sexta-feira, 31 de julho de 2020






RISCO FÍSICO:

ENTENDA O QUE É E QUAIS OS TIPOS EXISTENTES



Os riscos físicos estão presentes em praticamente todos os ambientes de trabalho e atividades que envolvam a utilização de ferramentas, máquinas e, dependendo da atividade, até mesmo nas condições do meio ambiente.

Por se tratarem de riscos que afetarão principalmente a longo prazo, os riscos físicos demandam uma atenção especial por parte da equipe de segurança do trabalho, que deverá adotar as medidas necessárias para sua neutralização e controle.

A presença dos riscos físicos em uma atividade de trabalho ou ambiente poderá tornar a atividade insalubre, caso não seja adotada as medidas necessárias para seu controle.

É importante ressaltar que é possível manter as atividades dentro de níveis seguros quanto aos riscos físicos, desde que sejam os mesmos avaliados periodicamente e que as medidas de controle adotadas sejam implementadas e seguidas corretamente.


O que é risco físico?

Riscos físicos são riscos ambientais que tem origem em diversas fontes de energia, propagadas pelo ambiente de trabalho.

Estes riscos podem possuir diversas fontes de origem, sendo necessário a avaliação técnica do local e da atividade a ser realizada para a implementação das medidas de controle necessárias.

Em geral, os riscos físicos podem causar danos a curto, médio e longo prazo, porém, é mais comum a constatação de danos à saúde do trabalhador após a exposição prolongada aos riscos acima do limite de tolerância.

Desta forma, os riscos físicos são uma das principais causadoras de doenças ocupacionais, tais como perda de audição em ambientes muito ruidosos.

Tipos de Riscos Físicos

Os riscos físicos podem estar presentes em diversas formas no ambiente de trabalho e sua fonte de risco pode ser devido as condições do local ou da natureza da atividade. 

Dentre os riscos, podemos citar:

  • Vibrações causadas em atividades que envolvam equipamentos e ferramentas de impacto, tal como britadeiras;
  • Ruídos causados por equipamentos, ferramentas ou originados na atividade, podendo o ruído ser de impacto, constante ou intermitente;
  • Radiação ionizante devido a exposição ao Sol;
  • Radiação não ionizante devido a atividades de solda, por exemplo;
  • Iluminação excessiva ou baixa iluminação do ambiente de trabalho;
  • Exposição a umidade em determinados locais de trabalho;
  • Temperaturas extremas (calor ou frio excessivo) devido ao ambiente ou a atividade a ser realizada;

Pressões atmosféricas anormais.

Riscos Físicos x Segurança do Trabalho: como preveni-los?

Os riscos físicos estão presentes em praticamente todas as atividades e ambientes de trabalho. Porém, é possível determinar as fontes de risco e controlar a exposição dos trabalhadores.

Para isso, a equipe de segurança do trabalho deverá implementar as devidas medidas de controle para neutralizar os riscos, ou mantê-los abaixo dos limites de tolerância.

O primeiro passo a ser seguido e a realização da APR (Análise Preliminar dos Riscos), fazendo um levantamento qualitativo de todos os riscos presentes em cada ambiente de trabalho da empresa.

Após a realização da APR, deverá ser feito uma avaliação quantitativa dos mesmos, formulando o LTCAT (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho).

A partir dessas informações, será elaborado então o PPRA e PCMSO, que são programas que atuam em conjunto, elaborando as medidas de controle dos riscos e realizando os exames médicos para constatação da eficácia das medidas implementadas.

As medidas de controle deverão ser implementadas seguindo a ordem de:

Medidas de controle coletivo – instalações de equipamentos de controle coletivo (EPC), alterações de layout, alterações nas atividades ou procedimentos, adaptação de ferramentas, máquinas ou equipamentos, implementação de estruturas de proteção coletiva no local, sinalização dos riscos presentes no ambiente de trabalho, etc.

Medidas de controle individual – fornecimento, treinamento e utilização de equipamentos de controle individual (EPIs) adequados para cada risco presente no ambiente de trabalho.

Ao realizar os procedimentos de segurança, neutralizando e controlando os riscos físicos presentes no ambiente abaixo dos limites de tolerância, a atividade poderá ser realizada de forma segura, em um ambiente não insalubre.

Qual a diferença entre riscos físicos, químicos e biológicos?

Tanto os riscos físicos, como os riscos químicos e biológicos são considerados riscos ambientais, e estão presentes em praticamente todos os ambientes de trabalho, e podem ser controlados através das medidas de controle.

A principal diferença entre eles é a sua fonte de origem.

Os riscos físicos são riscos que originam de fontes de energia atuando sobre o ambiente de trabalho, e expondo o trabalhador a vibrações, calor, ruídos, umidade, baixa luminosidade e etc.

Riscos químicos são riscos que originam de produtos químicos ou através dos resíduos eliminados na realização de uma atividade, tais como gases, fumos, névoas, neblinas, poeiras, dentre outros.

Riscos biológicos estão presentes na forma de agentes biológicos (potencialmente patológicos) que podem causar doenças ou acidentes, tais como vírus, bactérias, protozoários, fungos, animais peçonhentos, parasitas, dentre outros.

Durante a realização da APR, é possível identificar a presença de cada um dos tipos de agentes de riscos e adotar medidas especificas para a neutralização e controle de cada risco, tornando o ambiente de trabalho seguro.

É importante ressaltar que a atuação dos agentes de risco pode ocorrer a longo prazo, devido a exposição prolongada aos mesmos.

Portanto, é necessário sempre realizar avaliações médicas periódicas e avaliar as condições do local de trabalho, através de avaliações técnicas dos riscos presentes.

Desta forma, é possível manter todos os riscos, sejam eles químicos, biológicos ou físicos dentro dos limites de tolerância.



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terça-feira, 28 de julho de 2020







ESPAÇO  CONFINADO:
VEJA  EXEMPLOS  E  MEDIDAS  DE  SEGURANÇA


O espaço confinado é um dos locais de maior risco para a realização de atividades profissionais.

A principal característica para definição do espaço confinado é a restrição de acesso para entrada e saída.

Além disso, os espaços confinados trazem diversos riscos, podendo ser fatal para alguém que adentrar sem os devidos cuidados no local.

A realização de atividades em espaço confinado deve ser muito bem planejada e executada, afim de evitar danos à saúde e a segurança dos trabalhadores.

Antes da realização devem ser realizados análises de diversos tipos, que verifiquem a presença de gases, níveis de oxigênio, dentre outros dados. A partir dessas informações, devem ser elaborados as medidas de controle para realização das atividades no local.

Conteúdo da Matéria:

O que é espaço confinado?



Espaços confinados são locais inapropriados para habitação humana, com alta possibilidade de causar danos à saúde e a segurança das pessoas, devido a presença de diversos fatores de risco no local.

O espaço confinado é um local que possui difícil acesso de entrada, pouca ou nenhuma ventilação, excesso ou falta de oxigênio, pode conter a presença de gases tóxicos e/ou explosivos, além de condições inadequadas de iluminação.

Exemplos de Espaços Confinados

Os espaços confinados podem estar presentes em diversos locais no ambiente de trabalho.

Alguns exemplos de espaços confinados são:



  • Tanques de água, ácidos ou gases;

  • Poços subterrâneos;

  • Tubulações;

  • Galerias de redes de esgoto;

  • Chaminés;

  • Moinhos industriais;

  • Moegas;

  • Silos;

  • Elevadores.

Todo local que tenha difícil acesso de entrada e saída, pouca ou nenhuma ventilação natural e que possa conter excesso ou falta de oxigênio pode ser considerado como um espaço confinado.

Quais os riscos dos espaços confinados?



Os riscos presentes em um espaço confinado estão ligados diretamente ao tipo de local que será analisado.

Os principais riscos presentes são:

  • Presença de gases tóxicos ou inflamáveis;

  • Excesso ou falta de oxigênio;

  • Riscos de acidente devido ao local;

  • Pouca ou nenhuma ventilação natural;

  • Acesso restrito e não possuir saída de emergência;

  • Pouca ou nenhuma iluminação natural.


Qual NR trata dos Espaços Confinados?

A Norma Regulamentadora 33 é a NR que atua diretamente nos espaços confinados.
Ela define os padrões de segurança que devem ser adotados para a realização de atividades dentro destes locais.

Para poder liberar a entrada de profissionais no local, é necessário que os mesmos realizem o curso de NR 33, regido por profissional habilitado.

O treinamento de NR 33 possui validade de 1 ano, devendo ser realizado uma reciclagem periódica.

Todo trabalhador que irá realizar atividades em espaços confinados deve possuir treinamento de NR 33 dentro da validade, bem como estar apto de acordo com o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

EPI's para Espaços Confinados





Os EPI’s necessários para a realização das atividades em espaço confinado podem variar, de acordo com o local.

Em locais de acesso restrito, pode ser necessário a implementação de linha de resgate, para auxiliar o resgate em casos de desmaios.

Os EPIs padrões que devem ser utilizados são:

  • Botinas de segurança (de couro ou borracha, dependendo da presença de materiais no espaço confinado)

  • Luvas nitrílicas ou de vaqueta (dependendo da presença de ácidos no local, ou da atividade que será realizada)

  • Óculos de segurança de ampla visão;

  • Capacete de segurança com jugular (pode ser adaptado lanterna em espaços confinados que não possua iluminação natural)


Dependendo do espaço confinado, pode ser necessário a utilização de macacões tyvek (voltado para locais com excesso de poeiras) ou tychen (voltado para locais que possua a presença de ácidos).

Deve ser utilizado máscara no local. Porém, é preciso definir a presença de gases tóxicos e inflamáveis, poeiras, fumos, fumaças e outros fatores de risco antes de definir qual é o modelo ideal para o local.

Os principais modelos utilizados são:

  • Mascará semifacial PFF2 – destinada a locais com pouca presença de poeiras e gases;

  • Mascará semifacial com filtros químicos – destinada em locais que possuam maiores concentrações de poeira, gases, ácidos, dentre outros fatores de risco.

  • Medidas e Segurança e Precaução para trabalhos em espaços confinados


Para a realização de atividades em espaços confinados, devem ser adotados diversas medidas de controle.

Essas medidas devem incluir medidas de controle coletivo e individual.

Antes de realizar as atividades, é necessário a realização de Análise de Risco do espaço confinado e elaborar uma Permissão de Trabalho.

Além disso, é necessário o preenchimento de documentos, sendo esses:

PEEC – Permissão de Entrada em Espaços Confinados

Este documento define o local aonde será realizado a atividade, quais são as características do ambiente, quais os níveis de oxigênio do local, os riscos presentes no local, quais são os possíveis gases na atmosfera, pressão atmosférica, dentre outros dados.

Além disso, na PEEC devem constar o nome, profissão, matricula e assinatura de todos que irão adentrar no espaço confinado, bem como constar quem é o vigia responsável pelo local.

AES – Atestado do Estado de Saúde

Este documento deve ser realizado com cada trabalhador antes de que o mesmo entre em um espaço confinado.

Ele serve para analisar as condições físicas e de saúde do trabalhador, atestando que o mesmo está apto a adentrar ao local.

A partir da elaboração de todos os documentos necessários para a realização da atividade, deve ser implementado as medidas de controle coletivo, tais como exaustores, lâmpadas ou lanternas de iluminação, realização de bloqueio do local, deslocamento de vigia de espaço confinado.

O vigia deverá estar equipado com equipamento de comunicação, principalmente via rádio. Além disso, ele deve manter consigo os crachás de identificação de todas as pessoas que adentrarem o espaço confinado.

O papel do vigia é manter uma constante atenção quanto a situação dos trabalhadores dentro do espaço confinado, e, no momento em que constatar qualquer situação de risco, chamar o socorro de imediato.

O vigia não é permitido a adentrar ao local.

Após a implementação dessas medidas, deverão ser adotados os EPIs necessários para proteção de cada trabalhador que irá adentrar no espaço confinado.



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O QUE É GINÁSTICA LABORAL?


Afinal, o que é ginástica laboral? Trata-se de uma atividade realizada com intuito de prevenir doenças ocupacionais, sendo realizada em sessões curtas, que podem ter formato preparatório, compensatório ou de relaxamento muscular.

A realização da ginástica laboral poderá auxiliar na prevenção de doenças ocupacionais através do exercício da musculatura e preparação para jornada de trabalho.

As sessões devem ser realizadas por profissionais capacitados, em local apropriado e deve ser promovida de forma contínua, focando sempre na melhoria das condições de trabalho.

Seus maiores benefícios são a prevenção de doenças ocupacionais relativas a atividade ou as lesões por esforço repetitivo, além da melhora da qualidade de produtividade dos colaboradores e do aspecto motivacional que a ginastica proporciona.

Leia também: Risco Ergonômico: 5 Dicas valiosas para se prevenir no trabalho
Conteúdo da Matéria:

O que é ginástica laboral?



A ginástica laboral é a realização de uma série de atividades de alongamento e aquecimento muscular feitos através de curtas sessões, com duração média de 15 minutos, e com intuito de prevenir, compensar ou relaxar a musculatura.

A sua implementação pode ter por base:

Ginástica preparatória

A ginástica preparatória tem o objetivo de preparação muscular, através da realização de exercícios que promovem a melhora da oxigenação tecidual, disposição, concentração e aumento da frequência cardíaca.

Ginástica compensatória

A ginástica compensatória deve ser realizada durante a jornada de trabalho, através de exercícios de alongamento, respiração, flexibilidade e de correção de postura.

Esses exercícios promovem o alivio da tensão muscular, redução da fadiga, correção de má postura e redução dos resíduos metabólicos.

Ginástica de relaxamento

A ginástica de relaxamento deve ser realizada no final da jornada de trabalho, através de exercícios de automassagem, respiração, alongamentos e meditação.

A sua realização promove o relaxamento muscular, o alivio de tensão muscular e a diminuição do stress.

Breve história sobre a Ginástica laboral

A ginástica laboral tem a sua origem na Polônia, no ano de 1925, sendo nomeada na época como “Ginástica de Pausa”.

Já nos anos 60, a ginástica laboral foi disseminada para diversos outros países, ganhando notoriedade, principalmente no Japão, através da implementação do GLC (Ginástica Laboral Compensatória).

No Brasil, a sua primeira implementação foi na Feevale, no ano de 1973, através da criação do projeto Educação Física Compensatória e Recreação.

Para que serve a Ginástica laboral?

A ginástica laboral serve para preparar a musculatura para as atividades profissionais que serão realizadas no dia, garantindo que o trabalhador consiga realizar suas atividades com melhor preparo, diminuindo o risco de lesões.

Objetivos da Ginástica laboral

Os principais objetivos da ginástica laboral estão na prevenção de lesões musculares, tais como as LER’s ou DORT’s, devido as atividades profissionais.

Desta forma, através de atividades desenvolvidas para o preparo e aquecimento muscular, os profissionais conseguirão realizar suas atividades com menor risco de adquirir uma lesão muscular, que possa gerar afastamento ou prejuízos a sua saúde.

Veja no vídeo abaixo alguns exercícios de ginástica laboral:



Benefícios da Ginástica laboral para as empresas

Através da aplicação correta da ginástica laboral, as empresas conseguem reduzir índices de lesões nos trabalhadores, principalmente em funções que demandam grande esforço físico.

Como as atividades profissionais tendem a causar uma fadiga muscular, o surgimento de danos na musculatura a longo prazo é um processo natural, causando as chamadas LER’s ou DORT’s.

As DORT’s são Doenças Ocupacionais Relativas ao Trabalho, ou seja, são doenças que podem afligir um trabalhador devido à natureza da sua função.

As LER’s são Lesões por Esforço Repetitivo, muito comum em diversas atividades que requerem a repetição continua de movimentos, como profissionais que atuam em escritórios ou caixas de mercado, bancos e etc.

Essas doenças ocupacionais podem acabar causando um dano crônico na vida profissional do trabalhador, gerando afastamentos e, no pior dos casos, uma invalidez profissional.

Um exemplo disso é a artrose degenerativa, no qual não existe uma cura definitiva, o que compromete a possibilidade de movimentação de um determinado membro, e só existindo um tratamento paliativo para redução da dor.

Portanto, através de uma análise de um profissional qualificado das atividades, e a elaboração de uma rotina de ginastica laboral adequada, é possível reduzir os danos causados pela fadiga muscular.

A ginástica laboral quando bem implementada, atua diretamente sobre a região que mais sofre desgastes e fadiga durante a jornada de trabalho.

Desta forma, o corpo pode ser preparado para a realização das atividades, sofrendo menor desgaste físico e melhorando o desempenho para a realização do trabalho.

A ginástica laboral também pode ser realizada com intuito de compensar o desgaste muscular, ou para o relaxamento muscular após a jornada de trabalho.



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segunda-feira, 27 de julho de 2020






SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA:
CONHEÇA AS CORES E SIGNIFICADOS MAIS USADOS



A sinalização de segurança é fundamental nas frentes de obra, seja para a indicação dos riscos presentes no local, seja para fornecer informações sobre os procedimentos que devem ser adotados ao adentrá-lo.

Identificar os riscos presentes e quais são as medidas de controle que devem ser utilizadas em um local pode prevenir graves acidentes de trabalho, ou até mesmo danos à saúde ocupacional dos trabalhadores.

É importante que todas as sinalizações sejam dispostas em locais de fácil visibilidade e que sejam claras e objetivas em seu propósito.



Além disso, é preciso identificar corretamente quais são os padrões a serem adotados nas sinalizações, facilitando a compreensão de todos que irão circular pelo local, sejam esses trabalhadores fixos, ou visitantes.

O que é sinalização de segurança?

A sinalização de segurança é uma medida de controle coletivo, que visa identificar um determinado risco presente no local de trabalho, e qual é a medida de controle que deve ser utilizada, além dos procedimentos padrões que devem ser seguidos no local.

A sinalização deve seguir uma padronização que seja de fácil identificação, e estar sempre disposta em local de fácil identificação.

Essa sinalização pode ser feita por meio de avisos sonoros, luminosos, placas, faixas, cones e outras formas disponíveis no momento.

Para que serve a sinalização de segurança?

A sinalização de segurança tem o objetivo de informar as pessoas que irão circular pelo local sobre os riscos presentes em um determinado ponto do ambiente de trabalho.

Nela pode conter informações como:

  • Tipo de risco;

  • Medida de controle que deve ser utilizada (EPI ou EPC);

  • Concentração do risco;

  • Procedimento que deve ser adotado no local.


Cores e significados na sinalização de segurança

A NBR 7195 de 31 de Julho de 1995 define como padrão que deve ser adotado para identificação universal dos riscos no ambiente de trabalho nas empresas brasileiras, as seguintes cores:

Vermelho: Equipamentos de proteção e combate à incêndios;

Laranja: identificação de partes móveis e perigosas das máquinas e equipamentos;

Amarelo: identificação de avisos e advertências;

Verde: localização de fornecimento de EPI’s e de kits de primeiros socorros (algumas empresas utilizam para sinalizar bebedouros também)

Azul: Determinar a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual;
Púrpura: Demarcação de locais de depósito, armazenamento ou aterro de materiais radioativos;

Branco: Demarcação de faixas de pedestres;

Preto: Identificação de coletores de resíduos médicos, hospitalares ou relacionados a saúde.



Além dessas identificações, as tubulações de circulação e transporte de materiais líquidos, sólidos e gasosos também devem seguir um padrão.

Cores para tubulações de circulação e transporte de materiais líquidos, sólidos e gasosos:

Vermelho: água utilizada para o combate à incêndios;

Laranja: Produtos químicos não gasosos;

Amarelo: Gases não liquefeitos;

Azul: Ar comprimido;

Branco: Vapor d’água;

Cinza: Vácuo;

Cinza escuro: Eletroduto;

Cinza claro: Gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis com baixa viscosidade;

Vermelho escuro: Materiais fragmentados (minérios) ou petróleo bruto;

Preto: Materiais inflamáveis e combustíveis com alta viscosidade;

Verde: Água potável (deve ser identificada separadamente da água para combate ao incêndio).

Sinais de sinalização obrigatórios nas empresas

Empresas que possuem tráfego de veículos de transporte devem sinalizar o local com placas de velocidade máxima permitida.

Deve ser adotado também sinalização sonora de emergência para empresas que possuem risco de vazamento de gases ou incêndios.

Devem ser sinalizados os painéis e componentes de rede elétrica, demonstrando a voltagem do local.

Todos os espaços confinados devem ser corretamente identificados e sinalizados, com aviso de risco de morte e de entrada proibida (somente de pessoas autorizadas).

Há outros tipos de sinalizações que a empresa pode e deve adotar em seu ambiente de trabalho, porém, elas devem ser especificas aos riscos presentes e seguirem os determinados padrões para facilitar a compreensão dos trabalhadores.

Como melhorar a sinalização de segurança no ambiente de trabalho

O primeiro passo para melhorar a sinalização do ambiente de trabalho é definir quais são as melhores formas de sinalização para cada local.

Há ambientes em que é necessário a instalação de sinalização sonora (caso de empresas de grande porte, para informar sobre possíveis vazamentos de gases tóxicos, por exemplo).

Em outros locais é necessário a instalação de sinalização luminosa, devido à presença constante de ruídos de alta intensidade.

Há pontos do local de trabalho no qual a instalação de placas ou faixas informativas devem ser adotadas, como por exemplo, placas de limite de velocidade nas estradas.

Um outro ponto de melhoria é treinar os trabalhadores para que os mesmos sejam capazes de identificar e isolar os riscos encontrados no ambiente de trabalho, sinalizando-os com cones, até que sejam adotadas medidas corretivas no local.

Todos os riscos encontrados devem ser isolados, e os trabalhadores devem ser treinados para evitar a aproximação de local isolado e sinalizado.

Há também a necessidade de identificar pontos seguros, refeitórios, lavatórios, bebedouros e outros.

Torneiras com água potável devem ser identificadas de forma diferente das torneias com água não potável.

Cuidados com as tubulações 

É importante que todas as tomadas sejam devidamente identificadas e sinalizadas, de acordo com a sua voltagem.

As redes de tubulações de gases, ar comprimido, ácidos, eletricidade e água devem ser sinalizadas de acordo com coloração especifica.

O setor de SST deve atuar em conjunto com a CIPA na criação do Mapa de Risco de todos os locais, e disponibiliza-lo em local de fácil acesso e visualização para todos os funcionários.


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