sexta-feira, 22 de março de 2024

 




 

PROJETO DE INCÊNDIO:

COMO FAZER?

 


O que é Projeto de Incêndio?

O Projeto de Incêndio consiste em um conjunto de documentos que organizam e detalham todos os componentes necessários para auxiliar no combate a incêndios e garantir a segurança dos usuários e de determinada edificação.

Dessa forma, através de sua elaboração é possível estabelecer dimensionamentos e sistemas que viabilizam a evacuação em caso de emergências, além de iniciar o combate a princípios de incêndio.

Realizar um projeto de prevenção contra incêndios é importante para oferecer segurança aos usuários, devendo este ser elaborado por arquitetos ou engenheiros, observando o cumprimento de todas as normas necessárias de acordo com a tipologia da edificação.

 



O principal objetivo dos projetos de combate a incêndio é oferecer segurança para os usuários e para a edificação

 

Desse modo, a elaboração do projeto de combate a incêndios é indispensável para a defesa da vida dos habitantes e usuários dos mais diversos espaços arquitetônicos. Logo, é importante entender quais as implicações e como deve ser o procedimento de combate a incêndios dentro de ambientes arquitetônicos.

Nesse sentido, é importante que Arquitetos e Engenheiros entendam como dever ser realizado e qual a importância da elaboração do projeto de combate a incêndio, compreendendo os fatores que devem ser observados durante sua realização, bem como as principais etapas que o caracterizam.

 

Como este Artigo está estruturado   

·       Qual a importância da elaboração de um projeto de incêndio?

·       Quais as legislações necessárias para elaboração de um projeto de incêndio?

·       O que é necessário constar em um projeto de incêndio?

·       Quais os equipamentos necessários ter em um projeto de incêndio?

·       Quais as etapas necessárias para fazer um projeto de incêndio eficiente?

 

Qual a importância da elaboração do projeto estrutural?

Primeiro é importante entender que todas as edificações, tanto comerciais e institucionais quanto as residenciais devem atender normas de incêndio exigidas pelo Corpo de Bombeiros, salve as residências unifamiliares, as quais são habitadas apenas por uma única família.

O atendimento às normas possui a finalidade de preservar a segurança dos usuários e da própria edificação.

 



Preservar a segurança é a grande motivação dos projetos de combate a incêndio

Por este motivo, é extremamente importante que o projeto de incêndio seja pensado de maneira individualizada a depender da tipologia da construção e de forma que atenda todos os requisitos e normas exigidos.

Assim, o projeto de incêndio consiste em um investimento na segurança e defesa da vida das pessoas em qualquer ambiente que estejam.

Portanto, o projeto de incêndio garante que as legislações locais sejam respeitadas e permite que a edificação possua autorização para vir a funcionar promovendo a segurança de seus usuários.

 

De um modo geral, os objetivos de um projeto de combate a incêndio são:

·       Trabalhar em prol da proteção da vida dos usuários e habitantes das edificações e áreas classificadas como de risco, nos casos de incêndio;

·       Atuar dificultando a propagação de chamas, minimizando danos ao meio ambiente e ao patrimônio arquitetônico;

·       Propiciar mecanismos que controlem e extinguem incêndios;

·       Proporcionar meios de acesso para que sejam realizadas as operações do Corpo de Bombeiros o mais rapidamente possível;

·       Permitir a continuação dos serviços nas edificações e áreas de risco;

·       Dentre outras.

 

Diante de tudo isso, é importante que Arquitetos e Engenheiros saibam que um projeto de incêndio eficiente contribui para salvar vidas e garantir a segurança dos ocupantes de determinada edificação, entendendo que sua elaboração deve ocorrer de modo que respeite as legislações vigentes e normas técnicas que o orientam.

 

Quais as legislações necessárias para elaboração de um projeto de incêndio?

Como dito anteriormente, um fator importante a ser considerado durante a elaboração e execução de projetos de incêndio é a observação as normas técnicas que os orientam.

As legislações que regem os projetos de combate a incêndio são divididas segundo cada Estado, sendo necessária à sua verificação de acordo com a localidade onde a construção será realizada.

 



Ao elaborar projetos de combate a incêndios é importante observar as legislações e normas técnicas que os orientam

No âmbito federal existem legislações que trazem orientações acerca de combate e prevenção a incêndios, dentre essas leis é valido citar a Lei nº 13425/2017 também conhecida como Lei Kiss, que foi criada e sancionada após a tragédia ocorrida na Boate Kiss em 2011, no Rio Grande do Sul.

Essa lei tornou mais severa a fiscalização de projetos de combate a incêndio, que a partir dela devem contar com fiscalização por parte do Corpo de Bombeiros e dos Conselhos de Arquitetura e Engenharia respectivamente.

Além das leis federais, a NBR 13714 estabelece a obrigatoriedade de que toda edificação em suas mais diversas tipologias: comerciais, institucionais, industriais, residenciais (exceto unifamiliares) e locais públicos, que possuam área construída superior a 750 metros quadrados e altura maior que a 12 metros devem prever o uso de mecanismos hidráulicos de prevenção e combate a incêndio.

Esta norma também define a classificação das edificações em grupos segundo a sua ocupação e a maneira em que estão dimensionadas.

Além da NBR 13714, existem diversas outras normas técnicas especificas que devem ser observadas durante a elaboração de projetos de combate a incêndio.

 

Algumas delas são:

·       NBR 15575, que trata sobre o Desempenho de Edificações Habitacionais;

·       NBR 9050, que trata sobre a Acessibilidade;

·       NBR 9077, referente a Saídas de Emergência em edifícios;

·       NBR 15200, que trata sobre a projeto e execução de Estruturas de Concreto em situação de incêndio;

·       NBR 15526, referente a projetos e execução de Redes de distribuição interna para gases;

·       Dentre outras.

 

O que é necessário constar em um projeto de incêndio?

O projeto de incêndio é formado por desenhos técnicos como plantas baixas, cálculo populacional, cálculo hidráulico e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) devendo após sua elaboração ele ser apresentado para aprovação junto ao Corpo de Bombeiros devidamente assinado por um responsável técnico que o elaborar.

 

Dessa forma, alguns dos documentos necessários ser apresentados para a aprovação são:

 

Desenhos Técnicos

O projeto de incêndio deve apresentar desenhos técnicos tais como: plantas baixas, que devem representar graficamente informações por meio de símbolos quais os equipamentos de incêndio e suas quantidades necessárias para determinada edificação, segundo as normas técnicas e legislações vigentes.




Desenhos técnicos devem representar os sistemas e equipamentos de um projeto de combate a incêndio

 

Laudo Técnico Descritivo

Este documento tem por objetivo complementar os desenhos técnicos, sendo que nele constam informações referentes aos cálculos realizados no projeto os quais justificam os equipamentos e detalhes necessários para o combate e prevenção contra incêndios.

 

Exemplo de um modelo de laudo técnico descritivo

 

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

A ART é um documento no qual o responsável técnico pelo projeto de incêndio assina e assume a responsabilidade sobre o projeto e sua execução.

 

Exemplo de um modelo de ART

 

Taxa de análise de projeto - DAE

Consiste em uma taxa de arrecadação de nível estadual, que é exigida para dar continuidade ao processo de análise e aprovação do projeto de incêndio.

Após a elaboração de todos esses documentos, o projeto de incêndio poderá ser apresentado ao Corpo de Bombeiros do respectivo estado, sendo então agendada uma vistoria para a liberação da edificação. Geralmente o prazo para este processo é de 30 dias a depender do estado.

 

Caso esteja em conformidade com os requisitos exigidos pelo

Corpo de Bombeiros, o projeto de combate a incêndio será aprovado

 

Em caso de reprovação, será emitido um documento demonstrando as razões e as adequações que precisarão ser realizadas, sendo estipulado um novo prazo para a realização das modificações e para a marcação de uma nova vistoria, este processo se repete até o projeto conseguir sua aprovação.

 

Quais os equipamentos necessários ter em um projeto de incêndio?

Para o funcionamento adequado do projeto de incêndio é necessário a existência de alguns tipos de equipamentos que auxiliam o combate e a prevenção contra incêndios.

Estes equipamentos devem ser periodicamente revisados e passar por manutenções em caso de falhas. Alguns dos principais equipamentos exigidos no projeto de incêndio são:

 

Sprinkler

O sprinkler consiste em um chuveiro automático que possui um vidro que será rompido quando a temperatura ambiente aumenta liberando grandes quantidades de água para auxiliar o combate às chamas.

 

Exemplo de um tipo de sprinkler

 

Extintores

Itens essenciais em todos os projetos de combate a incêndio, os extintores têm a finalidade de controlar a incidência das chamas não permitindo a sua propagação. Geralmente são divididos em três tipos diferentes classificados pelas categorias A, B e C.

 

As principais classes de extintores: A,B e C

A classe A serve para materiais como papel, madeira e plásticos, a classe B para controle das chamas causadas por gases inflamáveis e a classe C para combate ao fogo proveniente de equipamentos elétricos 

 

Hidrantes

Os hidrantes são tubulações fixas que possibilitam a saída de água com pressão permitindo o manejo e alcance maior das chamas, pois acompanham uma mangueira extensa que contribui para regular a pressão da água.

 

Exemplo de um tipo de hidrante

 

Central de Alarme de Incêndio

Também conhecidos como detectores de fumaça, são compostos por sensores sensíveis a presença de fumaça e impulsionam a central emitindo alarmes sonoros a fim de motivara evacuação dos locais em caso de incêndios.

 

Exemplo de uma central de alarme de incêndio

 

Quais as etapas necessárias para fazer um projeto de incêndio eficiente?

·       Classificar a tipologia da edificação

·       Definir equipamentos e a adoção de medidas especificas

·       Dimensionamento e desenhos técnicos

·       Pranchas e documentação necessárias

 

Para realizar a elaboração adequada de um projeto de combate a incêndio é importante entender quais são os aspectos relevantes a se considerar de acordo com cada tipologia de edificação almejada, a quantidade de usuários e outros fatores exigidos.

Nesse sentido, o projeto de combate a incêndio geralmente consiste em quatro etapas essenciais que auxiliam na otimização de todo o seu processo.

 

1.Classificar a tipologia da edificação

A primeira etapa para desenvolver o projeto de combate a incêndio é classificar a edificação quanto a seu uso e ocupação verificando se ela é residencial, institucional ou industrial, além de observar outras questões como sua altura, área e qual o risco de incêndio provável (baixo, médio ou alto)

 

Representação gráfica dos diferentes tipos arquitetônicos

que devem ser considerados ao elaborar um projeto de combate a incêndio

 

Para realizar a análise de riscos de incêndio em uma edificação é preciso definir sua carga de incêndio especifica. Isto pode ser feito por meio da soma das calorias que são liberadas caso ocorra a combustão dos materiais presentes em um ambiente, sendo esta soma dividida pela área do local.

Normalmente as legislações estaduais disponibilizam tabelas com tais classificações. Um exemplo é uma das tabelas disponíveis no Decreto nº 63.911 do Estado de São Paulo:

 


Tabela de classificação de riscos de incêndio conforme o

Decreto nº 63.911 do Estado de São Paulo

 

2.Definir equipamentos e a adoção de medidas especificas

A segunda etapa do projeto de combate a incêndios é escolher os equipamentos adequados para a edificação e tomar as medidas de segurança cabíveis que visam reduzir o pânico e auxiliar a evacuação em situações de incêndio.

 

Alguns equipamentos necessários em projetos de combate a incêndios

 

Os principais equipamentos e medidas que devem ser adotados são:

·       Uso do sistema de extintores;

·       Uso do sistema hidráulico preventivo, que consistem em hidrantes e mangotinhos;

·       Uso da sinalização e iluminação de emergência

·       Uso do sistema de proteção por chuveiros automáticos, como por exemplo o sprinkler;

·       Uso do sistema de alarme e detecção de incêndio;

·       Amparo contra descargas atmosféricas;

·       Instalações de gás combustível, que são regidas pela NBR 15526;

·       Adoção de saídas de emergência, que consistem em escadas, rampas e demais acessos. Elas são regidas pela NBR 9077;

·       Dentre outros.

 

3. Dimensionamento e desenhos técnicos

Após a definição dos sistemas de combate a incêndios e da adoção das medidas mais adequadas, inicia-se o dimensionamento dos espaços, os desenhos técnicos como plantas baixas e detalhamentos dos sistemas de combate e outros detalhes relevantes.

 

Exemplo ilustrativo do dimensionamento de elementos

 presentes nos projetos de combate a incêndio

 

Lembrando que ao elaborar um projeto de combate a incêndios é extremamente importante ter acesso ao projeto de arquitetura e aos projetos complementares previamente.

 

4.Pranchas e documentação

Na etapa final são gerados todos os elementos referentes a representação gráfica dos sistemas e equipamentos de acordo com a edificação.


Exemplo de prancha com desenhos técnicos

de um projeto de combate a incêndio

 

Além dos desenhos técnicos é necessário estabelecer toda a documentação de todos os equipamentos e sistemas, o plano emergencial, bem como os memoriais descritivos e de cálculos.

Dessa forma, torna-se possível apresentar e conquistar a aprovação do projeto de combate a incêndios junto ao Corpo de Bombeiros.

 

Conclusão

Ao longo desse artigo foi possível entender o que é e a importância da elaboração do projeto de incêndio, compreendendo os conceitos que o caracterizam, bem como suas principais etapas de elaboração.

Um projeto de incêndio eficiente possui importância para a manutenção da segurança dos usuários e da própria edificação contribuindo para o combate a princípios de incêndio e o que deve ser feito em tais situações.

A finalidade deste artigo é auxiliar o entendimento a respeito da elaboração de projetos de combate a incêndios, bem como dar orientações básicas para sua concepção.

Contudo é indispensável uma pesquisa mais aprofundada, buscando consultar normas e materiais específicos a ele relacionados, sendo fundamental observar as principais necessidades de acordo com o tipo de projeto almejado.

 

 



Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 


 





 

LIMPEZA DE FACHADA: 5 DICAS PARA REDUZIR CUSTOS

 


 

05 dicas valiosas para manter a limpeza de fachada em dia e ainda reduzir os custos

 

A limpeza de fachadas é uma das atividades de manutenção predial mais importantes de um empreendimento.

Além de deixar a estrutura bem apresentada e convidativa, a aparência dos edifícios é um fator importante na hora da avaliação imobiliária, sem falar que no momento da limpeza é possível identificar alguns problemas estruturais que ainda estão no início.

Se você deseja realizar a limpeza de fachada do seu hotel, comércio ou condomínio e não sabe como iniciar esse processo ou qual o intervalo de tempo necessário para realizá-lo, nós separamos 05 dicas valiosas que irão te ajudar na tomada de decisão e ainda reduzir os custos com esse serviço. Confira!

 

Dica 01: Fique de olho na periodicidade

A periodicidade da limpeza de fachada varia de acordo com o material utilizado no acabamento do edifício, o clima e o local. As fachadas de vidro, por exemplo, requerem mais cautela, porque é necessário manter a transparência, cuidar da fixação e vedação delas. Portanto, o intervalo de tempo para sua higienização deve ser menor.

O clima também influencia essa matemática de zelo predial. A frequência precisa ser maior em regiões com forte incidência de chuvas. Isso vale, ainda, para os fatores ambientais. Ou seja, a periodicidade da limpeza de fachada depende do nível de poluição da cidade, proximidade com o mar e ruas não pavimentadas, por exemplo.

Geralmente, a limpeza de vidros deve ser realizada a cada três meses, para preservar sua integridade e visual. Já revestimentos como cerâmica, pintura, pastilhas e tijolo, tendem a aguardar mais: de dois a cinco anos.

 

Dica 02: Programe a limpeza de fachada

Pensar com antecedência na limpeza de fachada – e em qualquer outra ação de manutenção predial – resulta em melhor programação financeira, tempo para solicitar orçamentos e comparar preços.

Evite atropelos, estresse e gastos inesperados criando um cronograma, estipulando datas, encarregados da demanda e empresa responsável pela execução do serviço.

A ausência de planejamento de manutenção periódica das fachadas pode chegar a cerca de 10% do valor total da edificação. Uma despesa que costuma ser muito menos quando há constância nos cuidados.

 

Outras dicas para evitar gastos extras

 

Dica 03: Escolha os produtos certos para cada revestimento

Escolher os produtos certos para cada tipo de revestimento e grau de sujeira da fachada evita manchas, deterioração de acabamentos e remoção indesejada da pintura.

Conheça as especificações técnicas de cada material e busque a higienização mais eficiente. Dessa maneira, você terá o melhor resultado sem danificar a superfície da sua fachada.

 

Dica 04: Atente à segurança ao realizar a limpeza de fachada

A limpeza de fachada é uma tarefa de risco que deve ser feita por profissionais especializados, utilizando equipamentos apropriados. Um trabalho sujeito a desafios como a altura do edifício, em que são necessárias diferentes técnicas de alpinismo para garantir a segurança dos envolvidos.

É importante destacar que existe uma norma do Ministério do Trabalho, a NR-35, que estabelece os requisitos mínimos de proteção para os trabalhos realizados em altura. Ela envolve desde a fase de planejamento, organização até a execução da atividade, como limpeza e manutenção de fachadas.

 

Dica 05: Contrate uma empresa especializada em limpeza de fachada

Como você pode notar, somente uma mão de obra altamente qualificada é capaz de realizar a limpeza de fachada com segurança, especialmente em locais de difícil acesso ou trabalho em altura, que pedem mais prudência na agilidade e mobilidade.

O resultado estético, é claro, também é fundamental. Então, além de toda a estrutura de precaução, a empresa deve oferecer garantias reais, uma vez que problemas podem surgir caso a higienização não seja realizada corretamente.

Empresas especializadas conseguem identificar e resolver obstáculos ou imprevistos com soluções mais eficientes e econômicas. Isso inclui a escolha de materiais a serem empregados, em função do tipo de edificação e suas particularidades.

Tenha em mente que improvisos na limpeza de fachada podem sair muito caros. Isto é, não abra mão de pessoal qualificado e equipamento profissional. Afinal, cada edifício pode demandar necessidades únicas, às quais um amador não saberá atender.

Lembrando também que acaba não compensando treinar o próprio time interno e/ou adquirir acessórios e maquinários para essa atividade. Na maioria dos casos, não há sequer tempo para isso, quanto mais orçamento.

Quem tem condições de ter uma equipe treinada e especializada em alpinismo industrial, trabalhando com segurança e agilidade, sem interromper a rotina dos usuários? E quem pode ter a supervisão de uma equipe de segurança do trabalho para fiscalizar tudo isso?

 



Por que fazer a limpeza de fachada; os benefícios para condomínio

Higienizar a frente de um edifício causa uma boa impressão e ainda ajuda a combater o desgaste causado pelos agentes naturais. Além disso, fachadas atraentes valorizam os imóveis em até 20%, sendo um dos fatores relevantes na avaliação imobiliária.

Se você quer ter um diferencial competitivo para o seu imóvel, mantenha a fachada conservada. Do contrário, ela pode afetar o lado financeiro e, pior, até causar acidentes, devido imperfeições escondidas – que comumente são encontradas durante a limpeza.

Quer mais vantagem? Achar vícios construtivos e falhas na impermeabilização, capazes de comprometer a estrutura com o passar do tempo. Resultado: diminuição da vida útil do prédio.

A limpeza é uma oportunidade extra para procurar rachaduras e infiltrações, já que é possível realizar uma inspeção na fachada. Logo, é aliada da manutenção, impedindo que defeitos como estes se espalhem. Ninguém gosta de revestimento manchado, pastilhas caindo, trincas na vidraça, paredes estufadas, concorda? Sem falar no desagradável mofo…

 

Mais motivos para limpar as fachadas

Inspecionar e higienizar a frente de uma edificação proporciona segurança aos moradores e usuários. E ainda reduz a necessidade de futuros reparos. A simplicidade do procedimento, mesmo considerando o uso de certos equipamentos e condutas apropriadas, é outra vantagem.

Em geral, a limpeza de fachada é relativamente simples (a julgar pelo material do revestimento e pela quantidade de impurezas) quando comparada às consequências da negligência nesse sentido.

O custo-benefício do serviço vale a pena, independentemente de ser um edifício comercial ou residencial. E se for comercial, não custa lembrar que os consumidores estão cada vez mais observadores e seletivos quanto às empresas com as quais fecham negócios.

A fachada de um prédio é o cartão de visita dele. Logo, limpeza deve ser prioridade, pois favorece a credibilidade corporativa já na primeira impressão que o cliente tem ao procurar um estabelecimento. Desleixo e abandono não pegam nada bem, em qualquer contexto, certo? O bem-estar de todos fica comprometido.

 

Considerações antes da limpeza, e o que esperar do orçamento

Basicamente, é essencial considerar:

·       Tipo de revestimento (os mais comuns são cerâmica, concreto, vidro (espelho), pastilha, placas de aço e textura).

·       Grau de sujeira – quanto maior a complexidade, mais horas de limpeza de fachada e mais produtos.

·       Altura do prédio – dependendo deste fator, podem ser utilizados andaimes, alpinismo industrial etc.

·       Acessibilidade – o planejamento deve conter informações sobre a estrutura da construção quanto aos pontos de apoio para fixação de balancins, por exemplo. Também é crucial mencionar no documento como é o trânsito de pedestres e veículos próximo ao local da limpeza. Não é raro precisar isolar a área, para evitar que materiais químicos, objetos ou água atinjam os passantes.

·       Produtos – entenda que produtos não alcalinos, como detergente neutro, são indicados para higienizar vidros de placas de alumínio, entre outros materiais delicados; enquanto pastilhas e cerâmicas exigem formulações com alta concentração alcalina, devido maior resistência nestas superfícies, dificultando a remoção da sujeira.

 

Normalmente, o orçamento deve conter os seguintes pontos:

·       Diagnóstico da fachada, contemplando a descrição do revestimento, o nível da sujeira e pontos de acessibilidade.

·       Descrição dos serviços e produtos inclusos na limpeza.

·       Cronograma de execução dos trabalhos, delimitando claramente as datas de início e fim das atividades.

·       Preço total ou discriminado dos materiais e mão de obra.

Algumas empresas acrescentam, ainda, itens e serviços não inclusos. Isso é opcional, mas auxilia na transparência do trabalho oferecido, evitando surpresas como acréscimo de valores ou tarefas depois do fechamento do contrato.

 

De quem é a responsabilidade de programar e contratar limpeza de fachada

A manutenção do condomínio é dever do síndico. É uma exigência legal, além de decisiva na preservação e valorização do patrimônio. Portanto, ele tem a responsabilidade de programar a limpeza de fachada e contratar a empresa que fará o serviço. Tudo precisa ser combinado com os moradores em assembleia.

Atenção ao que diz o artigo 1.348 do Código Civil, que trata da responsabilidade do síndico, no sentido de “diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores”. 

Enfim, agora que você já sabe como conseguir uma limpeza de fachada impecável e sem sustos no orçamento, mãos à obra! Depois dela, a superfície estará pronta para receber uma boa pintura. Sem remover a sujeira, fica difícil a tinta aderir ao revestimento, entre outras consequências que acabam gerando mais problemas e gastos.

Antes de encerrar, fica outra dica para você caprichar ainda mais na sua limpeza de fachada e demais esforços: um texto sobre a inspeção de fachadas. Esta deve ser realizada todo ano ou de acordo com tempo específico estipulado no manual de manutenção predial da edificação.

A inspeção deve seguir as normas da ABNT NBR 5.674 – Manutenção de Edificações – Requisitos para o Sistema de Gestão de Manutenção. É só clicar aí no link para conferir todos os detalhes.

 

 

 


Gostou do conteúdo? Conte para gente nos comentários e não deixe de compartilhar nas redes sociais. 

Siga o Blog e Deixe seu comentário e compartilhe este artigo em suas redes sociais para que mais pessoas se informem sobre o tema.

 

 

 

 

 


    COMO ORGANIZAR UM CRONOGRAMA DE VISITAS       Para serviços de manutenção em campo, organizar um cronograma de visitas ajuda n...