deles podem proteger entre 15 a 21 decibéis (na média). O primeiro tipo é parecido com headphones utilizado por usuários de computadores e podem ser acoplados a capacetes. Locais com possíveis explosões. Já o segundo se assemelha a simples fones de ouvido. 

 

Protetores respiratórios 

 

Um outro tipo de equipamento de proteção individual indispensável são os protetores respiratórios. A falta da utilização deste item é grave e pode levar a morte dos colaboradores em caso da sua ausência. 

Dentro desta categoria estão itens como filtros de ar, respiradores e máscaras de proteção. Uma das suas principais aplicabilidades são em locais com gases nocivos, que podem levar a intoxicação. Outros casos são névoas, vapores e particulados em suspensão.

 

Protetores em Áreas Explosivas

 

Além disso, uma outra importante utilização desses equipamentos é em áreas potencialmente explosivas. Os espaços confinados necessitam que o fluxo de ventilação sejam filtrados, evitando reações químicas que levam a explosão

Em decorrência desse cenário, é fundamental trabalhar com sistemas de ventilação, reduzindo as substâncias tóxicas presentes em espaços sem saída de ar. Regulamentação presente na NR-33 e NBR 16.577/2017, as empresas que realizam atividades nesses tipos de locais têm obrigação de fornecer o EPI com selo de qualidade do INMETRO.

Além de fazer o trabalho de eliminar a substâncias nocivas no ambiente, o sistema de ventilação tem como intuito fazer a manutenção do oxigênio do ar, o que facilita a respiração dos colaboradores. Na asfixia em questão, uma série de fatores podem gerar além da falta de ar, como fadiga, cansaço, queda de pressão, vertigens, desmaios e até mesmo o óbito.




5. Em quais situações os equipamentos devem ser usados?

 

De forma conceitual, todo equipamento de proteção individual ou de proteção coletiva, é necessário que colaboradores usem quando sua saúde é colocada em risco, independentemente do nível em questão.

São diversos tipos que ele é necessário, principalmente em decorrência da diversidade de atividades ergonômicas existentes no mercado. O setor de construção civil lidera a lista do tipo de trabalho que mais demanda o uso. Equipamentos como capacetes, testeiras, óculos, protetores articulares.

Os equipamentos chamados linha de vida também são utilizados nesse setor, no entanto, sua aplicação é necessária em toda situação que envolva atividades de altura. Nesse caso, qualquer atividade que tire o colaborador da sua altura para o piso.

Algumas outras profissões demandam o uso dos equipamentos. O setor de mineração, por exemplo, está na lista dos acidentes de trabalho. Isso porque além de envolver explosões e locais confinados, está relacionado ambientes de alta temperatura e com pouca ventilação.

O contato de alguns tipos de ferramentas com gases tóxicos leva a explosões. Nesse contexto, o equipamento mais recomendado são os sistemas de ventilação que eliminar as substâncias que geram reações químicas. Os exaustores e insufladores realizam o trabalho de renovação da atmosfera no ambiente confinado.

Existem profissões voltadas para indústria que exigem grandes cuidados por parte da empresa, como dos próprios funcionários. Indústrias químicas requer além de luvas, botas e respiradores, também necessitam de roupas especiais que evitem ao máximo a contaminação com substâncias nocivas e também cremes protetores, capuz, máscara e avental.

Ainda na indústria, temos casos de trabalho que envolvam grandes temperaturas e por isso exigem equipamentos específicos de proteção, como luvas, botas e protetores oculares específicos. 

Existem ainda diversos cenários diferentes que exigem o uso de cada um dos protetores individuais. Para cada um, existe uma norma regulamentadora que determina o que é necessário. Além de contextualizar o uso dos equipamentos, as normas também reforçam a necessidade do uso de equipamentos com certificações específicas para cada um dos casos. 




6. Por que essa certificação é importante?

 

A certificação é um dos principais pontos que empresas devem avaliar antes de fazer a compra de qualquer equipamento de segurança. Isso porque esses objetos quando apresentam validação, recebem garantia que foram produzidos com todos os critérios previstos nas normas de cada um dos segmentos envolvidos.

Para que as indústrias do setor de fabricação de equipamentos de proteção individual possam comercializá-los, é necessário que elas contenham a Certificação de Aprovação - CA, conforme Portaria n° 25, de outubro de 2001.

Esse certificado de numeração, emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, no intuito de avaliar a qualidade e a eficácia dos EPI’s. Essa numeração é a forma do INMETRO garantir que o equipamento ofereça a proteção esperada pelas empresas que devem fazer o seu uso.

O Certificado de Aprovação é fundamental tanto para fabricantes quanto para empregadores, trabalhadores e distribuidoras para garantir que o EPI foi testado e aprovado dentro dos parâmetros normativos de segurança previstos pelos órgãos regulamentadores do Brasil.

A indústria produtora deve garantir e comprovar que o item tenha sido produzido em conformidade com as exigências do DGSST/SIT - Departamento Geral de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Governo Federal.

Essa indústria deve propiciar a eficiência máxima de proteção sem deixar o de avaliar o nível de conforto e facilidade e prontidão. A concepção deve propiciar o nível mais alto de proteção, promover conforto e facilidade de uso.

 

7. Como funciona a certificação do INMETRO?

 

Hoje todos os equipamentos de proteção, seja ela individual ou coletiva, necessitam de uma série de validações normativas nacionais para garantir que ele esteja em conformidade para seu uso. Entre as certificações nacionais vigentes, está a certificação do INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Esse tipo de certificação é indispensável para empresas que se preocupam com a qualidade do material que será comprado.

O Programa de Avaliação de Conformidade - PAC é um acordo realizado em 2007 entre o antigo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE com INMETRO. Dentro dele, existe uma série de regras e requisitos a serem avaliados para entender o grau de confiança dos equipamentos de proteção.

A validade do CA fica dependente aos EPI’s que são vinculados ao sistema do INMETRO, nesse caso, o PAC. Todos os equipamentos submetidos a certificação INMETRO servem como pré-requisito para que o EPI possa obter o CA emitido pelo Governo Federal.

Todavia, não são todos o EPI’s que fazem parte deste sistema de certificação. É necessário estar dentro da regulamentação de avaliação de conformidade, que é um item obrigatório. 

 

Entre os equipamentos que fazem parte desse sistema, são: 


·       Capacetes de segurança com aplicação dentro do cenário industrial; 

·       Luvas isolantes de borracha; 

·       Luvas de procedimento cirúrgico;

·       Luvas de procedimento não-cirúrgico;

·       Peças semifaciais filtrantes por partículas (PFF);

·       Calçados de borracha; 

·       Cinturões de segurança;

·       Dispositivos travaquedas;

·       Talabarte de segurança. 

 

Dessa maneira, é fundamental que possamos avaliar quais são as empresas no Brasil que oferecem esse tipo de equipamentos dentro dos requisitos em questão. Os equipamentos de proteção que não estão com prazo de validade adequado no sistema INMETRO são passíveis de aplicação de multa para a empresa que for identificada oferecendo esse tipo de produto não conforme.

 



8. Certificações internacionais são um diferencial?

 

Além da Certificação de Aprovação - CA e sistema de avaliação INMETRO, existem equipamentos que oferecem certificações internacionais. Entretanto, esse é um tema que deve ser avaliado e pode gerar problemas futuros, caso seja ignorado.

Cada país possui seu sistema interno de certificação de equipamentos de segurança e o Brasil também possui o seu. Entretanto, a certificação dos equipamentos, caso não contenha a validação de nenhum dos modelos de aprovação nacional, está desabilitado para seu uso.

Por exemplo, se você adquiriu uma trava quedas retrátil cuja produção tenha sido no Canadá, por mais que ela seja um produto de ótima qualidade e proteção aos usuários, é necessário que ele tenha a Certificação de Aprovação brasileira - CA.

É muito importante que estejamos atentos a essas questões, afinal, os equipamentos de proteção estão aqui para garantir que não exista nenhuma situação que coloque em risco a vida dos colaboradores de uma empresa. Essa preocupação inclui, inclusive, a certificação do equipamento!

Hoje é muito difícil que empresas (principalmente as indústrias) operem sem colocar entre suas rotinas ligadas à segurança do trabalho. Este é um tema fundamental para aquelas que enxergam seus colaboradores como um dos bem mais valiosos, o capital humano.

Agora que você está por dentro deste tema, compartilhe o texto para que mais pessoas saibam a importância dele e implementem nas suas empresas.

 

 

 

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EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO:

TIPOS E USOS

 

 

Saiba quais são os equipamentos de segurança do trabalho que devem ser usados de acordo com as normas em diferentes tipos de serviços

 

Reformas em casa, obras corporativas, trabalhos como autônomo. Você sabe quais são os equipamentos de segurança do trabalho necessários para executar esses serviços? “Mas uma simples pintura externa nas telhas de casa precisa ser feita usando os tipos de equipamentos de segurança do trabalho? ”, você pode se questionar. A resposta é SIM!

Proteção é essencial, pois quando se trata de construções, são utilizadas várias ferramentas e executados vários movimentos em áreas cheias de risco. E, independentemente de quem for realizar a tarefa, você ou um profissional contratado, seguir as leis de segurança do trabalho e usar as EPI’s exigidas é crucial!

De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho - AEAT, o setor de construção civil, entre as categorias de trabalho, é:

 

·       O primeiro em acidentes que incapacitam permanentemente;

·       O segundo em número de mortes;

·       O quinto em afastamentos temporários de 15 dias.

 

Então, para evitar qualquer trauma decorrente de um acidente, conheça quais são os equipamentos de segurança do trabalho que precisam ser usados!

 

Mulher com equipamento de segurança do trabalho

(Foto: Shutterstock / Divulgação)

 

Quais são os equipamentos de segurança do trabalho?

 

Os tipos de equipamentos de segurança do trabalho são itens básicos, mas que fazem toda diferença. Executar algumas tarefas sem proteção pode tornar a tarefa até mais difícil, em casos que o uso de óculos, luvas e máscaras descomplicam alguns procedimentos. Confira a lista de quais são os equipamentos de segurança do trabalho que não podem faltar e como eles devem ser usados.

 

1. Luvas de proteção

 

As luvas de proteção são o primeiro item da lista de equipamentos de segurança do trabalho. De acordo com o tipo de trabalho e risco, existe uma especificação de luva. As luvas também são classificadas quanto à resistência à abrasão, corte, rasgamento e perfuração. Alguns modelos cobrem apenas a mão e os punhos, outros vão até o cotovelo e existem também as luvas que cobrem todo o braço.

 

Confira mais modelos: Luvas de Proteção

 

Luva de Vaqueta com Reforço Fixtil 

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

O material das luvas também varia de acordo com a sua função:

·       luvas de raspas: seguras para processos de soldas com proteção contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes;

·       luvas com palma antiderrapante: indicadas para trabalhos e manipulações com temperatura elevada. Esse modelo é ideal para operações de caldeiras, fornos, estufas, manipulação de peças quentes, trabalhos com panelas quentes, troca de lâmpadas, entre outros;

·       luvas de látex: indicadas para os trabalhos de limpeza nas obras;

·       luvas nitrílicas: são feitas com um tipo de borracha que protege no manuseio de produtos químicos, corrosivos ou biológicos;

·       luvas de PVC: usadas no manuseio de blocos de concreto, tijolo ou madeira, no momento da recepção e montagem das peças.

 

2. Botas de segurança

 

O item dois é, sem dúvidas, a bota de segurança. Trabalhar de chinelo, sandálias e demais calçados é um erro que nenhum profissional deve cometer! Em um ambiente de obra, existem muitas ferramentas pontiagudas, detritos cortantes que podem causar acidentes. As botas dão a segurança necessária para andar nesses locais com restos de materiais que podem arranhar, cortar e até perfurar a pele.

 

Bota de segurança de couro nobuck 

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

Além da proteção contra objetos físicos, as botas protegem contra picadas e mordidas de animais – escorpiões, por exemplo, são comuns em obras – e, também, evitam escorregões quando o espaço está molhado e escorregadio.

 

3. Capacete de segurança

 

O capacete de segurança é outro item de proteção individual fundamental para a segurança. Entre andaimes, colunas sem reboco, tetos sem acabamentos, andar de capacete permite transitar na obra sem grandes riscos de se machucar. Na maioria das situações de trabalho, o capacete de segurança é obrigatório.



Capacete para a obra de polietileno 

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

As peças variam na cor e no tamanho e completam o uniforme, criando uma separação entre os funcionários de cada setor de uma obra ou área de trabalho.

 

4. Máscara de proteção

 

A máscara de proteção é um EPI muito importante e fundamental na manipulação de substâncias e ferramentas. Ela é utilizada em trabalhos e no manuseio de produtos que liberam muito pó e têm cheiro forte. Mistura de argamassas e de cimentos são um exemplo comum de atividade que gera muita poeira.

 

Máscara de proteção de algodão com elástico Fixtil

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

No uso de ferramentas, como serras e cortadores de madeira, a máscara impede que a poeira liberada seja aspirada e cause problemas. Também são úteis nos trabalhos de pintura com tinta spray. Assim como as luvas, existem diferentes tipos de materiais de máscara de proteção respiratória:

 

·       Máscara de proteção com filtro: usada nos casos de contato com produtos químicos muito fortes, como veneno para dedetização, gases e vapores químicos.

·       Máscara de proteção isolante: Veda a região da boca, nariz e olhos e é conectada a uma fonte de oxigênio em trabalhos com agentes pesados.

 

5. Óculos de proteção

Os óculos de proteção também estão na lista de equipamentos de segurança do trabalho. Ao usar uma serra ou lixadeira, por exemplo, os óculos são fundamentais para proteger os olhos de faíscas, poeira e, principalmente, de fragmentos que podem escapar de placas de alvenaria, madeira, metal, vidro, etc.

 

Óculos de Segurança policarbonato antirrisco proteção UV

transparente VISION 2000 3M (Foto: Acervo / Telhanorte)

 

Os óculos de proteção individual de policarbonato possuem vários modelos e níveis de proteção para o tipo de trabalho que será realizado.

 

6. Capas, coletes e aventais

 

As capas, coletes e aventais ajudam na proteção e identificação dos profissionais que estão trabalhando em diversas situações.

 

Capa Plus manga longa de PVC amarela Balaska

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

·       Capa de proteção de PVC: é indicada para profissionais que estão trabalhando na chuva;

·       Coletes em formato de X: possuem material refletivo laranja ou amarelo para trabalhos e obras noturnos, em locais com pouca luz ou em vias públicas.

 

7. Proteção auricular

 

O protetor auricular é o equipamento de segurança do trabalho que promove a proteção auditiva. Obras e reformas usam ferramentas barulhentas como britadeiras, marteletes, betoneiras e outras constantemente. Os protetores auriculares abafam sons e ruídos acima de 20 decibéis e podem ser encontrados em várias cores diferentes.

Abafador com ajustes 21 decibéis Muffler 3M™

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

Os tipos de protetor auricular também variam. Existe protetor de fone, de plug e de concha, sendo o primeiro mais confortável de usar e o segundo, um abafador mais leve.

 

Protetor com corda de Silicone azul Dura Plus

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

8. Cinto de segurança

 

O cinto de segurança também faz parte da lista de equipamentos de segurança do trabalho essenciais. Eles são usados em duas situações:

 

·       Para quem carrega itens pesados ou faz atividades em que abaixa e levanta com frequência. São as cintas lombares;

·       Para quem trabalha suspenso para executar pinturas e ajustes externos em casas e prédios, por exemplo. São as cintas de segurança ergométricas/antiqueda.

 

Conjunto Carbografite Talabarte Verde e Preto 

(Foto: Acervo / Telhanorte)

 

 

Tipos de Equipamentos de Segurança do Trabalho: Lei 5452/43

O artigo 166 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, através do decreto de Lei 5452/43, regula o uso dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

 

Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

 

Essa recomendação destaca a obrigação das empresas para com seus funcionários, mas a recomendação é válida também para os profissionais autônomos e até para os trabalhos domésticos. Inclusive, a justiça prevê que pessoas físicas que contratam pedreiros e assistentes podem responder civilmente por acidentes ocorridos durante o trabalho.

 

Comprar equipamentos de segurança do trabalho

 

Escolher um material de qualidade também é importante para garantir o trabalho dentro das normas exigidas. Confira a seção de EPI’s e adquira todos os itens necessários para que seus serviços cumpram todas as normas necessárias.

 

 

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

 




 

PARADA DE MANUTENÇÃO:

QUAIS PRINCIPAIS CAPACITAÇÕES SÃO NECESSÁRIAS?

 


O planejamento de paradas de manutenção industrial requer muita experiência e um pensamento estratégico dos gestores de ativos. Afinal, esse é um setor que precisa estar em pleno funcionamento, 24 horas por dia.

Mas como reduzir o escopo de parada de manutenção? Pensando em sanar essa e outras dúvidas, preparamos este conteúdo completo sobre o tema. Nele, entenda também como os produtos Belzona contribuem para reparos simples, rápidos e seguros.

 

Qual é a importância da parada de manutenção na indústria?

 

As paradas de manutenção são eventos extremamente trabalhosos, complexos, custosos e de alto risco. Entretanto, são indispensáveis para a integridade e o bom desempenho da indústria para evitar paradas de emergência e, sobretudo, são importantes no âmbito da obrigatoriedade do cumprimento de exigências normativas de segurança.

Talvez, devido à sua complexidade, agravada pela quantidade e diversidade de eventos fortuitos, a redução do escopo de paradas seja um objetivo tão sonhado pelos gestores, mas dificilmente alcançado.

 

Tipos de paradas de manutenção

 

Na indústria, há três tipos principais de paradas de manutenção. Cada um deles demanda suporte técnico qualificado, experiência e qualidade dos produtos utilizados.

 

Listamos aqui as suas características. Confira:

 

1. Manutenção corretiva

 

A manutenção corretiva é feita quando um equipamento apresenta determinada falha que ocasiona prejuízos no funcionamento, o que requer pausa para correção, como o próprio nome diz.

 

2. Manutenção preditiva

 

A manutenção preditiva acontece por meio do acompanhamento de equipamentos. Dessa forma, é possível prever a deterioração de determinado maquinário para que a manutenção possa ser feita antes de o problema aparecer.

 

3. Manutenção preventiva

 

A manutenção preventiva é feita sob planejamento prévio, para evitar eventuais falhas de um equipamento, garantindo que ele funcione em perfeitas condições por um longo tempo. Normalmente, causa baixo impacto nos processos das indústrias.

 

Como reduzir o escopo de paradas por meio da manutenção de rotina?

 

A fim de garantir previsibilidade na execução dentro do escopo planejado, é possível realizar previamente serviços de menor porte ou de baixa complexidade que possam ser executados de forma rápida e segura.

Também é possível realizar serviços durante a parada, igualmente rápidos e seguros, em campo ou em oficina, a fim de garantir o cumprimento do escopo planejado sem serviços residuais, que correm um sério risco de comprometer a partida da planta ou ainda aumentar a lista de pendências para a próxima parada.

A execução de reparos simples, rápidos e seguros, que possam ser realizados fora do cronograma de paradas, visam não apenas garantir a integridade do ativo, mas principalmente reduzir as pendências de manutenções anteriores, consequência de demandas postergadas.

Essas ações ajudam a diminuir o risco de sobrecarga no escopo de parada de manutenção e o tempo de execução dela.

 

Planejamento de parada de manutenção: por que fazer?

 

As indústrias são importantes para diversos setores econômicos, por isso não podem parar. Nesse sentido, o planejamento de parada de manutenção torna-se importante para diminuir ao máximo o tempo de indisponibilidade, e sobretudo garantir o máximo de sucesso nos reparos.

O planejamento de parada de manutenção deve conter a definição de todas as etapas, desde a identificação do problema até o relatório final de trabalho.

Por meio do planejamento, os gestores da indústria podem identificar quais os problemas a serem corrigidos, contratar a empresa de manutenção industrial e escolher o melhor período para realizar a parada das atividades.

Com isso, a indústria reduz custos, pois terá tempo hábil para avaliar quais prestadoras de manutenção industrial são melhores para as necessidades, tanto economicamente quanto em relação ao nível técnico necessário para o reparo.

 

Como elaborar um plano de parada de manutenção eficaz?

 

A qualidade dos produtos é essencial para resultados positivos na parada de manutenção. Além disso, ter o suporte de uma equipe de engenharia especializada é importante para resolver eventuais problemas que possam surgir.

Como a parada de manutenção de rotina é recorrente, contar com um bom suporte técnico é fundamental para que a empresa possa ter uma assistência de qualidade em todas as etapas do serviço de manutenção.

Por fim, para todos os itens citados, é importante contar com profissionais e empresas de manutenção com experiência na área, sobretudo para execução de planos de contingência em caso de situações de crise.

 

Parada de manutenção com produtos Belzona

 

Os polímeros de alta performance Belzona são ideais para as ações de contingência em paradas de manutenção, tendo em vista sua característica multifuncional, que possibilita muitas vezes, que um único produto possa resolver uma variedade de problemas.

Entre os produtos do catálogo Belzona, a solda fria possui característica multifuncional, capaz de realizar reparos de fixação de chapas metálicas e reparos e/ou reforços estruturais, sem uso de trabalho a quente e danos à integridade do ativo. O baixo tempo de cura permite rápido retorno às operações.

 

Posso usar Belzona para reparos contingenciais?

 

Não só pode como deve. Conforme dito anteriormente, uma das grandes vantagens das resinas poliméricas Belzona é a versatilidade, que permite a realização de uma infinidade de reparos com um único produto.

Veja a seguir alguns registros de mais de 200 reparos contingenciais realizados pela Hita e Belzona, em uma única parada, utilizando apenas 3 produtos: Belzona 1111 (solda fria) + tela de reforço para reparos estruturais e Belzona Superwrap para reparos normatizados.

Acompanhe alguns serviços executáveis dentro e fora do cronograma de paradas, feitos com os produtos Belzona.

 

Reforço estrutural de cone de silo com solda a frio Belzona

 

Fixação de chumbadores de base de grua com tecnologia Belzona

 


Reparo e fixação de base de martelete rompedor com tecnologia Belzona

 

Recuperação e revestimento de trocador de calor com tecnologia Belzona

 

Aplicação por airless de revestimento interno de tanque com Belzona

 

Revestimento protetivo de espessador com tecnologia Belzona

 

Apesar da versatilidade ser uma grande vantagem, é importante ressaltar a importância da prescrição técnica do tipo de solução a ser adotada para cada tipo de situação, onde os preceitos técnicos são de grande importância para o sucesso da aplicação. Informações como temperatura, pressão, umidade e fluidos de processo, podem modificar completamente o resultado final. 

Por este motivo a Hita investe em treinamento contínuo e garante orientação individualizada, garantindo que o resultado atenda ou supere as expectativas do cliente.

A Hita e a Belzona oferecem benefícios como suporte local, confiabilidade e um alto padrão de qualidade nos reparos realizados durante paradas operacionais e manutenção de estruturas e equipamentos.

 

Adquira as soluções Belzona com a Hita 

 

A Hita é distribuidora oficial de Belzona do Brasil e conta com uma equipe de especialistas que atua em todo o país.

Há mais de 25 anos atuamos no setor de manutenção industrial, sempre oferecendo aos nossos clientes todo o suporte técnico necessário, desde a confecção da proposta até o pós-venda.

 

Fonte: https://blog.hita.com.br/parada-de-manutencao-entenda-como-reduzir-o-escopo-de-paradas/

 

 



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