sexta-feira, 9 de julho de 2021

 


 

RISCOS BIOLÓGICOS:

O QUE SÃO E QUAL SUA RELAÇÃO COM ACIDENTES NO TRABALHO?

 

 



Os acidentes de trabalho normalmente são relacionados a episódios de queda, derrubada de materiais e objetos, vazamento de produtos químicos entre outros. Porém, os riscos biológicos também são causas comuns desses problemas.

 

Conhecer quais são eles, como preveni-los e o que as normas dizem a respeito do assunto é fundamental para garantir a integridade física dos trabalhadores e da coletividade, que podem sofrer as consequências desses agentes prejudiciais.

 

Neste texto, mostraremos o que são riscos biológicos, como identificá-los, suas categorias e como fazer a prevenção em relação aos acidentes que podem causar. Confira e se informe!

 


O que são riscos biológicos e como identificá-los?


São considerados riscos biológicos qualquer microrganismo que represente ameaça à saúde de um trabalhador, podendo ser tanto pelo contato direto ou mesmo pelo indireto — desde que haja, realmente, o perigo de infecção ou outros problemas à integridade física.

 

São exemplos desses riscos as bactérias, vírus, fungos, protozoários, parasitas e outros microrganismos que podem ser expostos ao contato dos seres humanos. Em geral, eles são mais facilmente identificados em hospitais e em áreas ligadas à saúde, como consultórios.

 

Porém, outros locais de trabalho podem conter riscos biológicos, principalmente na área de agricultura, abatedouros, necrotérios, indústrias de bebidas e alimentos, indústria de saneamento e em espaços confinados. Por isso, é importante conhecer não apenas esses agentes, mas também a legislação — principalmente em relação aos laudos técnicos.

 

A Norma Regulamentadora n. º 9 (NR 9) do Ministério do Trabalho (MTE) trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Esse documento é fundamental para identificar e descrever os agentes biológicos que estão presentes em determinadas áreas.

 

Na parte sobre o reconhecimento dos riscos ambientais, o PPRA deve conter itens importantes, como:

 

·       identificação do risco;

 

·       identificação das possíveis fontes geradoras;

 

·       os meios de propagação desses agentes;

 

·       as atividades desempenhadas e quais os tipos de exposições;

 

·       os possíveis danos à saúde relacionados à exposição.

 

Essas e outras identificações são fundamentais para que a empresa possa tomar medidas que reduzam os riscos biológicos, além de planejar as ações em relação à redução dos acidentes de trabalhos relacionados a esses agentes.

 


Quais são as classificações desse tipo de risco?

 

A Norma Regulamentadora n.º 32 (NR 32) do MTE faz a classificação específica dos agentes que causam os riscos biológicos.

 

Isso está descrito no Anexo I do documento, separando as seguintes classes:

 

·       risco 1: são os agentes que causam um baixo risco individual para o trabalhador e coletividade, com baixa probabilidade de causar uma doença;

 

·       risco 2: são os agentes que causam risco moderado para o trabalhador e baixo para a coletividade. Podem causar doenças, mas existem meios eficazes para o tratamento e prevenção;

 

·       risco 3: são os agentes que causam um risco elevado para o trabalhador, e probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves, e nem sempre existem meios eficazes para o tratamento e prevenção;

 

·       risco 4: são os agentes que causam um risco elevado para o trabalhador, e uma alta probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças graves, e não existem meios eficazes para tratamento e prevenção.

 


Nesses casos, o PPRA deve conter, também, a identificação dos riscos biológicos mais prováveis para determinado ambiente de trabalho, considerando vários pontos específicos para esses agentes, como:

 

·       vias de transmissão e de entrada;

 

·       transmissibilidade, patogenicidade e virulência;

 

·       persistência do agente no ambiente;

 

·       estudos epidemiológicos e dados estatísticos.

 

Tudo isso serve para informar o empregador e o empregado dos riscos que há no ambiente de trabalho, demonstrando a possibilidade de exposição a determinados agentes e o que eles podem acarretar.

 

A norma ainda fala que o PPRA deve ser reavaliado uma vez por ano — ou a qualquer momento —, quando houver alguma mudança das condições de trabalho que altere a exposição a riscos biológicos.




Como podem ocorrer os acidentes de trabalho?

 

Ao pensar em acidentes de trabalho, é comum associar esse fato a quando trabalhadores sofrem quedas ou se machucam de outra forma durante o expediente. Porém, conforme o MTE, esse conceito é mais amplo.

 

O acidente de trabalho é aquele em que ocorre lesão corporal ou uma perturbação funcional, podendo causar morte, perda ou redução da capacidade para as atividades que o empregado desempenha.

 

Em relação aos riscos biológicos, os acidentes geralmente ocorrem quando os trabalhadores entram em contato direto com agentes prejudiciais à saúde, exposição a materiais como sangue e fluídos, ou sofrem perfurações.

 

Eles são mais comuns na área da saúde, porém, ocorrem também nas mais variadas atividades — como recolhimento de lixo, tratamento de animais, na agricultura etc. Geralmente, há grandes chances de o empregado contrair alguma doença grave, como HIV, tétano, tuberculose entre outras.

 

Saber como esses acidentes ocorrem é fundamental para ajudar na prevenção e no tratamento, pois o funcionário precisará receber os cuidados necessários imediatamente para que o quadro não se agrave.

 


Como fazer a prevenção contra riscos biológicos?

 

As medidas de prevenção e proteção contra os riscos biológicos nos ambientes de trabalho devem ser adotadas de acordo com o PPRA. Isso deve ser feito sempre que houver risco potencial à saúde do trabalhador ou da coletividade, ou quando a exposição dos funcionários for superior aos limites previstos em outras NR.

 

Primeiramente, deve haver a implantação de medidas de proteção coletiva, que são aquelas que eliminam ou reduzam a utilização de agentes prejudiciais à saúde, que previnam a disseminação deles ou que diminuam a sua concentração.

 

Porém, se não for possível adotar essas medidas ou se elas forem insuficientes, é necessário que se faça a utilização de equipamento de proteção individual (EPI). Esses equipamentos devem estar de acordo com as normas do Ministério do Trabalho, além de serem disponibilizados e fiscalizados pelo próprio empregador.

 

Eles podem ser dos mais variados tipos — luvas, máscaras com cartuchos e filtros para particulados, roupas especiais, aventais, óculos, proteção facial e etc. —, dependendo dos agentes que estão presentes no ambiente de trabalho e da exposição dos trabalhadores.

 

Seguindo essas medidas, é possível eliminar ou prevenir os riscos biológicos no ambiente do trabalho, o que é fundamental para preservar a saúde dos empregados e da coletividade, que também pode sofrer com esses agentes quando há disseminação.



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Insuflador de ar:

O que é, como funciona e qual a sua importância?

 




Alguns segmentos do mercado exigem dos colaboradores a realização de atividades em espaço confinado. Esses ambientes apresentam alto risco de acidentes, por não serem ideais para o trabalho. Há perigos graves de explosões, alagamentos, soterramentos e asfixia. Por esse motivo, insufladores de ar são equipamentos fundamentais para proteger a vida dos trabalhadores que foram treinados para desempenhar suas funções.

 

Neste conteúdo, vamos apresentar as principais informações sobre esse equipamento de proteção e explicar o que é o insuflador de ar. Além disso, vamos mostrar para que ele serve, a sua importância e como funciona. Aqui, você vai descobrir quais são os principais modelos de insufladores de ar, entre outras informações relevantes sobre o tema. Acompanhe a leitura e fique por dentro!

 



O que é um insuflador de ar?

 

O insuflador é um equipamento de ventilação mecânica que deve ser utilizado em atividades nos espaços confinados com intuito de manter uma troca de ar no interior do mesmo. Ele pode ter dupla função. Por exemplo, o modelo axial faz a exaustão, ou a sucção do ar no interior desses ambientes, e a insuflação, que é a inserção de ar para o interior do local fechado.

 

As normas nacionais determinam que o espaço confinado é um ambiente com meios limitados para entrar e sair, que não foram planejados para a realização de atividades laborais contínuas, pois a circulação de ar nesses locais pode ser insuficiente para a manutenção da vida. A ventilação natural não promove a segurança necessária aos trabalhadores. Por isso, é indicado o uso de insuflador e/ou exaustor .

 

A ventilação mecânica é um método eficiente para garantir a circulação de ar na velocidade e vazão adequadas, que assegurem a segurança dos profissionais e manutenção de uma atmosfera limpa e respirável. Os equipamentos movimentam um volume elevado de ar para que os colaboradores realizem as suas atividades e saiam tranquilamente do espaço confinado, cuja regulamentação está disposta na NBR 16.577:2017 e na Norma Regulamentadora nº 33.

 




Para que o insuflador de ar serve?

 

O insuflador de ar serve para promover a troca da atmosfera potencialmente contaminada que existe em um espaço confinado, por exemplo. Conforme a legislação nacional, especificamente a NBR 16.577:2017, que trata sobre o Espaço Confinado – Prevenção, Procedimentos e Medidas de Proteção, a utilização de ventilação mecânica é obrigatória para garantir uma troca mínima de ar em atividades nesses locais.

 

Alguns equipamentos são portáteis, leves e atuam juntamente aos exaustores de ar. Eles realizam a dissipação das substâncias inflamáveis, asfixiantes e tóxicas que ficam no ambiente e, também, reduzem o tempo para a renovação do oxigênio dentro dos espaços confinados. Além do mais, proporcionam conforto térmico aos trabalhadores e diminuem o tempo gasto com a limpeza dos locais.

 




Qual é a importância do insuflador de ar?

 

No caso de trabalhos em espaços confinados, o insuflador de ar é de suma importância, já que se trata de uma exigência legal no Brasil. A sua utilização é extremamente relevante porque garante a renovação da atmosfera, mantendo as condições de trabalho dos funcionários dentro desses locais adequadas aos limites de exposição e aos riscos inerentes da atividade.

 

Os insufladores de ar projetados para áreas classificadas (com risco de explosão) são muito importantes para proteger ao máximo os colaboradores que trabalham em atmosferas potencialmente explosivas. Inclusive, existem certificações compulsórias internacionais que informam os níveis de proteção para essas atmosferas — por exemplo, ATEX. Há outras compulsórias nacionais, como a Certificação Inmetro – Portaria 179/2010.

 

Os equipamentos da Conect contam com a certificação nacional mais segura para insufladores elétricos utilizados no Brasil. Esses insufladores de ar são de fundamental relevância para trabalhos em espaços confinados em todos os tipos de indústrias brasileiras, tanto em áreas classificadas (potencialmente explosivas) como em outras sem este risco.

 




Como o insuflador de ar funciona?

 

O insuflador funciona ligado a uma fonte de energia que pode ser elétrica, hidráulica ou de ar comprimido. A energia movimenta uma hélice e gera um fluxo de ar por dentro de sua carcaça, a qual pode ser composta por vários tipos de materiais, como plástico, aço , entre outros. Dependendo do tipo/modelo de equipamento, poderá fazer a insuflação, a exaustão ou ambas.

 

 

Existem alguns riscos à segurança quanto à utilização desses equipamentos. O principal deles é referente à escolha do modelo adequado para áreas classificadas ou não classificadas. É muito importante dimensionar adequadamente o insuflador de ar em relação ao tamanho do espaço confinado (volume e forma do local), de acordo com as recomendações técnicas da NBR 16.577:2017.

 




Quais são os principais modelos de insufladores de ar? 

 

Os principais tipos de insufladores de ar são os movidos por energia elétrica e pneumática, que proporcionam grandes vazões de ar, tanto na insuflação quanto na exaustão. Os modelos podem ser axiais ou centrífugos, portáteis ou fixos. Os axiais contam com a vantagem de dupla função e portabilidade, pois o seu peso total é menor e ainda assim promove vazões elevadas.

 

Já os centrífugos, normalmente, são mais pesados e funcionam fazendo apenas uma função. A Conect comercializa modelos portáteis de insufladores para áreas classificadas e não classificadas. Existem opções com vazão de 1.390 m³/hora até 7.580 m³/hora, além de algumas alternativas especiais com vazões mais elevadas.

 

Os diferenciais dos insufladores de ar da Conect são a portabilidade e a facilidade de transporte devido ao baixo peso. Esses equipamentos possuem carcaça de polímero com fibra e elevada resistência mecânica. Possuem também elevada resistência a agentes químicos agressivos, bem como baixa absorção de calor. Por outro lado, apresentam elevada capacidade de vazão do ar.

 

Equipamentos com essas características técnicas podem ser utilizados em trabalhos nos espaços confinados com grandes áreas e volumes de substâncias nocivas. A Conect oferece manutenção preditiva e corretiva para a sua linha de insufladores importados, com peças de reposição originais importadas e técnicos especializados.

 

Entendeu o que é insuflador de ar, como funciona e qual sua importância? A Conect importa os equipamentos dos EUA, porém os técnicos da empresa foram treinados pelo fabricante americano e realizam os serviços utilizando peças de reposição genuínas, com substituição das danificadas. Os profissionais da Conect não fazem consertos ou recondicionamentos em seu serviço de manutenção.

 

 

Fonte

 

https://conect.online/blog/insuflador-de-ar/

 

 

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quinta-feira, 8 de julho de 2021

 



A importância do EPI 

para os colaboradores da empresa

 

 



Seja em pequenas, médias ou grandes empresas, preocupar-se com a segurança do trabalho e o conforto dos colaboradores deve ser prioridade em qualquer ambiente de trabalho! Desse modo, cabe ressaltar a importância do EPI em situações em que há tarefas que representam algum tipo de risco à saúde humana, como riscos físicos, químicos, biológicos etc.

 

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) nada mais são do que uma série de dispositivos de segurança — de uso obrigatório —  que têm como objetivo principal minimizar riscos e resguardar a integridade física do colaborador em questão. Capacetes, luvas, respiradores e óculos são exemplos desses equipamentos de proteção, os quais necessitam ser especificados de acordo com a natureza do risco presente nas tarefas exercidas.

 

Dessa maneira, conheça mais sobre os EPIs e veja as razões pelas quais uma empresa deve investir na sua aquisição!

 

Respeitando à legislação

 

A Norma Regulamentadora 6 (NR 6) determina que todo empregador deve, por obrigação, fornece a linha completa de EPIs para todos os seus colaboradores, sempre que se fizer necessário, de maneira integralmente gratuita e em perfeitas condições de uso. Além disso, a reposição desses equipamentos deve ser realizada de forma imediata e sem custos adicionais ao empregado.

 

Sendo assim, caso a empresa desrespeite algumas dessas condições, estará sujeita a multas trabalhistas, bem como ao confisco de materiais e equipamentos. Outro problema ao infringir essa norma é a possibilidade de responder judicialmente por crime trabalhista, caso haja algum acidente de trabalho na empresa.

 

Evitando acidentes de trabalho

 

O Brasil, infelizmente, ocupa a quarta colocação no ranking mundial de acidentes de trabalho, vitimando milhares de colaboradores. Uma das principais causas dessa indesejada colocação é, sem dúvidas, a negligência para com os EPIs.

 

A obrigatoriedade do uso correto e contínuo dos EPIs ajuda consideravelmente a reduzir o número de incidentes de trabalho, além de minimizar os impactos em casos de acidentes. Isso porque, além de proporcionar conforto aos colaboradores, os EPIs garantem ao corpo humano isolamento físico (evitando cortes, torções, pancadas etc), químico (protegendo de intoxicação por fluidos corrosivos, por exemplo) e biológico (impedindo contaminações virais e bacterianas).

 

Garantindo a saúde dos colaboradores

 

Há tarefas em ambientes industriais que são impossíveis de serem executadas sem o auxílio dos EPIs. Exemplificando, para colaboradores que atuam na construção civil, a não utilização de capacete de segurança pode acarretar em risco de morte, uma vez que há riscos tanto de choque elétrico quanto o de impacto com objetos em queda livre.

 

Desse modo, providenciar equipamentos de proteção é sinônimo de mais segurança para o colaborador, assegurando tanto a saúde quanto o conforto!

 

A importância dos EPIs fica ainda mais compreensiva após analisarmos esses parâmetros e acima de tudo, eles jamais devem ser considerados como custo ou gasto desnecessário, mas sim, como um investimento! Isso se deve ao fato deles reduzirem os acidentes de trabalho, garantirem o bem-estar dos empregados, evitarem problemas com colaboradores e, sobretudo, resguardarem a saúde humana.





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QUAL A IMPORTÂNCIA DA RECERTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA LINHA DE VIDA?

 

 



Todos os anos é preciso fazer a Recertificação dos equipamentos para linha de vida, mas talvez você não compreenda os motivos para essa determinação das autoridades. Neste post, vamos falar sobre a importância de certificar novamente os equipamentos de proteção dos trabalhadores dentro do período estabelecido pelas normas brasileiras.

 

Entenda quais equipamentos de linha de vida devem ser recertificados e por que algumas empresas preferem não fazer as inspeções anuais, desobedecendo a Lei em vigor. Aqui, você vai descobrir quais são as consequências de não seguir as regras e também os benefícios do cumprimento das legislações nacionais e internacionais.

 

Quais são os equipamentos para linha de vida?

 

As linhas de vida facilitam a movimentação de forma segura em andaimes, escadas e plataformas. Elas são estruturas amparadas por equipamentos de proteção individual (EPI) antiquedas.

 

Alguns elementos essenciais das linhas de vida são:

 

Ø dois pontos de ancoragem;

Ø cabo;

Ø corda;

Ø fita sintética;

Ø talabarte de posicionamento;

Ø trava-quedas.

 

Os equipamentos para linha de vida são voltados à segurança dos colaboradores que realizam trabalhos em altura ou em locais confinados.

 

Alguns desses equipamentos que devem ser usados em conjunto com as linhas de vida para garantir o trabalho seguro dos seus funcionários são:

 

Ø cinto de segurança;

Ø bloqueadores automáticos;

Ø mosquetões;

Ø calçados de segurança;

Ø capacete;

Ø luvas.

 

 

Vale destacar que as linhas de vida devem ser instaladas por profissionais especializados, que sejam experientes e estejam qualificados para essa função. As estruturas são complexas e devem estar fixas para evitar a ocorrência de acidentes. Por outro lado, o material e a instalação, devem ser certificados em atendimento às normas trabalhistas.

 




Qual é a importância de recertificar os sistemas de linhas de vida a cada ano?

 

As linhas de vida podem ser instaladas temporariamente para a realização de certas atividades e, em seguida, retiradas do local. Ou podem ser fixas, permanecendo até o final da obra, sem necessidade de serem desinstaladas. Esses sistemas de linhas de vida precisam de manutenções para garantir que nenhum evento negativo venha a ocorrer.

 

Isso ocorre porque os equipamentos perdem suas características originais com o decorrer do tempo. Portanto, eles sofrem desgaste pelo uso ou ficam imprecisos quando permanecem parados por determinado período.

 

Desse modo, os sistemas de linhas de vida devem ser revisados pelos seguintes motivos:

 

Ø aumentar a segurança dos trabalhadores em altura;

Ø diminuir a ocorrência de acidentes em atividades de risco;

Ø melhorar a performance dos equipamentos;

Ø alcançar resultados surpreendentes;

Ø elevar a produtividade e o engajamento dos colaboradores;

Ø respeitar as exigências normativas.

 

A Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) nº 16.325/2014 determina em seu anexo A, que sejam realizadas inspeções técnicas nesses sistemas conforme as orientações dos fabricantes. As revisões devem ser feitas no mínimo uma vez por ano, não importando o tipo do material nem as condições aparentes de vida útil, tampouco a continuidade de uso dos equipamentos.

 


Quais são os motivos que levam empresas a não realizar as inspeções anuais?

 

Apesar de ter conhecimento das garantias de segurança oferecidas pelas linhas de vida, muitas empresas decidem não solicitar as inspeções anuais. Os responsáveis por essas organizações apresentam diversas razões para não fazer a Recertificação dos equipamentos.

 

Entre elas estão:

 

Ø redução de custos;

Ø ausência de fiscalização;

Ø inocorrência de acidentes;

Ø falta de recursos financeiros.

 

É natural acreditar que situações negativas jamais vão acontecer ao nosso redor. Com isso, os investimentos em segurança acabam sendo, na maioria das vezes, da pior forma possível: corretivo e não preventivo! Agindo assim, os empregadores não conseguem oferecer a segurança adequada aos trabalhadores que trabalham expostos a riscos de quedas.

 

Não há prevenção contra eventos que podem ser catastróficos, os quais podem levar os trabalhadores ao óbito. Importa ressaltar que na área da segurança do trabalho é importante investir em medidas preventivas, pois vidas humanas dependem da obediência dos empregadores e dos empregados às legislações.

 

Quais são as consequências de não seguir as regras da Recertificação?

 

As normas atuais registram várias exigências relativas à realização de atividades nas quais o uso das linhas de vida é obrigatório. Os empregadores devem ter seus equipamentos recertificados e oferecer o devido treinamento aos seus empregados.

 

As recertificações devem estar em dia, pois o atraso nas inspeções pode gerar:

 

Ø acidentes graves no ambiente de trabalho;

Ø atrasos na produção ou no cumprimento dos contratos;

Ø necessidade de contratação urgente de novos funcionários;

Ø gastos desnecessários ocasionados pelo afastamento de trabalhadores;

Ø responsabilização do empregador em demandas judiciais trabalhistas, cíveis e criminais;

Ø pagamento de indenização ao empregado ou à sua família.

 

Segundo Norma Regulamentadora (NR) nº 35 e a NBR nº 16.325/2014, os empregadores são os responsáveis pela implementação de todas as medidas preventivas para a proteção dos seus colaboradores. Também respondem pelos procedimentos operacionais realizados para possibilitar as rotinas de trabalho em altura.

A Lei orienta que o trabalho em altura só pode ser iniciado após a adoção das medidas protetivas descritas na NR 35. Depois do início dessas atividades de risco, o empregador deve supervisionar o que os trabalhadores estão efetivamente fazendo, se estão utilizando corretamente as estruturas e se os equipamentos foram recertificados.

 


Quais são os benefícios da Recertificação de equipamentos para linha de vida?

 

Levar a sério a NR 35 e a NBR 16.325/2014 vai evitar futuros aborrecimentos, e a instalação adequada das linhas de vida com materiais certificados pode ser um diferencial para uma organização.

 

Veja a seguir os principais benefícios de cumprir com as obrigações legais estabelecidas pelas leis e pelo Ministério do Trabalho e Emprego:

 

Ø mais segurança para o empregador e para o empregado;

Ø eliminação de riscos de acidentes no ambiente de trabalho;

Ø aumento da competitividade no mercado de trabalho;

Ø equipamentos em perfeitas condições de uso;

Ø confiança dos colaboradores;

Ø prestígio e reconhecimento na sociedade.

A Recertificação de equipamentos para linha de vida não pode ser negligenciada de forma alguma. Tanto os empregadores quanto os empregados precisam atentar para esse fator e compreender o grau de importância das normas de proteção e prevenção de acidentes. O trabalho em altura oferece riscos incomparáveis que podem causar danos irreversíveis.

 

Agora você já sabe que a Recertificação dos equipamentos para linha de vida é exigida para proteger a vida dos colaboradores e também o patrimônio das empresas. As normas protetivas são elaboradas com a finalidade de regrar comportamentos humanos evitando e oferecendo soluções para possíveis conflitos. E nesse caso específico, a regra visa à minimização da ocorrência de acidentes fatais.

 

 

 

Fonte

 

https://conect.online/blog/equipamentos-para-linha-de-vida/

 

 

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